Banca de DEFESA: CAMILA CORREIA DE ARRUDA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAMILA CORREIA DE ARRUDA
DATA : 15/09/2023
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/yme-nauu-hgf
TÍTULO:

MUDANÇA FÍSICA DE MÁSCARAS DE TECIDO: ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS POR RADIAÇÃO GAMA, EDXRF E MICROSCOPIA ÓTICA


PALAVRAS-CHAVES:

pandemia; COVID-19; máscaras faciais; mudança física; limpeza


PÁGINAS: 60
RESUMO:

A utilização de máscaras de tecido foi fundamentada na escassez de protetores respiratórios semifaciais (PFF2 ou N95) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para conter a COVID-19. Embora tenham sido amplamente utilizadas, pouco se conhece sobre o efeito de ciclos contínuos de limpeza sobre a trama dos tecidos, em que a ANVISA preconizou até 30 limpezas desse equipamento de proteção individual não profissional. Assim, este trabalho objetivou examinar as mudanças ocasionadas às máscaras de tecido após sucessivas lavagens por meio da avaliação por microscopia ótica e por ensaios não destrutivos pela Espectrometria Gama de Alta Resolução – EGAR e Fluorescência de Raios-X por Dispersão de Energia - EDXRF. A pesquisa compreendeu também o estudo de seleção dos modelos de máscaras de tecido mais utilizadas pela população da Região Metropolitana de Recife, Pernambuco. Dentre os tipos de máscaras visualizados, foram adquiridas 105 máscaras de 5 tipos e modelos diferentes. Desse total, retiraram-se 15 para compor os brancos analíticos aos quais não foram submetidos à limpeza, enquanto as 90 máscaras restantes foram submetidas ao estresse de até 30 lavagens, como recomenda a ANVISA. A amostragem consistiu na preparação de lâminas de 14 cm2, que foram analisadas em microscópio ótico (objetiva de 40x). As análises quimiométricas foram realizadas por meio de método semiquantitativo por EDXRF para a obtenção dos espectros, assim como ocorreu para a EGAR, empregando-se fonte colimada (3 mm) de Eu-152 posicionada cerca de 30 cm do detector de germânio. Os resultados associados à microscopia e aos ensaios não destrutivos permitiram comprovar mudanças nas máscaras conforme o aumento de ciclos de lavagens, principalmente pelo aumento da passagem de luz. No entanto, alguns modelos confeccionados com Neoprene e matelassê foram mais resistentes aos ciclos de limpeza, demonstrando a relevância do conhecimento para a garantia de contenção de vírus respiratórios, incluindo o SARS-CoV-2.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - MAIRA DE VASCONCELOS LIMA SAMPAIO
Externa à Instituição - MARIA JOSE DE FILGUEIRAS GOMES
Externa à Instituição - PRISCILA GUBERT
Notícia cadastrada em: 12/09/2023 19:49
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa01.ufpe.br.sigaa01