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NINIVE BEZERRA FLORENCIO
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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA E ANTIOXIDANTE DE PIGMENTO PRODUZIDO POR FUNGO FILAMENTOSO, A PARTIR DE RESÍDUOS AGROIDUSTRIAIS (FARINHA DE MARACUJÁ E FARINHA DE BANANA)
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Orientador : NORMA BUARQUE DE GUSMAO
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MEMBROS DA BANCA :
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GLAUCIA MANOELLA DE SOUZA LIMA
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NORMA BUARQUE DE GUSMAO
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LEONOR ALVES DE OLIVEIRA DA SILVA
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Data: 28/01/2022
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A busca por fontes biológicas que gerem pigmentos bioativos em quantidades significativas tem aumentado 10% ao ano, principalmente, pelas vantagens dos pigmentos naturais frente aos sintéticos e a crescente tendência mundial por produtos naturais e sustentáveis. Os fungos filamentosos são potenciais produtores de metabólitos bioativos, como os pigmentos. O presente estudo objetivou avaliar o uso de resíduos agroindustriais (casca de banana e de maracujá) como substrato de meios de cultura para crescimento e produção de pigmentos por fungos filamentosos. Ademais, avaliar a atividade antimicrobiana e antioxidante dos extratos pigmentados produzidos. A extração foi feita com diclorometano e ressuspendida em álcool etílico 95% P.A, formando os extratos etanólicos pigmentados de maracujá (EEPM) e de banana (EEPB). Tais extratos foram testados quanto suas atividades antimicrobiana (CLSI) e antioxidantes (ABTS, DPPH e MO6+). Ainda, foram parcialmente caracterizados através de espectroscopia (FT-IR). Constatou-se que os extratos possuem atividade antimicrobiana frente às cepas de Bacillus subtilis (UFPEDA 16) e Escherichia coli (UFPEDA 224). Também, verificou-se atividade do EEPM frente a Staphylococcus aureus (UFPEDA 02). Ambos tiveram atividade antioxidante, destacando-se o EEPB. Os extratos apresentaram espectro (FT-IR) sugestivos para pigmentos carotenoides. Diante aos resultados, comprovou-se que os meios de cultura alternativos são eficientes para o crescimento e produção de pigmentos por fungo filamentoso. Além disso, constatou-se bioatividade nos extratos etanólicos pigmentados. Tais observações, contribuem na descoberta de novos compostos de interesse para a indústria farmacêutica e alimentícia.
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A busca por fontes biológicas que gerem pigmentos bioativos em quantidades significativas tem aumentado 10% ao ano, principalmente, pelas vantagens dos pigmentos naturais frente aos sintéticos e a crescente tendência mundial por produtos naturais e sustentáveis. Os fungos filamentosos são potenciais produtores de metabólitos bioativos, como os pigmentos. O presente estudo objetivou avaliar o uso de resíduos agroindustriais (casca de banana e de maracujá) como substrato de meios de cultura para crescimento e produção de pigmentos por fungos filamentosos. Ademais, avaliar a atividade antimicrobiana e antioxidante dos extratos pigmentados produzidos. A extração foi feita com diclorometano e ressuspendida em álcool etílico 95% P.A, formando os extratos etanólicos pigmentados de maracujá (EEPM) e de banana (EEPB). Tais extratos foram testados quanto suas atividades antimicrobiana (CLSI) e antioxidantes (ABTS, DPPH e MO6+). Ainda, foram parcialmente caracterizados através de espectroscopia (FT-IR). Constatou-se que os extratos possuem atividade antimicrobiana frente às cepas de Bacillus subtilis (UFPEDA 16) e Escherichia coli (UFPEDA 224). Também, verificou-se atividade do EEPM frente a Staphylococcus aureus (UFPEDA 02). Ambos tiveram atividade antioxidante, destacando-se o EEPB. Os extratos apresentaram espectro (FT-IR) sugestivos para pigmentos carotenoides. Diante aos resultados, comprovou-se que os meios de cultura alternativos são eficientes para o crescimento e produção de pigmentos por fungo filamentoso. Além disso, constatou-se bioatividade nos extratos etanólicos pigmentados. Tais observações, contribuem na descoberta de novos compostos de interesse para a indústria farmacêutica e alimentícia.
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PERSIO ALEXANDRE DA SILVA
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POTENCIAL TECNOLÓGICO DE LEVEDURAS NÃO-SACCHAROMYCES
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Orientador : NORMA BUARQUE DE GUSMAO
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MEMBROS DA BANCA :
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ERIK JONNE VIEIRA DE MELO
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NORMA BUARQUE DE GUSMAO
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RITA DE CASSIA MENDONCA DE MIRANDA
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Data: 28/01/2022
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Com o crescente número de consumidores de cervejas e a grande diversidade de sabores, o número de micro e pequenas cervejarias artesanais vêm aumentando, sendo um importante gerador de empregos e de receita. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o potencial biotecnológico de leveduras (Saccharomyces cerevisiae, Pichia membranifaciens, Candida lambica, Saccharomyces cerevisiae, Saccharomyces diastaticus, Saccharomyces norbensis) mantidas em coleção de micro-organismos. Realizou-se a diferenciação bioquímica das cepas em ALE e LAGER, a tolerância ao etanol das leveduras e o potencial de floculação das leveduras. Os resultados obtidos nesta pesquisa demonstraram que as leveduras apresentaram um potencial para serem aplicadas em processos fermentativos. Todas as leveduras utilizadas nos testes de diferenciação bioquímica apresentaram resultados que permite classifica-las como leveduras do tipo LAGER. No teste de floculação todas as leveduras se mostraram com característica industrial segundo o critério de classificação da American Society of Brewing Chemistry (ASBC). Na avaliação de tolerância ao etanol nas concentrações de 10%, 15% e 20% apenas a levedura usada no controle demonstrou tolerância ao etanol 15%, a levedura Saccharomyces cerevisiae obtida na coleção de cultura demonstrou tolerância ao etanol 10%, e as demais não apresentaram tolerância ao etanol nas concentrações utilizadas no teste. O atual estudo apresentou resultados promissores sugerindo que as leveduras podem ser utilizadas em processos fermentativos, sendo necessária a realização de maiores investigações para certificar o real potencial destas leveduras.
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Com o crescente número de consumidores de cervejas e a grande diversidade de sabores, o número de micro e pequenas cervejarias artesanais vêm aumentando, sendo um importante gerador de empregos e de receita. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o potencial biotecnológico de leveduras (Saccharomyces cerevisiae, Pichia membranifaciens, Candida lambica, Saccharomyces cerevisiae, Saccharomyces diastaticus, Saccharomyces norbensis) mantidas em coleção de micro-organismos. Realizou-se a diferenciação bioquímica das cepas em ALE e LAGER, a tolerância ao etanol das leveduras e o potencial de floculação das leveduras. Os resultados obtidos nesta pesquisa demonstraram que as leveduras apresentaram um potencial para serem aplicadas em processos fermentativos. Todas as leveduras utilizadas nos testes de diferenciação bioquímica apresentaram resultados que permite classifica-las como leveduras do tipo LAGER. No teste de floculação todas as leveduras se mostraram com característica industrial segundo o critério de classificação da American Society of Brewing Chemistry (ASBC). Na avaliação de tolerância ao etanol nas concentrações de 10%, 15% e 20% apenas a levedura usada no controle demonstrou tolerância ao etanol 15%, a levedura Saccharomyces cerevisiae obtida na coleção de cultura demonstrou tolerância ao etanol 10%, e as demais não apresentaram tolerância ao etanol nas concentrações utilizadas no teste. O atual estudo apresentou resultados promissores sugerindo que as leveduras podem ser utilizadas em processos fermentativos, sendo necessária a realização de maiores investigações para certificar o real potencial destas leveduras.
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