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Dissertações |
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JOSÉ SEBASTIÃO THIEGO DE OLIVEIRA
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ENXAGUATÓRIO BUCAL À BASE DE EMULSÃO DE CLORIDRATO DE QUITOSANA-ÓLEO DA SEMENTE DE MARACUJÁ: AÇÃO ANTIMICROBIANA, ANTIOXIDANTE E CITOTOXICIDADE
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Orientador : NORMA BUARQUE DE GUSMAO
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MEMBROS DA BANCA :
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LUCIANA DE OLIVEIRA FRANCO
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NORMA BUARQUE DE GUSMAO
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THAYZA CHRISTINA MONTENEGRO STAMFORD
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Data: 27/02/2023
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O maracujá-amarelo (Passiflora edulis), é um fruto característico com ampla abundância no Brasil e que apresenta diversas funcionalidades, desde o seu consumo in natura até o uso de seus coprodutos em processos industriais, por meio de óleos, hidrogéis, produtos de higiene bucal, de beleza, farmacêuticos entre outros, com grande valor no âmbito econômico e sustentável a partir do uso de resíduos do maracujá (semente e/ou casca), com vasta aplicabilidade e propriedades, tais como, ação antioxidante, antimicrobiana e citotóxica. A constante preocupação em reduzir os resíduos agroindustriais do maracujá e a busca por métodos alternativos e naturais para seu reaproveitamento, aumentou o interesse por produtos de origem natural e microbianos, como quitosana fúngica e seus derivados (cloridrato de quitosana) e os tensoativos (Tween 80 e biossurfactante), que podem ser facilmente obtidos. Logo, o uso tradicional da quitosana, apresenta diversos efeitos bioativos, portanto, mediante o exposto a presente proposta objetivou avaliar a ação antimicrobiana, antioxidante e a citotoxicidade de emulsão e de enxaguatório bucal contendo como princípio ativo cloridrato de quitosana-óleo da semente de maracujá. As emulsões de cloridrato de quitosana-óleo da semente de maracujá foram obtidas pela técnica de complexação polieletrolítica e caracterizadas por análise do Tamanho (nm) e Espalhamento Dinâmico de Luz (DLS), Potencial Zeta (mV), Índice de Polidispersão (PDI) e pH. O cloridrato de quitosana foi obtido por dialise da quitosana extraída de Aspergillus niger, tendo como característica baixo peso molar e grau de desacetilação entre 80-85%. Biossurfactante extraído de Pseudomonas foi cedido pela prof.ª Leonie Sarubbo da UNICAP/PE. Foram preparadas emulsões do óleo da semente de maracujá com Tween 80 e biossurfactante. Foi realizada estabilidade das emulsões obtidas e determinada a atividade antimicrobiana (técnica de microdiluição). A emulsão mais estável e com melhor ação antimicrobiana (ST1 contendo Tween 80), foi utilizada como componente para a formulação do enxaguatório bucal. A emulsão mais eficaz e o enxaguatório bucal formulado (com e sem menta) foram avaliados a partir da atividade antimicrobiana, a citotoxicidade (ensaio MTT) e o potencial de irritação (HET-CAM). As emulsões (ou substâncias testes (ST’s)) apresentaram tamanho médio de partículas entre 133,3 ± 3,00 e 122,97 ± 1,10nm, potencial zeta entre 14,44 ± 10,27 e 9,66 ± 3,02mV. Durante o estudo e análise de estabilidade das substâncias formuladas, pode-se notar que houve manutenção das características, ou seja, ocorreu estabilidade no tamanho, no potencial zeta e no índice de polidispersão que apresentou variação entre 0,30 e 0,29 e pH estável entre 3,83 e 4,12 com até 7 dias. As emulsões apresentaram concentração inibitória mínima para os microrganismos patogênicos testados, com destaque para a ST1 (com Tween 80) que apresentou menor valor de CIM. A determinação da biocompatibilidade e potencial de irritação, através da técnica HET-CAM, notou-se que, o enxaguatório bucal sem menta foi mais eficiente por não apresentar efeito irritante, sendo classificado como não irritante devido seu baixo valor (0,06).
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O maracujá-amarelo (Passiflora edulis), é um fruto característico com ampla abundância no Brasil e que apresenta diversas funcionalidades, desde o seu consumo até o uso em processos medicinais, por meio de óleos da semente e/ou casca, com vasta aplicabilidade e propriedades, tais como, ação antioxidante, antimicrobiana e citotóxica. O uso tradicional da quitosana e seus derivados, apresentam diversos efeitos bioativos, logo, mediante o exposto a presente pesquisa objetiva avaliar a ação antimicrobiana, antioxidante e a citotoxicidade de hidrogel contendo como princípio ativo nanocápsulas de cloridrato de quitosana-goma arábica-óleo da semente de maracujá. As nanopartículas de cloridrato de quitosana-goma arábica contendo óleo da semente de maracujá foram obtidas pela técnica de complexação polieletrolítica e caracterizadas por análise do Espalhamento Dinâmico de Luz (DLS) e Potencial Zeta, Espectroscopia na região do infravermelho e por Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET–FEI Morgagni). Foram analisadas a atividade antimicrobiana (técnica de microdiluição),antioxidante (ensaios: DPPH, ABTS e FRAP), citotoxicidade (ensaio MTT) e o potencial de irritação (HET-CAM). Entre as nanoemulsões formuladas a ST1 apresentou maior estabilidade após as análises, demonstrando estabilidade em seu pH, tamanho (0,64), baixo índice de polidisperção (0,30) e potencial zeta (14,44). Com base nos resultados obtidos, espera-se obter uma nova formulação de hidrogel que seja biocompatível, biodegradável, obtida por química verde e que tenha amplo espectro antimicrobiano e ação antioxidante. Dessa forma, a presente pesquisa visa o aproveitamento das potencialidades bioativas desses resíduos agroindustriais como fonte sustentável do meio ambiente, para obtenção de um novo produto (hidrogel a base de cloridrato de quitosana) que seja biocompatível, biodegradável, com amplo espectro antimicrobiano e antioxidante para uso em feridas, bem como, fortalecimento na promoção da sustentabilidade e da química verde.
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MARIA LUIZA NARCISO
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DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE FORMULAÇÃO FITOCOSMÉTICA CONTENDO EXTRATO ETANÓLICO DE Hymenaea martiana HAYNE (FABACEAE)
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Orientador : MARCIA VANUSA DA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA AMELIA MOREIRA LIRA
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JACIANA DOS SANTOS AGUIAR
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MARCIA VANUSA DA SILVA
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Data: 27/02/2023
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Os extratos vegetais têm se revelado como uma alternativa a utilização de produtos convencionais, como fonte de princípios ativos para aplicação na indústria farmacêutica. Nesse contexto a Hymenaea martiana, conhecida popularmente como “jatobá”, se apresenta como matéria-prima natural, para o desenvolvimento de produtos farmacêuticos e cosméticos. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo fitoquímico do extrato das cascas de Hymenaea martiana e incorporar em uma formulação com atividade antioxidante, fotoprotetora, antimanchas e antienvelhecimento. Para esse propósito, as cascas foram submetidas à extração acelerada por solvente com etanol em diferentes concentrações, sendo obtido os extratos Hm-EtOH50, Hm-EtOH60 e Hm-EtOH70. Para o estudo fitoquímico, foi realizado um perfil cromatográfico por HPLC-DAD, utilizando o extrato Hm-EtOH70, no qual foram identificadas as seguintes classes de compostos fenólicos: flavanóis, flavonóis, ácidos fenólicos e estilbenos. A capacidade antioxidante analisada através do método de inibição do radical ABTS+ e atividade sequestrante do radical DPPH apresentou um melhor resultado para o extrato Hm-EtOH60 com 83.89 μg/mL e 45.97 μg/mL, respectivamente. Os extratos não apresentaram atividade citotóxica frente a linhagem celular. Uma formulação foi proposta apresentando resultado satisfatório com valor de pH e sensorial agradável, toque suave. Os resultados destacam o potencial biotecnológico e terapêutico da espécie Hymenaea martiana.
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Os compostos bioativos têm se revelado como uma alternativa a utilização de substâncias sintéticas, com potencial crescimento e aplicabilidade dermocosmética. Nesse contexto a Hymenaea martiana, conhecida popularmente como “jatobá”, apresenta grande potencial fitoquímico, para o desenvolvimento de produtos farmacêuticos e cosméticos. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo fitoquímico do extrato das cascas de Hymenaea martiana e incorporar em uma formulação com atividade antioxidante, fotoprotetora, clareadora e antienvelhecimento. Para esse propósito, as cascas foram submetidas à extração acelerada por solvente com etanol, sendo obtido os extratos Hm-EtOH50, Hm-EtOH60 e Hm-EtOH70. No estudo fitoquímico, o extrato Hm-EtOH70 foi o mais adequado para recuperação de compostos fenólicos. Através do perfil cromatográfico de compostos fenólicos por HPLC-DAD foram identificados as seguintes classes de compostos fenólicos: flavanóis, flavonóis, ácidos fenólicos e estilbenos. A capacidade antioxidante analisada através do método de inibição do radical ABTS+ e atividade sequestrante do radical DPPH apresentou um melhor resultado para o Hm-EtOH60 com 83.89 μg/mL e 45.97 μg/mL, respectivamente. Os extratos não apresentaram atividade citotóxica frente a linhagem celular Vero, pelo método de redução do tetrazólio (MTT). A formulação desenvolvida não apresentou mudanças significativas após o teste de estabilidade. Os resultados destacam o potencial biotecnológico e terapêutico da espécie Hymenaea martiana.
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SÉRGIO BATISTA RAMOS
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EFEITO ANTIMICROBIANO DO ÓLEO ESSENCIAL DE Algrizea minor SOBRE Colletotrichum spp.
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Orientador : MARCIA VANUSA DA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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MARCIA VANUSA DA SILVA
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JACIANA DOS SANTOS AGUIAR
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DELSON LARANJEIRA
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Data: 28/02/2023
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A espécie Algrizea minor, apresenta poucas investigações quanto ao seu OE, entretanto são vistos relatos promissores em diferentes atividades biológicas. Para esta espécie não há relatos de avaliações do potencial antimicrobiano frente a fitopatógenos. Desse modo, objetivou-se nesse trabalho avaliar o potencial antimicrobiano do óleo essencial de A. minorsobre as espécies Colletotrichum spp. O OE de A. minorfoi obtido a partir de folhas da planta. Realizou-se as identificações dos componentes do OE. Os isolados de Colletotrichum spp. foram selecionados a partir do teste de patogenicidade em frutos. Esses foram submetidos ao teste de controle fitoquímico. O OE de A. minor foi submetido aos testes de cito e fitotoxicidade in vitro. O rendimento do OE de A. minor foi de 1% e foram identificados 35 compostos. No teste de patogenicidade todos os frutos avaliados apresentaram sintomas característicos da antracnose e as espécies foram selecionadas. Os resultados desse teste são coerentes com o que a literatura demonstra em diversos ensaios dessa natureza. O teste de CMI apontou a menor concentração inibitória em 200 ppm (partes por milhão) e a maior em 700 ppm. No teste do efeito fitoquímico, 70.83 % das concentrações avaliadas foram eFS. sendo a menor concentração a provocar eFC de 200 ppm. Relata-se diversos OEs de espécies da família Myrtaceae apresentando eFS e eFC. No teste DCM foi evidenciado o menor PIC médio (percentual de inibição de crescimento) com 21 % e o maior com 61.65 % de inibição. Trabalhos que realizaram a avaliação do PIC a partir de OEs da família botânica Myrtaceae indicam que de acordo com a espécie fúngica, métodos e concentrações avaliadas os PIC médios podem variar, e expressar uma relação de dose dependência. Os valores da CE50 (concentração de um composto capaz de reduzir o crescimento em 50 %) foram estimados, sendo a menor concentração 109.93. Na literatura são encontrados testes dessa natureza com resultados que alcançaram os valores da CE50, contudo as concentrações testadas pelos autores são relativamente altas. O efeito fitoquímico do OE de A. minor na formação de apressórios foi verificado e observou-se reduções na germinação de conídios e deformações de outras estruturas. Ensaios semelhantes que utilizaram OEs de Myrtaceae apresentaram similaridades nos resultados de nosso estudo, bem como nas concentrações testadas. A toxicidade celular do OE de A. minor apresentou maior viabilidade celular na concentração de 3.91 ppm com 62.09 %. O efeito fitotóxico de OEs de Myrtaceae são comumente citados e relacionados a compostos como o cariofileno. No teste de fitotoxicidade a menor taxa de germinação foi de 84.7 % na concentração de 400 ppm. Verificar a cito e a fitotoxicidade celular de compostos são etapas imprescindíveis para projeção de uso de compostos com prospecção de produtos seguros ao homem e ao meio ambiente. O OE de A. minor, em diferentes concentrações, apresenta controle fitoquímico sobre Colletotricum spp. Entretanto, esse OE apresenta citotoxicidade in vitro em baixas concentrações, desse modo, faz-se necessário estudos mais aprofundados sobre os compostos envolvidos nessa toxicidade celular.
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As pesquisas voltadas ao controle alternativo de doenças em plantas, principalmente em culturas economicamente importantes, por meio da utilização de óleos essenciais de origem vegetal têm se ampliado. Várias plantas apresentam diversas substâncias em suas composições químicas com potenciais antifúngico, demonstrando grande capacidade de promover resultados promissores. A família Myrtaceae é uma espécie vegetal bastante citada como boa produtora de óleo essencial com potencial antimicrobiano. Podemos destacar ações antimicrobianas do óleo essencial de Myrtaceae inibindo o crescimento de importantes fitopatógenos, tais quais: Colletotrichum acuntatum, Colletotrichum gloeosporioides, Colletotrichum musae, Fusarium oxysporum, Lasiodiplodia sp, Penicillium expansum entre outros. A família botânica Myrtaceae integra 132 gêneros e 5.760 espécies. Os gêneros Eucalyptus, Melaleuca, Campomanesia, Myrcia e Psidium são grupos que possuem diversos relatos de seus potenciais antifúngicos. A espécie Algrizea minor, descrita recentemente por Faria e Proença, endêmica do estado da Bahia, apresenta poucas investigações quanto ao seu óleo essencial, entretanto dois autores investigaram seu potenciais e encontraram resultados promissores na ação antimicrobiana e antibacteriana, atividade antinociceptiva, potencial antioxidante, atividade gastroprotetora, analgésica e antiflamatória. Para esta espécie não há relatos de avaliações do potencial antimicrobiano frente a fitopatógenos. Desse modo, objetivou-se nesse trabalho avaliar o potencial antimicrobiano do óleo essencial de Algrizea minor sobre as espécies Colletotrichum musae, Colletotrichum gloeosporioides, Colletotrichum siamene, Colletotrichum truncatum, Colletotrichum brevisporum e Colletotrichum fructicola. O óleo essencial de Algrizea minor foi obtido a partir de folhas da planta, que foi coletada no Parque Nacional do Catimbau, Penambuco – PE, Brasil. Realizou-se as identificações dos componentes do óleo a partir da análise qualitativa por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa e quantitativa por cromatografia gasosa. Os isolados das espécies fúngicas avaliadas foram submetidas aos testes: dose mínima inibitória, taxa de germinação de conídios; desenvolvimento e crescimento micelial (princípio ativo: óleo essencial de A. minor; princípio ativo: Graduate A). O óleo essencial de Algrizea minor foi avaliado quanto a fitotoxicidade para verificar se o mesmo causa influência no tecido vegetal em diferentes doses. Apenas o isolado 4458 (C. musae) não foi suscetível às doses do óleo essencial de A. minor e os demais apresentaram inibição na taxa respiratória celular no teste de dose mínima inibitória. No teste de desenvolvimento e crescimento micelial, com o princípio ativo: óleo essencial de A. minor, o percentual de inibição de crescimento variou de 34,67 a 86,35%. No mesmo teste com o princípio ativo: Graduate A+, todas as espécies mostraram-se sensíveis nas doses recomendadas pelo fabricante (2500 e 5000 ppm).
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MAYSA MIRELLY DE LIMA ARAUJO
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OBTENÇÃO DE PEPTÍDEOS BIOATIVOS A PARTIR DA CLARA DE OVO DE GALINHA CAIPIRA
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Orientador : JACIANA DOS SANTOS AGUIAR
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MEMBROS DA BANCA :
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AMANDA REGES DE SENA
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NORMA BUARQUE DE GUSMAO
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TALITA CAMILA EVARISTO DA SILVA NASCIMENTO
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Data: 24/03/2023
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Hidrolisados proteicos são fragmentos específicos de proteínas obtidos por hidrólise enzimática que podem ter propriedades bioativas. A bromelina é um conjunto de enzimas proteolíticas da classe das hidrolases e pode ser encontrada nos tecidos dos representantes da família Bromeliaceae. A macambira (Bromelia laciniosa) é uma espécie endêmica do Brasil e é utilizada pelos agricultores do Nordeste brasileiro como complemento na alimentação do gado durante períodos de seca. O objetivo deste estudo foi aplicar a bromelina da macambira para a obtenção de hidrolisados bioativos da clara de ovo de galinha caipira (Gallus gallus domesticus). A bromelina foi extraída das folhas da macambira, por meio de trituração com tampão fosfato de sódio e o extrato bruto foi parcialmente purificado com etanol. A atividade especifica obtida foi de 181,48 U/mg, com fator de purificação de 22,09 e um rendimento de 124,30%, em atividade. Um planejamento experimental do tipo Doehlert foi realizado para encontrar as condições ideais de hidrólise, que foi realizada com três varáveis independentes: concentração da clara, relação enzima:substrato e tempo de hidrólise. O grau de hidrólise variou entre 41,59 e 76,48%. As atividades biológicas dos hidrolisados foram avaliadas em relação a propriedades antioxidantes na concentração de 3 mg/mL, onde os hidrolisados apresentaram capacidade de eliminação do radical ABTS (acima de 60%), radical hidroxila (10,12% a 67,18%), radical superóxido (4,54% a 23,59%), poder redutor (0,24 a 2,48 EAC/mL) e Potencial de Redução Férrica – FRAP (83 a 214 µM de FeSO4/mL). O hidrolisado H12 apresentou atividade antioxidante em mais métodos testados e por isso foi escolhido para ser fracionado por ultrafiltração. O hidrolisado e sua fração foram testados em relação a atividade antibacteriana (16 mg/mL) e citotóxica (0,5 mg/mL). O hidrolisado H12 e a fração F12 apresentaram atividade contra Escherichia coli UFPEDA224 e Klebsiella pneumoniae UFPEDA396. O hidrolisado e a fração não demonstraram atividade citotóxica contra as linhagens celulares normais vero e L929, porém não demonstraram atividade antitumoral, na concentração testada, contra as células neoplásicas MCF-7, HT-29 e HCT-116. Os resultados encontrados demonstram o potencial biotecnológico da bromelina da macambira como alternativa a fitoprotease.
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Hidrolisados proteicos são fragmentos específicos de proteínas obtidos por hidrólise enzimática que podem ter propriedades bioativas. A bromelina é um conjunto de enzimas proteolíticas da classe das hidrolases e pode ser encontrada nos tecidos vegetais dos representantes da família Bromeliaceae. A Macambira (Bromelia laciniosa) é uma espécie endêmica do Brasil e Argentina. Os agricultores do Nordeste utilizam a macambira como complemento na alimentação do gado durante os períodos de seca. Poucos estudos foram realizados para verificar a produção de proteases por Bromelia laciniosa, sendo assim, objetivou-se aplicar a bromelina da macambira para a obtenção de hidrolisados bioativos da clara de ovo de galinha caipira. A bromelina foi extraída das folhas da macambira, por meio de trituração com tampão fosfato de sódio (0,2 M, pH 7,0). O extrato enzimático bruto foi parcialmente purificado com etanol (70%, v/v). A atividade específica obtida com a bromelina parcialmente purificada foi de 181,48 U/ mg com um fator de purificação de 22,09 e rendimento de 124,30%, em atividade. Para obter as condições ideais de hidrólise, foi realizado um planejamento experimental do tipo Doehlert. O planejamento proposto foi composto de três variáveis independentes: concentração de clara (30 a 50%, v/v), relação enzima:substrato (1:25 a 1:325) e tempo de hidrólise (30 a 390 minutos). A clara de ovo foi avaliada em 3 níveis, E:S em sete e o tempo em cinco. Foram gerados 15 experimentos, sendo três pontos centrais. O grau de hidrólise dos 15 hidrolisados variou entre 41,59 e 76,48%. Em relação às propriedades antioxidantes, os hidrolisados apresentaram capacidade de eliminação do radical ácido 2,2′-azinobis 3-etillbenzotiazolina-6- sulfônico – ABTS (acima de 60%), radical hidroxila (10,12% a 67,18%), radical superóxido (4,54% a 23,59%), Poder redutor (2,48 EAC/mL) e Potencial de Redução Férrica – FRAP (83 a 214 µM de FeSO4/mL). Os resultados sugerem que os hidrolisados da clara de ovo de galinha caipira podem ter potencial de uso como antioxidantes naturais.
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WALTER BOTELHO SEIXAS
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Elaboração e caracterização de gel antisséptico a base de nanopartículas de prata obtidas por síntese biológica
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Orientador : TANIA LUCIA MONTENEGRO STAMFORD
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MEMBROS DA BANCA :
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LUCIANA DE OLIVEIRA FRANCO
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NORMA BUARQUE DE GUSMAO
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THAYZA CHRISTINA MONTENEGRO STAMFORD
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Data: 29/03/2023
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As nanopartículas de prata têm ganhado destaque pela sua comprovada atividade antimicrobiana e por serem uma ótima alternativa aos antibióticos tradicionais, para os quais uma série de patógenos tem adquirido resistência. Por sua vez, as técnicas de síntese de nanopartículas utilizando microrganismos e seus produtos metabólicos vem sendo aprimoradas de modo a contornar os efeitos causados pelas técnicas químicas e físicas, conhecidamente danosas ao meio ambiente e à saúde humana. Este projeto tem como principal objetivo a elaboração de um gel antisséptico formulado com nanopartículas de prata, obtidas por meio de síntese biogênica, tendo como agentes mediadores linhagens fúngicas do gênero Aspergillus. Busca-se como característica do produto a não indução de resistência nos microrganismos alvos e ação antagônica contra uma ampla variedade de microrganismos patogênicos, além de ser seguro para o usuário. A metodologia aplicada é ecossustentável e de baixo custo, e tem como base a redução de nitrato de prata por meio de biomoléculas presentes na biomassa fúngica. Ensaios de toxicidade foram realizadas através de HET-CAM; a concentração mínima inibitória e ação antimicrobiana das nanopartículas, bem como do gel antisséptico, foram determinadas por microdiluição seriada em caldo e por difusão em ágar por poço contra microrganismos patogênicos selecionados. Das linhagens testadas foi possível obter biomoléculas capazes de mediar a biossíntese de nanopartículas de prata. Este trabalho de pesquisa permitiu o desenvolvimento de um produto com ação antimicrobiana contra uma diversidade de microrganismos patogênicos e oportunistas, utilizando tecnologia não agressiva ao meio ambiente e à saúde humana.
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As nanopartículas de prata têm ganhado destaque pela sua comprovada atividade antimicrobiana e por serem uma ótima alternativa aos antibióticos tradicionais, para os quais uma série de patógenos tem adquirido resistência. Por sua vez, as técnicas de síntese de nanopartículas utilizando microrganismo e seus produtos metabólicos vem sendo aprimoradas de modo a contornar os efeitos causados pelas técnicas químicas e físicas, conhecidamente danosas ao meio ambiente e à saúde humana. Este projeto tem como principal objetivo a elaboração de um gel antisséptico formulado com nanopartículas de prata, obtidas por meio de síntese biogênica, tendo como agentes mediadores espécies fúngicas do gênero Aspergillus. Busca-se como característica do produto a não indução de resistência nos microrganismos alvos e ação antagônica contra uma ampla variedade de microrganismos patogênicos, além de ser seguro para o usuário. A metodologia aplicada é ecossustentável e de baixo custo, e tem como base a redução de nitrato de prata por meio de biomoléculas presentes na biomassa fúngica. Ensaios de toxicidade serão realizadas através de HET-CAM e pelo método de redução de brometo; a Concentração Mínima Inibitória será determinada por microdiluição seriada em caldo; e a ação antimicrobiana do gel será investigada pela difusão em ágar por poço contra microrganismos patogênicos selecionados. Das linhagens testadas foi possível obter biomoléculas capazes de mediar a biossíntese de nanopartículas de prata. Espera-se deste trabalho o desenvolvimento de um produto antimicrobiano utilizando tecnologia não agressiva ao meio ambiente e a saúde humana, a ampliação do conhecimento e a formação de recursos humanos na aérea de Biotecnologia.
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ANTONIO VINICIUS PINHO SÁ
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FORMULAÇÕES ANTISSÉPTICAS À BASE DE CLORIDRATO DE QUITOSANA-ÓLEO DA SEMENTE DE UVA: ATIVIDADE ANTIMICROBIANA E CITOTOXICIDADE
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Orientador : THAYZA CHRISTINA MONTENEGRO STAMFORD
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MEMBROS DA BANCA :
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LUCIA RAQUEL RAMOS BERGER
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NORMA BUARQUE DE GUSMAO
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THAYZA CHRISTINA MONTENEGRO STAMFORD
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Data: 30/03/2023
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Polimeros são amplamente utilizados na biotecnologia devido as suas propriedades para o desenvolvimento de biomateriais. A uva tem vasta aplicação na indústria alimentícea, sendo o seu processamento responsável por uma alta geração de resíduos que retém propriedades funcionais. Nesse contexto, a presente pesquisa objetivou o desenvolvimento, a caracterização e a determinação da bioatividade de produtos antissépticos a base de emulsão de cloridrato de quitosana fúngica (ClQF)-óleo da semente de uva (OSU). As emulsões ClQF-OSU foram obtidas utilizando como tensoativos tween 80 (EM1) ou biossurfactante extraido da Pseudomonas (EM2). As emulsões foram caracterizadas, e verificada a sua estabilidade coloidal por análise do Espalhamento Dinâmico de Luz (DLS), Potencial Zeta (PZ), e Índice de Polidispersão (PDI). A atividade antimicrobiana das emulsões foi determinada pela técnica de microdiluição contra microrganismos patogênicos. A emulsão mais estável e com melhor ação antimicrobiana (EM1 contendo Tween 80), foi utilizada como componente para a formulação do gel e do spray. Desse modo, foram avaliadas a atividade antimicrobiana, citotoxicidade (ensaio MTT) e o potencial de irritalçao (HET-CAM) da emulsão EM1 e das formulações em gel e spray. As emulsões EM1 e EM2 tiveram, respectivamente, DLS de 106,93± 0,12, e 1845nm±0,22; PDI 0,28±0,06, e 1,0±0,0nm; e PZ 14,83±0,96 mV, e -46,30±5,05 mV. A EM1 continua estável na terceira semana, contudo a EM2 apresentou instabilidade nos parametros estudados. Em relação a atividade antimicrobiana, as duas emulsões apresentaram CIM para todos os microrganismos testes, contudo EM1 obteve concentrações mais baixas de CIM para os patogenos testados. Com relação a caracterização e estabilidade, a emulsão EM1 também apresentou melhor resultado, sendo a escolhida para os experimentos de preparo das formulações. As formulações em gel e spray ainda demonstraram não haver efeito potencial irritante (pela técnica HET-CAM), sendo classificado como não irritante com índice (0,0). Baseado nesses resultados, foi verificada a eficácia dos produtos formulados na forma de spray e de gel preparadas com ClQF e OSU. Assim, espera-se que o presente estudo agregue valor aos resíduos agroindustriais e incentive seu aproveitamento, com obtenção de um novo bioproduto com propriedades bioativas, de baixo custo, biossustentável e passível de aplicação nas indústrias farmacêuticas e biomédicas.
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Polimeros são amplamente utilizados na biotecnologia devido as suas propriedades para o desenvolvimento de biomateriais. A uva é amplamente utilizada na indústria alimentícea, sendo o seu processamento responsável por uma alta geração de resíduos que retém propriedades funcionais. Nesse contexto, a presente pesquisa objetivou o desenvolvimento, a caracterização e a determinação da bioatividade de produtos antissépticos a base de emulsão ou nanocapsulas decloridrato de quitosana fungica (ClQF)-óleo da semente de uva (OSU). As emulsões ClQF-OSU foram obtidas utilizando como tensoativos tween 80 (EM1) ou biossurfactante extraido daPseudomonas(EM2). As emulsões foram caracterizadas, e verificada a sua estabilidade coloidal por análise do Espalhamento Dinâmico de Luz (DLS), Potencial Zeta (PZ), e Índice de Polidispersão (PDI). A atividade antimicrobiana das emulsões foi determinada pela técnica de microdiluição. Em experimentos a serem realizados serão obtidas as nanocapsulas com a emulsão que apresentou melhor atividade e estabilidade, assim como, será formulado um gel e spray antisseptico. As formulações serão caracterizadas e avaliadas quanto a atividade antioxidante (ensaios: DPPH, ABTS e FRAP), citotoxicidade(ensaio MTT) e o potencial de irritação (HET-CAM). As emulsões EM1 e EM2 tiveram, respectivamente, DLS de 106,93± 0,12, e 1845nm±0,22; PDI 0,28±0,06, e 1,0±0,0nm; e PZ 14,83±0,96 mV, e -46,30±5,05 mV. A EM1 continua estável na terceira semana, contudo a EM2 apresentou instabilidade nos parametros estudados. Em relação a atividade antimicrobiana, as duas emulsões apresentaram CIM para todos os microrganismos testes, contudo EM1 obteve concentrações mais baixas de CIM. Com relação a caracterização e estabilidade, a emulsão EM1 também apresentou melhor resultado, sendo a escolhida para os experimentos de encapsulação e preparo das formulações. Baseado nesses resultados foi verificada a eficácia de emulsões preparadas com ClQF e OSU como agentes atimicrobianos. Assim, espera-se que o presente estudo agregue valor aos resíduos agroindustriais e incentive seu aproveitamento, com obtenção deum novo bioproduto com propriedades bioativas, de baixo custo, biossustentávele passível de aplicação nas indústrias farmacêuticase biomédicas.
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WELLINGTON SANTOS DA SILVA
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ESTUDO DE DIFERENTES ÓLEOS ESSENCIAIS: CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA, INCORPORAÇÃO EM MATRIZ DE QUITOSANA E ATIVIDADE ANTIBACTERIANA
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Orientador : GLAUCIA MANOELLA DE SOUZA LIMA
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MEMBROS DA BANCA :
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CHRISTINE LAMENHA LUNA FINKLER
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GLAUCIA MANOELLA DE SOUZA LIMA
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NORMA BUARQUE DE GUSMAO
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Data: 31/03/2023
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Os óleos essenciais vêm sendo utilizados como uma nova estratégia terapêutica para o tratamento de infecções. Ademais, o uso da quitosana, biopolímero natural, funcionalizado com esses óleos representa uma alternativa eficaz para o controle de microrganismos patogênicos. Perante isto, o presente trabalho objetivou realizar a caracterização química de dois óleos essenciais (OEBG) e (OEMA), além de obter um hidrogel de quitosana como agente carreador desses óleos, visando a potencialização da atividade antibacteriana no tratamento de infecções da pele. A caracterização química foi realizada por GC-FID e GC-MS, sendo evidenciados como majoritários o Limoneno 67,52 % e Mentol 43,56 %, para OEBG e OEMA, respectivamente. Isoladamente, os óleos apresentaram amplo espectro de ação possuindo concentrações mínimas inibitórias (CMIs) relativas a uma atividade entre forte e moderada contra as bactérias e leveduras testadas, tendo o OEBG melhor atividade antimicrobiana em comparação ao OEMA. Foi elaborado um hidrogel de quitosana contendo o OEBG, (HQBG) de aparência homogênea, sem a presença de precipitados, bifase ou grânulos. Nos testes de tamanho de partícula (nm), PDI e Potencial Zeta (mV) o HQBG exibiu inicialmente 594 nm, PDI de 0,4 e +53,2 ± 1,7 mV, respectivamente, mantendo-se estável durante um período de 28 dias. Nas análises térmicas foi observado que as curvas de TG e DTG para o hidrogel controle (HQ) e o HQBG apresentaram estágios e eventos semelhantes, sendo esta semelhança também notada nas curvas da calorimetria (DSC) para ambos. As fotomocografias por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) evidenciaram microporos na matriz polimérica com tamanho médio de 47,3 ± 8,12 e 39,6 ± 10,28 µm para cortes longitudinais e transversais, respectivamente. A formulação HQBG inibiu o crescimento microbiano de todos os microrganismos testados em um período de 90 dias, revelando melhor atividade contras as cepas fúngicas testadas. O OEBG e o HQBG não exibiram um perfil citotóxico a linhagem celular humana testada. As análises de produção de citocinas revelaram que o HQBG estimulou a produção de TNF-α e IL-6, sugerindo uma resposta proliferativa e cicatrizante a células do epitélio em processos inflamatórios da pele. Diante dos resultados podemos concluir que a formulação HQBG demonstrou ser eficaz no combate às bactérias e melhor atividade às leveduras testadas, indicando ser um produto natural de que possui amplo espectro de ação, boa estabilidade e biocompatibilidade, potencializando a atividade antimicrobiana do OEBG, podendo contribuir no tratamento de infecções que acometem a pele.
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Os óleos essenciais vêm sendo utilizados como uma nova estratégia terapêutica para tratamento de infecções bacterianas. Ademais, o uso de quitosana, biopolímero natural, funcionalizado com esses óleos representa uma alternativa eficaz para o controle de microrganismos. Diante disso, o presente trabalho objetivou realizar a caracterização química dos óleos essenciais de Bursera graveolens (OEBG), Mentha arvensis (OEMA), e a obtenção de um hidrogel de quitosana como agente carreador dos óleos, visando a potencialização da atividade antibacteriana no tratamento de infecções da pele. A caracterização química dos óleos foi realizada por GC-FID e GC-MS, sendo evidenciada a presença de compostos majoritários como limoneno (67,52%) e mentol (43,56%) para os OEBG e OEMA, respectivamente. Os óleos ainda foram testados quanto sua atividade antimicrobiana frente a bactérias e fungos patogênicos e determinada a concentração mínima inibitória (CMI). Os óleos apresentaram um amplo espectro de ação com CMI que variaram de 171 a 87.170 µg/mL para bactérias e 341 a 1.360 µg/mL para leveduras. Foi preparado um hidrogel de quitosana contendo o OEBG e, até o momento, a condição de preparo de formulação (QUI 3% e OE 8%) foi testada frente à Staphylococcus aureus UFPEDA 02 e Escherichia coli UFPEDA 224, com CMI de 313/183 µg/mL a 2.500/1.467 µg/mL, respectivamente. Diante dos resultados parciais, podemos concluir que os óleos estudados foram eficazes no controle dos microrganismos testados assim como a formulação testada demonstrou ser mais efetiva frente a bactéria Gram-positiva testada, inibindo seu crescimento. Esse é o primeiro relato da formulação de um hidrogel de quitosana contendo óleo essencial de B. graveolens.
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MARIA LUIZA PAES XAVIER
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AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE BIOESTRUVITA A PARTIR DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS SINTÉTICAS EMPREGANDO Bacillus pumilus
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Orientador : BRUNA SOARES FERNANDES
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA SOARES
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BRUNA SOARES FERNANDES
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EMMANUEL DAMILANO DUTRA
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Data: 31/07/2023
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O fósforo é um nutriente vital para o desenvolvimento dos seres vivos, obtido da mineração de rochas fosfáticas, recurso não renovável e em escassez, gerando preocupação com a segurança alimentar a longo prazo, necessitando de uma melhor gestão deste recurso, uma vez que é insubstituível na produção alimentar. A produção biológica de estruvita por meio da biomineralização, de lodos e águas residuárias, tem gerado interesse significativo da comunidade científica em todo o mundo. Apesar de ser um produto de interesse mundial, ainda carece de pesquisas no Brasil que se dediquem a esta temática. A obtenção de estruvita torna-se altamente relevante uma vez que vai ao encontro de três grandes demandas nacionais: obtenção de fósforo, recuperação de nutrientes de efluentes residuais e enquadramento dos efluentes tratados à resolução pertinente para descarte em corpos receptores. Essa reciclagem de nutrientes dos efluentes para uso na produção agrícola está associada a 2 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Assim, este projeto visa a produção de estruvita por via biológica a partir de águas residuárias sintéticas utilizando o Bacillus pumilus. Este estudo investigou a produção de estruvita em diferentes meios sintéticos, sendo dividido em três etapas: 1) Testes utilizando meio simulando efluente de processamento de batata pós-tratamento anaeróbio; 2) Testes utilizando meio simulando a urina humana fresca suplementada com diferentes fontes inorgânicas de magnésio e 3) Testes utilizando meio simulando o mesmo meio anterior com suplementação de fonte de magnésio de baixo custo (água do mar). Todos os meios foram inoculados com o microrganismo B. pumilus. O estudo buscou analisar a influência do aumento da concentração de nutrientes e o efeito da variação da fonte de magnésio na precipitação de estruvita. Percebeu-se que a variação de concentração e alteração da fonte de magnésio influenciou na remoção de nutrientes e precipitação dos cristais, observando variações na morfologia, tamanho e quantidade dos cristais. Os resultados obtidos demonstraram remoções de matéria orgânica que variaram entre 74% e 99% e cristais de tamanho variando entre 50 µm a 500 μm. Além disso, a condição que simulava a urina utilizando MgCl2.6H2O resultou em uma concentração de sólidos fixos de 325,71 mg/L e cristais com diâmetros na ordem de 134 µm x 343 μm. Esses valores superaram os resultados obtidos em estudos anteriores. Contudo, apesar de promissores os resultados, são necessárias pesquisas adicionais para aprofundar a compreensão dos fatores subjacentes que influenciam as fases de crescimento dos cristais de estruvita e otimizar o processo de precipitação.
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A produção biológica de estruvita (bioestruvita) por meio da biomineralização, de lodos e águas residuárias, tem gerado interesse significativo da comunidade científica em todo o mundo. Apesar de ser um produto de interesse mundial, ainda carece de pesquisas no Brasil que se dediquem a esta temática. A obtenção de estruvita torna-se altamente relevante uma vez que vai ao encontro de três grandes demandas nacionais: obtenção de fósforo, fonte escassa, recuperação de nutrientes de efluentes residuais para fins de descarte do mesmo tratado em corpos hídricos e enquadramento dos efluentes tratados à resolução pertinente para descarte em corpos receptores. Este projeto visa a produção de estruvita pela rota biotecnológica a partir de diferentes tipos de águas residuárias, como a do processamento da batata e urina humana e emprego do Bacillus pumilus. Além de investigar a influência de diferentes fontes de magnésio (MgSO4.6H2O, MgO, entre outras) na formação dos cristais. Utilizaram-se as técnicas de espectroscopia, cromatografia de líquida de alta eficiência (CLAE), cromatografia de íons, microscopia eletrônica de varredura (MEV) com EDS acoplado e difração de raios X (DRX) para acompanhamento do crescimento microbiano, consumo da fonte de carbono, eficiência de remoção dos nutrientes de interesse (fosfato, magnésio e amônia), quantificação global e caracterização com identificação de sua estrutura cristalina, respectivamente. Posteriormente serão estabelecidos modelos e parâmetros cinéticos de consumo de substratos e de formação de bioestruvita a partir dos resultados experimentais. Verificou-se que o meio sintético 2 apresentou uma maior densidade de cristais formados observados nos campos fotografados no MEV, além de um maior percentual de sólidos fixos (76,67 mg/L), quando comparados aos cristais formados nas demais bateladas, esse resultado pode ser devido a maior concentração de NH4+, PO43- e Mg2+ no meio. Por meio das análises de DRX dos sólidos precipitados foi comprovada a formação de cristais de estruvita. Assim, o meio simulando a urina e utilizando sulfato de magnésio heptahidratado tem sido apontado como o efluente com melhor potencial para recuperação de P, dentre os analisados até o momento. Os cristais obtidos atenderam ao regulamento de fertilizantes inorgânicos proposto por Fertilizers Working Group, possibilitando seu potencial uso como uma boa alternativa de fertilizante.
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VICTOR EMANUEL PETRÍCIO GUIMARÃES
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Avaliação da levedura Meyerozyma caribbica URM8365 na produção de xilitol em resposta a presença do ácido acético
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Orientador : EMMANUEL DAMILANO DUTRA
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MEMBROS DA BANCA :
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EMMANUEL DAMILANO DUTRA
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JORGE LUIZ SILVEIRA SONEGO
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PAULA KATHARINA NOGUEIRA DA SILVA
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Data: 17/08/2023
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O xilitol é um poliol de alto valor agregado, podendo ser aplicado a diversos setores industriais na produção de diferentes produtos como goma de mascar, cremes dentais e adoçantes. Atualmente a produção de xilitol ocorre por rota química, que se trata de um processo caro devido às severas condições reacionais empregadas. Logo, surge como uma potencial alternativa o uso de rotas biotecnológicas de produção, que compreende a conversão biológica de xilose em xilitol, na qual as condições de processo exigidas são mais brandas, consequentemente menor impacto ambiental. No entanto, a rota biotecnológica ainda apresenta importantes gargalos e desafios que dificultam o escalonamento da produção. Estratégias e tecnologias modernas que têm potencial para melhorar a bioprodução de xilitol incluem a seleção de cepas microbianas capazes de tolerar inibidores encontrados em hidrolisados ácidos de biomassas lignocelulósicas, e cepas com alta taxa de consumo de xilose durante a etapa de fermentação. Portanto, este trabalho teve como objetivo a avaliação da espécie Meyerozyma caribbica quanto à resposta fisiológica de tolerância e capacidade de metabolizar xilose na presença do inibidor ácido acético, comum em hidrolisados ácidos de biomassas lignocelulósicas. Para isso, foi feito teste de crescimento em placa contendo diferentes concentrações do inibidor em meio semissintético contendo xilose e/ou glicose. Em sequência, foram feitas as fermentações em meio com semissintético com xilose e glicose na relação de 1:5 a fim de avaliar capacidade de assimilação e produção de xilitol, contendo ácido acético 0,6, 0,8, 1,6 e 3,7 g/L. A partir disso, foi feito um processo alimentado de fermentação por acréscimo de glicose por pulsos a cada 24 horas, e por fim uma avaliação da relação do pH do meio, concentração do inibidor e uma prévia exposição das células a um pH ácido antes da fermentação, visando a produção de xilitol. Foi possível concluir que há relevante impacto do ácido acético no crescimento da levedura. Além disso, a fonte de carbono influencia diretamente na resposta de adaptação ao meio com inibidor, e no desenvolvimento da cepa para a produção de metabólitos de interesse. Na fermentação, o consumo de xilose e a produção de xilitol foram afetados à medida que eleva a concentração de acetato. Além do xilitol, foi observada a produção de etanol no meio. Outra importante característica foi o consumo do ácido acético pela levedura, e também da relação do pH com o potencial de inibição do ácido. Portanto, M. caribbica, foi capaz de consumir e transformar os açúcares que são presentes em hidrolisados lignocelulósicos em produtos de alto valor agregado, como o xilitol.
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O xilitol é um poliol de alto valor agregado, podendo ser aplicado a diversos setores industriais na produção de diferentes produtos como goma de mascar, cremes dentais e adoçantes. Atualmente a produção comercial de xilitol ocorre por via química, que por ser um processo caro devido às severas condições reacionais empregadas, a rota biotecnológica de produção, que compreende a conversão biológica de xilose em xilitol, surge como uma potencial alternativa de menor custo de produção, devido às condições de processo mais brandas exigidas. No entanto, a rota biotecnológica ainda apresenta importantes gargalos e desafios que dificultam a ampliação do processo. Estratégias e tecnologias modernas que têm potencial para melhorar a bioprodução de xilitol incluem a seleção de cepas microbianas capazes de tolerar inibidores encontrados em hidrolisados ácidos de biomassas lignocelulósicas, e cepas com alta taxa de absorção de xilose durante a etapa de fermentação, a fim de elevar o rendimento de produção. Portanto, este trabalho teve como objetivo a avaliação da espécie Meyerozyma caribbica quanto a resposta fisiológica de tolerância e capacidade de metabolizar xilose na presença de inibidores comuns em hidrolisados ácidos de biomassas lignocelulósicas. Para isso, foi feito teste de crescimento em placa contendo diferentes concentrações de inibidores acetato e furfural em meio sintético contendo xilose; glicose; e xilose + glicose. Em sequência, foi feita a fermentação em meio com xilose + glicose (1:5) para avaliação da adaptação e capacidade de assimilação e produção de xilitol em meio sintético contendo acetato 0,6 e 0,8 g/L. Foi possível concluir o impacto de inibidores no metabolismo da levedura, tanto pelo tipo e concentração. Além disso, a fonte de carbono influencia diretamente na resposta de adaptação ao meio contento inibidores; e no desenvolvimento da cepa para a produção de metabólitos de interesse. Na fermentação, o consumo de xilose e a produção de xilitol é inversamente proporcional ao aumento da concentração de acetato. Além do xilitol, foi observado a produção de etanol no meio, e uma importante característica que foi o consumo do ácido acético em ambas concentrações testadas, sendo uma possível capacidade de destoxificação do meio. Portanto, M. caribbica, foi capaz de consumir açúcares que estão presentes em hidrolisados os quais se usam como matéria prima em biorrefinarias, em produtos de alto valor agregado como o xilitol, no etentanto, se faz necessário avaliação mais elaborada dessa cepa para revelar o seu potencial biotecnológico.
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FERNANDA CRISTINA SILVA DO NASCIMENTO
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ESTUDO FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DAS PLANTAS FRUTÍFERAS Eugenia uniflora L. (Pitanga) e Syzygium cumini L. (Jambolão) FRENTE A ESPÉCIES DE Fusarium sp.
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Orientador : NORMA BUARQUE DE GUSMAO
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MEMBROS DA BANCA :
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ALLAN JONATHAN CHERNICHIARRO CORRÊA
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GLAUCIA MANOELLA DE SOUZA LIMA
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NORMA BUARQUE DE GUSMAO
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Data: 25/08/2023
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Os fungos fitopatogênicos causam doenças em diversos tipos de cultivos, além de comprometerem a cadeia produtiva agrícola, dentre eles destacam-se espécies de Fusarium sp, podem causar doenças em culturas como: milho, feijão, cana-de-açúcar, jambo-do-Pará, manga etc. O objetivo geral da pesquisa foi verificar a atividade antifúngica dos extratos das folhas e cascas das espécies frutíferas de uso medicinal Syzygium cumini (jambolão) e Eugenia uniflora (pitanga) frente a cepas do gênero Fusarium sp. Foram obtidos 12 extratos vegetais pelo método de maceração tanto das cascas quanto das folhas de Eugenia uniflora e Syzygium cumini por rotaevaporação. O Screening fitoquímico das folhas de Eugenia uniflora apresentaram uma maior quantidade de terpenos, esteróides, saponinas e taninos. As cascas uma maior intensidade para os metabólitos flavonoides e taninos. O Screening das folhas de Syzygium cumini demonstrou uma maior quantidade de tepenos, esteróides e taninos e as cascas apresentaram mais taninos, pela intensidade na coloração. Os extratos brutos foram submetidos a triagem fitoquímica por Cromatografia em Camada delgada (CCD) das duas espécies vegetais. Foi realizado o doseamento para compostos fenólicos (fenóis totais, taninos, cumarinas e flavonoides). Os teores de fenóis totais, a espécie Eugenia uniflora exibiu maiores quantidades para o extrato metanólico das folhas 604, 41 ± 10, 74, seguido do extrato metanólico das cascas com 539,39 ± 36,70 . A espécie Syzygium cumini seguiu um padrão parecido, porém, exibindo os maiores valores de fenóis a partir do extrato metanólico das cascas, com 416,38 ± 40,20, seguido do extrato metanólico das folhas com 395,52 ± 4,08. Para os taninos, o extrato de Eugenia uniflora que mais se destacou entre todos com relação a quantidade foi o extrato d acetato de etila das folhas, apresentando teores de 99,41 ± 7,81. Para S. cumini, o extrato metanólico das folhas foi o que demonstrou um maior percentual de taninos, com um total de 409,95 ± 40,33. O extrato das folhas de Eugenia uniflora com o solvente acetato de etila foi o que mais se destacou com um teor total de flavonoides, com 457,53 ± 28,90, seguido dos extratos hexânico das folhas com 381,59 ± 38,48 e hexânico das cascas, com um total de 334,92 ± 39,83. A espécie Syzygium cumini, os maiores teores encontrados foi referente ao extrato hexânico das folhas, apresentando 400,42 ± 15,07, seguido do extrato de acetato de etila das folhas, com um total de 337,06 ± 1,67. Após a triagem dos extratos, realizado pelo método de disco difusão, apenas quatro seguiram para testes posteriores, entre eles estão: o extrato hexânico das cascas da pitanga, com formação de halo de inibição de (média: 2.76mm); metanólico das folhas da pitanga (média: 3.23mm); acetato de etila das cascas da pitanga, exibindo (média: 3.58mm) de atividade antifúngica e extrato hexânico das folhas do jambolão totalizando (média: 4.21mm). Quatro extratos seguiram para o teste de atividade de difusão em ágar por poço, nas seguintes concentrações (800mg/mL; 600mg/mL; 400mg/mL e 200mg/mL). Com relação aos resultados do teste de difusão em poço, todos os quatro extratos avaliados frente à cepa de Fusarium oxysporum não apresentaram atividade antifúngica na menor concentração (200mg/mL). O extrato de acetato de etila das cascas da pitanga apresentaram médias acima de 7mm de diâmetro. A partir da concentração de 400mg/mL, a medida que aumentou a quantidade de extrato, verificou-se que os halos também foram mais extensos (9,7mm; 8,3mm e 7,2mm). O extrato metanólico das folhas da pitanga exibiu na maior concentração (800mg/mL) uma média de (10,8mm) de halo de inibição, e média de (8,03mm) quando utilizada uma quantidade de 400mg/mL de extrato. O extrato hexânico das folhas do jambolão não teve atividade na concentração de 400mg/mL, mostrando ação antifúngica apenas com (600mg/mL e 800mg/mL), com uma média de halos de (7,89mm e 8,71mm), sucessivamente.
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Os fungos fitopatogênicos causam doenças em diversos tipos de cultivos, além de comprometerem a cadeia produtiva agrícola, dentre eles destacam-se espécies de Fusarium sp, podem causar doenças em culturas como: milho, feijão, cana-de-açúcar, jambo-do-Pará, manga etc. O objetivo geral da pesquisa foi verificar a atividade antifúngica dos extratos das folhas e cascas das espécies frutíferas de uso medicinal Syzygium cumini (jambolão) e Eugenia uniflora (pitanga) frente a cepas do gênero Fusarium sp. A coleta do material vegetal foi realizada em Moreno-PE, região metropolitana de Recife. Após secagem a pressão reduzida foram obtidos 12 extratos vegetais pelo método de maceração tanto das cascas quanto das folhas de Eugenia uniflora e Syzygium cumini por rotaevaporação. Os extratos metanólicos, foram os que exibiram um melhor rendimento, os extratos de hexano, foram os que apresentaram um menor rendimento em termos de quantidade. Os extratos brutos foram submetidos a triagem fitoquímica por Cromatografia em Camada delgada (CCD) para compostos fenólicos. Dentre os compostos detectados estão flavonóides, taninos (condensados e hidrolisados), fenilpropanoglicosídeos e derivados cinâmicos. Foi realizado o doseamento para compostos fenólicos (fenóis totais, taninos, cumarinas e flavonoides). Apartir dos resultados obtidos com relação aos teores de fenóis totais, a espécie Eugenia uniflora exibiu maiores quantidades para o extrato metanólico das folhas 604, 41 ± 10, 74. A espécie Syzygium cumini seguiu o mesmo padrão, tendo os maiores valores de fenóis a partir do extrato metanólico das folhas, com 567, 23 ± 47, 37, seguido do extrato metanólico das cascas com 445,27 ± 75,12. Para os taninos, o extrato de Eugenia uniflora que mais se destacou entre todos com relação a quantidade foi o extrato metanólico das cascas, apresentando 569, 32 ± 35, 76, seguido do extrato metanólico das folhas com um total de 435,33 ± 25,46. Para S. cumini, o extrato hexânico das folhas foi o que demonstrou um maior percentual de taninos, com um total de 560, 06 ± 44, 95. Para os resultados de cumarinas, todos os testes foram negativos, dessa forma foi possível verificar que nenhum dos extratos analisados demonstraram a presença do metabólito. Para flavonóides, o extrato das folhas de Eugenia uniflora com o solvente acetato de etila foi o que mais se destacou com um teor total de 332,49 ± 20,26, seguido do extrato hexânico das folhas com 199,02 ± 32,94. Para a espécie Syzygium cumini, os maiores teores encontrados foi referente ao extrato hexânico das folhas, apresentando 238,48 ± 24,97, seguido do extrato de acetato de etila das folhas, exibindo 227,10 ± 9,83. Na próxima etapa do trabalho, os extratos obtidos serão utilizados para determinar a atividade antifúngica frente a espécies de Fusarium, pela presença dos constituintes químicos e será realizada a triagem fitoquímica por cromatografia para os demais metabólitos (terpenos, alcalóides e antraquinonas). Para as análises estatísticas foram empregados como testes a Análise de Variância ANOVA One-way e para a técnica de Difusão em poço será aplicado o teste ANOVA Two-way. Será utilizado o Teste de Tukey para poder interpretar os resultados obtidos.
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