UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE DNA RECOMBINANTE EM Escherichia coli PARA BIODEGRADAÇÃO DE COMPOSTOS MONOAROMÁTICOS (BTEXs)
Biorremediação, recombinação genética, engenharia metabólica, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Enterobacter ludwigii, derivados de petróleo.
Devido ao aumento do uso produtos derivados do petróleo, compostos aromáticos como benzeno, tolueno, etilbenzeno, xileno (BTEX) e outros hidrocarbonetos poliaromáticos (HPA) se tornam um risco cada vez mais elevado, podendo causar graves danos ambientais e também a saúde humana principalmente por suas características de bioacumulação e biomagnificação, foi feita a inserção dois genes, um em cada vetor pET28a específico para de E. coli, o todC2 responsável por inserir duas hidroxilas nos carbonos 1 e 2 do anel aromático do tolueno através da enzima tolueno 1,2 dioxygenase e xylE permitindo a capacidade de expressar enzima 2,3 dioxygenase, essa por sua vez é capaz de quebrar o anel aromático da molécula de catecol, após montagem das células recombinantes com os vetores, foram expostas a reatores em triplicada com meio de cultura e concentrações de 50mg/L, 100mg/L e 150mg/L em análise quantitativa e qualitativa por meio de cromatografia líquida, bem como comparação com Pseudomonas aeruginosa e Enterobacter ludwig, foi constatado que todas as espécies conseguem crescer nas três concentrações de BTEX, apesar de que quanto maior a concentração maior o tempo necessário para as cepas começarem a crescer, além disso a cepa de Eschericia coli com os plasmídeos foi mais eficiente na degradação dos compostos, com o aumento na concentração a eficiência de degradação foi maior que as cepas testadas, a velocidade de redução do composto nos biorreatores foi consideravelmente maior e a taxa resíduos dos compostos nos reatores também foi bem menor que as outras espécies utilizadas no estudo, bem como o controle positivo de Escherichia coli sem a inserção dos plasmídeos chegando a valores de até 30 vezes menos nos resíduos dos compostos, bem como velocidades de degradação até 70% maiores que o controle positivo.