COBERTURA COMESTÍVEL PROBIÓTICA EM BICAMADA DE ALGINATO- Lactobacillus casei LC03 FL 170-20 - QUITOSANA: INFLUÊNCIA NOS PARÂMETROS DE QUALIDADE DE MORANGOS(FRAGARIA X ANANASSA)
Fruta, Revestimento comestível, Adição probiótica, Viabilidade probiótica, Padrões de qualidade.
O trabalho objetivou avaliar a qualidade físico-química de morangos revestidos com cobertura comestível de quitosana e a incorporação de Lactobacillus Casei LCO3 FL 170-20 em alginato de sódio, na forma livre e microencapsulada. O probiótico foi microencapsulado pela técnica de gelificação iônica em alginato de sódio (3%) e revestido em solução de quitosana de baixo peso molecular (0,5%). A microestrutura das partículas foi observada por microscopia óptica e eletrônica, onde foi observado que o revestimento de alginato-quitosana tornou a estrutura das micropartículas menos porosa e mais estável. A eficiência de microencapsulação das microcápsulas de alginato e alginato-quitosana foi de 90,2% e 90,7%, respectivamente. Os morangos foram revestidos com a cobertura comestível através da técnica layer-by-layer (LBL), com a utilização de alginato e quitosana fúngica a 0,5%. Foi observado a conservação dos sólidos solúveis, pH e umidade nos grupos de revestimento comestível alginato-quitosana- L. casei livre (RCAQL) e no grupo revestimento comestível alginato-quitosana- L. casei microencapsulado (RCAQM). Na evolução da cor, houve um aumento no índice de croma e ângulo de Hue, o que aponta cores mais vívidas ao fruto e traz que a técnica LBL não afetou na coloração avermelhada do morango. A perda peso dos frutos foi inferior nos grupos experimentais RCAQL e RCAQM, com 5,5% e 3,3%, respectivamente.