TREINAMENTO FÍSICO E QUERCETINA: EFEITOS SOBRE A EXCITABILIDADE CEREBRAL EM RATOS SUBMETIDOS A ESTRESSE POR CONTENÇÃO
Estresse, exercício físico, quercetina, depressão alastrante cortical.
Objetivo: Avaliar em ratos, submetidos a estresse por contenção, os efeitos do treinamento aeróbio de intensidade moderada e da suplementação com quercetina sobre a atividade elétrica cerebral. Métodos: Ratos, da linhagem Wistar, formaram os grupos: Controle, Contenção, Contenção + Treinamento moderado, Contenção + 8 dias de Quercetina, Contenção + 15 dias de Quercetina. A quercetina foi administrada 150 mg/kg/dia. O exercício moderado foi realizado em esteira. A excitabilidade cerebral foi medida através da depressão alastrante cortical. Resultados: O estresse reduziu a velocidade de propagação da DAC (2,38 ± 0,29 mm/min) em comparação com o grupo controle (3,58 ± 0,4 mm/min). O treinamento em esteira (2,95 ± 0,28 mm/min), e a suplementação com quercetina durante 15 dias (3,13 ± 0,55 mm/min) aumentaram significativamente a velocidade de propagação da DAC nos animais estressados. Observou-se que a amplitude e duração da DAC do grupo estressado (C; 13,58 ± 7,42 mV; 157,65 ± 86,72 s) foi significativamente maior que a dos demais grupos. Os animais estressados, mas que foram tratados com quercetina apresentaram pesos corporais menores do que o do GC no dia de vida 94 (328,07 ± 26,09 g, C+Q8; 324,11 ± 30,63 g, C+Q15) e no dia do experimento, apenas o grupo C+Q15 apresentou o peso reduzido (329,43 ± 31,98) em relação ao GC. Conclusão: A quercetina e o treinamento físico restabelecem os padrões da atividade elétrica cerebral em ratos estressados.