RESTRIÇÃO INTERMITENTE DO ALIMENTO E FRUTOSE SINTÉTICA: IMPLICAÇÕES NA MICROBIOTA INTESTINAL E NO TECIDO HEPÁTICO DE RATOS ADULTOS
Frutose; Microbiota Intestinal; Jejum Intermitente
A ingestão de alimentos ricos em frutose tem aumentado consideravelmente e evidências demonstram que esta conduta contribui para o desenvolvimento de variadas doenças crônicas não transmissíveis principalmente as relacionadas ao metabolismo, além de alterações na composição da microbiota intestinal. A Restrição Intermitente do Alimento tem sido um tipo de protocolo de restrição alimentar utilizado como estratégia no combate a obesidade e suas consequências. Este trabalho tem como objetivo avaliar o impacto da ingestão de frutose sintética associada ou não a restrição intermitente do alimento sobre o perfil glicêmico e lipêmico, composição corporal, microbiota intestinal e histomorfologia do fígado de ratos. Ratos machos recém desmamados foram separados em 4 grupos experimentais: Controle (n=10) dieta comercial e água ad libitum; Restrição Intermitente do Alimento por 5d (n=10) água ad libitum, e restrição de ração por 5 dias; Consumo de Frutose por 2d (n=10) dieta comercial ad libitum e água acrescida com frutose sintética a 20% durante 2 dias; Restrição Intermitente do Alimento por 5d e Consumo de Frutose por 2d (n=10) restrição de ração por 5 dias e a água acrescida com frutose sintética a 20% durante 2 dias. Este período experimental ocorreu até que os animais completassem 150 dias, quando ocorreu a eutanásia. Portanto foi realizado o acompanhamento do estado nutricional, bioquímica sanguínea, consumo alimentar, ingestão de água e frutose, determinação de cepas microbianas e análise histomorfológica do fígado.