TREINAMENTO FÍSICO E QUERCETINA: EFEITOS SOBRE A EXCITABILIDADE CEREBRAL EM RATOS SUBMETIDOS A ESTRESSE POR CONTENÇÃO
Estresse, exercício físico, quercetina, depressão alastrante cortical.
O estresse é uma resposta do organismo a estímulos que podem representar circunstâncias ameaçadoras. Em contrapartida, o treinamento físico e a ingestão de antioxidantes como a quercetina promovem benefícios à saúde, inclusive pela redução dos níveis de estresse. Contudo, a eficácia dessas estratégias no aperfeiçoamento da atividade eletrofisiológica cerebral precisa ser melhor investigada. Objetivo: Avaliar em ratos, submetidos a estresse por contenção, os efeitos do treinamento moderado e da suplementação com quercetina sobre a atividade elétrica cerebral. Métodos: Ratos machos, da linhagem Wistar, formaram os seguintes grupos: Controle, Contenção,
Contenção + Treinamento moderado, Contenção + 8 dias de Quercetina, Contenção + 15 dias de Quercetina. A quercetina foi administrada na dose 150 mg/kg/dia e o treinamento foi realizado em esteira motorizada. A atividade elétrica cerebral foi avaliada através da depressão alastrante cortical. Resultados: O estresse por contenção reduziu a velocidade de propagação da DAC em comparação ao grupo controle (2,38 ± 0,29 mm/min vs. 3,58 ± 0,4 mm/min). O treinamento (2,95 ± 0,28 mm/min), e a suplementação com quercetina durante 8 dias (2,62 ± 0,46 mm/min) ou 15 dias (3,13 ± 0,55 mm/min) aumentaram significativamente a velocidade de propagação da DAC nos animais estressados. Conclusão: A quercetina e o treinamento físico possuem efeito protetor na atividade elétrica cerebral de ratos que sofreram estresse por contenção.