ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO RESISTIDO GESTACIONAL NA SAÚDE MATERNA, FUNÇÃO PLACENTÁRIA E NUTRIÇÃO FETAL
Treinamento resistido; Gestação; nutrição fetal; crescimento fetal.
No presente estudo, investigamos os efeitos de diferentes intensidades de treinamento resistido (TR) em escada durante a gestação (5 sessões/semana, intensidade entre 50-80% da capacidade de carregamento máximo (CCM)) sobre os parâmetros maternos, placentários e fetais. Foram utilizadas 35 ratas da linhagem Wistar, divididas em cinco grupos: Controle (C); Teste máximo (TM); Treinamento de intensidade constante (TIC), Treinamento de intensidade decrescente (TID), Treinamento de intensidade mista (TIM). Antes da gestação, as ratas treinadas foram submetidas ao treinamento resistido (TR) a 80% da CCM. A intensidade do TR foi ajustada pelo teste de capacidade carregamento máximo (TCM). No grupo TM, somente os TCMs foram realizados. O TIM, reduziu o sinciciotrofoblasto, aumentou os capilares fetais e a expressão de Glut1 na placenta. O TID, reduziu o crescimento fetal com maior impacto sobre os fetos fêmeas. Enquanto o TIC, reduziu a glicose sérica materna e aumentou a expressão de Glut1 na placenta. O TM, reduziu a albumina sérica e o tamanho do adipócito materno, aumentou número de fêmeas na ninhada e na placenta, reduziu o sinciciotrofoblasto, aumentou os capilares fetais e a expressão de Snat1. Nossos resultados demostram que manter a intensidade do TR igual ao período pré-gestacional parece ser seguro para mãe e para o crescimento feto-placentário, enquanto alterar a intensidade do TR ou realizar apenas TCM durante a gestação afeta o crescimento feto-placentário.