“Utilização do maracujá da Caatinga (Passiflora cincinnata) e pectina da sua casca para formulação de bebidas simbióticas”
Lactobacillus rhamnosus, maracujá, pectina,simbióticos
A associação de microrganismos probióticos com ingredientes prebióticos resulta em
produtos simbióticos. O Lactobacillus rhamnosus ATCC 7469 é uma linhagem potencial
na elaboração de bebidas à base de frutas. O maracujá da Caatinga (Passiflora
cincinnata) é possui baixo custo em que além da polpa, sua casca é empregada para
extração da pectina. O objetivo do estudo foi produzir bebidas simbióticas à base do
maracujá contendo pectina, e avaliar as melhores composições quanto à viabilidade do
Lactobacillus rhamnosus ATCC 7469 durante o estoque, e parâmetros físico-químicos.
As bebidas foram produzidas a partir da polpa de maracujá e a pectina foi extraída de
sua casca. Realizou-se um planejamento fatorial cujos fatores foram as concentrações
de sacarose (5, 10 e 15%) e pectina (5, 12,5 e 20g/L). Ácidos orgânicos e carboidratos
foram avaliados por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Exceto no E1
(sacarose 5% e pectina 5g/L), todas as condições avaliadas mentiveram a viabilidade do
probiótico superior a 90% durante o armzenamento de 28 dias. A concentração de
sacarose apresentou efeito significativo. A concentração do ácido lático menteve-se
constante no E4 (sacarose 15% e pectina 20 g/L) e ponto central (sacarose 10% e
Pectina 12,5 g/L). Desta forma, as bebidas simbióticas do maracuja da Caatinga são
veículos favoráveis para a manutenção da viabilidade de Lactobacillus rhamnosus ATCC
7469 e são mais uma alternativa de matriz alimentar não lactea para a formulação de
produtos simbióticos.