Aproveitamento da farinha da casca de manga para a elaboração de tapioca
Compostos bioativos; Desidratação; Mangifera indica L.; Resíduos de frutas.
O objetivo deste trabalho foi desenvolver tapiocas substituídas parcialmente com farinha de casca de manga. A etapa inicial consistiu na elaboração da farinha por meio da secagem das cascas em estufa a 50 oC. Na segunda etapa, para o preparo das tapiocas, a goma foi substituída parcialmente por a farinha de casca de manga, nas seguintes proporções: 0% (TP – tapioca padrão), 15 % (T15 – tapioca 15) e 20% (T20 – tapioca 20) em substituição parcial a 60 g de goma. Na última etapa, as amostras das cascas (C), farinha de casca de manga (FCM), goma padrão (GP), goma substituída parcialmente com 15 % da farinha (G15), tapioca padrão (TP) e tapioca substituída parcialmente com 15 % da farinha (T15) foram submetidas a análises físico-químicas. Após o preparo das tapiocas, foi observado que a T15 foi a que mais se aproximou da TP. Ao acrescentar a FCM na G15 para o preparo da amostra T15 após a cocção, notou-se a diminuição da umidade e da atividade de água, aumento das cinzas e do pH e redução da acidez titulável. Com relação aos teores de ácido ascórbico, compostos bioativos e a capacidade antioxidante, após a cocção da T15, mesmo com decaimento, eles se mantiveram presentes na composição da T15. Diante disso, verificou-se que a substituição parcial da FCM na goma resultou em um produto de melhor qualidade nutricional, quando comparado ao tradicional.