REACIONARISMO BURGUÊS E NEOFASCISMO NO BRASIL: uma análise a partir da produção de conhecimento no âmbito do Serviço Social
Neofascismo; Formação Social do Brasil; Serviço Social; Reacionarismo burguês.
A dissertação tem como objetivo analisar o reacionarismo burguês na realidade brasileira, compreendendo a sua manifestação atual, por meio do neofascismo, e sistematizar as principais elaborações do Serviço Social sobre esse tema. Parte-se do pressuposto de que, nos últimos anos, o neofascismo tem se consolidado como doutrina ideológica e estratégia política das classes dominantes, revelando uma das faces mais brutais do capitalismo. Para compreender esse fenômeno, foram analisadas as relações históricas e sociais que moldaram a formação social do Brasil, utilizando referenciais críticos do pensamento social brasileiro. Além de caracterizar a conjuntura do país de forma crítica e dialética, a pesquisa examina as contribuições do Serviço Social na produção de conhecimento sobre o reacionarismo burguês, destacando o potencial para o fortalecimento do projeto ético-político profissional diante da ascensão neofascista. De natureza teórica e exploratória, a metodologia incluiu uma revisão bibliográfica sobre fascismo histórico, neofascismo, formação social brasileira e um levantamento das principais publicações em revistas acadêmicas da área de Serviço Social. Dentre os resultados, destaca-se o desenvolvimento de um estudo mais aprofundado sobre o neofascismo no Brasil e seus desdobramentos sobre a classe trabalhadora e o Serviço Social. A pesquisa buscou contribuir para o debate sobre o neofascismo e a necessidade de compreender o presente à luz da particularidade histórica brasileira, apontando reflexões sobre os caminhos para enfrentar o cenário regressivo atual. Por fim, espera-se incentivar o Serviço Social a ampliar sua produção de conhecimento crítico e a participar ativamente na construção de alternativas frente a essa realidade.