MICROENCAPSULAÇÃO DE Lacticaseibacillus rhamnosus GG EM POLÍMEROS NATURAIS E CLORIDRATO DE QUITOSANA PARA APLICAÇÃO EM MATRIZES ALIMENTARES: AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO TECNOLÓGICO, FISIOLÓGICO, VIDA DE PRATELEIRA E EM EXTRATO HIDROSSOLÚVEL DE LEITE DE COCO E DERIVADOS
Biopolímeros. Probióticos. Extrato vegetal. Extrusão vibratória
Este estudo desenvolveu microcápsulas de alginato de sódio, gomas e FOS,
revestidas com cloridrato de quitosana por extrusão vibratória. O objetivo foi
selecionar a formulação mais viável após 28 dias de armazenamento a 7°C, para
liofilização e incorporação em matrizes alimentares a base de coco. As microcápsulas
foram avaliadas quanto à viabilidade, e as melhores foram liofilizadas, caracterizadas
e adicionadas a extrato hidrossolúvel de coco e fermentado de coco tipo "iogurte". Os
alimentos foram analisados quanto à viabilidade, propriedades físico-químicas e
reológicas durante o armazenamento. As microcápsulas apresentaram eficiência de
encapsulação superior a 95%, com maior viabilidade para as formulações de
alginato/FOS revestidas com cloridrato de quitosana. As culturas probióticas
microencapsuladas e incorporadas ao extrato hidrossolúvel de coco apresentaram
maior sobrevivência após armazenamento e simulação gastrointestinal, minimizando
a interação com a matriz alimentar. As microcápsulas incorporadas ao fermentado de
coco tipo "iogurte" melhoraram os parâmetros físico-químicos e reológicos,
especialmente as revestidas com quitosana, que aumentaram a consistência,
elasticidade, viscosidade, dureza, lubrificação e cremosidade. A microencapsulação
com alginato, FOS e cloridrato de quitosana mostrou-se eficaz para preservar
probióticos e melhorar as propriedades de alimentos a base de coco.