Avaliação da micoaflatoxicológica em castanhas de caju (Anacardium occidentale) e efeito antifúngico e inibidor de aflatoxina por Cloridrato de Quitosana
Aspergillus, aflatoxina, cloridrato de quitosana, castanha de caju
O risco de contaminantes biológicos em alimentos prejudica sua qualidade e apresenta riscos à
saúde humana. A contaminação fúngica é uma problemática bastante discutida em alimentos,
como as sementes oleaginosas, principalmente em castanhas de caju, sendo esta altamente
suscetível a essa contaminação. Os principais fungos contaminantes são do gênero Aspergillus,
que são produtores de aflatoxinas (AF). O consumo de alimentos contaminados pode causar
sérios problemas à saúde humana, especialmente câncer hepático. Sendo o objetivo deste
trabalho é avaliar a ação do composto natural, o cloridrato de quitosana (CQ) como antifúngico e
inibidor da produção de AF in vitro e tratamento preventivo em castanhas de caju in natura. No
presente estudo foram três grupos testes com o CQ a 1%,2% e 3%, dois grupos controle positivo
(composto por óleo de linhaça e óleo de coco) e um grupo controle negativo, todos em triplicada.
No experimento, in vitro, foi realizada a técnica de envenenamento do meio de cultura, nos meios
AFPA e LCA, que são reveladores de AF. No experimento, tratamento preventivo, realizou-se
aplicação na forma de cobertura comestível de CQ em castanhas de caju. Os resultados, in vitro,
mostraram que todas as concentrações de CQ usadas inibiram a produção de AF e houve
alterações macroscópicas no micélio do fungo. No tratamento preventivo, o CQ não apresentou
ação sobre a produção de AF e no crescimento fúngico.