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Dissertações |
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DANÚBIO JOSÉ MONTEIRO DOS SANTOS
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GAMIFICAÇÃO NO ENSINO DA FILOSOFIA: o jogo de RPG eletrônico como ferramenta para o ensino da Filosofia
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Orientador : SERGIO RICARDO VIEIRA RAMOS
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MEMBROS DA BANCA :
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JUNOT CORNELIO MATOS
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MARCOS ALEXANDRE DE MELO BARROS
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SERGIO RICARDO VIEIRA RAMOS
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Data: 15/06/2022
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Mostrar Resumo
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Esta pesquisa faz parte da linha de pesquisa Ensino de filosofia, do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O presente trabalho baseia-se na obra “Homo Ludens” do historiador e filósofo holandês Johan Huizinga, assim como na sua concepção do jogo como uma atividade formadora do ser humano em suas diversas dimensões, entre elas, a dimensão lúdica – fundamental para o processo de ensino e aprendizagem –, conceito que demonstra a presença do jogo na cultura humana. É neste ponto que idealizamos e desenvolvemos um jogo que busca a aliança entre linguagem filosófica, tecnologia, internet e aprendizado em benefício do ensino da Filosofia em vistas a contribuir para a democratização, dinamização, modernização e informatização. O diálogo com a história (literal) de cada filósofo, bem como os termos e temas usados (aporia, apeíron, arché, mésotês, eudaimonia, logos, aretê, átomo etc.) promovem uma rica ligação entre o jogo, o jogador e o conhecimento propedêutico de conceitos que fazem parte do universo do vocabulário filosófico. Dessa forma, emergiu o projeto As aventuras de Áris: os sábios da natureza, projeto com objetivo de dar uma contribuição ao ensino de filosofia através da inserção do mundo digital em sala de aula, que aparece, nos últimos anos, como preocupação de professores e pesquisadores da área do ensino de filosofia. Neste sentido, o projeto consiste em um jogo de ação e aventura (Adventure/Câmera de rolagem) com elementos de RPG que colocam o jogador em uma série de missões e atividades, através de uma realidade paralela com o intuito de descobrir e resgatar alguns filósofos da natureza (Pré-Socráticos) e impedir que um vilão destrua o conhecimento e escravize a humanidade. No enredo, transformamos Platão, Aristóteles e Hipátia em heróis que precisam solucionar mistérios e resgatar os sábios filósofos da natureza. Também utilizamos aplicação de questionários em turmas de ensino médio para testar e analisar a potencialidade do projeto como ferramenta pedagógica em sala de aula; seu aproveitamento dos alunos do Colégio de Aplicação e, com isso, produzir material apontando possíveis aquisições de conteúdo filosófico por parte dos alunos a partir do contato com o jogo. O mestrado profissional de filosofia na UFPE tem proporcionado a possibilidade de uma formação continuada e pensar filosoficamente sobre questões acerca do espaço da escola que ainda conserva moldes tradicionais e apresenta resistências à chegada do novo e desta nova geração Z, imersa ao mundo digital e à cultura virtual. Em síntese, esta pesquisa pretende ser uma contribuição para as discussões filosóficas acerca do ensino e aprendizagem de filosofia e uso de TICs no ensino médio e uma inspiração para professores e futuros professores.
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Esta pesquisa faz parte da linha de pesquisa Ensino de filosofia, do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O presente trabalho baseia-se na obra “Homo Ludens” do historiador e filósofo holandês Johan Huizinga, assim como na sua concepção do jogo como uma atividade formadora do ser humano em suas diversas dimensões, entre elas, a dimensão lúdica – fundamental para o processo de ensino e aprendizagem –, conceito que demonstra a presença do jogo na cultura humana. É neste ponto que idealizamos e desenvolvemos um jogo que busca a aliança entre linguagem filosófica, tecnologia, internet e aprendizado em benefício do ensino da Filosofia em vistas a contribuir para a democratização, dinamização, modernização e informatização. O diálogo com a história (literal) de cada filósofo, bem como os termos e temas usados (aporia, apeíron, arché, mésotês, eudaimonia, logos, aretê, átomo etc.) promovem uma rica ligação entre o jogo, o jogador e o conhecimento propedêutico de conceitos que fazem parte do universo do vocabulário filosófico. Dessa forma, emergiu o projeto As aventuras de Áris: os sábios da natureza, projeto com objetivo de dar uma contribuição ao ensino de filosofia através da inserção do mundo digital em sala de aula, que aparece, nos últimos anos, como preocupação de professores e pesquisadores da área do ensino de filosofia. Neste sentido, o projeto consiste em um jogo de ação e aventura (Adventure/Câmera de rolagem) com elementos de RPG que colocam o jogador em uma série de missões e atividades, através de uma realidade paralela com o intuito de descobrir e resgatar alguns filósofos da natureza (Pré-Socráticos) e impedir que um vilão destrua o conhecimento e escravize a humanidade. No enredo, transformamos Platão, Aristóteles e Hipátia em heróis que precisam solucionar mistérios e resgatar os sábios filósofos da natureza. Também utilizamos aplicação de questionários em turmas de ensino médio para testar e analisar a potencialidade do projeto como ferramenta pedagógica em sala de aula; seu aproveitamento dos alunos do Colégio de Aplicação e, com isso, produzir material apontando possíveis aquisições de conteúdo filosófico por parte dos alunos a partir do contato com o jogo. O mestrado profissional de filosofia na UFPE tem proporcionado a possibilidade de uma formação continuada e pensar filosoficamente sobre questões acerca do espaço da escola que ainda conserva moldes tradicionais e apresenta resistências à chegada do novo e desta nova geração Z, imersa ao mundo digital e à cultura virtual. Em síntese, esta pesquisa pretende ser uma contribuição para as discussões filosóficas acerca do ensino e aprendizagem de filosofia e uso de TICs no ensino médio e uma inspiração para professores e futuros professores.
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LUCAS ANDRÉ ALVES COSTA
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FILOSOFIA NA CONTRAMÃO: Ensino de filosofia à luz das conferências sobre educação de Friedrich Nietzsche.
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Orientador : FLAVIO HENRIQUE ALBERT BRAYNER
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDRE GUSTAVO FERREIRA DA SILVA
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CELIA MARIA RODRIGUES DA COSTA PEREIRA
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FLAVIO HENRIQUE ALBERT BRAYNER
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Data: 21/06/2022
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A presente pesquisa objetiva descrever e analisar a postura filosófica de Friedrich Nietzsche acerca da educação no tocante ao seu empenho crítico e tratamento conferido ao sistema educacional alemão, intentando com isso, demonstrar as eventuais ressonâncias desta crítica ao modelo educacional da nossa escola base. Dessa perspectiva, lançamos as justificativas nietzscheana a uma crítica à filosofia platônica do qual a modernidade é diretamente herdeira e consequentemente apontamos o real motivo de uma educação que tem na base de sua ação uma supervalorização ao modelo racionalista apresentado pelo discípulo de Sócrates. Por meio dessa constatação, denotamos os motivos de uma prática pedagógica que tem na experiência estética (contato com arte) mais uma possibilidade de abertura para o filosofar, assim sendo, a fundamentação filosófica apresentada por Nietzsche em suas conferências sobre educação tornam-se o modelo pedagógico a ser seguido, pois, elucida uma compreensão sobre educação, filosofia e arte, ao passo também, que centra o homem como protagonista da própria existência. Portanto, adentraremos na análise da afirmação nietzscheana de uma educação assentada na filosofia e na arte como um ideal pedagógico.
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A presente pesquisa objetiva descrever e analisar a postura filosófica de Friedrich Nietzsche acerca da educação no tocante ao seu empenho crítico e tratamento conferido ao sistema educacional alemão, intentando com isso, demonstrar as eventuais ressonâncias desta crítica ao modelo educacional da nossa escola base. Dessa perspectiva, lançamos as justificativas nietzscheana a uma crítica à filosofia platônica do qual a modernidade é diretamente herdeira e consequentemente apontamos o real motivo de uma educação que tem na base de sua ação uma supervalorização ao modelo racionalista apresentado pelo discípulo de Sócrates. Por meio dessa constatação, denotamos os motivos de uma prática pedagógica que tem na experiência estética (contato com arte) mais uma possibilidade de abertura para o filosofar, assim sendo, a fundamentação filosófica apresentada por Nietzsche em suas conferências sobre educação tornam-se o modelo pedagógico a ser seguido, pois, elucida uma compreensão sobre educação, filosofia e arte, ao passo também, que centra o homem como protagonista da própria existência. Portanto, adentraremos na análise da afirmação nietzscheana de uma educação assentada na filosofia e na arte como um ideal pedagógico.
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CATARINA ANDREA DA SILVA QUIRINO
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A CONTRIBUIÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO FILOSÓFICA PARA A FORMAÇÃO DE UMA CONSCIÊNCIA MORAL AUTÔNOMA À LUZ DO ESCLARECIMENTO EM IMMANUEL KANT.
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Orientador : ALFREDO DE OLIVEIRA MORAES
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MEMBROS DA BANCA :
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ALFREDO DE OLIVEIRA MORAES
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ANDRE GUSTAVO FERREIRA DA SILVA
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JUNOT CORNELIO MATOS
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Data: 22/06/2022
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O presente trabalho, busca, a partir de vivências em sala de aula, trazer à baila a reflexão acerca da saída da menoridade, afastando-se de toda a conduta baseada na regra do senso comum, desenvolvendo atitudes reflexivas que levarão o discente à atitudes filosóficas, despidas de preconceitos, costumes sociais, influências do meio onde se vive. As reflexões aqui propostas a partir dos textos de Immanuel Kant, notadamente, na obra “O esclarecimento” representam um convite à emancipação através do conhecimento, no intuito de tornar pacífica ou menos belicosa a convivência em sala de aula, possibilitando o aprendizado com todo o respeito à diversidade social, de crenças e de pensamento. Busca-se confrontar as ideias iluministas da obra de Kant com as condutas realizadas em sala de aula, no que tange ao trato dos alunos uns com os outros. Salientando ainda que o ser filosófico, busca sair da menoridade, considerada como o agir conforme a intervenção de regras externas e interferências de terceiros, para alcançar a maioridade, configurada no agir de acordo com o próprio entendimento. Mostra que o papel do Professor em sala de aula é desenvolver um ambiente de forma a tornar possível os debates sobre a autonomia, razão e alteridade, com o respeito às liberdades e promovendo o bem comum. O ato de refletir sobre o comportamento em sociedade, sobretudo em sala de aula com os demais colegas, partindo do ponto de vista da emancipação, através do uso da racio (razão), reflete na forma de pensar e agir dos estudantes, em como iriam se sentir acaso estivesse no lugar do outro, para a partir daí, traçar seus próprios comportamentos universais, traduzidos no sentimento do que é ou o que seria melhor para todos.
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O presente trabalho, busca, a partir de vivências em sala de aula, trazer à baila a reflexão acerca da saída da menoridade, afastando-se de toda a conduta baseada na regra do senso comum, desenvolvendo atitudes reflexivas que levarão o discente à atitudes filosóficas, despidas de preconceitos, costumes sociais, influências do meio onde se vive. As reflexões aqui propostas a partir dos textos de Immanuel Kant, notadamente, na obra “O esclarecimento” representam um convite à emancipação através do conhecimento, no intuito de tornar pacífica ou menos belicosa a convivência em sala de aula, possibilitando o aprendizado com todo o respeito à diversidade social, de crenças e de pensamento. Busca-se confrontar as ideias iluministas da obra de Kant com as condutas realizadas em sala de aula, no que tange ao trato dos alunos uns com os outros. Salientando ainda que o ser filosófico, busca sair da menoridade, considerada como o agir conforme a intervenção de regras externas e interferências de terceiros, para alcançar a maioridade, configurada no agir de acordo com o próprio entendimento. Mostra que o papel do Professor em sala de aula é desenvolver um ambiente de forma a tornar possível os debates sobre a autonomia, razão e alteridade, com o respeito às liberdades e promovendo o bem comum. O ato de refletir sobre o comportamento em sociedade, sobretudo em sala de aula com os demais colegas, partindo do ponto de vista da emancipação, através do uso da racio (razão), reflete na forma de pensar e agir dos estudantes, em como iriam se sentir acaso estivesse no lugar do outro, para a partir daí, traçar seus próprios comportamentos universais, traduzidos no sentimento do que é ou o que seria melhor para todos.
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GINALDO ALVES PEREIRA
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A RACIONALIDADE COMUNICATIVA HABERMASIANA NO ENSINO MÉDIO: o mundo da vida entre experiências e racionalizações.
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Orientador : ANDERSON DE ALENCAR MENEZES
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDERSON DE ALENCAR MENEZES
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JORGE LUIZ GONZAGA VIEIRA
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JOSE VICENTE MEDEIROS DA SILVA
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Data: 22/06/2022
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Pensar uma pedagogia da racionalidade comunicativa de Habermas tem como objetivo a abertura de espaço para a efetivação de mudanças na prática educacional, questão essa já evocada por grades tendências pedagógicas dos últimos tempos. No entanto, a realidade educacional, embora tenha superado alguns obstáculos tradicionalistas, ainda é carente de uma vertente que consiga acompanhar as constantes mudanças da sociedade em sua prática educativa. A realidade atual vive de novidades e transformações constantes de cultura pelo avanço da tecnologia e tendências de mercado. O ensino escolar, nessa conjuntura, só consegue reproduzir as necessidades básicas de sobrevivência dentro do sistema. Então, a escola se torna impossibilitada de pensar a sua função e papel social nesse contexto. Isso se deve ao fato de ser pautada por pedagogias que buscam desenvolver, singularmente,um determinado resultado na superação de problemáticas.Assim, suscita-se a necessidade de uma pedagogia que consiga salvaguardar a pluralidade de ideias formativas, mantendo a racionalidade de suas teorias e chegando a uma unidade de atuação na realização da escola. O ensino de filosofia é o ponto central dessa pesquisa que, além de oferecer contributos nessa dimensão já apontada acima, mostra caminhos para trabalhar a criticidade dos alunos, fomentando a importância de atitudes esclarecedoras no agir social, criando novos espaços de comunicação e entendimento humano no mundo vivido. A racionalização do espaço escolar, e consequentemente do mundo da vida, é uma questão fundamental na pedagogia da ação comunicativa, que possibilita superar a colonização desses espaços de vivência dos indivíduos. Destarte, as situações de conflitos só podem ser resolvidas por meio de uma nova forma de pensar, superando a razão instrumentalizada da ciência atual. O conhecimento é dialógico e intersubjetivo. Nesse sentido, o reconhecimento do diálogo e da importância do outro torna-se essencial para qualquer organização social, assim como a produção do conhecimento. A educação precisa formar indivíduos mais sensíveis ao outro e também à realidade. Por essa razão, a promoção de um crescimento cultural centrado no contanto e estudos das produções das artes são caminhos fundamentais para recuperar essa qualidade, que enriquece o aparato de humanização e desenvolvimento da racionalidade em sua integralidade.
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Pensar uma pedagogia da racionalidade comunicativa de Habermas tem como objetivo a abertura de espaço para a efetivação de mudanças na prática educacional, questão essa já evocada por grades tendências pedagógicas dos últimos tempos. No entanto, a realidade educacional, embora tenha superado alguns obstáculos tradicionalistas, ainda é carente de uma vertente que consiga acompanhar as constantes mudanças da sociedade em sua prática educativa. A realidade atual vive de novidades e transformações constantes de cultura pelo avanço da tecnologia e tendências de mercado. O ensino escolar, nessa conjuntura, só consegue reproduzir as necessidades básicas de sobrevivência dentro do sistema. Então, a escola se torna impossibilitada de pensar a sua função e papel social nesse contexto. Isso se deve ao fato de ser pautada por pedagogias que buscam desenvolver, singularmente,um determinado resultado na superação de problemáticas.Assim, suscita-se a necessidade de uma pedagogia que consiga salvaguardar a pluralidade de ideias formativas, mantendo a racionalidade de suas teorias e chegando a uma unidade de atuação na realização da escola. O ensino de filosofia é o ponto central dessa pesquisa que, além de oferecer contributos nessa dimensão já apontada acima, mostra caminhos para trabalhar a criticidade dos alunos, fomentando a importância de atitudes esclarecedoras no agir social, criando novos espaços de comunicação e entendimento humano no mundo vivido. A racionalização do espaço escolar, e consequentemente do mundo da vida, é uma questão fundamental na pedagogia da ação comunicativa, que possibilita superar a colonização desses espaços de vivência dos indivíduos. Destarte, as situações de conflitos só podem ser resolvidas por meio de uma nova forma de pensar, superando a razão instrumentalizada da ciência atual. O conhecimento é dialógico e intersubjetivo. Nesse sentido, o reconhecimento do diálogo e da importância do outro torna-se essencial para qualquer organização social, assim como a produção do conhecimento. A educação precisa formar indivíduos mais sensíveis ao outro e também à realidade. Por essa razão, a promoção de um crescimento cultural centrado no contanto e estudos das produções das artes são caminhos fundamentais para recuperar essa qualidade, que enriquece o aparato de humanização e desenvolvimento da racionalidade em sua integralidade.
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LUIZ RENATO DA SILVA ARBUES
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“O DESALENTO DE ALUNOS CRISTÃOS NUMA SOCIEDADE PÓS-MODERNA: A superação do desespero como possibilidade de construção de uma existência singular. Uma análise à luz do pensamento de Søren Kierkegaard na obra "O Desespero Humano"”
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Orientador : CELIA MARIA RODRIGUES DA COSTA PEREIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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CELIA MARIA RODRIGUES DA COSTA PEREIRA
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JOSE TADEU BATISTA DE SOUZA
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JUNOT CORNELIO MATOS
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Data: 23/06/2022
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Esta pesquisa pretende refletir sobre o desespero existencial vivenciado por alunos cristãos no espaço de uma escola pública, em que a pluralidade dos sistemas de significação e representação cultural constitui para eles fonte de contradição entre o que devem ser e fazer e o que, efetivamente, são e fazem. A análise será conduzida pelo pensamento de Søren Kierkegaard, na obra “O Desespero Humano”, sem abrir mão da consulta a outras obras de sua autoria ou de autores que lancem luz ao tema. A opção por essa obra justifica-se porque nela, conquanto o filósofo apresente o desespero como categoria que indica algum “desequilíbrio na síntese, que é o homem”, a possibilidade de construção de uma existência singular, para Kierkegaard, necessariamente começa com o entendimento do papel tanto do desespero quanto da angústia na jornada existencial de cada de um. Por essa razão, a intervenção, além de apresentar aos alunos a filosofia de Kierkegaard, também promoverá oportunidade para que eles relacionem o pensamento do filósofo dinamarquês com suas convicções, revelando, assim, as ideias e os sentimentos reprimidos dos envolvidos, a fim de entender como eles se sentem em relação aos dilemas vivenciados em sua tentativa de assumirem o cristianismo em uma sociedade pós-moderna. Por fim, será proposta a criação de um espaço frequente de fala e compartilhamento de experiências, voltado para todos os atores do espaço escolar
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Esta pesquisa pretende refletir sobre o desespero existencial vivenciado por alunos cristãos no espaço de uma escola pública, em que a pluralidade dos sistemas de significação e representação cultural constitui para eles fonte de contradição entre o que devem ser e fazer e o que, efetivamente, são e fazem. A análise será conduzida pelo pensamento de Søren Kierkegaard, na obra “O Desespero Humano”, sem abrir mão da consulta a outras obras de sua autoria ou de autores que lancem luz ao tema. A opção por essa obra justifica-se porque nela, conquanto o filósofo apresente o desespero como categoria que indica algum “desequilíbrio na síntese, que é o homem”, a possibilidade de construção de uma existência singular, para Kierkegaard, necessariamente começa com o entendimento do papel tanto do desespero quanto da angústia na jornada existencial de cada de um. Por essa razão, a intervenção, além de apresentar aos alunos a filosofia de Kierkegaard, também promoverá oportunidade para que eles relacionem o pensamento do filósofo dinamarquês com suas convicções, revelando, assim, as ideias e os sentimentos reprimidos dos envolvidos, a fim de entender como eles se sentem em relação aos dilemas vivenciados em sua tentativa de assumirem o cristianismo em uma sociedade pós-moderna. Por fim, será proposta a criação de um espaço frequente de fala e compartilhamento de experiências, voltado para todos os atores do espaço escolar
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PAULIANA ALVES DE SOUZA
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ENSINO DE FILOSOFIA PARA SURDOS.
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Orientador : CELIA MARIA RODRIGUES DA COSTA PEREIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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CELIA MARIA RODRIGUES DA COSTA PEREIRA
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JUNOT CORNELIO MATOS
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JURANDIR FERREIRA DIAS JUNIOR
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Data: 23/06/2022
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O ensino de Filosofia vem suscitando diversas discussões à cerca de como a disciplina deve ser ministrada, que técnicas e metodologias podem ser aplicadas no contexto da sala de aula. Essas discussões se ampliam e acabam sendo direcionadas para diversos campos e concepções. Discute-se sobre ensinar a filosofar e o ensino da Filosofia, pensa-se no público que se deve atingir com essas concepções, principalmente no Ensino Médio, primeiro contato da maioria dos alunos com a disciplina. Além dessas discussões existem as propostas curriculares, que, apesar do termo “proposta” apresentam-se como realidades a serem seguidas e levemente modificadas quando da necessidade particular de cada escola, e no caso de Pernambuco da modalidade de ensino.
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O ensino de Filosofia vem suscitando diversas discussões à cerca de como a disciplina deve ser ministrada, que técnicas e metodologias podem ser aplicadas no contexto da sala de aula. Essas discussões se ampliam e acabam sendo direcionadas para diversos campos e concepções. Discute-se sobre ensinar a filosofar e o ensino da Filosofia, pensa-se no público que se deve atingir com essas concepções, principalmente no Ensino Médio, primeiro contato da maioria dos alunos com a disciplina. Além dessas discussões existem as propostas curriculares, que, apesar do termo “proposta” apresentam-se como realidades a serem seguidas e levemente modificadas quando da necessidade particular de cada escola, e no caso de Pernambuco da modalidade de ensino.
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MARTA ALVES LEMOS
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FILOSOFIA E FEMINISMOS: Debates feministas no ensino de Filosofia, a luz do conceito de “mulher” em Simone de Beauvoir
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Orientador : JUNOT CORNELIO MATOS
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MEMBROS DA BANCA :
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JOANA TOLENTINO BATISTA
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JUNOT CORNELIO MATOS
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SERGIO RICARDO VIEIRA RAMOS
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Data: 27/06/2022
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A observação da escola, das práticas nela exercida, sobretudo as docentes, nos levou a pensar na possibilidade de talvez não faltar interesse nos alunos e alunas, mas do apetite lhes estar faltando devido às práticas repetitivas, distanciadas de vida e da vida, tirando-lhes o gosto pelo saber. Japiassu (2016, p. 5) observa que “as escolas estão mais preocupadas com a distribuição de suas fatias de saber (ração intelectual)”, acrescentando tratar-se de um “o saber mofado” o conhecimento ofertado, pensamos assim, que não estamos de todo errado ao dizer que não lhes falta vontade, a comida oferecida é que lhes tira o apetite. Ora, mas faz parte do munus da escola a produção e distribuição desse saber. É seu mister a manutenção de processos em que o saber fica sob sua guarda, é produzido e socializado com seu corpo social. Entretanto, a configuração das atividades concernente às competências escolares e a própria significação atribuída ao saber estão vinculadas à própria concepção que se tem de escola. Essa manutenção de conhecimentos sob sua guarda implica no distanciamento dos saberes da vida (do sentir, próprio da condição humana), dos saberes “privilegiados, institucionalizados fragmentados, parcelados e compartimentados” (JAPIASSU, 2016, p.3). Afastamento que coloca corpo versus mente, afeto versus razão, empobrecendo as experiências de vida na/da escola (MALAVOLTA, RIGUE, BIAZUS, 2020). Cabe, pois questionarmos: será que os corpos sociais constituídos pelos estudantes perderam o interesse pela escola, ou, antes, a escola perdeu o interesse por eles? Que poderíamos fazer para, ao menos, encurtarmos essa distância entre a escola e a vida? Entre saber e sabor?
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A observação da escola, das práticas nela exercida, sobretudo as docentes, nos levou a pensar na possibilidade de talvez não faltar interesse nos alunos e alunas, mas do apetite lhes estar faltando devido às práticas repetitivas, distanciadas de vida e da vida, tirando-lhes o gosto pelo saber. Japiassu (2016, p. 5) observa que “as escolas estão mais preocupadas com a distribuição de suas fatias de saber (ração intelectual)”, acrescentando tratar-se de um “o saber mofado” o conhecimento ofertado, pensamos assim, que não estamos de todo errado ao dizer que não lhes falta vontade, a comida oferecida é que lhes tira o apetite. Ora, mas faz parte do munus da escola a produção e distribuição desse saber. É seu mister a manutenção de processos em que o saber fica sob sua guarda, é produzido e socializado com seu corpo social. Entretanto, a configuração das atividades concernente às competências escolares e a própria significação atribuída ao saber estão vinculadas à própria concepção que se tem de escola. Essa manutenção de conhecimentos sob sua guarda implica no distanciamento dos saberes da vida (do sentir, próprio da condição humana), dos saberes “privilegiados, institucionalizados fragmentados, parcelados e compartimentados” (JAPIASSU, 2016, p.3). Afastamento que coloca corpo versus mente, afeto versus razão, empobrecendo as experiências de vida na/da escola (MALAVOLTA, RIGUE, BIAZUS, 2020). Cabe, pois questionarmos: será que os corpos sociais constituídos pelos estudantes perderam o interesse pela escola, ou, antes, a escola perdeu o interesse por eles? Que poderíamos fazer para, ao menos, encurtarmos essa distância entre a escola e a vida? Entre saber e sabor?
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JOSAFA DE ASSIS SILVA
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Análise das questões de filosofia política no ENEM através de livros didáticos de filosofia do PNLD 2012: uma proposta de intervenção pedagógica.
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Orientador : CHRISTIAN LINDBERG LOPES DO NASCIMENTO
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MEMBROS DA BANCA :
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DANIEL FIGUEIRAS ALVES
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CHRISTIAN LINDBERG LOPES DO NASCIMENTO
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JUNOT CORNELIO MATOS
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Data: 28/06/2022
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RESUMO Este trabalho de cunho bibliográfico, tencionou analisar as questões de filosofia política no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), através de livros didáticos aprovados no PNLD de filosofia em 2012, partindo do questionamento se esses ofereceriam suporte necessário para resolução das questões de filosofia política que apareceram no ENEM. Adotou-se como recorte temporal as edições de 2009-2019, pois a partir de 2009, o ENEM passou por modificações significativas, sendo chamado de “Novo ENEM”. Após a análise comparativa entre as questões de filosofia política e os livros didáticos, fora elaborado, na proposta interventiva, um material didático, que pode ser usado por docentes e discentes no estudo para o ENEM. Esse material tomou como base o próprio ENEM e o mapeamento realizado. Em súmula, os capítulos que se seguem, expõe: primeiramente, uma introdução à Filosofia Política, por meio das ideias de alguns filósofos; segundo, ressalta a Filosofia Política nos documentos oficiais da educação brasileira; depois, realiza a análise dos livros aprovados no PNLD 2012, logo depois a análise das questões (2009-2019); finalizando, discute a relação entre as questões e os livros didáticos, e elabora-se um material tomando como base o ENEM.
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RESUMO Este trabalho de cunho bibliográfico, tencionou analisar as questões de filosofia política no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), através de livros didáticos aprovados no PNLD de filosofia em 2012, partindo do questionamento se esses ofereceriam suporte necessário para resolução das questões de filosofia política que apareceram no ENEM. Adotou-se como recorte temporal as edições de 2009-2019, pois a partir de 2009, o ENEM passou por modificações significativas, sendo chamado de “Novo ENEM”. Após a análise comparativa entre as questões de filosofia política e os livros didáticos, fora elaborado, na proposta interventiva, um material didático, que pode ser usado por docentes e discentes no estudo para o ENEM. Esse material tomou como base o próprio ENEM e o mapeamento realizado. Em súmula, os capítulos que se seguem, expõe: primeiramente, uma introdução à Filosofia Política, por meio das ideias de alguns filósofos; segundo, ressalta a Filosofia Política nos documentos oficiais da educação brasileira; depois, realiza a análise dos livros aprovados no PNLD 2012, logo depois a análise das questões (2009-2019); finalizando, discute a relação entre as questões e os livros didáticos, e elabora-se um material tomando como base o ENEM.
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LEANDRO DOS SANTOS SILVA
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O PENSAMENTO PEDAGÓGICO DE MARTIN BUBER: contribuições à formação humana dos pibidianos
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Orientador : ALFREDO DE OLIVEIRA MORAES
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MEMBROS DA BANCA :
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ALFREDO DE OLIVEIRA MORAES
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JOSE TADEU BATISTA DE SOUZA
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SERGIO RICARDO VIEIRA RAMOS
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Data: 28/06/2022
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No pensamento de Martin Buber, é possível encontrar alguns conceitos relevantes para a educação do indivíduo, os quais são apresentados nessa pesquisa: a relação dialógica, a relação Eu-Tu, a presença, o encontro, a reciprocidade, a formação para a comunidade, o educar pelo espontâneo e pela naturalidade e, por fim, o diálogo – sendo este uma conversação genuína entre os indivíduos envolvidos em que é evidenciada a essência de sua presentificação ao evento. Olhar o seu educando a partir do que está em seu ser, possibilita que tanto o educador quanto o seu educando se envolvam em um processo de formação humana. Neste intento, esta pesquisa chama a atenção para se pensar na formação humana dos estudantes bolsistas do PIBID que estão na escola, no início de suas práticas pedagógicas, e que estão “assumindo” o papel de educador. Diante do contexto, e do pensamento buberiano, é possível se pensar na formação humana por meio de conceitos do pensamento deste filósofo, e.g.: a relação, a presença, o olhar para o outro da forma como ele é ou se apresenta e, sobretudo, o respeito dialógico pela ética e alteridade. Esta atitude se torna uma evidência verdadeira de formação humana, ou seja, a dimensão humana do outro, que também faz do eu um reconhecimento enquanto humano.
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No pensamento de Martin Buber, é possível encontrar alguns conceitos relevantes para a educação do indivíduo, os quais são apresentados nessa pesquisa: a relação dialógica, a relação Eu-Tu, a presença, o encontro, a reciprocidade, a formação para a comunidade, o educar pelo espontâneo e pela naturalidade e, por fim, o diálogo – sendo este uma conversação genuína entre os indivíduos envolvidos em que é evidenciada a essência de sua presentificação ao evento. Olhar o seu educando a partir do que está em seu ser, possibilita que tanto o educador quanto o seu educando se envolvam em um processo de formação humana. Neste intento, esta pesquisa chama a atenção para se pensar na formação humana dos estudantes bolsistas do PIBID que estão na escola, no início de suas práticas pedagógicas, e que estão “assumindo” o papel de educador. Diante do contexto, e do pensamento buberiano, é possível se pensar na formação humana por meio de conceitos do pensamento deste filósofo, e.g.: a relação, a presença, o olhar para o outro da forma como ele é ou se apresenta e, sobretudo, o respeito dialógico pela ética e alteridade. Esta atitude se torna uma evidência verdadeira de formação humana, ou seja, a dimensão humana do outro, que também faz do eu um reconhecimento enquanto humano.
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MARIA DO CARMO BATISTA DA SILVA
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JOGOS DE LINGUAGEM NA SALA DE AULA:
um desafio metodológico no ensino de Filosofia
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Orientador : CELIA MARIA RODRIGUES DA COSTA PEREIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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CELIA MARIA RODRIGUES DA COSTA PEREIRA
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JOSÉ MARCOS GOMES DE LUNA
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SUZANO DE AQUINO GUIMARAES
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Data: 28/06/2022
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A presente dissertação tem por objeto de estudo os Jogos de Linguagem na educação, de modo específico, no ensino fundamental I, assumindo como base teórico-filosófica o conceito do filósofo Ludwig Wittgenstein. Na seara da educação, teóricos, a exemplo de Paulo Freire, Edgar Morin e Miguel Arroyo, fundamentaram o estudo. A adoção do estudo de caso, como método de pesquisa, permitiu a interpretação dos dados coletados que evidenciaram, na prática de ensino língua materna, a eficácia da aplicabilidade dos referidos jogos. A pesquisa, que objetivou desenvolver a criatividade e a consciência dos educandos para aspectos específicos de linguagem, aconteceu numa escola de ensino fundamental I, localizada no Município de Camaragibe-PE, envolvendo alunos do 3º e 4º anos. Os resultados apontam, para além dos objetivos traçados inicialmente, que houve uma melhoria significativa na motivação das crianças envolvidas no processo que conseguiram, de maneira exitosa, realizar as atividades propostas na vivência dos jogos trabalhados. Os jogos de linguagem, portanto, revelam-se uma ferramenta metodológica facilitadora da aprendizagem. A relevância da pesquisa advém da facilidade de aplicação dos jogos de linguagem e da ampla possibilidade de contextualização dos conteúdos trabalhados, da qual tanto educadores quanto educandos poderão se beneficiar, no cotidiano do processo educacional.
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A presente dissertação tem por objeto de estudo os Jogos de Linguagem na educação, de modo específico, no ensino fundamental I, assumindo como base teórico-filosófica o conceito do filósofo Ludwig Wittgenstein. Na seara da educação, teóricos, a exemplo de Paulo Freire, Edgar Morin e Miguel Arroyo, fundamentaram o estudo. A adoção do estudo de caso, como método de pesquisa, permitiu a interpretação dos dados coletados que evidenciaram, na prática de ensino língua materna, a eficácia da aplicabilidade dos referidos jogos. A pesquisa, que objetivou desenvolver a criatividade e a consciência dos educandos para aspectos específicos de linguagem, aconteceu numa escola de ensino fundamental I, localizada no Município de Camaragibe-PE, envolvendo alunos do 3º e 4º anos. Os resultados apontam, para além dos objetivos traçados inicialmente, que houve uma melhoria significativa na motivação das crianças envolvidas no processo que conseguiram, de maneira exitosa, realizar as atividades propostas na vivência dos jogos trabalhados. Os jogos de linguagem, portanto, revelam-se uma ferramenta metodológica facilitadora da aprendizagem. A relevância da pesquisa advém da facilidade de aplicação dos jogos de linguagem e da ampla possibilidade de contextualização dos conteúdos trabalhados, da qual tanto educadores quanto educandos poderão se beneficiar, no cotidiano do processo educacional.
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LEONARDO GOMES DA SILVA
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O CONCEITO DE BILDUNG NOS ESCRITOS PEDAGÓGICOS DE HEGEL.
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Orientador : ALFREDO DE OLIVEIRA MORAES
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MEMBROS DA BANCA :
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ALFREDO DE OLIVEIRA MORAES
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JOSE TADEU BATISTA DE SOUZA
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SUZANO DE AQUINO GUIMARAES
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Data: 29/06/2022
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Esta dissertação é resultado da pesquisa sobre o conceito de Bildung (formação educacional) em Hegel. Nesse conceito, encontramos respostas sobre os papéis e responsabilidades da família, da escola, do professor e do Estado na educação do indivíduo para formá-lo um cidadão. Da mesma forma, a dimensão social da educação com a moralidade e a eticidade, pontos fundamentais para vida em coletivo. Na intervenção, também parte integrante do corpo da pesquisa, foram trabalhados a importância do ensino de Filosofia em Hegel, como uma das partes essenciais na formação do estudante; os fundamentos do plano de aula; o uso de histórias em quadrinhos como material didático-pedagógico. A aula de intervenção foi realizada na Escola Estadual Batista Acioly, no município de Maragogi – AL, de acordo com as legislações educacionais estaduais e federais. Nela foi explorado o tema Alienação em Hegel e Platão, com objetivos que contribuíram para a reflexão e compreensão do aluno sobre os problemas atuais no campo da política, das redes sociais e da televisão e, além disso, a busca de possíveis soluções para os mesmos.
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Esta dissertação é resultado da pesquisa sobre o conceito de Bildung (formação educacional) em Hegel. Nesse conceito, encontramos respostas sobre os papéis e responsabilidades da família, da escola, do professor e do Estado na educação do indivíduo para formá-lo um cidadão. Da mesma forma, a dimensão social da educação com a moralidade e a eticidade, pontos fundamentais para vida em coletivo. Na intervenção, também parte integrante do corpo da pesquisa, foram trabalhados a importância do ensino de Filosofia em Hegel, como uma das partes essenciais na formação do estudante; os fundamentos do plano de aula; o uso de histórias em quadrinhos como material didático-pedagógico. A aula de intervenção foi realizada na Escola Estadual Batista Acioly, no município de Maragogi – AL, de acordo com as legislações educacionais estaduais e federais. Nela foi explorado o tema Alienação em Hegel e Platão, com objetivos que contribuíram para a reflexão e compreensão do aluno sobre os problemas atuais no campo da política, das redes sociais e da televisão e, além disso, a busca de possíveis soluções para os mesmos.
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EDUARDO VICTOR SILVA ROCHA
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O FILOSOFAR COMO EXPERIÊNCIA EDUCATIVA: Construir a autonomia a partir da perspectiva kantiana
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Orientador : MARIA BETANIA DO NASCIMENTO SANTIAGO
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDRE GUSTAVO FERREIRA DA SILVA
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JUNOT CORNELIO MATOS
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NELIO VIEIRA DE MELO
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Data: 29/06/2022
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O presente trabalho aborda aspectos relacionados à autonomia humana no sentido de construção da moralidade proposta por Kant, considerando a sua relação com o exercício do filosofar no contexto de um projeto educativo. Para tanto, parte da teoria do conhecimento desse pensador, do reconhecimento das possibilidades do conhecer a partir de elementos conceituais ali identificados e da moralidade tematizada por ele, relacionando-os ao melhoramento da humanidade mediada pela educação como processo que pressupõe considerar o legado das gerações que nos antecederam. O estudo se propôs a discutir o significado da autonomia humana como resultante do exercício do pensar propiciado pela experiência do filosofar, a partir dos conceitos encontrados na obra do pensador e da análise de uma intervenção realizada em sala de aula. Com essa finalidade, o trabalho apresenta alguns aspectos da filosofia kantiana e, demarcando a compreensão educacional aí encontrada, consideramos a pertinência da discussão em torno de um projeto de educação que vise a um melhoramento gradativo da humanidade, levado a cabo por uma intenção racional. Os procedimentos metodológicos assumidos no estudo, envolvem pesquisa bibliográfica e o trabalho empírico por meio da aplicação da intervenção em sala de aula, estruturada na forma de uma sequência didática. Assume para tanto uma abordagem hermenêutica como forma de interpretação e análise dos dados bibliográficos e empíricos resultantes da ação desenvolvida na escola campo de intervenção. Tendo em vista esse caminho, conclui-se quanto à necessidade de relacionar, como objeto de nosso trabalho, o reconhecimento de um fio condutor na teoria kantiana que desemboca em sua pedagogia. Considera-se ainda que se trate de um debate atual, especialmente quanto ao aprofundamento da possibilidade de melhorar a educação a partir dos pressupostos apontados por Kant e de seu reconhecimento do progresso da humanidade.
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O presente trabalho aborda aspectos relacionados à autonomia humana no sentido de construção da moralidade proposta por Kant, considerando a sua relação com o exercício do filosofar no contexto de um projeto educativo. Para tanto, parte da teoria do conhecimento desse pensador, do reconhecimento das possibilidades do conhecer a partir de elementos conceituais ali identificados e da moralidade tematizada por ele, relacionando-os ao melhoramento da humanidade mediada pela educação como processo que pressupõe considerar o legado das gerações que nos antecederam. O estudo se propôs a discutir o significado da autonomia humana como resultante do exercício do pensar propiciado pela experiência do filosofar, a partir dos conceitos encontrados na obra do pensador e da análise de uma intervenção realizada em sala de aula. Com essa finalidade, o trabalho apresenta alguns aspectos da filosofia kantiana e, demarcando a compreensão educacional aí encontrada, consideramos a pertinência da discussão em torno de um projeto de educação que vise a um melhoramento gradativo da humanidade, levado a cabo por uma intenção racional. Os procedimentos metodológicos assumidos no estudo, envolvem pesquisa bibliográfica e o trabalho empírico por meio da aplicação da intervenção em sala de aula, estruturada na forma de uma sequência didática. Assume para tanto uma abordagem hermenêutica como forma de interpretação e análise dos dados bibliográficos e empíricos resultantes da ação desenvolvida na escola campo de intervenção. Tendo em vista esse caminho, conclui-se quanto à necessidade de relacionar, como objeto de nosso trabalho, o reconhecimento de um fio condutor na teoria kantiana que desemboca em sua pedagogia. Considera-se ainda que se trate de um debate atual, especialmente quanto ao aprofundamento da possibilidade de melhorar a educação a partir dos pressupostos apontados por Kant e de seu reconhecimento do progresso da humanidade.
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MARIA DE FATIMA PIRES RAPOSO DE MATOS SOUZA
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INDÚSTRIA CULTURAL X CONCEITO-IMAGEM EM ADORNO E CABRERA: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO A PARTIR DO USO DE CINEMA NO ENSINO DE FILOSOFIA
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Orientador : CHRISTIAN LINDBERG LOPES DO NASCIMENTO
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MEMBROS DA BANCA :
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CHRISTIAN LINDBERG LOPES DO NASCIMENTO
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ERICO ANDRADE MARQUES DE OLIVEIRA
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JUNOT CORNELIO MATOS
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Data: 01/07/2022
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O cinema é uma expressão artística de grande significação semântica e simbólica. Os filmes, na visão filosófica, abre novas perspectivas de contato com este inexorável mundo da imagem. A partir de suas manifestações, permitem compreender um aspecto da sociedade e como entes conclusos, que não demandam nenhuma abordagem crítica, mas, pelo contrário, que abram a possibilidade de serem investigadas, afirmadas, negadas, construídas e desconstruídas. Dentro do contexto pedagógico, o cinema é uma poderosa ferramenta para formulação de práticas pedagógicas eficientes, uma vez que o filme incluem de formas harmoniosas elementos de diversas áreas de conhecimentos de forma harmoniosas e cativantes. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo de fazer uma análise crítica da aplicação de uma intervenção pedagógica que tem como base a utilização do cinema como ferramenta de ensino, utilizando uma sequencia didática iniciando-se de aulas teóricas que possuem como intuito apresentar uma bagagem teórica para um melhor entendimento dos filmes, crianção de uma sala cinematografica, uso de filmes e um feedback a partir de atividades com os discentes. Foi visto que a utilização do cinema como ferramenta de ensino de filosofia mostrou-se eficaz devido ao aumento da participação e também do melhor dominio dos conteudos abordados, pois a utilização dessa arte tornou as aulas mais dinâmicas e inclusiva dos conhecimentos e exposição dos conhecimentos dos discentes.
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O cinema é uma expressão artística de grande significação semântica e simbólica. Os filmes, na visão filosófica, abre novas perspectivas de contato com este inexorável mundo da imagem. A partir de suas manifestações, permitem compreender um aspecto da sociedade e como entes conclusos, que não demandam nenhuma abordagem crítica, mas, pelo contrário, que abram a possibilidade de serem investigadas, afirmadas, negadas, construídas e desconstruídas. Dentro do contexto pedagógico, o cinema é uma poderosa ferramenta para formulação de práticas pedagógicas eficientes, uma vez que o filme incluem de formas harmoniosas elementos de diversas áreas de conhecimentos de forma harmoniosas e cativantes. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo de fazer uma análise crítica da aplicação de uma intervenção pedagógica que tem como base a utilização do cinema como ferramenta de ensino, utilizando uma sequencia didática iniciando-se de aulas teóricas que possuem como intuito apresentar uma bagagem teórica para um melhor entendimento dos filmes, crianção de uma sala cinematografica, uso de filmes e um feedback a partir de atividades com os discentes. Foi visto que a utilização do cinema como ferramenta de ensino de filosofia mostrou-se eficaz devido ao aumento da participação e também do melhor dominio dos conteudos abordados, pois a utilização dessa arte tornou as aulas mais dinâmicas e inclusiva dos conhecimentos e exposição dos conhecimentos dos discentes.
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WAGNER SILVA SANTOS
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ENSINO DE FILOSOFIA E PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA: UMA PROPOSTA
DE INTERVENÇÃO
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Orientador : CHRISTIAN LINDBERG LOPES DO NASCIMENTO
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MEMBROS DA BANCA :
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ALESSANDRO RODRIGUES PIMENTA
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CHRISTIAN LINDBERG LOPES DO NASCIMENTO
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SUZANO DE AQUINO GUIMARAES
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Data: 01/07/2022
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Este trabalho tem por objetivo refletir sobre o ensino de filosofia tendo a pedagogia histórico-crítica como abordagem teórica. Compreende-se que o materialismo histórico-dialético está na base desta abordagem, que tem por objetivo possibilitar o pleno desenvolvimento das potencialidades individuais em todos os seres humanos. Tal objetivo se alcança fornecendo às novas gerações o que há de melhor e mais desenvolvido, em termo de conhecimentos, se tenha produzido pela humanidade. Assim, entende a educação como a arte de transformar os conhecimentos produzidos pelas ciências em conteúdos assimiláveis pelos estudantes no espaço/tempo escolar. Analisa-se a influência das teorias pedagógicas na realidade brasileira, considerando como condicionantes estruturais do sistema de ensino atual, para posteriormente contextualizar as abordagens metodológicas utilizadas no ensino de filosofia na educação básica. Elabora-se uma proposta metodológica para o primeiro ano do ensino médio de uma escola pública alagoana, utilizando os momentos do método em questão. Como metodologia faz-se uma incursão nos textos de Dermeval Saviani principalmente Escola e democracia, Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações e Pedagogia histórico-crítica, quadragésimo ano: novas aproximações, e de seus comentadores: Duarte (2016); e Galvão, Lavoura e Martins (2019). Para o ensino de filosofia utiliza-se Rodrigo (2009) e Nascimento (2019).
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Este trabalho tem por objetivo refletir sobre o ensino de filosofia tendo a pedagogia histórico-crítica como abordagem teórica. Compreende-se que o materialismo histórico-dialético está na base desta abordagem, que tem por objetivo possibilitar o pleno desenvolvimento das potencialidades individuais em todos os seres humanos. Tal objetivo se alcança fornecendo às novas gerações o que há de melhor e mais desenvolvido, em termo de conhecimentos, se tenha produzido pela humanidade. Assim, entende a educação como a arte de transformar os conhecimentos produzidos pelas ciências em conteúdos assimiláveis pelos estudantes no espaço/tempo escolar. Analisa-se a influência das teorias pedagógicas na realidade brasileira, considerando como condicionantes estruturais do sistema de ensino atual, para posteriormente contextualizar as abordagens metodológicas utilizadas no ensino de filosofia na educação básica. Elabora-se uma proposta metodológica para o primeiro ano do ensino médio de uma escola pública alagoana, utilizando os momentos do método em questão. Como metodologia faz-se uma incursão nos textos de Dermeval Saviani principalmente Escola e democracia, Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações e Pedagogia histórico-crítica, quadragésimo ano: novas aproximações, e de seus comentadores: Duarte (2016); e Galvão, Lavoura e Martins (2019). Para o ensino de filosofia utiliza-se Rodrigo (2009) e Nascimento (2019).
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RENATA DE SOUZA LEÃO
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O ENSINO DE FILOSOFIA, SEGUNDO O REFERENCIAL CURRICULAR DA REDE DE ENSINO DO ESTADO DE ALAGOAS
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Orientador : WALTER MATIAS LIMA
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MEMBROS DA BANCA :
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ERMANO RODRIGUES DO NASCIMENTO
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JUNOT CORNELIO MATOS
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SERGIO RICARDO VIEIRA RAMOS
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Data: 07/07/2022
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O ensino de filosofia é um componente curricular mais famoso no ensino médio, se não o único, que o professor(a) deve apresentar os motivos pelo qual ele existe e precisa ser enquadrado na escolarização, então decidimos discutir por meio da escolarização o método sugerido pelo documento estadual, sua eficiência no ensino e na aprendizagem, em uma turma de Educação de Jovens e Adultos. ASPIS (2004), RONAI (2015) e BROUSSEAUL (2008) mostram a importância da proposta metodológica para a escolarização. Este trabalho analisa o Referencial Curricular da Rede de Ensino do Estado de Alagoas - 2014 – no ensino médio, que abordam os conceitos do ensino de filosofia e as atividades práticas. Na primeira seção é apresentada uma evolução do documento estadual do ensino de Filosofia, com base em LERNER (2002), e as principais tendências metodológicas da área. Na segunda seção, as modalidades organizativas e seus olhares para o ensino de filosofia, bem como uma revisão bibliográfica, nos principais periódicos da área, sobre a ensinagem e a aprendizagem. Na terceira seção, apresentamos um produto educacional e suas práticas, na perspectiva de apresentar o planejamento das aulas como suas devidas realizações e apresentações dos fatos ocorridos dentro da sala de aula. Como resultado, verificou-se que a escolarização precisa ser planejada e determinada por uma linha metodológica, principalmente, o ensino escolar de filosofia que podem ser visualizados e manipulados pelas estudantes. Já em relação às atividades práticas do material, verificou-se a dificuldade de se manter práticas de ensino tão variadas e algumas repetitivas para que se consolidem uma forma de ensino dentro da escolarização, então as atividades permanentes, os projetos e as sequências didáticas são o ponto de partida da metodologia e dos estudos, evidenciando assim, o método científico deste trabalho.
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O ensino de filosofia é um componente curricular mais famoso no ensino médio, se não o único, que o professor(a) deve apresentar os motivos pelo qual ele existe e precisa ser enquadrado na escolarização, então decidimos discutir por meio da escolarização o método sugerido pelo documento estadual, sua eficiência no ensino e na aprendizagem, em uma turma de Educação de Jovens e Adultos. ASPIS (2004), RONAI (2015) e BROUSSEAUL (2008) mostram a importância da proposta metodológica para a escolarização. Este trabalho analisa o Referencial Curricular da Rede de Ensino do Estado de Alagoas - 2014 – no ensino médio, que abordam os conceitos do ensino de filosofia e as atividades práticas. Na primeira seção é apresentada uma evolução do documento estadual do ensino de Filosofia, com base em LERNER (2002), e as principais tendências metodológicas da área. Na segunda seção, as modalidades organizativas e seus olhares para o ensino de filosofia, bem como uma revisão bibliográfica, nos principais periódicos da área, sobre a ensinagem e a aprendizagem. Na terceira seção, apresentamos um produto educacional e suas práticas, na perspectiva de apresentar o planejamento das aulas como suas devidas realizações e apresentações dos fatos ocorridos dentro da sala de aula. Como resultado, verificou-se que a escolarização precisa ser planejada e determinada por uma linha metodológica, principalmente, o ensino escolar de filosofia que podem ser visualizados e manipulados pelas estudantes. Já em relação às atividades práticas do material, verificou-se a dificuldade de se manter práticas de ensino tão variadas e algumas repetitivas para que se consolidem uma forma de ensino dentro da escolarização, então as atividades permanentes, os projetos e as sequências didáticas são o ponto de partida da metodologia e dos estudos, evidenciando assim, o método científico deste trabalho.
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SERGIO CARVALHO BENICIO DE MELLO
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Skholē e a dimensão política da educação: uma análise do seu significado no mundo grego e na visão de uma escola do movimento das chamadas “escolas democráticas”
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Orientador : MARCOS ROBERTO NUNES COSTA
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MEMBROS DA BANCA :
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ANASTACIO BORGES DE ARAUJO JUNIOR
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ERMANO RODRIGUES DO NASCIMENTO
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MARCOS ROBERTO NUNES COSTA
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Data: 11/07/2022
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O que se propõe neste texto é o pensar a escola a partir do seu sentido fundante, o conceito de Skholē. Vivemos um momento que clama pela reflexão e a revisão do conceito de escola como a conhecemos na modernidade, mas mais do que isto, uma reconceituação baseada na possibilidade da escola ainda ser algo derivado do seu significado original. Existem muitas visões do que venha a ser escola na contemporaneidade, mas talvez aquela que guarda mais semelhança com o conceito original seja a ideia de escola democrática. Os conceitos de educação e escola se confundem. Porém, o conceito de educação é mais antigo. Este quando tomado em seu sentido ontológico é mais arcaico que seu semelhante, a escola. Isso se deve ao fato de seu sentido fundante ter a força criadora da arkhē. É a educação o princípio e a origem da escola e não o contrário; o seu télos. Durante muito tempo não havia escola, nem poderia haver. De posse do legado histórico, quando analisamos a origem da escola contemporânea, verificamos que seu surgimento e estabilização só foi possível quando a educação promoveu a aculturação de tudo o que é humano. Passados alguns milênios ainda resta esperança. Ao revisitar o conceito de educação, mais especificamente naquela vertente que carrega em seu DNA mais vestígios da Skholē, a educação democrática, é possível encontrar evidências de que o Skholē, como sentido fundante da escola, ainda resiste em diversas práticas. Tivemos contato com uma escola, Escola Projeto Âncora, que desafia os preceitos da Ascholia, sentido não só fundante, mas determinante do que venha a ser escola na contemporaneidade. Por meio de suas práticas democráticas, esta escola nos faz refletir sobre o que levou a humanidade a uma mudança tão drástica de postura em relação ao sentido atribuído à escola e imaginar que o conceito de Skholē não se encontra plenamente enterrado nos anais da história helênica, que enquanto existirem escolas democráticas ele jamais será um passado pretérito. Permanecerá, por conseguinte, um passado perfeito.
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O que se propõe neste texto é o pensar a escola a partir do seu sentido fundante, o conceito de Skholē. Vivemos um momento que clama pela reflexão e a revisão do conceito de escola como a conhecemos na modernidade, mas mais do que isto, uma reconceituação baseada na possibilidade da escola ainda ser algo derivado do seu significado original. Existem muitas visões do que venha a ser escola na contemporaneidade, mas talvez aquela que guarda mais semelhança com o conceito original seja a ideia de escola democrática. Os conceitos de educação e escola se confundem. Porém, o conceito de educação é mais antigo. Este quando tomado em seu sentido ontológico é mais arcaico que seu semelhante, a escola. Isso se deve ao fato de seu sentido fundante ter a força criadora da arkhē. É a educação o princípio e a origem da escola e não o contrário; o seu télos. Durante muito tempo não havia escola, nem poderia haver. De posse do legado histórico, quando analisamos a origem da escola contemporânea, verificamos que seu surgimento e estabilização só foi possível quando a educação promoveu a aculturação de tudo o que é humano. Passados alguns milênios ainda resta esperança. Ao revisitar o conceito de educação, mais especificamente naquela vertente que carrega em seu DNA mais vestígios da Skholē, a educação democrática, é possível encontrar evidências de que o Skholē, como sentido fundante da escola, ainda resiste em diversas práticas. Tivemos contato com uma escola, Escola Projeto Âncora, que desafia os preceitos da Ascholia, sentido não só fundante, mas determinante do que venha a ser escola na contemporaneidade. Por meio de suas práticas democráticas, esta escola nos faz refletir sobre o que levou a humanidade a uma mudança tão drástica de postura em relação ao sentido atribuído à escola e imaginar que o conceito de Skholē não se encontra plenamente enterrado nos anais da história helênica, que enquanto existirem escolas democráticas ele jamais será um passado pretérito. Permanecerá, por conseguinte, um passado perfeito.
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VICTOR FABIAM GOMES XAVIER
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Experiência e Ensino de Filosofia à luz de Gabriel Marcel
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Orientador : JUNOT CORNELIO MATOS
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MEMBROS DA BANCA :
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CLAUDINEI APARECIDO DE FREITAS DA SILVA
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JUNOT CORNELIO MATOS
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SERGIO RICARDO VIEIRA RAMOS
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Data: 15/07/2022
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O objetivo deste trabalho é apresentar a experiência e ensino de filosofia à luz de Gabriel Marcel como solução para as diversas crises existenciais que vigoram. Crises essas que afetam a totalidade do ser humano: a existência, a família, a educação, a moral, a metafísica. Apresenta-se Marcel, sabendo, pois, o quanto este filósofo francês do século XIX-XX, tem uma voz necessária para esses problemas da atualidade. Marcel coloca a filosofia como sendo uma mediação na formação do ser humano, com a missão de combater os fanatismos que insistem em existir, fruto da perspectiva de massa que tem levado muitas pessoas a perderem a noção de individualidade e de singularidade. Fanatismos esses que podem ser encontrados de várias formas: com a redução do mistério ao problema que tem levado o homem a angústia por não ver esperança; com a supervalorização do ter sobre o ser que insere o ser humano na busca pela felicidade no consumismo, e com a força do espírito de curiosidade frente ao espírito de inquietude que tem paralisado as pessoas, não suscitando nelas uma vida superior. Essas e tantas outras realidades fizeram o pensador francês, Gabriel Marcel, mergulhar seus estudos sobre a realidade humana, criticando o espírito de abstração, que é uma das grandes doenças da inteligência, insistindo na necessidade da encarnação. No seu tempo e ainda hoje o ser precisa tornar-se quem ele é, não aceitando ser imitação de outros seres, pois o acesso à abstração é muito facilitado, mas ao concreto exige um esforço gigante. No entanto, essa conquista do concreto não pode ser resolvida em um instante, num piscar de olhos, não pode ser uma mágica. Marcel propõe, então, uma filosofia da existência que, em meio a degradação da educação que se vive na atualidade, pode ajudar o homem a encontrar o seu lugar. O professor de filosofia, nesse sentido, tem a missão de buscar criar uma filosofia da existência que possa dar sentido humano a si e às relações existentes e inspirar e despertar o educando a poder escolher o caminho da sua realização, formando sua dignidade e autenticidade pessoal.
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É inegável que a busca pelo sentido da existência é um fato que se passa desde a experiência filosófica ao experimento científico. Quer queira ou não, toda procura, seja ela filosófica ou científica, é uma busca pelo que dá dinamismo à vida, ou seja, por algo que deseja responder as perguntas que o ser humano faz e anseia, desde que existe.
Os questionamentos pela razão de viver estão sempre presentes na vida da pessoa humana, seja juventude, na vida adulta e na vida dos familiares envolvidos, cotidianamente, com barreiras físicas, neuropsicológicas e psicopatológicas. Procura-se mais do que nunca um sentido para lutar, resistir e enfrentar, uma razão para continuar vivendo. Essa referência foi o que motivou a pesquisar o sentido da vida em um filósofo, que muito escreveu sobre este assunto.
Com certeza, não é só o autor deste trabalho que percebe o quanto, no mundo hodierno, por meio de inúmeros fatores, inclusive a mídia impressa e televisiva, o caos que se vive diante desse cenário de pandemia de incertezas da vida só tem aumentado o número de pessoas, inclusive jovens, que estão tirando a própria vida. “Isto faz crer que a crise de valores, apontada por Marcel, o materialismo e a desesperança continuam sendo bastante atuais” (CARVALHO, 2017, p. 11).
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GILDIMAR GUILHERME DA SILVA
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O IMPENSADO: uma experiência filosófica sobre a escrita da vida
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Orientador : JUNOT CORNELIO MATOS
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MEMBROS DA BANCA :
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JUNOT CORNELIO MATOS
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MARIA REILTA DANTAS CIRINO
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SERGIO RICARDO VIEIRA RAMOS
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Data: 22/07/2022
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O objetivo deste trabalho é pensar a possibilidade da experiência como mediação do filosofar e da filosofia no ensino médio, bem como pensar a experiência como uma escrita filosófica da vida e do mundo da vida. No entanto, o saber da experiência e a inconclusão humana será o caminho norteador para pensarmos o sujeito da experiência, e a experiência que toca e que nos toca, que acontece e que nos acontece. Sendo assim, é importante compreendermos o que é experiência e quando ela nos toca e nos acontece, para que possamos compreender a escrita e a experiência de estar-no-mundo como sujeitos responsáveis pela invenção da vida e do mundo da vida, diante das experiências plurais, considerando que o sujeito vive ao seu modo a experiência de mundo, inventando a si e aos outros através das experiências coletivas, dentre elas a experiência do filosofar e escrever a vida na escola e nos demais espaços sociais. Para tanto, será a partir da leitura Larrosiana sobre a experiência – como algo que nos toca, que nos acontece – que abordaremos a experiência filosófica sobre a escrita da vida e como o filosofar na escola possibilita ao aluno pensar e escrever a vida e o mundo da vida. Todavia, a partir da experiência como algo que nos toca, que nos acontece, nos permitimos pensar o ofício do ser professor e a sala de aula como lugar de trabalho, como um dentre tantos espaços possíveis para escrevemos ou para começarmos a escrita da vida. Como proposta de intervenção do Mestrado Profissional em Filosofia – Núcleo UFPE – realizamos as oficinas sobre a “experiência do dizer, reflexão e escrita”, pensado a partir da compreensão Larrosiana sobre as dificuldades para que a experiência aconteça e as precauções que devemos ter para fazermos soar a experiência. Destacando a importância da filosofia e do filosofar através das experiências impensadas diante de uma vida por acontecer, e as contribuições para o ensino da filosofia no chão da escola na rede pública do estado de Alagoas.
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O objetivo deste trabalho é pensar a possibilidade da experiência como mediação do filosofar e da filosofia no ensino médio, bem como pensar a experiência como uma escrita filosófica da vida e do mundo da vida. No entanto, o saber da experiência e a inconclusão humana será o caminho norteador para pensarmos o sujeito da experiência, e a experiência que toca e que nos toca, que acontece e que nos acontece. Sendo assim, é importante compreendermos o que é experiência e quando ela nos toca e nos acontece, para que possamos compreender a escrita e a experiência de estar-no-mundo como sujeitos responsáveis pela invenção da vida e do mundo da vida, diante das experiências plurais, considerando que o sujeito vive ao seu modo a experiência de mundo, inventando a si e aos outros através das experiências coletivas, dentre elas a experiência do filosofar e escrever a vida na escola e nos demais espaços sociais. Para tanto, será a partir da leitura Larrosiana sobre a experiência – como algo que nos toca, que nos acontece – que abordaremos a experiência filosófica sobre a escrita da vida e como o filosofar na escola possibilita ao aluno pensar e escrever a vida e o mundo da vida. Todavia, a partir da experiência como algo que nos toca, que nos acontece, nos permitimos pensar o ofício do ser professor e a sala de aula como lugar de trabalho, como um dentre tantos espaços possíveis para escrevemos ou para começarmos a escrita da vida. Como proposta de intervenção do Mestrado Profissional em Filosofia – Núcleo UFPE – realizamos as oficinas sobre a “experiência do dizer, reflexão e escrita”, pensado a partir da compreensão Larrosiana sobre as dificuldades para que a experiência aconteça e as precauções que devemos ter para fazermos soar a experiência. Destacando a importância da filosofia e do filosofar através das experiências impensadas diante de uma vida por acontecer, e as contribuições para o ensino da filosofia no chão da escola na rede pública do estado de Alagoas.
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CONCEIÇÃO ELLAYNE LIMA DE SOUZA
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As representações sociais e o ensino de filosofia: um estudo filosófico/pedagógico.
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Orientador : JUNOT CORNELIO MATOS
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MEMBROS DA BANCA :
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JUNOT CORNELIO MATOS
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ANDERSON DE ALENCAR MENEZES
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ANA CLAUDIA RIBEIRO TAVARES
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Data: 28/07/2022
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O texto apresenta um percurso histórico que possa retomar bases do reconhecimento social alinhado a categoria filosófica, para tentar explicar as problemáticas sociais, pertinentes no contexto social, emaranhadas nas posturas humanas, abarcadas por experiência que dentro dos ditames sociais podem ser consideradas justas ou injustas, para compreender a vulnerabilidade no que tange as formas dos indivíduos se representarem em sociedade, assim, faz necessário buscar compreender as características relacionadas a Teoria do Reconhecimento Intersubjetivo.
A categoria de reconhecimento social, antecede os intelectuais da Escola de Frankfurt, que serviu de base para as ciências sociais, humanas e também na filosofia, e que também auxiliou para a passagem da Teoria Tradicional para a Teoria Crítica, empenhando-se nas interpretação dos sentidos sociais, buscando identificar e interpretar nos problemas sociais, aos olhares de vários intelectuais e em diferentes esferas do campo do saber
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O texto apresenta um percurso histórico que possa retomar bases do reconhecimento social alinhado a categoria filosófica, para tentar explicar as problemáticas sociais, pertinentes no contexto social, emaranhadas nas posturas humanas, abarcadas por experiência que dentro dos ditames sociais podem ser consideradas justas ou injustas, para compreender a vulnerabilidade no que tange as formas dos indivíduos se representarem em sociedade, assim, faz necessário buscar compreender as características relacionadas a Teoria do Reconhecimento Intersubjetivo.
A categoria de reconhecimento social, antecede os intelectuais da Escola de Frankfurt, que serviu de base para as ciências sociais, humanas e também na filosofia, e que também auxiliou para a passagem da Teoria Tradicional para a Teoria Crítica, empenhando-se nas interpretação dos sentidos sociais, buscando identificar e interpretar nos problemas sociais, aos olhares de vários intelectuais e em diferentes esferas do campo do saber
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JANEZILDA DO NASCIMENTO LUCIANO
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“OFICINANDO CONCEITOS”: UMA INVESTIGAÇÃO FILOSÓFICA SOBRE METODOLOGIA DO ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO A PARTIR DO PARADIGMA RIZOMÁTICO
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Orientador : SUZANO DE AQUINO GUIMARAES
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MEMBROS DA BANCA :
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SUZANO DE AQUINO GUIMARAES
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JUNOT CORNELIO MATOS
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GABRIEL KAFURE DA ROCHA
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Data: 09/12/2022
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O trabalho teve como objetivo trilhar por um caminho que conduziu a uma pesquisa realizada em torno do ensino de filosofia, no Ensino Médio, com base na investigação de diversos documentos oficiais, textos de autores e comentadores e numa análise da metodologia apresentada como “oficina de conceitos” numa perspectiva filosófica de Silvio Gallo, e a partir de um paradigma rizomático. A procura de nos apropriarmos de conteúdos e conceitos que fundamentam algumas propostas metodológicas para o ensino de filosofia, nossa proposta construída não configura uma receita, mas sim, aponta, de alguma forma os pontos positivos e negativos presentes em cada uma das abordagens analisadas. Esse material coletado possibilitou um olhar comparativo que nos direcionou para a experimentação da proposta de “oficinar conceitos” que aponta para uma desconstrução e reconstrução de conceitos em torno do ensino de filosofia no Ensino Médio, proposta que experimentamos a partir de uma intervenção realizada juntamente com os alunos da Escola de Referência em Ensino Médio Aura Sampaio, escola da rede estadual de ensino em Salgueiro – PE. Durante toda a caminhada investigativa percebemos algumas brechas, bastante significativas, existentes nas diretrizes propostas pelo sistema educacional, “educação maior”, que impactam diretamente na prática partilhada por professores e alunos nas salas de aula em busca da construção de um conhecimento dito filosófico. Esse impacto vê-se refletido principalmente no lugar que é determinado para a filosofia no currículo do Ensino Médio, assim como na obrigatoriedade ou não de seu ensino. Desse modo, tem-se a intenção de contribuir com instrumentos, ideias e planejamentos que fortaleça a necessidade do ensino de filosofia, colocando-a como protagonista, não apenas no rol disciplinar dos currículos, mas primordialmente nas salas de aula do Ensino Médio, buscando assim, uma prática verdadeira da chamada interdisciplinaridade a partir de diálogos surgidos entre os pares formados nas áreas de conhecimento e com professores e alunos, sem no entanto deixar morrer o desejo de fazer, refazer e acontecer algo novo e consistente neste vasto universo que é a Educação.
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O trabalho teve como objetivo trilhar por um caminho que conduziu uma pesquisa realizada em torno do ensino de filosofia, no Ensino Médio, com base na investigação de diversos documentos oficiais, textos de autores e comentadores e numa análise da metodologia apresentada como “oficina de conceitos” numa perpspectiva filosófica de Silvio Gallo e a partir de uma paradigma rizomático. à procura de nos apropriarmos de conteúdos e conceitos que fundamentam abordagens metodológicas para o ensino de filosofia, nossa proposta construída não configura uma receita, mas sim, aponta, de alguma forma os pontos positivos e negativos presentes em cada uma das abordagens analisadas. esse material coletado possibilitou uma abordagem comparativa que nos direcionou para experimentação da proposta de “oficinar conceitos” que aponta para uma desconstrução e reconstrução de conceitos em torno do ensino de filosofia no Ensino Médio, proposta que experimentamos a partir de uma intervenção realizada juntamente com os alunos da Escola de Referência em Ensino Médio Aura Sampaio, escola da rede estadual de ensino em Salgueiro- PE. Durante toda a caminhada investigativa percebemos algumas brechas, bastante significativas, existentes nas diretrizes propostas pelo sistema educacional, “educação maior”, que impactam diretamente na prática partilhada por professores e alunos nas sala de aula em busca da construção de um conhecimento dito filosófico. Esse impacto vê-se refletido principalmente no lugar que é determinado para a filosofia no currículo do Ensino Médio, assim como na obrigatoriedade ou não de seu ensino. Desse modo, tem-se a intenção de contribuir com instrumentos, ideias e planejamentos que fortaleça a necessidade do ensino de filosofia, colocando-a como protagonista, não apenas no rol disciplinar dos currículos, mas primordialmente nas salas de aula do Ensino Médio, buscando assim, uma prática verdadeira da chamada interdisciplinaridade a partir do diálogos surgidos entre os pares formados nas áreas de conhecimento e com professores e alunos, sem no entanto deixar morrer o desejo de fazer, refazer e acontecer algo novo e consistente neste vasto universo que é a Educação.
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ANTONIO OZIRIS RINCOSKI FILHO
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A PERSPECTIVA HABERMASIANA DOS PROCESSOS EDUCATIVOS: A teoria do agir comunicativo como fundamento para a reflexão sobre religiões no âmbito do Colégio Santa Helena
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Orientador : ANDERSON DE ALENCAR MENEZES
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDERSON DE ALENCAR MENEZES
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ERMANO RODRIGUES DO NASCIMENTO
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JOSE VICENTE MEDEIROS DA SILVA
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Data: 19/12/2022
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Esta pesquisa busca apresentar uma proposta de solução para a crise com que a educação e a escola brasileiras são afetadas. Crise parece ser a palavra da moda, mas fato é que nós, educadores, precisamos romper com toda forma de limitação ao projeto emancipatório que tem na educação sua linha de frente. Com a finalidade de responder a questão: “Pode a teoria do agir comunicativo de Jürgen Habermas contribuir para uma educação emancipadora que promova uma reflexão sobre as religiões na esfera pública?”, trabalhamos o texto produzido em três momentos. No primeiro capítulo, discorremos sobre os principais pontos da Teoria do Agir Comunicativo de Jürgen Habermas apresentando as distinções entre a racionalidade instrumental e a racionalidade comunicativa. Continuamos neste capítulo explorando a reviravolta linguístico-pragmática com que Habermas opera a mudança do paradigma da relação sujeito-objeto para a relação sujeito-sujeito, o que representa uma verdadeira revolução copernicana. A seguir, descrevemos os conceitos de mundo da vida, sistema e o fenômeno da colonização daquele por este. No capítulo segundo, relacionamos a obra habermasiana com as questões educativas. Enfatizamos as críticas á recepção da obra do autor na academia brasileira pontuando que o mesmo não possui obra específica sobre o tema. Por este motivo, a seção posterior tem como objetivo trazer os antecedentes habermasianos na educação, cujos textos de Kant, Horkheimer e Adorno são imprescindíveis para a compreensão do que a teoria estudada oferece á educação. Na última parte deste segundo capítulo, os conceitos de emancipação, consciência e consenso presentes na teoria habermasiana são descritos sob a ótica educativa, com vistas a busca de superação dos entraves e patologias ocasionadas pela visão instrumental de uma educação bancária. No terceiro capítulo, descrevemos nossa proposta de intervenção consistente na utilização de ferramentas do método qualitativo para a promoção de uma reflexão sobre as religiões a partir do referencial teórico da teoria do agir comunicativo no Colégio Santa Helena, em Olinda/PE.
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Esta pesquisa busca apresentar uma proposta de solução para a crise com que a educação e a escola brasileiras são afetadas. Crise parece ser a palavra da moda, mas fato é que nós, educadores, precisamos romper com toda forma de limitação ao projeto emancipatório que tem na educação sua linha de frente. Com a finalidade de responder a questão: “Pode a teoria do agir comunicativo de Jürgen Habermas contribuir para uma educação emancipadora que promova uma reflexão sobre as religiões na esfera pública?”, trabalhamos o texto produzido em três momentos. No primeiro capítulo, discorremos sobre os principais pontos da Teoria do Agir Comunicativo de Jürgen Habermas apresentando as distinções entre a racionalidade instrumental e a racionalidade comunicativa. Continuamos neste capítulo explorando a reviravolta linguístico-pragmática com que Habermas opera a mudança do paradigma da relação sujeito-objeto para a relação sujeito-sujeito, o que representa uma verdadeira revolução copernicana. A seguir, descrevemos os conceitos de mundo da vida, sistema e o fenômeno da colonização daquele por este. No capítulo segundo, relacionamos a obra habermasiana com as questões educativas. Enfatizamos as críticas á recepção da obra do autor na academia brasileira pontuando que o mesmo não possui obra específica sobre o tema. Por este motivo, a seção posterior tem como objetivo trazer os antecedentes habermasianos na educação, cujos textos de Kant, Horkheimer e Adorno são imprescindíveis para a compreensão do que a teoria estudada oferece á educação. Na última parte deste segundo capítulo, os conceitos de emancipação, consciência e consenso presentes na teoria habermasiana são descritos sob a ótica educativa, com vistas a busca de superação dos entraves e patologias ocasionadas pela visão instrumental de uma educação bancária. No terceiro capítulo, descrevemos nossa proposta de intervenção consistente na utilização de ferramentas do método qualitativo para a promoção de uma reflexão sobre as religiões a partir do referencial teórico da teoria do agir comunicativo no Colégio Santa Helena, em Olinda/PE.
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BRENNAN CAVALCANTI MACIEL MODESTO
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UMA PERSPECTIVA DECOLONIAL PARA O ENSINO DE FILOSOFIA À LUZ DE SIMÓN RODRÍGUEZ
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Orientador : SERGIO RICARDO VIEIRA RAMOS
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MEMBROS DA BANCA :
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SERGIO RICARDO VIEIRA RAMOS
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JUNOT CORNELIO MATOS
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JOSE TADEU BATISTA DE SOUZA
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Data: 20/12/2022
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O presente trabalho tem como fundamento uma pesquisa de cunho bibliográfico sobre a obra do filósofo venezuelano Simón Rodríguez, essencialmente voltada à compreensão de quais funções a educação ocupa para o advento de um tipo de sociedade mais justa. Tendo como base os indícios de crítica apresentados por Rodríguez à perspectiva moderna de racionalidade, versa-se então por uma discussão mais aprofundada que busca conceituar e apresentar a urgência da decolonialidade enquanto matriz de pensamento. Na terceira parte do texto, figura a proposta de intervenção, que se baseou na análise do neocolonialismo (bem como uma crítica ao mesmo), sobretudo, centrado nos seus desdobramentos quanto à questão da raça em obras de arte.
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O presente trabalho tem como fundamento uma pesquisa de cunho bibliográfico sobre a obra do filósofo venezuelano Simón Rodríguez, essencialmente voltada à compreensão de quais funções a educação ocupa para o advento de um tipo de sociedade mais justa. Tendo como base os indícios de crítica apresentados por Rodríguez à perspectiva moderna de racionalidade, versa-se então por uma discussão mais aprofundada que busca conceituar e apresentar a urgência da decolonialidade enquanto matriz de pensamento. Na terceira parte do texto, figura a proposta de intervenção, que se baseou na análise do neocolonialismo (bem como uma crítica ao mesmo), sobretudo, centrado nos seus desdobramentos quanto à questão da raça em obras de arte.
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