Utilização de óleos essenciais de plantas medicinais para o desenvolvimento de nanoemulsões contendo levodopa encapsulada para tratamento da Doença de Parkinson
Doença de Parkinson; Comportamento de ansiedade; Modelo animal; Rotenona; Zebrafish
A Doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente no mundo e com previsões de duplicar o seu número de portadores à medida que a população mundial em geral possui a tendência de ficar mais velha nas próximas décadas. Outro fator alarmante é a falta de um tratamento definitivo para a cura da DP, pois os medicamentos disponíveis são apenas capazes de aliviar os sintomas, não conseguem parar ou reverter o processo neurodegenerativo e ainda possuem efeitos adversos neurológicos. Associado a isto, estão os altos custos da DP que são um componente significativo nos gastos incorridos no sistema público de saúde, pacientes e sociedade em geral. No Brasil, estimou-se que o custo médio anual com a DP é de US$ 5,853.50 por pessoa (BOVOLENTA et al., 2017), enquanto nos Estados Unidos o custo se aproxima de US$ 22,800 por paciente e a carga econômica da DP ultrapassa US $ 14,4 bilhões para o país em 2010 (KOWAL et al., 2013). Diante do exposto, o presente projeto possui como objetivo a utilização de óleos essenciais de plantas medicinais nativas e não nativas para o desenvolvimento de sistemas de liberação controlada por nanoemulsão associado à levodopa, o medicamento mais utilizado para a DP, como uma alternativa de baixo custo e de alta eficiência para o tratamento da DP. Com o desenvolvimento de fármacos nacionais e com componentes fitoterápicos o custo anual do tratamento dessa doença pode ser reduzido para o sistema público de saúde brasileiro e para os particulares. Adicionalmente, é importante a realização de pesquisas que gerem entendimentos adicionais sobre os mecanismos fisiopatológicos desse distúrbio neurodegenerativo.