Banca de DEFESA: JULIANA HILDA DE ALBUQUERQUE GOMES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIANA HILDA DE ALBUQUERQUE GOMES
DATA : 10/04/2024
HORA: 09:00
LOCAL: iLIKA-UFPE
TÍTULO:

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS MARCADORES BIOQUÍMICOS DE MULHERES COM LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO NO BRASIL: ETNIA, FAIXA ETÁRIA E COVID-19


PALAVRAS-CHAVES:

Doenças Reumatológicas; SARS-CoV2; Biomarcadores


PÁGINAS: 73
RESUMO:

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença reumatológica imuno-mediada (DRMI), crônica, que
acomete severamente múltiplos sítios como, articulações, tecidos e órgãos, tendo influência de fatores
ambientais, genéticos, hormonais, medicamentosos, infecções e exposição solar. É ocasionada a partir
da ativação de células B e T auto reativas. Por ser uma doença sistêmica, o LES acarreta diversas
comorbidades secundárias, como obesidade, doenças cardiovasculares, hepáticas, renais, neurológicas,
hematológicas, dentre outras. Atualmente, estima-se que cerca de 3,41 milhões de pessoas,
mundialmente, possuem LES, com maior acometimento em mulheres na idade reprodutiva. Apesar das
estimativas atuais, não se tem dados fidedignos da população epidemiológica do LES, tanto a nível
nacional quanto mundial. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo principal analisar o perfil
epidemiológico e bioquímico de pacientes do sexo feminino com lúpus eritematoso sistêmico no Brasil,
entre os anos de 2020 e 2022, através da caracterização por regiões, etnia, idade e COVID-19. Através
do quantitativo de 215 pacientes do sexo feminino com LES, constatou-se que a região com a maior
população feminina com LES é a Sudeste (44,19%). Pelos dados do estudo, no Brasil, observou-se que a
população de maior prevalência étnica em pacientes femininos com LES são as Pardas (48,84%),
seguido das Brancas (38,6%) e Pretas (11,63%). Apesar de não haver relevância estatística, observou-se
que os parâmetros bioquímicos com maiores alterações foram o gama-glutamil transferase (GGT) e o
Colesterol Total em Pardas, Brancas e Pretas. O COVID-19 agravando assim as comorbidades dos
pacientes com LES. Por conta disso, realizou-se o mapeamento dos pacientes femininos com LES e
COVID-19 através das alterações bioquímicas, no qual observou-se uma hipoalbuminemia
correlacionada ao COVID-19. Na avaliação étnica, houve o aumento na produção de Bilirrubina Total em
pacientes femininos com LES e COVID-19 de etnia Preta, já na etnia Branca, houve um déficit na
produção de Albumina e Proteínas Totais, e um aumento na Uréia, Alanina-aminotransferase (ALT/TGP)
e a Correlação entre Uréia e Creatinina (U/C), podendo ter sido agravado pelo COVID-19. Na faixa etária,
houve relevância estatística entre as idades de 20 a 39 anos, que apresentaram Hipoalbuminemia,
Hipocalcemia, aumento exacerbado dos Triglicerídeos e na Correlação entre Albumina e Globulina
(A/C). Tais marcadores bioquímicos, apesar de não serem específicos, têm sido utilizados no
diagnóstico, prognóstico e tratamento do LES. Vale ressaltar que o presente estudo demonstra a falta
de dados precisos sobre incidência e prevalência do LES, e vem a contribuir para um mapeamento sobre
a caracterização da população feminina com LES no Brasil.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1675206 - DANYELLY BRUNESKA GONDIM MARTINS
Externo ao Programa - 2443543 - HENRIQUE DE ATAIDE MARIZ - nullInterna - 1809134 - PAULA SANDRIN GARCIA
Notícia cadastrada em: 08/04/2024 09:41
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