FORMULAÇÃO DE PROBLEMAS ALGÉBRICOS RECREATIVOS NA SALA DE AULA: investigando o desenvolvimento de estratégias
Palavras-chave: Formulação de problemas algébricos recreativos, Estratégias de formulação de problemas; Pensamento algébrico, Ensino Fundamental II.
Esta pesquisa tem como questão norteadora a indagação de como os estudantes podem desenvolver estratégias de formulação de problemas algébricos recreativos? O objeto de estudo será a formulação de problemas algébricos recreativos no 9º Ano, tendo como objetivo geral investigar como os estudantes desenvolvem estratégias no processo de formulação de problemas algébricos recreativos na sala de aula. Os objetivos específicos: investigar como os estudantes concebem a formulação de problemas algébricos recreativos; identificar as estratégias das formulações de problemas algébricos recreativos desenvolvidas pelos estudantes; analisar como será desenvolvido o pensamento algébrico durante o processo de formulação de problemas. A pesquisa foi desenvolvida com estudantes de uma escola da rede pública municipal de ensino em Pernambuco, utilizando como metodologia de pesquisa, a abordagem qualitativa, estudos de caso, de dois estudantes, em atividades de formulação de problemas algébricos recreativos. Estes eram baseadas nos textos, que apresentam o Problema adaptado das Pérolas do Rajá, do livro O Homem que Calculava, de Malba Tahan, O Cavalo e a Mula, do livro de Yakov Perelman. Foram realizadas duas entrevistas semiestruturadas, uma no início da pesquisa e outra após as duas sessões de formulação de problemas algébricos recreativos e um questionário. Fizemos a análise dos dados produzidos com categorias a priori que são as concepções dos estudantes sobre a formulação de problemas algébricos recreativos, estratégias de formulação dos problemas algébricos recreativos e o desenvolvimento do pensamento algébrico durante o processo de formulação de problemas. E as categorias a posteriori, emergiram: Formulação de Exercícios; Distinção entre formulação de problemas e exercícios. Os resultados sugerem, em ambos os casos, que os estudantes, ao utilizarem as estratégias de formulação de problemas, formularam exercícios e ainda não transitaram o seu pensamento matemático da aritmética para a álgebra. As concepções de ambos sobre a formulação de problemas algébricos recreativos diferiram. No caso Marcos, este não tem clareza sobre a álgebra e nem interesse por recreações matemáticas e problemas contextualizados. Por sua vez, Cecília demonstra alguma compreensão sobre a álgebra, se diverte com a Matemática e a vê em contextos.