Banca de DEFESA: HUGO GUSTAVO DE LIRA GOMES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HUGO GUSTAVO DE LIRA GOMES
DATA : 28/06/2023
HORA: 15:00
LOCAL: VIDEOCONFERÊNCIA https://meet.google.com/uox- aaxn-jjs
TÍTULO:

O SABER ÂNGULO EM UMA COLEÇÃO DE LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL SOB A ÓTICA DA TEORIA ANTROPOLÓGICA DO DIDÁTICO.


PALAVRAS-CHAVES:

TEORIA ANTROPOLÓGICA DO DIDÁTICO; LIVRO DIDÁTICO; ÂNGULOS


PÁGINAS: 145
RESUMO:

Esta pesquisa tem como objetivo geral analisar a abordagem de uma coleção de livros didáticos de matemática dos anos finais do ensino fundamental, aprovada no Programa Nacional do Livro e do Material Didático – PNLD 2020 em relação ao saber ângulo. Para tanto, apoiou-se teórica e metodologicamente na Teoria Antropológica do Didático – TAD, na qual visou de forma mais específica caracterizar as organizações matemáticas e didáticas em relação ao saber ângulo. Para isso, utilizou-se como percurso metodológico a pesquisa qualitativa de caráter documental na qual analisou uma coleção de livros didáticos de matemática, mais adotado no Brasil do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. Os resultados indicaram que a coleção apresenta 226 tarefas que apontaram para 5 tipos de tarefas sendo eles: TD – Determinar a medida da abertura do ângulo de uma figura ou região, TV – Resolver proposições envolvendo ângulos formados por duas retas cortadas por uma transversal, TI – Identificar ângulos em figuras, TR – Reconhecer ângulos em situações cotidianas e TCL – Classificar ângulos conforme a medida de abertura e associados a esses tipos foram encontrados 21 subtipos de tarefas. Em relação à organização didática da coleção percebemos que no livro didático do 6º ano o saber ângulo está relacionado com as ideias de giro, abertura e inclinação, essas ideias são observadas a partir de situações do cotidiano. Também trabalha o ângulo como região e discute sobre a medida da abertura elaborando uma técnica voltada ao uso do transferidor. No 7º ano o saber ângulo é ampliado e trabalhado por meio de diferentes classificações como: enquanto a medida de sua abertura, giro, ângulos relacionados a geometria, a soma das suas medidas, região e ângulos formados por retas paralelas e cortados por uma transversal. Neste ano escolar, também é encontrado o subtipo de maior expressão que é TD6 – Determinar a medida da abertura do ângulo por meio de processos algébricos e essa predominância é vista também nos anos posteriores. Com relação ao livro do 8º ano percebemos que a bissetriz de um ângulo é explorada no ambiente tecnológico-teórico, porém não há nenhuma tarefa relativa a esse assunto. Também é nesse ano escolar que são explorados a classificação de ângulos retos, agudos e obtusos. No livro do 9º ano é realizado o resgate de outros tipos de tarefas exploradas em anos anteriores, a exemplo de ângulos formados por retas cortados por uma transversal e classificação de tipos de ângulos. Portanto, ao analisar a coleção percebemos que os primeiros encontros com o saber no 6º e 7º anos acontecem de maneira contextualizada, já no 8º e 9º anos os reencontros com o saber ângulo acontecem já nos momentos de constituição do ambiente tecnológico-teórico e de institucionalização. Existe uma diversidade de tarefas e as técnicas evoluem partindo do uso do transferidor para a determinação da medida através dos processos algébricos. A constituição do ambiente tecnológico-teórico e a institucionalização ocorrem de maneira simultânea. Não identificamos avaliação praxeológica na coleção, no entanto, os autores retomam alguns tipos de tarefas na tentativa de realizar avaliação da aprendizagem.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDRE PEREIRA DA COSTA
Externa à Instituição - LUCIANA SILVA DOS SANTOS SOUZA - UPE
Presidente - ***.085.004-** - MARILENE ROSA DOS SANTOS - UPE
Interna - 2345694 - PAULA MOREIRA BALTAR BELLEMAIN
Notícia cadastrada em: 12/06/2023 18:32
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