Banca de DEFESA: WEMBLLEY LUCENA DE ARAUJO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : WEMBLLEY LUCENA DE ARAUJO
DATA : 14/12/2021
HORA: 09:30
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

A AURORA SOLAR NO MUNDO EMERGENTE. Inovação e Energia
Renovável na Transição Energética: análise comparada das políticas estatais de
Brasil, China e Índia no incentivo à energia solar fotovoltaica.


PALAVRAS-CHAVES:

Inovação. Energia solar fotovoltaica. Brasil. China. Índia.


PÁGINAS: 303
RESUMO:

Diante das transformações energéticas globais e das estratégias de promoção da
sustentabilidade, as inovações no campo energético são uma das questões centrais que ocupam
os espaços de poder no cenário internacional. Os países em desenvolvimento inclinaram
esforços para a promoção de energias não poluentes de modo a contemplarem, tanto o
desenvolvimento econômico, quanto mitigarem os desafios ambientais. Dessa forma, o debate
em torno de novas tecnologias, direcionadas à promoção de energias renováveis, alcançou
relevância nas discussões políticas. No âmbito dessas tecnologias, a energia solar fotovoltaica
adquiriu lugar de destaque dentre as principais fontes de energias renováveis difundidas no
século XXI. Nesse setor, a China e a Índia encenaram experiências referenciais no nível de
capacidade instalada e no fomento de políticas direcionadas à energia solar fotovoltaica. Por
outro lado, embora seja possível verificar relativo progresso no nível de sua capacidade
instalada, o Brasil ainda apresenta um quadro político limitado comparando-se aos dois
emergentes asiáticos. Diante dessas configurações, questionou-se quais fatores políticos
explicam os diferentes níveis de desenvolvimento de Brasil, China e Índia no incentivo à
energia solar fotovoltaica? A hipótese considera que um maior nível de incentivo estatal
correspondeu a um nível mais alto de desenvolvimento do setor de energia solar fotovoltaico.
Dessa acepção, o propósito central desse trabalho consiste em investigar os fatores políticos
que explicam os diferentes níveis de Brasil, China e Índia no desenvolvimento da energia solar
fotovoltaica no período 2009-2019. Para tanto, calcando-se em uma perspectiva metodológica
qualitativa e plural, os procedimentos adotados consistiram na realização de estudo
exploratório, Análise Histórica Comparativa (AHC), análise documental, estudo de caso
comparado fixado na estratégia small-n, complementados porseis entrevistas com especialistas.
Dessa forma, com base em um Índice de Incentivo Estatal (IIE), uma métrica de comparação
criada, concluiu-se que a China e a Índia promoveram políticas muito forte nas Dimensões do
Planejamento (DP), na Dimensão dos Instrumentos de Apoio Políticos (DIAP) e na Dimensão
dos Atos Internacionais (DAIN), ao passo que o Brasil demonstrou um fraco nível político na
DP, empreendeu uma política estatal forte na DIAP e moderado na DAIN.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - HENRY IURE DA SILVA PAIVA
Externa à Instituição - MATILDE DE SOUZA
Interna - 1967017 - ANDREA QUIRINO STEINER
Externa à Instituição - JOYCE HELENA FERREIRA DA SILVA
Presidente - 1131262 - MARCOS FERREIRA DA COSTA LIMA
Notícia cadastrada em: 22/11/2021 18:02
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa01.ufpe.br.sigaa01