USER EXPERIENCE AND INTERFACE DESIGN FOR GAMES // UXIG: METODOLOGIA PARA O DESIGN DE INTERFACE DE JOGOS DIGITAIS COM REQUISITOS DE ACESSIBILIDADE BASEADA NA DESIGN THINKING CANVAS
Design. Metodologia Ágil. Jogos Digitais. Interface. Acessibilidade.
O propósito da presente pesquisa foi desenvolver uma metodologia ágil de design de interfaces para jogos digitais que considere a acessibilidade como um requisito de projeto baseada na metodologia Design Thinking Canvas de Neves (2019). A proposta desta adaptação justifica-se ao se considerar as características particulares e contextuais do jogo digital enquanto artefato e interface, de modo que o método de design considere suas especificidades, e.g. ludicidade e motivação de uso, além da inexistência de metodologias ágeis específicas para o design de interfaces de jogos digitais que considerem a acessibilidade como um requisito de design. A hipótese é que a agilidade e a inclusão de requisitos de acessibilidade no design de interfaces para jogos digitais impactem positivamente na usabilidade da metodologia. A adaptação foi validada em um experimento comparativo entre a metodologia adaptada e uma metodologia de design de interfaces para jogos digitais já estabelecida na literatura, com dois grupos de 20 usuários cada, que utilizarão as metodologias em um projeto de design; as metodologias serão ministradas por meio de workshops gratuítos. Os usuários foram designers e alunos de graduação de cursos de Jogos Digitais de experiência intermediária na área. Como não há documentação para avaliação de uma metodologia de design de interfaces na literatura, pretende-se utilizar indicadores de usabilidade para avaliar a eficácia, a eficiência, a satisfação de uso, e também aspectos qualitativos, e.g. facilidade e organização, e o nível das soluções de acessibilidade propostas usando cada metodologia. O método de pesquisa adotado é misto, objetivando coletar dados qualitativos e quantitativos, sob uma perspectiva teórico-pragmática. A comparação e a triangulação entre os resultados obtidos em cada grupo permitiram aferir que a metodologia proposta é mais ágil e melhor avaliada pelos usuários, além de ter potencializado o design da acessibilidade.