Banca de QUALIFICAÇÃO: JOAO VITOR DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOAO VITOR DA SILVA
DATA : 17/03/2023
LOCAL: Sala da Pór-graduação em Morfotecnologia
TÍTULO:

ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA E NÃO-LINEAR DE ESTÔMAGO, INTESTINO DELGADO (DUODENO) E FÍGADO DE RATOS WISTAR (Rattus norvegicus albinus) INDUZIDOS À HIPERPROLACTINEMIA TRATADOS OU NÃO COM MELATONINA


PALAVRAS-CHAVES:

Sistema digestório. Prolactina. Hiperprolactinemia. Melatonina. Fractal.


PÁGINAS: 10
RESUMO:

O sistema digestório é constituído por um conjunto de órgãos que tem como função o processamento e transformação do conteúdo alimentar ingerido, cuja finalidade é a absorção de nutrientes através de processos mecânicos e químicos, sendo, nesse sentido, considerado um sistema primordial para a homeostase do organismo. A prolactina (PRL), hormônio sintetizado principalmente pelas células lactotróficas da glândula adeno-hipófise, quando em concentrações normais no organismo, pode atuar positivamente sobre tecidos e órgãos do sistema digestório, exercendo atividade no processo de crescimento e de renovação dos hepatócitos, na expansão da mucosa intestinal, no metabolismo de lipídeos e carboidratos, além de estimular a ação da enzima lipase lipoproteica nas células hepáticas supracitadas. No entanto, quando em níveis alteados, pode atuar negativamente, levando à hiperplasia celular de tecidos e órgãos deste sistema e, possivelmente, ao desenvolvimento de algum tipo de câncer, além de comprometer o processo de regeneração hepática e potencializar os sintomas mais intensos provenientes da síndrome do intestino irritável. Já a melatonina (MEL) é um hormônio produzido precipuamente pela glândula pineal que consegue transpassar todos os órgãos e compartimentos subcelulares, isso devido à sua lipossolubilidade. A MEL apresenta diversas funções protetoras no organismo, sendo as mais elucidadas relacionadas ao seu potencial antioxidante, antiflamatório, antienvelhecimento e antiapoptótico, que ajudam a combater determinadas patologias presentes na sociedade. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo realizar uma análise histopatológica e não-linear de estômago, intestino delgado (duodeno) e fígado de ratos wistar (Rattus norvegicus albinus) induzidos à hiperprolactinemia tratados ou não com melatonina. Serão utilizados 32 animais, com 90 dias de idade, procedentes do Biotério do Centro Acadêmico de Vitória, da Universidade Federal de Pernambuco. A indução à hiperprolactinemia será obtida com a injeção subcutânea de domperidona na dose de 4mg/kg de peso corporal diário do animal. O tratamento com melatonina será realizado via injeção subcutânea de MEL na dose de 200μg/100g de peso corporal diário do animal, durante 60 dias. Ao término do período de tratamento (60 dias), os animais serão anestesiados e, logo em seguida, eutanasiados para captação dos órgãos alvo de estudo, os quais posteriormente passarão por análise histopatológica, histomorfométrica e estatística. Como resultados, espera-se que a hiperprolactinemia atue negativamente na morfologia tecidual do estômago, duodeno e fígado dos animais experimentais, provocando alterações e danos. Além disso, espera-se também que o hormônio MEL, através de seus efeitos protetores já elucidados na literatura, seja capaz de reverter as alterações e danos decorrentes da condição patológica em questão. Desse modo, vislumbra-se uma melhor compreensão acerca da atuação de níveis elevados de PRL sobre a morfologia tecidual de órgãos do sistema digestório, bem como uma nova forma de terapia que possa ser utilizada futuramente no manejo terapêutico da hiperprolactinemia.  


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1912221 - FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
Interna - ***.651.494-** - FERNANDA MIGUEL DE ANDRADE - UFPE
Externo ao Programa - 1212831 - BRUNO MENDES TENORIO - UFPEExterna à Instituição - ISMAELA MARIA FERREIRA DE MELO
Notícia cadastrada em: 26/04/2023 12:48
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