Dissertações/Teses

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2024
Dissertações
1
  • CATARINE ARAGONE DE ALBUQUERQUE MELLO
  • PERFIL DE CITOCINAS TH1, TH2 E TH17 DE CÉLULAS PBMC INDUZIDAS POR ANTÍGENOS BRUTOS DE Strongyloides venezuelensis DE INDIVÍDUOS COM ALERGIAS RESPIRATÓRIAS (ASMA E/OU RINITE)”

  • Orientador : WHEVERTON RICARDO CORREIA DO NASCIMENTO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LÍVIA ANDRESSA SILVA DO CARMO
  • ANDRE DE LIMA AIRES
  • VLAUDIA MARIA ASSIS COSTA
  • WHEVERTON RICARDO CORREIA DO NASCIMENTO
  • Data: 28/02/2024

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  • A inter-relação entre alergias e helmintos tem sido pesquisada, visto que, em indivíduos alérgicos e ao mesmo tempo parasitados, pode ocorrer atenuação da resposta inflamatória. O Strongyloides venezuelensis pode ser útil para a redução da sintomatologia de doenças inflamatórias, devido a alteração do perfil de citocinas. Poucos estudos investigaram a relação entre alergias e o parasita. Assim, este estudo objetiva avaliar a produção de citocinas Th1, Th2 e Th17 a partir da estimulação com o antígeno de S. Venezuelensis (AgSv) em células de indivíduos com asma e/ou rinite alérgica. Foi realizado estudo transversal, com formação de três grupos: 1) Indivíduos com asma/rinite submetidos a imunoterapia de dessensibilização in vivo (AT; n=24); 2) Indivíduos com asma/rinite tratados com corticoides e anti-histamínicos (ANT; n=56); e 3) Indivíduos não alérgicos (NA; n=27). A formação dos grupos utilizou os questionários “International Study of Asthma and Allergies in Childhood” (ISAAC), “Global Initiative for Asthma” (GINA) e “Asthma Control Test” (ACT). Exames clínicos (teste cutâneo e espirometria) e coleta de sangue para exames laboratoriais (hemograma e IgE total) foram utilizados para comparação entre os grupos. As células mononucleares do sangue periférico (PBMC) foram isoladas do sangue coletado e estimuladas com AgSv em cultura celular para comparação dos níveis de citocinas (IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17A, IL-33, TNF-α e IFN-γ) que foram mensuradas por Cytometric Bead Array (CBA). Foram coletados dados de 107 voluntários, sem diferença significativa em relação a sexo e idade. Considerando os aspectos sociais e econômicos, foi observado que o grupo AT apresentou maior proporção de familiares com alergia e menos convívio com animais domésticos. Em relação aos dados laboratoriais, foi encontrado diferença significativa na dosagem de eosinófilos (entre o grupo NA e ANT) e nos níveis de IgE total (entre o grupo NA e os grupos ANT e AT). O teste cutâneo apresentou maior positividade entre os grupos AT (83,33%) e ANT (64,29%) em comparação com o NA (25,93%), com maior prevalência de positividade contra alérgenos de ácaros. Na dosagem do soro foi observada produções de citocinas basais baixas. O grupo AT produziu níveis estatisticamente maiores de IL-2 e TNF-α . Na dosagem de citocinas a partir do sobrenadante da cultura celular, a produção de citocinas pelo meio não mostrou diferença significativa em relação às células estimuladas com AgSv do mesmo grupo, contudo foi possível observar tendências de produção maior (IL-6 e IL-10 em todos os grupos, e IL-33 apenas no grupo NA) e menor (TNF-α nos grupos NA e AT, e IL-33 nos grupos alérgicos) nas estimuladas pelo antígeno. Os grupos foram ainda subcategorizados (6 grupos) com base na identificação ou não de atopia pelo teste cutâneo para análise do perfil de citocinas. Foi observado também tendências na maior produção de IL-6 e IL-10 em todos os grupos, assim como de IL-17A em grupos não atópicos. A tendência de menor produção, por sua vez, foi identificada para as citocinas IL-17A (grupos NA e ANT atópicos), IL-33 (grupos ANT e AT atópicos), TNF-α (grupos NA e ANT atópicos). Portanto, apesar de não ter sido identificado diferenças significativas, é possível notar que, frente a estimulação com antígeno de S. venezeuelensis, uma tendência de maior produção em todos os grupos de supressores da resposta inflamatória de perfil Th2, como IL-10, e menor produção de estimuladores da resposta Th2, como IFN-γ , TNF-α , IL-33 e IL-17A em indivíduos atópicos. Ou seja, a antígeno pode auxiliar na atenuação da resposta inflamatória em indivíduos alérgicos, sendo necessário mais estudos.


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  • A inter-relação entre alergias e enteroparasitoses tem sido pesquisada, visto que, em
    indivíduos alérgicos e ao mesmo tempo parasitados, pode ocorrer atenuação da
    resposta inflamatória. O
    Strongyloides stercoralis pode ser útil para o tratamento de
    doenças autoimunes devido a alteração do perfil de citocinas, atenuação da resposta
    inflamatória e indução de células T regulatórias (Treg). Poucos estudos investigaram
    a relação entre alergias e o
    Strongyloides stercoralis. Vários miRNAs participam da
    inflamação alérgica regulando células Th2. A relação entre miRNAs e estimulação
    parasitária, incluindo
    Strongyloides stercoralis, ainda não foi investigada no contexto
    de alergias respiratórias. Assim, este estudo objetiva avaliar o potencial
    imunomodulador
    in vitro do antígeno de Strongyloides stercoralis (SsAg) em células
    de indivíduos com asma e/ou rinite alérgica por meio da expressão de fatores
    epigenéticos como a expressão dos mRNAs (GATA3 e FOXP3) e miRNAs (miR126 e
    miR323-3p). Será realizado estudo transversal a partir de amostra de conveniência
    aleatória de estudo prévio. Serão formados três grupos: 1) Indivíduos com asma/rinite
    submetidos a imunoterapia de dessensibilização
    in vivo; 2) Indivíduos com asma/rinite
    tratados com corticoides e anti-histamínicos; e 3) Indivíduos alérgicos sem tratamento
    (n=40 indivíduos/grupo), total: 120 voluntários. A formação dos grupos utilizará os
    questionários “International Study of Asthma and Allergies in Childhood” (ISAAC),
    “Global Initiative for Asthma” (GINA) e “Asthma Control Tes” (ACT). Exames clínicos
    (teste cutâneo e espirometria) e coleta de sangue para exames laboratoriais
    (hemograma, IgE total e específicos Anti-
    Blomia, Anti-Derp e Anti-Ascaris) serão
    utilizados para comparação entre os grupos. As células mononucleares do sangue
    periférico (PBMC) serão estimuladas com SsAg em cultura celular para comparação
    dos níveis de citocinas (IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17A, IL-33, TNF-α e IFN-γ)
    mensuradas por Cytometric Bead Array (CBA); A quantificação dos níveis de
    expressão dos mRNAs (GATA3 e FOXP3) e miRNAs (miR126 e miR323-3) serão
    realizadas por RT-qPCR. Os níveis de citocinas serão correlacionados com a
    expressão de miRNAs. Espera-se que a estimulação
    in vitro de células de indivíduos
    com alergias com SsAg altere a resposta imune celular aumentando a expressão de
    células Treg, aumentando a produção e secreção da citocina antiinflamatória IL-10,
    reduzindo a expressão das células Th1, Th2 e Th17 com envolvimento de fatores
    epigenéticos. Este estudo pode propiciar a obtenção de um novo produto a partir de
    antígenos parasitários com menores efeitos adversos em relação à terapêutica
    convencional à base de corticosteroides.


2
  • KARL MARX SANTANA DA SILVA
  • EFEITO DA INVAGINAÇÃO BASILAR TIPO B NA COLUNA CERVICAL: ESTUDO CASO-CONTROLE POR
    RESSONÂNCIA MAGNÉTICA EM POPULAÇÃO DO SERTÃO DO ESTADO DA PARAÍBA


  • Orientador : JULIANA PINTO DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EULAMPIO JOSE DA SILVA NETO
  • FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
  • JOSE JAILSON COSTA DO NASCIMENTO
  • JULIANA PINTO DE MEDEIROS
  • Data: 28/02/2024

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  •  

    Objetivo:Avaliar o efeito da invaginação basilar (IB) tipo B na coluna cervical.
    Metodologia: O protocolo de pesquisa utilizou exames de ressonância magnética (RM) de
    crânio de 41 participantes com IB tipo B e 158 controles. O critério para IB foi a distância do
    ápice do odontóide à linha de Chamberlain (DOCL) igual ou superior a 7 mm. Foram avaliados
    o comprimento do clivo (CLI), o ângulo do canal do clivo (ACC), o ângulo basal de Welcker
    (ABW), o ângulo de Boogard (ABO), o ângulo da lordose cervical superior (LCS) e o ângulo da
    lordose cervical total (LC). A análise descritiva, as comparações entre os grupos e as
    correlações entre os parâmetros da base do crânio e da coluna cervical foram realizadas com
    intervalo de confiança de 95%.
    Resultados:Os participantes com IB tipo B apresentaram menor comprimento do clivo (CLI:
    25,7mm±7,3), maior angulação da base do crânio (ABW: 126,5±10,4), maior inclinação do
    forame magno (ABO: 151,5±14,5), diminuição do valor do (ACC: 131,6±15) e maiores
    angulações do LCS (17,9 ±13,8) e LC (29,7 ±19,9) em comparação ao grupo controle (P<
    0,05). O comprimento do clivo e a ACC correlacionaram-se inversamente com o LCS e o LC,
    enquanto o ABO correlacionou-se diretamente com o LCS e o LC. A ABW não se
    correlacionou com a LC (P< 0,05).
    Conclusão:A deformação da base do crânio no IB do tipo B causou, em média, uma
    hiperlordose de quase 30 graus no segmento C2-C6. Essa alteração foi de aproximadamente
    17º no C2-C4, sendo a hipoplasia de clivo um fator de risco para hiperlordose cervical. Além 

    disso, a platibasia não foi um fator determinante no aumento da angulação total da lordose
    cervical.


  • Mostrar Abstract
  •  A junção craniovertebral (JCV) compreende a transição entre o crânio e a coluna cervical. É composta pelo clivo, o forame magno do osso occipital, as vértebras atlas (C1) e áxis (C2), os ligamentos atlanto-occipitais e as articulações atlantoaxiais (1). Essa região é contínua com a coluna cervical (C1-C7), que apresenta normalmente uma curvatura côncava anteriormente, denominada de lordose cervical. Dentre os componentes da JCV destaca-se o clivo, que é a inclinação posterior da base do crânio e vai desde o básio (borda anterior do forame magno) até o dorso da sela turca. Durante seu desenvolvimento é dividido em duas partes: basisfenóide e basioccipital, separadas pela sincondrose esfenoccipital. O clivo e o dente da áxis formam o seu pilar central da JCV e são fundamentais para sua biomecânica (2,3). O objetivo do presente estudo foi avaliar parâmetroscraniométricos da base do crânio e coluna cervical superior em indivíduos com e sem IB tipo B. As imagens de ressonância magnética (IRM) utilizadas neste protocolo de estudo foram realizadas em um aparelho Magneton C! (Siemens Medical Solutions, Erlangen, Alemanha), de 0.35T, campo aberto. As medidas foram calculadas na sequência de pulso volumétrico isotrópico T1 sagital, denominada eco rápido gradiente preparado por magnetização (MPRAGE), sendo usada a fase sem contraste intravenoso. Nossos resultados demonstram que as correlações entre as variáveis são mais fracas nos indivíduos sem IB B, quando comparados aos com IB B. Sugerindo que ao passo que ocorre a deformação na base do crânio se intensifica a relação existente entre a JCV e a curvatura da coluna cervical. As alterações decorrentes da IB B geram repercussões clínicas e alterações biomecânicas importantes nos indivíduos. O clivo é a estrutura fundamental para o entendimento das adaptações patológicas e biomecânicas da base do crânio eda coluna cervical em indivíduos com IB B.

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  • JOAO VITOR DA SILVA
  • ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA E NÃO-LINEAR DO ESTÔMAGO, DUODENO E FÍGADO DE RATOS WISTAR HIPERPROLACTINÊMICOS TRATADOS COM MELATONINA EXÓGENA

  • Orientador : FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • BRUNO MENDES TENORIO
  • CARINA SCANONI MAIA
  • FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
  • JULIANA PINTO DE MEDEIROS
  • Data: 01/03/2024

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  • A hiperprolactinemia é uma condição que provém da elevação dos níveis séricos de prolactina (PRL), sendo considerada a alteração endócrina mais comum do segmento hipotalâmico-hipofisário. Na literatura científica, já são bem descritos os efeitos danosos da hiperprolactinemia sobre tecidos e órgãos dos sistemas genitais. No entanto, são escassos estudos que reportem os seus possíveis efeitos negativos sobre os tecidos e órgãos dos demais sistemas e, dentre estes, incluso o sistema digestório, o qual é fundamental para a homeostase do organismo. A melatonina (MEL) consegue transpassar por todos os órgãos e compartimentos subcelulares devido à sua lipossolubilidade, apresentando diversas funções protetoras no organismo, sendo as mais elucidadas relacionadas ao seu potencial antioxidante, anti-inflamatório, antienvelhecimento e antiapoptótico, que ajudam a combater determinadas patologias que acometem o ser humano. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo realizar uma análise histopatológica e não-linear do estômago, duodeno e fígado de ratos Wistar hiperprolactinêmicos tratados com MEL exógena. Para esse propósito, foram utilizados 24 animais, procedentes do Biotério do Centro Acadêmico de Vitória, da Universidade Federal de Pernambuco, distribuídos em três grupos: grupo Controle (N=8); grupo Hiper, induzido à hiperprolactinemia (N=8) e grupo Hiper + MEL, induzido à hiperprolactinemia e tratado com MEL (N=8). A indução à hiperprolactinemia foi realizada via injeção subcutânea de domperidona (DOMP) na dose diária de 4mg/kg. Já o tratamento com MEL foi realizado via injeção subcutânea na dose diária de 200μg por 100g de peso corporal do animal. O período de indução à hiperprolactinemia mais tratamento com MEL foi de 60 dias. Assim que completos os 60 dias, os animais foram anestesiados e, logo em seguida, foi feita a coleta de 1mL de sangue por punção cardíaca para posterior dosagem hormonal de PRL e MEL, prosseguindo com a eutanásia para coleta dos órgãos alvo de estudo, os quais foram submetidos às análises: histopatológica; histoquímica; histomorfométrica; fractal; lacunaridade e imunohistoquímica. Com a finalização deste estudo foi possível identificar que os animais do grupo Hiper apresentaram um maior peso corporal quando em comparação com os dos grupos Controle e Hiper+Mel. Ademais, os animais dos grupos Hiper e Hiper+Mel apresentaram alterações estruturais no duodeno e fígado. No duodeno, os grupos hiperprolactinêmicos demonstraram um aumento na altura das vilosidades e microvilosidades intestinais quando em comparação com o grupo Controle. Já no fígado, os grupos Hiper e Hiper+Mel demonstraram uma redução significativa na contagem de células de Kupffer (KCs) quando comparados ao grupo Controle, assim como um acúmulo de gotículas lipídicas ao longo do tecido hepático. O resultado da análise histoquímica realizada no duodeno revelou que o grupo Hiper apresentou áreas de coloração pelo Ácido Periódico de Schiff significativamente menores quando em comparação com os grupos Controle e Hiper+Mel. O resultado da análise imunohistoquímica realizada no fígado demonstrou que os grupos Hiper e Hiper+Mel apresentaram uma maior marcação para os receptores do antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA) quando comparados ao grupo Controle. Já no estômago, o grupo Hiper não apresentou uma maior marcação para os receptores do PCNA quando comparado ao grupo Controle, mas o Hiper+Mel sim, sendo esse um achado intrigante deste estudo. Enquanto que, no duodeno, os grupos Hiper e Hiper+Mel apresentaram uma menor marcação para os receptores do PCNA quando em comparação com o grupo Controle. Na análise morfométrica do fígado, além da contagem de KCs, foi realizada a contagem de hepatócitos binucleados, a qual revelou a tendência de proliferação celular nos grupos hiperprolactinêmicos. A dimensão fractal dos sinusoides hepáticos demonstrou-se consideravelmente maior nos grupos Hiper e Hiper+Mel quando em comparação com o grupo Controle. Com relação ao resultado da dosagem hormonal de PRL, os animais dos grupos Hiper e Hiper+Mel apresentaram níveis séricos mais elevados quando comparados aos do grupo Controle, revelando que a DOMP induz à condição de hiperprolactinemia. Já com relação à dosagem de MEL, os animais do grupo Hiper+Mel demonstraram concentrações séricas mais elevadas quando comparados aos dos grupos Controle e Hiper, confirmando a circulação de MEL exógena no organismo. A MEL exógena, neste estudo, atuou positivamente acerca dos parâmetros peso corporal e histoquímico.


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  • O sistema digestório é constituído por um conjunto de órgãos que tem como função o processamento e transformação do conteúdo alimentar ingerido, cuja finalidade é a absorção de nutrientes através de processos mecânicos e químicos, sendo, nesse sentido, considerado um sistema primordial para a homeostase do organismo. A prolactina (PRL), hormônio sintetizado principalmente pelas células lactotróficas da glândula adeno-hipófise, quando em concentrações normais no organismo, pode atuar positivamente sobre tecidos e órgãos do sistema digestório, exercendo atividade no processo de crescimento e de renovação dos hepatócitos, na expansão da mucosa intestinal, no metabolismo de lipídeos e carboidratos, além de estimular a ação da enzima lipase lipoproteica nas células hepáticas supracitadas. No entanto, quando em níveis alteados, pode atuar negativamente, levando à hiperplasia celular de tecidos e órgãos deste sistema e, possivelmente, ao desenvolvimento de algum tipo de câncer, além de comprometer o processo de regeneração hepática e potencializar os sintomas mais intensos provenientes da síndrome do intestino irritável. Já a melatonina (MEL) é um hormônio produzido precipuamente pela glândula pineal que consegue transpassar todos os órgãos e compartimentos subcelulares, isso devido à sua lipossolubilidade. A MEL apresenta diversas funções protetoras no organismo, sendo as mais elucidadas relacionadas ao seu potencial antioxidante, antiflamatório, antienvelhecimento e antiapoptótico, que ajudam a combater determinadas patologias presentes na sociedade. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo realizar uma análise histopatológica e não-linear de estômago, intestino delgado (duodeno) e fígado de ratos wistar (Rattus norvegicus albinus) induzidos à hiperprolactinemia tratados ou não com melatonina. Serão utilizados 32 animais, com 90 dias de idade, procedentes do Biotério do Centro Acadêmico de Vitória, da Universidade Federal de Pernambuco. A indução à hiperprolactinemia será obtida com a injeção subcutânea de domperidona na dose de 4mg/kg de peso corporal diário do animal. O tratamento com melatonina será realizado via injeção subcutânea de MEL na dose de 200μg/100g de peso corporal diário do animal, durante 60 dias. Ao término do período de tratamento (60 dias), os animais serão anestesiados e, logo em seguida, eutanasiados para captação dos órgãos alvo de estudo, os quais posteriormente passarão por análise histopatológica, histomorfométrica e estatística. Como resultados, espera-se que a hiperprolactinemia atue negativamente na morfologia tecidual do estômago, duodeno e fígado dos animais experimentais, provocando alterações e danos. Além disso, espera-se também que o hormônio MEL, através de seus efeitos protetores já elucidados na literatura, seja capaz de reverter as alterações e danos decorrentes da condição patológica em questão. Desse modo, vislumbra-se uma melhor compreensão acerca da atuação de níveis elevados de PRL sobre a morfologia tecidual de órgãos do sistema digestório, bem como uma nova forma de terapia que possa ser utilizada futuramente no manejo terapêutico da hiperprolactinemia.  

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  • DIANA ISABELA MACHADO CORREA
  • ESTUDO COMPORTAMENTAL E HISTOMORFOMÉTRICO EM PROLE DE RATAS WISTAR SUBMETIDA À DIETA HIPERLIPÍDICA E HIPERCALÓRICA MATERNA E/OU À FLUOXETINA NO INÍCIO DA VIDA

  • Orientador : JEYMESSON RAPHAEL CARDOSO VIEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ISABELI LINS PINHEIRO
  • JEYMESSON RAPHAEL CARDOSO VIEIRA
  • JULIANA PINTO DE MEDEIROS
  • TASSIA KARIN FERREIRA BORBA
  • Data: 26/03/2024

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  •  exposição materna a dieta hiperlipídica e hipercalórica (DHH), durante os períodos de gestação e de lactação, pode reduzir a disponibilidade sináptica de serotonina (5-HT), sendo um fator de risco para o neurodesenvolvimento adverso da prole e posteriormente para transtornos emocionais. No entanto, o uso de inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS), como a fluoxetina, podem atenuar os efeitos gerados pela sobrecarga nutricional. Por isso, este trabalho teve como objetivo investigar os efeitos da fluoxetina neonatal sobre o peso corporal (PC), o comportamento semelhante à ansiedade e a adiposidade em prole de ratas alimentada com DHH materna durante a gestação e a lactação. 20 Ratas Wistar foram divididas randomicamente em dois grupos que receberam dieta controle (C, 3,44 kcal/g) ou DHH (4,62 kcal/g) durante a gestação e a lactação. No 1º dia pós-natal (DPN), cada ninhada foi composta por nutriz mais 8 filhotes dos quais 4 receberam salina estéril (S,10µl/g) e 4 fluoxetina (F,10mg/Kg,10µl/g) durante a lactação, constituindo os subgrupos: C-S; C-F; DHH-S e DHH-F. Foram avaliados PC (lactação, 30º e 60º DPN); comportamento semelhante à ansiedade (28º e 58º DPN); tecido adiposo branco retroperitoneal (TABR) (30º e 60º DPN). Do 10º ao 21º e no 30º e 60º DPN, DHH-F e C-F apresentaram menor PC que seus respectivos controles. Em relação ao teste de campo aberto, DHH-F apresentou maior distância percorrida e os tempos na periferia e imobilidade foram inferiores aos do C-F em prole jovem. Na prole adulta, o inverso ocorreu em relação à distância percorrida e ao tempo de imobilidade. Adicionalmente, foi observado maior tempo na periferia e uma velocidade média menor de DHH-F em relação a DHH-S. No 30º DPN, os pesos absoluto (PA) e relativo (PR) do TABR foram menores em DHH-F e C-F que em seus respectivos controles. No 60º DPN o PA do TABR foi menor em DHH-F do que no DHH-S. A área e o perímetro dos adipócitos de DHH-F foram menores que em DHH-S no 30º e 60º DPN. Em suma, a fluoxetina atenuou os efeitos do consumo de DHH materna, promovendo reduções no PC, no acúmulo de TABR e na área e no perímetro dos adipócitos. Ademais, os filhotes jovens que receberam DHH associada a fluoxetina expressaram menor comportamento semelhante à ansiedade do que os filhotes que consumiram dieta controle associada à fluoxetina. Na prole adulta aconteceu o oposto, ou seja, a longo prazo à fluoxetina não foi capaz de responder com a mesma intensidade.


  • Mostrar Abstract
  • O consumo de dieta hiperlipídica e hipercalórica (DHH) durante desenvolvimento tem sido
    associado a alterações metabólicas e comportamentais a longo prazo.A DHH reduz o conteúdo
    da serotonina,entretanto,a fluoxetina pode atenuar os efeitos da sobrecarga nutricional.
    Objetivos: Investigar os efeitos da fluoxetina no peso corporal (PC),comportamento semelhante
    à ansiedade e mesuração de adiposidade em filhotes de ratos. Materiais e Métodos: Ratas
    receberam Dieta Controle (C) ou DHH durante gestação e lactação.No 1o dia pós-natal
    (DPN),cada ninhada era composta por mãe mais 8 filhotes,4 receberam salina estéril (S) e 4
    fluoxetina (F), constituindo os subgrupos: C-S;C-F;DHH-S e DHH-F.O PC foi mensurado durante
    a lactação e nos 30o e 60oDPN.O campo aberto foi realizado no 28o e 58oDPN.A remoção do
    tecido adiposo branco retroperitoneal (TABR) ocorreu no 30o e 60oDPN. Resultados: Do 10o ao
    21o e no 30o e 60oDPN, DHH-F e C-F apresentaram menor PC que os respectivos controles.No
    28oDPN,o campo aberto mostrou que os tempos na periferia e imobilidade de DHH-F foram
    inferiores aos de C-F. Entretanto,no 58oDPN,DHH-F apresentou mais imobilidade que C-F.No
    30oDPN,os pesos absoluto (PA) e relativo (PR) do TABR foram menores em DHH-F e C-F que os
    respectivos controles.No 60oDPN o PA do TABR foi menor em DHH-F do que no DHH-S.
    Conclusões: A fluoxetina atenuou os efeitos do consumo de DHH,promovendo reduções no PC e
    no acúmulo de TABR.Os filhotes jovens que receberam DHH-F expressaram menos ansiedade e
    os filhotes adultos mais ansiedade do que o C-F.

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  • BRUNA STHEPHANY DOS SANTOS MARINHO
  • AVALIAÇÃO IN VIVO DA TOXICIDADE AGUDA E DOS EFEITOS BIOLÓGICOS DO EXTRATO ETANÓLICO BRUTO DAS CASCAS DO CAULE DE Lonchocarpus araripensis

  • Orientador : ELIETE CAVALCANTI DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAMILLA VILA NOVA SOARES SILVA
  • ELIETE CAVALCANTI DA SILVA
  • ROSA VALERIA DA SILVA AMORIM
  • SONIA PEREIRA LEITE
  • Data: 27/03/2024

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  • A fitoterapia estuda as funções terapêuticas a partir de compostos bioativos produzido pelas plantas medicinais. Em destaque encontra-se a família Fabaceae. Uma das espécies de Fabaceae que vem sendo estudada é a Lonchocarpus araripensis, que possui propriedades antinociceptivas, anti- inflamatórias, anticancerígenas, antimicrobiana, gastroprotetora, entre outras, nas suas sementes e raízes através de compostos isolados e/ou extratos. No entanto, ainda não há investigações referentes ao potencial terapêutico do extrato etanólico bruto das cascas do caule de L. araripensis (EEBLAL), nem à segurança de seu uso. Portanto, o presente estudo visou avaliar a toxicidade  aguda do EEBLAL e os potenciais efeitos antinociceptivo e anti-inflamatório através de testes in vivo em camundongos Albino swiss. Para isto, os animais foram divididos em grupos. A fim de investigar a segurança quanto ao uso do extrato foi realizada a avaliação da toxicidade aguda segundo a OECD na dosagem de 2.000mg/kg com posteriores análises: hematológicas, bioquímicas e histopatológicas. A atividade antinociceptiva foi avaliada pela resposta a dor induzida por formalina a 2,5%. A atividade anti-inflamatória foi avaliada através da inibição do edema de pata induzido por carragenina (2%) e histamina (1%) e inibição do edema de orelha induzida por óleo de Cróton (2,5%). Através das avaliações foi possível observar que o EEBLAL é considerado seguro quando administrado de forma aguda pois não apresenta efeitos toxicológicos até a dosagem de 2.000m/kg. Possui potencial antinociceptivo dose-dependente, agindo sobre a dor inflamatória e efeito anti-inflamatório dose-dependente inespecífico pois age em diferentes agentes inflamatórios e em diferentes vias de administração: tópica e oral. Este trabalho, portanto, foi realizado a fim de corroborar para o desenvolvimento de novo um fitofármaco.

     


  • Mostrar Abstract
  • A fitoterapia é uma técnica milenar que estuda as funções terapêuticas a partir de compostos bioativos produzido pelas plantas. A diversidade da flora brasileira permite o desenvolvimento desses medicamentos fitoterápicos que são descritos como fármacos que possuem substâncias exclusivas de derivados vegetais. Em destaque encontra-se a família Fabaceae. Uma espécie de Fabaceae que vem sendo utilizada na medicina popular é a Lonchocarpus araripensis, que possui propriedades terapêuticas de suas sementes e raízes para tratamento e alívio de dores e inflamações através de chás e/ou outras extrações, porém a utilização em quantidade não indicada pode vir a ser prejudicial. No entanto, ainda não há estudos referentes à toxicidade do extrato etanólico bruto das cascas do caule de L. araripensis, nem referente ao seu potencial antioxidante, antimicrobiano, analgésico, antipirético ou anti-inflamatório. Portanto, o presente estudo visa investigar tais eficácias para assegurar a utilização do fitofármaco em potencial através de testes in vivo e in vitro. Para isto, o Lonchocarpus araripensis coletado em sítio localizado no Estado de Pernambuco será macerado para obtenção do extrato etanólico bruto, sendo possível a partir disso, iniciar os experimentos in vitro (citotoxicidade, genotoxicidade, antioxidante, antimicrobiano) e in vivo (toxicidade aguda, antinociceptivo e anti-inflamatório) em camundongos Swiss albino providos do biotério do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika) que serão mantidos no biotério de experimentação animal do Departamento de Bioquímica, ambos localizados na Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Os animais serão divididos em grupos a fim de avaliar: sua toxicidade aguda seguindo a OECD 423; sua atividade analgésica por indução de formalina; sua atividade anti-inflamatória por indução do óleo de cróton para formação de edema na orelha; e indução por carragenina e dextran para formação de edema de pata e comparação das vias de inflamação. Após os testes in vivo, serão realizadas as análises hematológicas, bioquímicas e histopatológicas para detectar possíveis alterações no sistema do animal. Com isso, espera-se encontrar dosagens seguras para o uso do extrato etanólico das cascas do caule de L. araripensis e sua dose efetiva para suas bioatividades a fim de corroborar para o desenvolvimento de novo fitofármaco.
    Palavras

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  • LARISSA MARIA QUEIROZ MAGALHAES DOS SANTOS
  • AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA DO NEURODESENVOLVIMENTO DE EMBRIÕES Gallus gallus domesticus TRATADOS COM
    FLAVONA E MORINA

  • Orientador : ELIETE CAVALCANTI DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAMILLA VILA NOVA SOARES SILVA
  • ELIETE CAVALCANTI DA SILVA
  • FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
  • SONIA PEREIRA LEITE
  • Data: 28/03/2024

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  • Avaliar a ação da flavona e morina no desenvolvimento embrionário do sistema nervoso central de embriões Gallus gallus domesticus. Métodos: A partir do estudo com culturade células in vitro, foi realizada a fertilização de 60 ovos em estufa a 37oC, por 48 horas com injeção das substâncias em um volume de 100μL. Os ovos foram classificados em três grupos: G1 grupo controle que recebeu PBS, G2 injetado com Flavona e G3 tratado com Morina. Após o tempo de incubação determinado foi observada a embriogênese dos objetos em estudo de acordo com o modelo proposto por Hamburger e Hamilton (1951), quanto às alterações morfológicas do neurodesenvolvimento. Também foi realizado tratamento no sistema Allium cepa a fim de avaliar o potencial citotóxico dos compostos nas células meristemáticas. Resultados: Na classificação dos estágios embrionários, conforme delineado pelo modelo desenvolvido por Hamburger e Hamilton (1951), foi observada uma diminuição dos somitos ao longo do tubo neural no grupo tratado com flavona, enquanto o grupo tratado com morina apresentou o estadiamento esperado na
    preparação de montagem total. Conclusão: Nas concentrações testadas e nos modelos experimentais, a flavona demonstrou potencial citotóxico, enquanto a morina, independentemente da concentração utilizada, não exibiu efeito deletério.


  • Mostrar Abstract
  • As espécies vegetais produzem substâncias primordiais para seu crescimento, desenvolvimento e reprodução. Esses produtos são conhecidos como metabólitos secundários, e entre eles destacam-se os terpenos, alcalóides e compostos fenólicos. As flavonas são as representantes do grupo dos compostos fenólicos utilizadas neste trabalho, uma vez que elas são abundantes em flores e folhas verdes e desempenham como principal função a proteção contra atração de insetos, abelhas e interações das plantas com o meio. Além disso, possui benefícios para a saúde humana, pois quando consumidas por meio dos vegetais, são liberadas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e anticarcinogênicas, porém existem poucos estudos que avaliam a sua ação no desenvolvimento embrionário do sistema nervoso central. Assim, esse trabalho teve por objetivo avaliar a ação desses representantes de flavonóides no desenvolvimento embrionário do sistema nervoso central de embriões Gallus gallus domesticus. A partir do estudo com cultura de células in vitro, será realizada a fertilização de 90 ovos em estufa a 37oC, por 48 e 72 horas com consequente injeção das substâncias através da câmara de ar em um volume de 100μL. Os ovos serão classificados em três grupos: G1 grupo controle que receberá PBS, G2 injetado com Flavona e G3 tratado com Morina. Após o tempo de incubação determinado será observada a embriogênese dos objetos em estudo de acordo com o modelo proposto por Hamburger e Hamilton (1951), quanto às alterações morfológicas do neurodesenvolvimento.

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  • NATALI DE FRANÇA NIBBERING SANTOS
  •  

    “Compostos naftil-tiossemicarbazonicos: avaliação in vitro das atividades antioxidante, citotóxicas e leishmanicida contra Leishmania amazonensis”

  • Orientador : IRANILDO JOSE DA CRUZ FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRE DE LIMA AIRES
  • IRANILDO JOSE DA CRUZ FILHO
  • MARIA DO CARMO ALVES DE LIMA
  • MARY ANGELA ARANDA DE SOUZA GOMES
  • Data: 02/04/2024

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  • A leishmaniose é uma doença tropical, negligenciada e de caráter crônico, causada por
    protozoários do gênero Leishmania, onde a transmissão ocorre a partir de flebotomíneos,
    podendo mamíferos de forma geral. A Leishmaniose é endêmica no Brasil, tendo a região
    Norte com a maior concentração de casos de Leishmaniose tegumentar, e a região Nordeste
    com o maior número de casos registrados da Leishmaniose visceral. A terapia utilizada para
    tratamento da leishmaniose apresenta muitas limitações como: tratamento de longo prazo,
    efeitos colaterais, via de administração parenteral, alto custo e aparecimento de cepas
    resistentes. Neste contexto, a busca por novas alternativas para tratamento da Leishmania é
    fundamental, onde tais fármacos devem apresentar baixo custo de produção, de fácil síntese
    e que sejam prontamente comercializados A literatura relata que o núcleo tiazol e
    tiossemicarbazona apresenta versatilidade química e ampla gama de atividades biológicas,
    com destaque para seu potencial atividade antiparasitária; Nossa proposta consistiu em
    avaliar 29 compostos, sendo 13 tiossemicarbazonas e 16 tiazois respectivamente. Esses
    compostos foram submetidos a diferentes atividades biológicas, sendo estas atividades
    antioxidantes, citotóxicas em células de vertebrados além da atividade leishmanicida in vitro.
    Os 29 compostos foram avaliados foram cedidos pelo Laboratório de Química e Inovação
    Terapêutica (LQIT/UFPE) coordenado pela Professora Maria do Carmo Alves de Lima. Os
    resultados obtidos frente a células de macrófagos (RAW 264,7), fibroblastos de pulão de
    hamster chinês (V79) e hepatoma (HepG2)., revelaram baixa ou moderada citotoxidade
    variando de tanto a tanto 81,43 μM a valores maiores que 200 μM. O menor IC 50 frente à
    Leishmania amazonensis na forma promastigota foi de 16,48 μM pelo tiazol 3-pyridyl e
    amastigota dos composto tiazol Allyl 50,80 μM. Dentre os compostos que foram
    considerados como fortes antioxidante podemos classificar em ordem de força: 1f > 1b > 1k > 1i > 2g >1d > 1g > 1m > 1c > 1j respectivamente. Os três substituintes que promoveram maiores atividades foram o 4-metóxifenil seguido de substituintes alil e 4-nitrofenil. Assim, sendo os compostos testados apresentaram potencialidade para continuidade do estudo na busca de fármacos anti parasitários.


  • Mostrar Abstract
  • A leishmaniose enquadra-se como uma doença tropical negligenciada, onde os agentes etiológicos são protozoários tripanosomatídeos do gênero Leishmania. A terapia utilizada para tratamento dessa doença apresenta diversos problemas como: tratamento de longo prazo, efeitos colaterais, via de administração parenteral, alto custo e aparecimento de cepas resistentes. Neste contexto, a busca por novas alternativas para tratamento da Leishmania é fundamental, onde tais fármacos devem ter boas propriedades químicas, de fácil síntese e que sejam prontamente comercializados. Em dados ainda não publicados, derivados análogos aos indólicos- tiossemicarbazônicos foram avaliados frente de L. amazonensis e L. infantum , foi percebido que os parasitos tratados com os compostos apresentaram várias alterações estruturais, como encolhimento do corpo celular, encurtamento e perda do flagelo, inchaço mitocondrial intenso e vacuolização do citoplasma, levando o parasito à inviabilidade celular. Desse modo pretendemos contribuir para a melhoria da qualidade de vida, bem como cooperar com o arsenal terapêutico no combate a doenças negligenciadas, principalmente a Leishmania, com a introdução de novos agentes candidatos a fármacos mais seguros, eficazes e menos tóxicos

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  • ALINE MARIA RODRIGUES DOS SANTOS
  • ANÁLISE MORFOLÓGICA DO COMPLEXO SUBMANDIBULAR-SUBLINGUAL DE CAMUNDONGOS BALB/C APÓS INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA (ZIKV)

  • Orientador : FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • BRUNO MENDES TENORIO
  • FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
  • JULIANA PINTO DE MEDEIROS
  • LUCIANA SILVA REGUEIRA
  • Data: 03/04/2024

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  • O vírus Zika é uma arbovirose transmitida pelo mosquito do gênero Aedes aegypti. A transmissão desse vírus pode acontecer por transmissão sexual, transfusão sanguínea e durante o período gestacional. A identificação do mesmo foi feita em amostras biológicas como sangue, leite materno, saliva, urina, mucosas, entre outros tecidos. Dessa forma, O presente trabalho teve como objetivo realizar análise morfológica do complexo submandibular-sublingual de camundongos balb/c após infecção pelo vírus Zika (ZIKV). Foram utilizados 110 camundongos de linhagem balb/C machos, os quais foram imunodeprimidos com dexametasona e infectados com o vírus Zika (n=10/grupo). Após a eutanásia, o complexo submandibularsublingual foi coletado e processado para a realização das análises de peso, histológica, histoquímica, morfométrica e dimensão fractal. O resultado da análise do peso dos animais demonstrou que os animais do grupo tratado com ZIKV e dexametasona apresentaram perda de peso no período 14, 21 e 35 dias pósinfecção. O peso do órgão apresentou maiores médias nos grupos 21, 28 e 42 dias pós-infecção. O índice Organossomático de todos os animais dos grupos ZIKV apresentou maiores médias. Histologicamente, a porção serosa dos grupos 28, 35, 42 dias pós-infecção apresentou ductos tortuosos e menor lúmen ductal. O grupo 42 dias apresentou vacuolização. A porção mucosa apresentou aumento de tecido conjuntivo no espaço interacinar no grupo 14 dias, aumento no número de células nos grupos 21, 28, 35 e 42 dias, além de intensa vacuolização nos grupos 28, 35 e 42 dias. A histoquímica demonstrou aumento na concentração de colágeno nos grupos 21, 28, 35 e 42 dias no ácinos serosos. Na região dos ácinos mucosos houve aumento neste parâmetro nos grupos 21, 28, 35 e 42 dias. A morfometria dos ácinos serosos demonstrou redução do lúmen e aumento na altura do epitélio nos grupos 14, 21, 26, 35 e 42 dias. Os ácinos mucosos os grupos 14, 28, 35 dias apresentaram diminuição da área e os grupos 21 e 42 apresentaram aumento neste parâmetro. Os grupos 14,21,28,35 e 42dias apresentaram aumento no lúmen do ácino mucoso e diminuição na altura do epitélio. A Dimensão Fractal dos grupos 35 e 42 dias teve maiores médias, enquanto que a lacunaridade apresentou menor média no grupo 42dpi. Assim, conclui-se que a infecção por ZIKV provoca alterações morfológicas no complexo submandibular-sublingual alterando a arquitetura das estruturas que compõem esse órgão.


  • Mostrar Abstract
  • O zika vírus (ZIKV) é uma arbovirose, doença causada por um grupo de arbovírus, transmitido pelo mosquito do gênero Aedes aegypti. A transmissão desse vírus pode acontecer por transmissão sexual, transfusão sanguínea e durante o período gestacional. Desde que foi o zica vírus foi descoberto, a identificação do mesmo foi feita em amostras biológicas como o sangue, leite materno, saliva, urina, mucosas, entre outros tecidos. As complicações clínicas ocasionadas pela infecção por arboviroses são de larga escala e podem acometer também a cavidade oral em boa porcentagem dos casos, gerando um desafio para a odontologia. Uma vez que ocorre a transmissão transplacentária do ZIKV (transmissão vertical) e já tendo descrito a presença do vírus em fluídos corporais, incluindo a saliva, este projeto tem como objetivo investigar os tecidos das glândulas submandibulares da prole de camundongos Balb/c fêmeas após infecção pelo zica vírus, o que também colabora para esclarecer o mecanismo de transmissão vertical do vírus. Para isso, serão utilizados 171 camundongos de linhagem balb/C machos e fêmeas, a serem utilizados em duas etapas. A etapa 1 consiste no tratamento das mães e acasalamento. A etapa 2 consiste na análise dos filhotes. Na etapa 1 ocorrerá a imunodepressão das fêmeas com dexametasona, infecção pelo zika vírus e acasalamento. A etapa 2 consiste na separação dos filhotes de acordo com o grupo e idades de análise. As fêmeas serão divididas em 3 grupos: Fêmeas controle (10 animais); Fêmeas imunodeprimidas (10 animais); Fêmeas imunodeprimidas e infectadas com vírus Zika (10 animais). Os animais (prole) oriundos dos cruzamentos dos três grupos serão analisados em datas diferentes de desenvolvimento, semanalmente a fim de que seja acompanhado a possível evolução dos efeitos da infecção. Desta forma, os animais serão eutanasiados com 21, 28, 35, 42, 49 e 56 dias de vida. Após a eutanásia, as glândulas submandibulares serão coletadas e processadas para a realização de análises histológicas e imunohistoquímicas. Desta forma, esse projeto se propõe verificar se a infecção pelo zika vírus via transplacentária interfere na organização estrutural dos tecidos das glândulas submandibulares, uma vez que já foi detectado a presença do vírus na saliva de pessoas infectadas, através de análises histológicas, histopatológicas, histométrica e imunohistoquímicas. O estudo fornecerá evidências sobre possíveis mecanismos de ação do vírus no tecido glandular, sendo necessário para aumentar o entendimento dos profissionais de saúde em planejar protocolos clínicos adequados, contribuindo, desta forma, para o emprego das Ciências Morfológicas dentro de um contexto aplicado nas Ciências das Áreas da Saúde.

2023
Dissertações
1
  • DANYELLA SANTANA DA COSTA
  • Análises fractal e histopatológicas da placenta humana de feto com restrição de crescimento

  • Orientador : FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
  • BRUNO MENDES TENORIO
  • CARINA SCANONI MAIA
  • ISMAELA MARIA FERREIRA DE MELO
  • Data: 24/02/2023

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  • A placenta é um órgão altamente complexo que possui importantes ações endócrinas que modulam a fisiologia e o metabolismo materno e proporciona um ambiente seguro e protetor no qual o feto pode se desenvolver. Toda alteração na placenta que comprometa a nutrição fetal é considerada importante e conhecê-la é fundamental para que atitudes de prevenção e tratamento possam ser tomadas a fim de minimizar suas consequências. Sabe-se que a placenta tem respostas adaptativas às diversas formas de injúria, como hipóxia crônica e estresse oxidativo, e que podem aparecer de forma não homogênea pelo tecido placentário. O baixo peso ao nascer, por exemplo, também pode trazer consequência para toda uma vida, pois estudos mostram que a restrição de crescimento intrauterino pode aumentar a vulnerabilidade a doenças crônicas em adultos. Assim, a presente pesquisa teve como objetivo utilizar análises não lineares para verificar alterações histopatológicas da placenta humana de feto com restrição de crescimento. A população deste estudo compreende todas as gestantes admitidas para assistência ao parto na Unidade de Atenção à Saúde da Mulher do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE), nos anos de 2016 a 2017 e a amostra se refere às mulheres com gestação a termo que se enquadrem nos critérios de inclusão e exclusão do estudo. Realizou-se nas 15 amostras coletadas análises histopatológicas, morfométricas, imunohistoquímica e análise fractal. Os resultados indicaram presença de vilosidades avasculares, proeminentes nós sinciciais, calcificações, alteração da área de capilar fetal e do índice apoptótico nas placentas do grupo com restrição de crescimento fetal quando comparado com o grupo com desenvolvimento normal do feto. Conclui-se que modificações dos componentes placentários e redução das áreas dos capilares fetais prejudica a nutrição do feto, desencadeando o início precoce do envelhecimento placentário, evidenciado com o aumento dos níveis apoptóticos nesse órgão


  • Mostrar Abstract
  • A ocorrência de danos durante o processo de placentação pode ser observada no período pós-natal pela análise histológica da placenta, já que ela tem respostas adaptativas aos vários danos, como hipóxia crônica e estresse oxidativo dos maiores teores de oxigênio, e que podem aparecer de forma não homogênea pelo território placentário. Os danos à angiogênese podem ser avaliados pelo crescimento do capilar placentário (volume capilar total, área e comprimento capilar), índice e calibre de capilarização. Há alteração da arquitetura placentária em várias patologias maternas e fetais. O objetivo do presente trabalho será utilizar a análise de fractal e histológica para melhorar a detecção, quantificação e classificação microscópica da placenta de feto com restrição de crescimento. A população deste estudo compreende todas as gestantes admitidas para assistência ao parto na Unidade de Atenção Saúde da Mulher do HC-UFPE, e a amostra se refere às mulheres com gestação a termo que se enquadrem nos critérios de inclusão e exclusão do estudo. Pretende-se recrutar 30 participantes para o grupo de caso e grupo controle. Espera-se encontrar diferenças histológicas e alterações no calibre dos vasos no grupo com alteração de crescimento, quando comparado com o grupo controle. No momento, não dispomos de estudos semelhantes na literatura a respeito da prevalência de alterações fractais em placentas de fetos com restrição de crescimento, o que reforça o caráter inovador deste estudo.

2
  • JÚLIO CÉSAR GOMES DA SILVA
  • Estudo da propriedade radioprotetora in vitro do extrato de Gingko biloba em linfócitos humanos do sangue periférico humano irradiado através da análise citogenética.

  • Orientador : IVONE ANTONIA DE SOUZA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IRANILDO JOSE DA CRUZ FILHO
  • IVONE ANTONIA DE SOUZA
  • JEYMESSON RAPHAEL CARDOSO VIEIRA
  • MARIANA BRAYNER CAVALCANTI FREIRE BEZERRA
  • MARIANA ESPOSITO MENDES
  • THIAGO DE SALAZAR E FERNANDES
  • Data: 27/02/2023

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  • Um radioprotetor pode ser definido como um agente químico ou droga capaz de diminuir o dano biológico provocado pela radiação, resultante de alterações cromossômicas, convencionalmente identificadas através de algumas técnicas, sendo duas delas a análise citogenética de cromossomos dicêntricos e a técnica de
    micronúcleos (MN) com bloqueio da citocinese celular (CBMN - Cytokinesis-Block Micronucleus). Os radioprotetores atuam na captura dos radicais livres com efeito antioxidante ou ainda são capazes de absorver ou eliminar radionuclídeos. Quando administrados a um organismo, eles atuam diminuindo os sintomas pós-exposição iniciais. O presente estudo tem o objetivo de avaliar o efeito radioprotetor in vitro do extrato de Gingko biloba (egb 761) em diferentes concentrações em linfócitos humanos do sangue periférico expostos à dose absorvida de 2Gy de radiação gama por meio da técnica de micronúcleo por bloqueio da citocinese celular. Dois voluntários saudáveis e não fumantes serão selecionados, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, nesse estudo, as amostras serão expostas à fonte de 60 Co (irradiador Gammacel 220), localizada no Departamento de Energia Nuclear (DEN-UFPE), com dose absorvidas de 2,0Gy. As preparações citológicas para as análises cromossômicasserão obtidas a partir das culturas de linfócitos segundo protocolo padrão, onde o extrato de Ginkgo será aplicado em diferentes concentrações nas culturas preparadas.
    Espera-se achar a concentração com melhor efeito radioprotetor, naquela que diminua a frequência de micronúcleos quando comparado a amostra controle (sem adição do extrato), comprovados por análise estatística, como o teste U de Papworth e o ANOVA. Com o crescente uso da radiação ionizante no Nordeste e o aumento concomitante do risco de exposição ocupacional e de acidentes, é necessário investigar substâncias
    radioprotetoras que diminuam o efeito da radiação sobre o organismo humano. O estudo da melhor concentração radioprotetora do extrato de Gingko biloba, beneficiará não somente os envolvidos em exposição acidental, mas, pode ser usado na medicina para os pacientes que passam por procedimentos radiológicos médicos, de diagnóstico e terapia.


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  • Um radioprotetor pode ser definido como um agente químico ou droga capaz de diminuir o dano biológico provocado pela radiação, resultante de alterações cromossômicas, convencionalmente identificadas através de algumas técnicas, sendo duas delas a análise citogenética de cromossomos dicêntricos e a técnica de
    micronúcleos (MN) com bloqueio da citocinese celular (CBMN - Cytokinesis-Block Micronucleus). Os radioprotetores atuam na captura dos radicais livres com efeito antioxidante ou ainda são capazes de absorver ou eliminar radionuclídeos. Quando administrados a um organismo, eles atuam diminuindo os sintomas pós-exposição iniciais. O presente estudo tem o objetivo de avaliar o efeito radioprotetor in vitro do extrato de Gingko biloba (egb 761) em diferentes concentrações em linfócitos humanos do sangue periférico expostos à dose absorvida de 2Gy de radiação gama por meio da técnica de micronúcleo por bloqueio da citocinese celular. Dois voluntários saudáveis e não fumantes serão selecionados, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, nesse estudo, as amostras serão expostas à fonte de 60 Co (irradiador Gammacel 220), localizada no Departamento de Energia Nuclear (DEN-UFPE), com dose absorvidas de 2,0Gy. As preparações citológicas para as análises cromossômicasserão obtidas a partir das culturas de linfócitos segundo protocolo padrão, onde o extrato de Ginkgo será aplicado em diferentes concentrações nas culturas preparadas.
    Espera-se achar a concentração com melhor efeito radioprotetor, naquela que diminua a frequência de micronúcleos quando comparado a amostra controle (sem adição do extrato), comprovados por análise estatística, como o teste U de Papworth e o ANOVA. Com o crescente uso da radiação ionizante no Nordeste e o aumento concomitante do risco de exposição ocupacional e de acidentes, é necessário investigar substâncias
    radioprotetoras que diminuam o efeito da radiação sobre o organismo humano. O estudo da melhor concentração radioprotetora do extrato de Gingko biloba, beneficiará não somente os envolvidos em exposição acidental, mas, pode ser usado na medicina para os pacientes que passam por procedimentos radiológicos médicos, de diagnóstico e terapia.

3
  • ICARO PEDRO DO NASCIMENTO
  • ESTUDO PROSPECTIVO DA EXPRESSÃO DA PROTEÍNA p16 POR IMUNO-HISTOQUÍMICA EM CÂNCER DE MAMA

  • Orientador : JACINTO DA COSTA SILVA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JACINTO DA COSTA SILVA NETO
  • JEYMESSON RAPHAEL CARDOSO VIEIRA
  • JOSE GUEDES DA SILVA JUNIOR
  • LIVIA CAROLINE ALEXANDRE DE ARAUJO
  • LUCIANA MARIA SILVA DE SEIXAS MAIA
  • ROSA VALERIA DA SILVA AMORIM
  • Data: 27/02/2023

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  • O carcinoma mamário é a principal causa de morte por câncer em mulheres no mundo, constituindo um sério problema de saúde pública global. Nesse contexto, a utilização de técnicas imuno-histoquímicas pode contribuir para evidenciar marcadores que estão diretamente relacionados à carcinogênese mamária. O objetivo do trabalho foi avaliar por imuno-histoquímica a expressão e a sensibilidade da proteína p16 em amostras de lesão mamária arquivadas no Hospital das Clínicas da UFPE. Para o estudo foram utilizadas 46 amostras de biópsia de lesão mamária. A partir do laudo histopatológico foram coletadas informações sobre idade, tipo histológico e categoria birads. A avaliação imuno-histoquímica foi realizada com anticorpos para p16. Os resultados obtidos demonstraram que a maioria das mulheres com lesão mamária apresentaram idade entre 40 e 60 anos e evidenciaram que a expressão da p16 mostrou-se promissora para diferenciar as lesões de alto potencial cancerígeno. Desse modo, mais estudos são necessários para consolidar a expressão da P16 como marcador prognóstico de câncer de mama.


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  • O carcinoma mamário é a principal causa de morte por câncer em mulheres no mundo, constituindo um sério problema de saúde pública global. Nesse contexto, a utilização de técnicas imuno-histoquímicas pode contribuir para evidenciar marcadores que estão diretamente relacionados à carcinogênese mamária. O objetivo do trabalho foi avaliar por imuno-histoquímica a expressão e a sensibilidade da proteína p16 em amostras de lesão mamária arquivadas no Hospital das Clínicas da UFPE. Para o estudo foram utilizadas 46 amostras de biópsia de lesão mamária. A partir do laudo histopatológico foram coletadas informações sobre idade, tipo histológico e categoria birads. A avaliação imuno-histoquímica foi realizada com anticorpos para p16. Os resultados obtidos demonstraram que a maioria das mulheres com lesão mamária apresentaram idade entre 40 e 60 anos e evidenciaram que a expressão da p16 mostrou-se promissora para diferenciar as lesões de alto potencial cancerígeno. Desse modo, mais estudos são necessários para consolidar a expressão da P16 como marcador prognóstico de câncer de mama.

4
  • SUELICE GUEDES DA SILVA BRITO
  • Perfil fitoquimico dos Canabinoides da Cannabis sativa L. (Moraceae) e efeito no desenvolvimento embriológico do Aedes aegypti.

  • Orientador : SONIA PEREIRA LEITE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SONIA PEREIRA LEITE
  • ELIETE CAVALCANTI DA SILVA
  • IVONE ANTONIA DE SOUZA
  • CARINA SCANONI MAIA
  • Data: 28/02/2023

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  • A Cannabis sativa é um arbusto da família Moraceae, conhecido pelo nome de “cânhamo da Índia”. É uma planta que apresenta grande potencial terapêutico, mas também possui efeitos psicotrópicos limitando seu uso como medicamento. Os compostos mais comumente estudados incluem tetra-hidrocanabinol (∆9-THC) e canabidiol (CBD) da familia de compostos conhecidos como canabinoides.  A proposta deste estudo foi investigar o perfil dos canabinóides e determinar o efeito embriotóxico da Cannabis sativa L. na eclosão de ovos e desenvolvimento embrionário de larvas e avaliar os aspectos morfológicos das larvas de Aedes Aegypti. As análises físico-químicas foram realizadas por cromatografia em fase gasosa acoplada a um espectro de massa C/G/EM. Os bioensaios foram realizados com extrato metanólico de inflorescências da Cannabis sativa L (EMICs), em diferentes concentrações (250, 500, 750 e 1000 μg/mL) sobre ovos e larvas como também foram observadas as alterações morfológicas nas larvas 2º estagio (L2) e 4º estagio (L4) em montagem total do mosquito A. Aegypti. Os resultados por CCD do EMICs foi detectada a presença de: Flavonoides, Cumarina, Terpenos, Fenol e ausência de Alcaloides e Saponina. Por cromatografia em fase gasosa revelaram no cromatogramo a presenca de dois componentes THC e CBD. No espectro de massa para o THC os ions mais abudantes foram: 314 (ion molecular) e 299 como pico de base, 271, 258, 243, 231m/z. Para o espectro de massa do CBD o ions mais abundante 314 (ion molecular), com 231 como pico de base, 174m/z, Não houve aparecimento do padrão interno.  No ensaio embriotoxico o resultado demonstrou a 100% de eclosão dos ovos do mosquito gerando larvas de forma viáveis. As larvas utilizadas neste experimento foram geradas a partir da eclosão dos ovos do experimento preliminar. Elas foram expostas nas diferentes concentrações do EMICs e apresentou desenvolvimento de 100% de formas viáveis do 1º estágio (L1) até o 4º estagio (L4) em relação ao controle de forma similar. Por outro lado, o controle com o Temephos mostrou uma mortalidade de 100 % no período de exposição de 12hs. Nas Observações morfo-histologicas as larvas controle de A. aegypti apresentaram aspecto morfológico externo alongado e vermiforme.  As que foram tratadas com o EMICs apresentaram aspecto morfológico externo semelhante ao das larvas controle, porém, após 72 horas de tratamento foi observado que as larvas do estágio L4 expulsaram do tubo digestório para o meio externo, a membrana peritrofica contendo o alimento. O perfil fitoquimico mostrou-se adequado para analise na obtenção dos canabinoide; CBD e THC comprovando a composição química do extrato metanolico da inflorescência da Cannabis sativa.  Com relação às observações morfo-histologicas a matriz peritrófica das larvas tratadas apresentou-se menos espessa do que a das larvas controle. Isso se deve ao fato de que a extrusão desta membrana foi um fato marcante neste trabalho.


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  • A Cannabis sativa é um arbusto da família Moraceae, conhecido pelo nome de "cânhamo da Índia", que cresce livremente em várias partes do mundo, principalmente nas regiões tropicais e temperadas. É uma planta dioica, pois tem espécimes masculinas e femininas. A planta masculina geralmente morre após a polinização da planta feminina. O extrato das flores da planta feminina apresenta um maior percentual de princípios psicoativo (10 a 20%). Uma parte bem arraigada do folclore, sobre a Cannabis é que somente a planta feminina fornece a resina ativa, mas as plantas (macho e fêmea) produzem aproximadamente as mesmas quantidades de canabinoides e possui o mesmo grau de atividade.  A aplicação tópica é um método muito eficaz para a utilização dos compostos químicos. Como eles têm pesos moleculares baixos e são lipossolúveis, penetram facilmente na pele e, uma vez absorvidos, permanecem na área aplicada para promover o benefício desejado. Este estudo tem como objetivo analisar as atividades biológicas da Cannabis sativa L. comparando a produção dos compostos químicos (THC e CDB) através do conhecimento local com o científico. Utilizaremos o método etnográfico, ele será construído com base analítica qualitativa descritas por MINAYO et al (2019). E para a análise do fito- química será realizada a cromatografia de camada delgada e líquida descrita por BOSTWICK JM (2012). A proposição deste estudo será revalidar o processo artesanal dos extratos hidroalcóolicos da inflorescência de Cannabis sativa L, bem como elucidar a eficácia das atividades biológicas e a potencialidade dos compostos da C. sativa L. além subsidiar informações para a população sobre o uso adequado de plantas e fitoterápicos auxiliando na catalogação de saberes sobre plantas utilizadas na medicina popular. Como produto final para o planejamento estratégico do PPGM tem-se a certificação de novas patentes, oriundas dos trabalhos realizados pelo corpo docente e discente.

5
  • CECÍLIA EVELLYN DA SILVA
  • Avaliação da presença da infecção pelo papilomavírus humano e da expressão imunohistoquímica da p16INK4a em amostras de tumor de pulmão

  • Orientador : JACINTO DA COSTA SILVA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JACINTO DA COSTA SILVA NETO
  • JULIANA PINTO DE MEDEIROS
  • FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
  • ANDRE DE LIMA AIRES
  • EDUARDO ISIDORO CARNEIRO BELTRAO
  • CARINA SCANONI MAIA
  • Data: 28/02/2023

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  • O câncer de pulmão é uma das principais neoplasias em todo o mundo quando se trata de incidência, ocupando a primeira posição entre os homens e a terceira entre as mulheres. Sabe-se que um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão é o consumo e exposição passiva ao tabaco e estudos vêm apontando associações entre a presença do Papilomavírus humano (HPV) e a carcinogênese pulmonar. O presente estudo avaliou a presença do HPV e expressão imunohistoquímica da p16INK4a em tecido parafinado de tumor de pulmão oriundas de pacientes atendidos na Santa Casa da Misericórdia de Maceió – Alagoas, nos anos de 2020 e 2021. Para isto, a detecção foi feita em amostras de 31 pacientes através da técnica de PCR. Analisando todas as amostras, pode-se observar que em relação ao gênero, 72,7% dos casos eram mulheres. Com relação ao total de amostra, 45,5% dos casos foram de adenocarcinoma, 42,4% carcinoma de células escamosas e para outros tipos de carcinoma foram observados 12,1% dos casos. Sobre o tabagismo, foi observado que os pacientes diagnosticados com adenocarcinoma, 60% não tinham o hábito de fumar. Já os com carcinoma de células escamosas, pouco mais de 70% dos pacientes eram fumantes. Para os casos que se enquadraram em outros carcinomas, pode-se observar que 75% dos casos não tinham o tabagismo como hábito. Com relação a detecção do vírus, analisamos que todas as amostras se apresentaram negativas para o HPV. Com relação a expressão da p16INK4a por imunohistoquímica, houve positividade para as amostras de 2020, onde 75% dos casos foram de pacientes mulheres. Além disso, 56,3% dos casos estavam relacionados ao carcinoma de células escamosas, 37,5% adenocarcinoma e apenas 6,2% a outros carcinomas. Se tratando do tabagismo, observamos que das amostras positivas, 56,2% dos pacientes mantinham o hábito de fumar, enquanto 43,8% não tinham relação direta com o tabaco. Já as amostras de 2021, não houve positividade com relação a expressão da p16INK4a. Apesar dos resultados obtidos não se apresentarem conclusivos para a hipótese inicial, o estudo se mostrou promissor. Sendo assim, faz-se necessário mais estudos sobre essa associação buscando evidenciar a detecção da atividade viral do HPV para assim esclarecer a relação do vírus com a carcinogênese pulmonar.

     


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  • O câncer de pulmão é uma das principais neoplasias em todo o mundo quando se trata de incidência, ocupando a primeira posição entre os homens e a terceira entre as mulheres. Sabe-se que um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão é o consumo e exposição passiva ao tabaco e estudos vêm apontando associações entre a presença do Papilomavírus humano (HPV) e a carcinogênese pulmonar. O presente estudo avaliou a presença do HPV e expressão imunohistoquímica da p16INK4a em tecido parafinado de tumor de pulmão oriundas de pacientes atendidos na Santa Casa da Misericórdia de Maceió – Alagoas, nos anos de 2020 e 2021. Para isto, a detecção foi feita em amostras de 31 pacientes através da técnica de PCR. Analisando todas as amostras, pode-se observar que em relação ao gênero, 72,7% dos casos eram mulheres. Com relação ao total de amostra, 45,5% dos casos foram de adenocarcinoma, 42,4% carcinoma de células escamosas e para outros tipos de carcinoma foram observados 12,1% dos casos. Sobre o tabagismo, foi observado que os pacientes diagnosticados com adenocarcinoma, 60% não tinham o hábito de fumar. Já os com carcinoma de células escamosas, pouco mais de 70% dos pacientes eram fumantes. Para os casos que se enquadraram em outros carcinomas, pode-se observar que 75% dos casos não tinham o tabagismo como hábito. Com relação a detecção do vírus, analisamos que todas as amostras se apresentaram negativas para o HPV. Com relação a expressão da p16INK4a por imunohistoquímica, houve positividade para as amostras de 2020, onde 75% dos casos foram de pacientes mulheres. Além disso, 56,3% dos casos estavam relacionados ao carcinoma de células escamosas, 37,5% adenocarcinoma e apenas 6,2% a outros carcinomas. Se tratando do tabagismo, observamos que das amostras positivas, 56,2% dos pacientes mantinham o hábito de fumar, enquanto 43,8% não tinham relação direta com o tabaco. Já as amostras de 2021, não houve positividade com relação a expressão da p16INK4a. Apesar dos resultados obtidos não se apresentarem conclusivos para a hipótese inicial, o estudo se mostrou promissor. Sendo assim, faz-se necessário mais estudos sobre essa associação buscando evidenciar a detecção da atividade viral do HPV para assim esclarecer a relação do vírus com a carcinogênese pulmonar.

     

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  • CLAUDIANE BARBOSA DE AGUIAR
  • CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA APLICABILIDADE DE ARCABOUÇO A BASE DE HIDROGEL DE ALGINATO E QUITOSANA PARA CULTIVO DE CÉLULAS HeLa

  • Orientador : ROSA VALERIA DA SILVA AMORIM
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
  • JEYMESSON RAPHAEL CARDOSO VIEIRA
  • LUCIANA SILVA REGUEIRA
  • RICARDO YARA
  • ROSA VALERIA DA SILVA AMORIM
  • WALTER LINS BARBOSA JUNIOR
  • Data: 28/02/2023

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  • Arcabouços moleculares são estruturas de suporte temporário para o crescimento de células e tecidos, que atua no fornecimento de fatores associados à sobrevivência, proliferação e diferenciação celular. O presente projeto teve como objetivo preparar e caracterizar arcabouço a base de hidrogéis alginato e quitosana e em seguida, avaliar sua biocompatibilidade em cultura de células HeLa, e que podem constituir uma indicação de um modelo de suporte para cultura de células tumorais. O arcabouço funcional foi obtido utilizando os biopolímeros de Quitosana e Alginato em concentrações (1,5%) nas proporções (2:1). A caracterização foi efetuada utilizando uma análise de espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier e microscopia eletrônica de varredura. Em seguida, a biocompatibilidade foi avaliada através de um ensaio de adesão com células HeLa. A análise de espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier destacou que a despolimerização não alterou o espectro de absorbância da quitosana a 1123 cm-1, referente aos alongamentos nos carbono-carbono não altera seus picos característicos amida primária e nem o grau de deacetilação. Foi revelado por análise de microscopia eletrônica de varredura alterações no tamanho da população de poros das amostras, que variam 10 a 600 µm comparado ao arcabouço de quitosana despolimerizada 1,5% e alginato 1,5% (2:1) respectivamente, demonstrou bons resultados nos ensaios de microscopia eletrônica de varredura e foi eficaz em proporcionar adesão e proliferação das células HeLa ao longo do tempo de observação (24, 48 e 72 horas), visualizados em cultivo das células in vitro.


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  • O presente projeto tem como objetivo preparar e caracterizar arcabouço a base de géis alginato e quitosana contendo ácido tânico e em seguida avaliar ação cicatrizante em lesões cutâneas de ratos.  O alginato e quitosana foram escolhidos por serem biocompatível, biodegravel de baixo custo o que torna a utilização atrativa no processo de   cicatrizações de feridas. Os hidrogéis de alginato e quitosana serão preparados em diferentes proporções (0,5 e 1,0%). A caracterização físico-química será analisada através da espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), que  será conduzida numa escala de 4000 a 500 cm¹. A ação cicatrizante será avaliada utilizando-se 24 ratos divido em três grupos tratados durante 5, 10, 15 dias com arcabouços de alginato de quitosana com o gel de quitosana associado ao ácido tânico; e creme dexpantenol, aplicado sobre a região dorsal in vivo. O estudo histomorfométrico e as secções histológicas serão visualizadas em um scanner de lâminas (3DHISTECH) para captura de imagens. E por fim, na análise histomorfométrica será realizada mensurações iniciais e finais de cada ferida nos diferentes grupos e períodos, através de um paquímetro. Para a análise morfométrica, será utilizada a técnica F (ANOVA) no contraste entre os grupos (de ácido Tânico e arcabouço de alginato e quitosana), com comparações múltiplas de Tukey para avaliar os percentuais de contração com 5, 10 e 15 dias, e o teste t-Student pareado na comparação entre as medições inicial e final. No estudo histomorfométrico os dados serão avaliados através dos testes estatísticos Kruskal-Wallis na comparação entre os grupos e Mann-Whitney para a comparação entre os tempos de avaliação (10 e 15 dias). Os cálculos estatísticos serão realizados com o programa SPSS na versão 21.0 e a margem de erro utilizada nas decisões será de 5,0%. Os resultados esperados estão relacionados diretamente com preparação caracterização dos arcabouços a base dos géis alginato e quitosana contendo ácido tânico  e avaliar as lesões cutâneas in vivo em estudo e confirmar se haverá ação cicatrizante.

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  • ELAYNE INTERAMINENSE CAVALCANTI DE BRITO
  • “ANÁLISE VIABILIDADE DA DETECÇÃO DE HPV POR PCR CONVENCIOANAL EM AMOSTRAS PARAFINADAS DE CORE
    BiÓPSIA MAMÁRIA ”

  • Orientador : JACINTO DA COSTA SILVA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
  • IVONE ANTONIA DE SOUZA
  • JACINTO DA COSTA SILVA NETO
  • MARCONI REGO BARROS JUNIOR
  • Data: 05/05/2023

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  • O câncer de mama é uma doença complexa e multifatorial que mais acomete mulheres em todo mundo. Apesar de ser bem elucidada os fatores de risco associados a carcinogênese mamária, sua etiopatologia ainda não está bem definida. Pesquisas de análises de associação viral com a carcinogênese mamária estão sendo conduzidas, sendo o Papilomavírus Humano de Alto Risco (HPV-HR) um dos vírus estudados. Assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a viabilidade de detecção de HPV por meio da técnica de PCR convencional em amostras parafinadas de core biópsia de mama. Trata-se de um estudo transversal retrospectivo observacional. Foi feita a extração de DNA de 60 blocos parafinados de core biópsia mamária provenientes do Hospital das Clínicas da UFPE, de 2018 a 2022. Do total de 60 amostras 44 foram excluídas devido a quantidade de material genético extraído ser considerada baixa (abaixo de 19 monogramas), as 26 amostras restantes foram submetidas a detecção de do DNA
    de HPV por PCR convencional utilizando os primers GP5+/GP6+. Não foi possível detectar DNA de HPV nessas amostras, observou-se que o tipo de material biológico utilizado do tipo core biópsia parafinada bem como a técnica de desparafinização e extração de DNA podem ter influenciado na quantidade e qualidade do material gênico das amostras e consequentemente na negatividade da detecção do DNA de HPV em todas as amostras submetidas a PCR convencional.


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  • O câncer de mama é uma doença complexa e multifatorial que mais acomete mulheres em todo mundo. Apesar de ser bem elucidada os fatores de risco associados a carcinogênese mamária, sua etiopatologia ainda não está bem definida. Pesquisas de análises de associação viral com a carcinogênese mamária estão sendo conduzidas, sendo o Papilomavírus Humano de Alto Risco (HPV-HR) um dos vírus estudados. Assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a viabilidade de detecção de HPV por meio da técnica de PCR convencional em amostras parafinadas de core biópsia de mama. Trata-se de um estudo transversal retrospectivo observacional. Foi feita a extração de DNA de 60 blocos parafinados de core biópsia mamária provenientes do Hospital das Clínicas da UFPE, de 2018 a 2022. Do total de 60 amostras 44 foram excluídas devido a quantidade de material genético extraído ser considerada baixa (abaixo de 19 monogramas), as 26 amostras restantes foram submetidas a detecção de do DNA
    de HPV por PCR convencional utilizando os primers GP5+/GP6+. Não foi possível detectar DNA de HPV nessas amostras, observou-se que o tipo de material biológico utilizado do tipo core biópsia parafinada bem como a técnica de desparafinização e extração de DNA podem ter influenciado na quantidade e qualidade do material gênico das amostras e consequentemente na negatividade da detecção do DNA de HPV em todas as amostras submetidas a PCR convencional.

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  • MARIA STÉPHANNY DE SOUZA SILVA
  • Avaliação esquistossomicida in vitro e in vivo da sanguinarina sobre os diferentes estágios de desenvolvimento da espécie Schistosoma mansoni

  • Orientador : ANDRE DE LIMA AIRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRE DE LIMA AIRES
  • HIANNA ARELY MILCA FAGUNDES SILVA
  • IRANILDO JOSE DA CRUZ FILHO
  • WHEVERTON RICARDO CORREIA DO NASCIMENTO
  • Data: 13/07/2023

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  • Esquistossomose mansoni, doença tropical negligenciada, causada pelo S. mansoni, é endêmica no Brasil, infectando cerca de 1,5 milhões de indivíduos. Sua transmissão para o hospedeiro definitivo ocorre através da penetração de cercárias na pele do indivíduo, no qual se transforma em esquistossômulo de pele em 72 horas. Migra para o pulmão no 14º dia de infecção (esquistossômulo pulmonar), para o fígado no 21º dia de infecção (vermes jovens) e veias mesentéricas no 45º dia de infecção (vermes adultos). Tem o praziquantel (PZQ)como única droga disponível para seu tratamento, mesmo sendo eficaz, atua apenas na fase adulta do parasito e não modula a reação granulomatosa nos tecidos hepático e intestinal, problemática associada à fase crônica da patologia. Com isso, torna-se necessário a busca por novos compostos esquistossomicidas que atuem nas formas imatura e adulta do S. mansoni e module a reação granulomatosa. No presente estudo, exploramos pela primeira vez o potencial esquistossomicida in vitro e in vivo da Sanguinarina (SA) contra diferentes fases evolutivas do S. mansoni, além da sua citotoxicidade, genotoxicidade, atividade antioxidante e avaliação dos parâmetros farmacocinéticos in silico. No ensaio in vitro foram infectados 4 camundongos com 5000 mil cercárias, no qual foi avaliado a ação da SA sob os esquistossômulos (5.0 - 1.0 μM), vermes jovens (7.5 - 1.0 μM) e vermes adultos (25.0 - 1.0 μM), e controle positivo com PZQ (10 μM), os vermes foram incubados e analisados com 3, 6, 12 e 24 h. Os critérios esquistossomicidas in vitro foram avaliação da motilidade e ensaio de viabilidade celular dos vermes. No ensaio in vivo foram utilizados 88 camundongos fêmeas Swiss Webster infectadas com 80 cercárias, divididas randomicamente em cinco grupos: GI recebeu solução salina estéril e GII-GV recebeu SA 5 mg/kg em dose única e duas doses de 2,5 mg/kg ou 40 mg/kg de PZQ. Os critérios esquistossomicidas avaliados foram: recuperação de vermes adultos, carga de ovos em tecido hepático e intestinal, padrão de oviposição e histopatologia e histomorfometria dos granulomas. Os resultados estão expressos em média ± desvio padrão (DP). Nossos resultados demonstraram que, SA in vitro, apresentou atividade esquistossomicida contra vermes jovens e casais de vermes adultos, com maior efeito nos vermes jovens, uma vez que no primeiro intervalo de observação (3h) as concentrações 7.5, 5.0, 4.0 e 3.0 µM causaram morte de 23.33, 30, 50 e 20% vermes, respectivamente. Enquanto para casais de vermes adultos, no mesmo intervalo de tempo, as concentrações de 25 e 20 μM apresentaram 87.5 e 68.75% em escore 1, respectivamente, mortalidade de 100 e 18.75% foi alcançada no intervalo de observação de 6h nessas mesmas concentrações. Ademais, no MTT, SA demonstrou ação dose-dependente e maior atividade nos vermes jovens em concentrações menores quando comparado ao PZQ, já que os vermes jovens, nas concentrações de 7.5 a 4.0 µM, apresentaram viabilidade celular de 25%, enquanto os casais de vermes adultos apresentaram menos de 25% de viabilidade celular na concentração de 15 µM, quando. No ensaio in vivo, SA teve efeito em todas as fases evolutivas, também com maior ação nas fases imaturas, no tratamento via oral iniciado no 1º, 14º, 21º ou 45º dia após a infecção para avaliar a ação contra esquistossômulo de pele, esquistossômulo pulmonar, vermes jovens e vermes adulto, respectivamente; SA na dose única de 5 mg/kg/dia reduziu a carga de vermes total em 47.60; 54.07, 55.21 e 27.19% e de vermes fêmeas em 52.02; 39.11; 52.76 e 20.29%, respectivamente. Quando o tratamento foi realizado na dose de 5 mg/kg/dia administrada em duas doses de 2.5 mg/kg/dia (12h/12h) contra os mesmos estágios evolutivos, resultados semelhantes foram alcançados. O tratamento com PZQ nos mesmos dias de infecção apresentou redução na carga de vermes total e de vermes fêmeas de 30.29; 14.33; 7.16 e 98.37% e 26.9; 14.39, 19.55 e 99.26%, respectivamente. Além disso, SA não alterou o padrão de oviposição, contudo, houve diferença percentual de ovos depositados no tecido: redução 37% (p < 0.0001) de ovos maduros e aumento 365% (p < 0.0001) de ovos mortos, quando comparado ao grupo controle.


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  • Esquistossomose mansoni, doença tropical negligenciada, causada pelo S. mansoni, é endêmica no Brasil, infectando cerca de 1,5 milhões de indivíduos. Sua transmissão para o hospedeiro definitivo ocorre através da penetração de cercárias na pele do indivíduo, no qual se transforma em esquistossômulo de pele em 72 horas. Migra para o pulmão no 14º dia de infecção (esquistossômulo pulmonar), para o fígado no 21º dia de infecção (vermes jovens) e veias mesentéricas no 45º dia de infecção (vermes adultos). Tem o praziquantel (PZQ)como única droga disponível para seu tratamento, mesmo sendo eficaz, atua apenas na fase adulta do parasito e não modula a reação granulomatosa nos tecidos hepático e intestinal, problemática associada à fase crônica da patologia. Com isso, torna-se necessário a busca por novos compostos esquistossomicidas que atuem nas formas imatura e adulta do S. mansoni e module a reação granulomatosa. No presente estudo, exploramos pela primeira vez o potencial esquistossomicida in vitro e in vivo da Sanguinarina (SA) contra diferentes fases evolutivas do S. mansoni, além da sua citotoxicidade, genotoxicidade, atividade antioxidante e avaliação dos parâmetros farmacocinéticos in silico. No ensaio in vitro foram infectados 4 camundongos com 5000 mil cercárias, no qual foi avaliado a ação da SA sob os esquistossômulos (5.0 - 1.0 μM), vermes jovens (7.5 - 1.0 μM) e vermes adultos (25.0 - 1.0 μM), e controle positivo com PZQ (10 μM), os vermes foram incubados e analisados com 3, 6, 12 e 24 h. Os critérios esquistossomicidas in vitro foram avaliação da motilidade e ensaio de viabilidade celular dos vermes. No ensaio in vivo foram utilizados 88 camundongos fêmeas Swiss Webster infectadas com 80 cercárias, divididas randomicamente em cinco grupos: GI recebeu solução salina estéril e GII-GV recebeu SA 5 mg/kg em dose única e duas doses de 2,5 mg/kg ou 40 mg/kg de PZQ. Os critérios esquistossomicidas avaliados foram: recuperação de vermes adultos, carga de ovos em tecido hepático e intestinal, padrão de oviposição e histopatologia e histomorfometria dos granulomas. Os resultados estão expressos em média ± desvio padrão (DP). Nossos resultados demonstraram que, SA in vitro, apresentou atividade esquistossomicida contra vermes jovens e casais de vermes adultos, com maior efeito nos vermes jovens, uma vez que no primeiro intervalo de observação (3h) as concentrações 7.5, 5.0, 4.0 e 3.0 µM causaram morte de 23.33, 30, 50 e 20% vermes, respectivamente. Enquanto para casais de vermes adultos, no mesmo intervalo de tempo, as concentrações de 25 e 20 μM apresentaram 87.5 e 68.75% em escore 1, respectivamente, mortalidade de 100 e 18.75% foi alcançada no intervalo de observação de 6h nessas mesmas concentrações. Ademais, no MTT, SA demonstrou ação dose-dependente e maior atividade nos vermes jovens em concentrações menores quando comparado ao PZQ, já que os vermes jovens, nas concentrações de 7.5 a 4.0 µM, apresentaram viabilidade celular de 25%, enquanto os casais de vermes adultos apresentaram menos de 25% de viabilidade celular na concentração de 15 µM, quando. No ensaio in vivo, SA teve efeito em todas as fases evolutivas, também com maior ação nas fases imaturas, no tratamento via oral iniciado no 1º, 14º, 21º ou 45º dia após a infecção para avaliar a ação contra esquistossômulo de pele, esquistossômulo pulmonar, vermes jovens e vermes adulto, respectivamente; SA na dose única de 5 mg/kg/dia reduziu a carga de vermes total em 47.60; 54.07, 55.21 e 27.19% e de vermes fêmeas em 52.02; 39.11; 52.76 e 20.29%, respectivamente. Quando o tratamento foi realizado na dose de 5 mg/kg/dia administrada em duas doses de 2.5 mg/kg/dia (12h/12h) contra os mesmos estágios evolutivos, resultados semelhantes foram alcançados. O tratamento com PZQ nos mesmos dias de infecção apresentou redução na carga de vermes total e de vermes fêmeas de 30.29; 14.33; 7.16 e 98.37% e 26.9; 14.39, 19.55 e 99.26%, respectivamente. Além disso, SA não alterou o padrão de oviposição, contudo, houve diferença percentual de ovos depositados no tecido: redução 37% (p < 0.0001) de ovos maduros e aumento 365% (p < 0.0001) de ovos mortos, quando comparado ao grupo controle.

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  • BEATRIZ RAYNE MORAES GOMES DA SILVA
  • AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES CITOTÓXICAS EM CÉLULAS DE MAMÍFEROS E TRIPANOCIDA PROMOVIDA PELA LIGNINA ALCALINA OBTIDA DAS FOLHAS DE Caesalpinia ferrea

  • Orientador : IRANILDO JOSE DA CRUZ FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRE DE LIMA AIRES
  • IRANILDO JOSE DA CRUZ FILHO
  • IRIS TRINDADE TENÓRIO JACOB
  • MARIA DO CARMO ALVES DE LIMA
  • Data: 14/07/2023

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  • Nos últimos anos, as ligninas e seus derivados, têm sido estudados quanto aos seus potenciais terapêuticos. Isto porque, essas macromoléculas apresentam alta biocompatibilidade, versatilidade de atividades biológicas além de serem biodegradáveis. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar as atividades citotóxicas em células de mamíferos e tripanocida in vitro em diferentes formas (epimastigota, tripomastigota e amastigota) do parasito Trypanosoma cruzi promovida por uma lignina alcalina das folhas de Caesalpinia ferrea, uma planta já utilizada na medicina popular para fins terapêuticos. As folhas de C. ferrea foram coletadas em área de caatinga (Agreste), na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), Pedra do Cachorro, no município de São Caetano, Pernambuco - Brasil. Entre as coordenadas 8°14’08.6” S 36°11’32.1 W. Em seguida foram secas, moídas e caracterizadas para a obtenção dos teores de celulose, hemicelulose, lignina, extrativos e cinzas. Os resultados obtidos para cada constituinte foram: celulose (33,09 ± 0,3%), hemicelulose (25,13 ± 0,1%), lignina (18,29 ± 0,1%), extrativos (17,28 ± 1.0%) e cinzas (6,20 ± 0,1%). A lignina alcalina foi cedida pelo Laboratório de química e inovação terapêutica (LQIT) da UFPE e foi submetida aos ensaios de citotoxidade frente as células de macrófagos J774, fibroblastos V79 e Células Vero apresentando CC50 de 100,1 ± 0,5, 130,4 ± 0,3 e 159,4 ± 0,9 µg/mL respectivamente. Além disso, não foi citotóxica frente a eritrócitos sendo considerada como não hemolítica in vitro. Esses resultados indicam baixa toxicidade. Em relação a atividade tripanocida in vitro a lignina foi capaz de promover inibição do crescimento IC50 frente as formas epimastigota (forma encontrada no vetor invertebrado), tripomastigota (forma infectante no mamífero) e amastigota (forma intracelular) apresentando os seguintes valores: 29,34 ± 0,5, 47.59 ± 0,1, 200,49 ± 0,4 µg/mL indicando baixos valores quando comparados ao benzonidazol frente as mesmas formas avaliadas apresentando IC50: 6,59 ± 0,03, 23,73 ± 0.01, 29,82 ± 0.02 µg/mL. Através dos resultados pode-se concluir que a lignina apresenta promissora atividade tripanocida podendo ser utilizada como matéria-prima para obtenção de produtos com alto valor agregado.


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  • RESUMO: A Indigofera suffruticosa tem sido usada na medicina tradicional no tratamento das infecções, inflamações sem relatos de efeitos colaterais ao ser humano. Esses dados foram demonstrados nas propriedades; anti-inflamatória, embriotóxica, antimicrobiana, anticâncer, antitumoral, protetor hepático e baixo nível de toxicidade. Produtos naturais de origem vegetal são uma fonte promissora para obtenção de substâncias com atividade farmacológica relacionada ao SNC. O efeito anticonvulsivante do extrato aquoso de I. suffruticosa foi confirmado após análises comportamentais e eletrofisiológicas em ratos. Esse estudo tem o objetivo de investigar os efeitos do extrato etanólico de folhas de Indigofera sufruticosa (EEFIS) do tecido Nervoso em Camundongos albinos suíços. Serão utilizados 20 camundongos albinos suíços, divididos em 4 grupos contendo cinco animais cada: 1) sadios; 2) salina 0,9% (10 ml/kg; v.o.); 3) tratado - EEFIS 50 (50mg/kg; v.o); tratado EEFIS 100 (100 mg/kg; v.o.). Os danos do tecido nervoso serão avaliados através de observações histopatológica e analises histomorfométricas. A atividade antioxidante do EEFIS também será avaliada pelo método de varredura dos radicais livres (DPPH) nas concentrações 62,5; 125; 250; 500 e 1000 μg/Ml. A proposta tem a finalidade de consolidar que o extrato etanolico das folhas de I. suffruticosa interfere nos parâmetros histomorfológicos e histomorfométricos do cérebro e medula do Tecido Nervoso de camundongos albinos suíços. Espera-se que esta proposta alcance os resultados promissores.

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  • JOSE ANDERSON DA SILVA GOMES
  • EFEITO DA MELATONINA EXÓGENA NOS TESTÍCULOS DE RATOS WISTAR SUBMETIDOS AO DESMAME PRECOCE

  • Orientador : FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • BRUNO MENDES TENORIO
  • FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
  • JULIANA PINTO DE MEDEIROS
  • LEUCIO DUARTE VIEIRA FILHO
  • Data: 10/11/2023

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  • A nutrição adequada no período crítico do desenvolvimento, exerce profundo impacto no
    amadurecimento das estruturas e funções reprodutivas dos mamíferos. Alterações nesse
     padrão leva a quadros de desequilíbrio nutricional. Dentre todos os sistemas afetados, o
     sistema reprodutor pode ser acometido de forma aguda e crônica, levando inclusive a
     problemas na fertilidade. Nesse contexto, a melatonina entra como um adjuvante da terapia
     nutricional no tratamento e reversão das complicações decorrentes da desnutrição. Dessa
    forma, o presente estudo teve como objetivo investigar a atividade da melatonina como
    ferramenta na reversão dos danos causados à estrutura testicular. Para isso, foram utilizados
    ratos Wistar, os quais foram divididos em 4 grupos experimentais: grupo controle; grupo
     desmame precoce; grupo desmame precoce tratados com melatonina aplicada na dose de
     200μg por 100g de peso do animal; grupo desmame precoce tratados com o veículo, formado
     por etanol e solução salina. A exceção do grupo controle, todos os demais foram desmamados
    no 16o dia de nascimento. A aferição do peso corporal foi feita semanalmente e a ortotanásia
    foi feita ao completar 51 dias de nascidos. Os testículos foram pesados e coletados para
    análise histopatológica, morfométrica, imuno-histoquímica e estatística. Com a finalização do
    estudo foi possível identificar um aumento na massa corpórea do grupo desmame precoce, bem como alterações estruturais, onde esse grupo apresentou redução no diâmetro e na altura
    do epitélio dos túbulos seminíferos, além de atrofia, vacuolizações e degeneração de células
     germinativas; outra observação feita é que o grupo desmame precoce também apresentou uma
     menor produção de espermatócitos na fase de paquíteno e de células de Sertoli. Em
     contrapartida, o grupo tratado com melatonina apresentou uma melhora em todos esses
     parâmetros analisados, isso quando comparado com o grupo controle e desmame precoce. Os
     resultados da imuno-histoquímica demonstram também que o grupo tratado com a melatonina
     obteve uma marcação para os receptores do PCNA semelhante ao grupo controle,
     demonstrando uma maior proliferação celular nesse tecido, o que não foi observado nos
     outros grupos desmame precoce e desmame precoce tratados com veículo. O que demonstra o
    papel restaurador da melatonina no tecido testicular.

     


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  • Proper nutrition during the critical period of development has a profound impact on the maturation of the reproductive structures and functions of mammals. Changes in this pattern can lead to nutritional imbalance. Among all affected systems, the reproductive system can be acutely and chronically affected, potentially leading to fertility problems. In this context, melatonin serves as an adjunct to nutritional therapy in the treatment and reversal of complications arising from malnutrition. Therefore, the present study aimed to investigate the activity of melatonin as a tool in reversing testicular damage. For this purpose, Wistar rats were used, which were divided into 4 experimental groups: control group; early weaning group; early weaning group treated with melatonin applied at a dose of 200μg per 100g of the animal's weight; early weaning group treated with the vehicle, composed of ethanol and saline solution. Except for the control group, all others were weaned on the 16th day after birth. Body weight was measured weekly, and euthanasia was performed when the animals reached 51 days of age. The testicles were weighed and collected for histopathological, morphometric, immunohistochemical, and statistical analysis. At the end of the study, it was possible to identify an increase in body mass in the early weaning group, as well as structural alterations, where this group showed a reduction in the diameter and height of the seminiferous tubule epithelium, as well as atrophy, vacuolization, and degeneration of germ cells. Another observation is that the early weaning group also exhibited reduced production of pachytene spermatocytes and Sertoli cells. In contrast, the group treated with melatonin showed improvement in all these analyzed parameters when compared to the control and early weaning groups. The results of immunohistochemistry also demonstrate that the melatonin-treated group had PCNA receptor labeling similar to the control group, indicating greater cell proliferation in this tissue, which was not observed in the other early weaning groups, including those treated with the vehicle. This demonstrates the restorative role of melatonin in testicular tissue.

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  • ELOIZA MARIA DO NASCIMENTO
  • Estudo do desvio da microbiota vaginal associada aos Lactobacillus em pacientes com citologias negativas ou com lesões cervicais.

  • Orientador : JACINTO DA COSTA SILVA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JACINTO DA COSTA SILVA NETO
  • FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
  • JULIANA PINTO DE MEDEIROS
  • GIWELLINGTON SILVA ALBUQUERQUE
  • ISMAEL GOMES DA ROCHA
  • Data: 15/12/2023

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  • A região vaginal compreende uma extensa e diversa cadeia microbiana em simbiose com as camadas do epitélio escamoso da mucosa. Faz parte da microbiota vaginal bactérias aeróbicas e anaeróbicas, sendo os Lactobacillus o microrganismo com maior prevalência na vagina humana e com importante contribuição para o equilíbrio vaginal. Avaliar uma possível relação entre a microbiota a infecção e persistência do HPV torna-se imprescindível assim como, estabelecer o papel dos Lactobacillus na promoção de um ambiente favorável para a persistência do HPV. O presente estudo avaliou a congruência da microbiota da citologia cérvico-vaginal e os exames de cultura e Gram da secreção vaginal realizadas em cem (100) amostras coletas entre julho e agosto de 2023, além de avaliar o papel do microbioma vaginal frente ao desenvolvimento e evolução de lesões cervicais através do registro de exames citopatológicos liberados entre julho de 2018 a julho de 2023, totalizando após seleção dos resultados 58102 resultados. Dentre a casuística de 100 coletas realizadas, foi obtido um percentual de 79,8% de congruência entre as avaliações microbiológicas da citologia, cultura e Gram, para os resultados de cocobacilos e desvio da flora na citologia os microrganismos mais prevalentes foram o Enterococcus, Escherichia coli, Proteus e Streptococcus. Em relação ao estudo dos 58102 laudos, as duas faixas etárias mais prevalentes corresponderam aos que tinham 25 a 34 anos (29,6%), 35 a 44 anos (28,9%). A maioria expressiva (93,9%) dos pacientes tiveram resultados da citologia na categoria NILM, os Lactobacillus foi o microorganismo de maior prevalência totalizando 27,6% de todos os resultados, desvio da flora 20,8% e Cocobacilos 16,1%. A maior prevalência de HSIL compreende a faixa com idades entre 45-54 anos (1,4%) e uma prevalência significativamente alta de desvio da flora (22,1%) seguida de uma grande prevalência de cocobacilos, reforçando que a flora bacteriana é favorável para evoluir lesão e que o HPV utiliza-se de meios próprios para inibir os Lactobacillus, através dos dados obtidos sobre o papel da microbiota e a evolução de lesões cervicais, foi possível concluir que o microbioma  e a imunidade são elementos cruciais para a manutenção da eubiose e no combate de agentes nocivos a exemplo do HPV.


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  • A região vaginal compreende uma extensa e diversa cadeia microbiana em simbiose disposta nas camadas do epitélio escamoso da mucosa. Fazem parte da microbiota vaginal bactérias aeróbicas e anaeróbicas, sendo o Lactobacillus o microrganismo com maior prevalência na vagina humana. A relação simbiótica entre microrganismos e o corpo humano, nas suas camadas internas e superficiais, proporciona uma cadeia microbiótica capaz de afetar de forma benéfica ou negativa o funcionamento normal do organismo. Evidenciando os Lactobacillus, sua presença na flora vaginal pode proporcionar um meio favorável para a instalação de agentes patogênicos. O presente trabalho tem como finalidade o estudo acerca da microbiota vaginal com ênfase na microdinâmica dos tipos de Lactobacillus presentes na flora vaginal e sua relação com o Papiloma Vírus Humano (HPV). Trata-se de uma pesquisa de natureza quantitativa e exploratória, onde será coletado 150 amostras de citologia cervical, negativas ou com lesões, cultura de secreção e Gram para avaliar possível desvio da microbiota vaginal associada aos tipos de Lactobacillus. 

2022
Dissertações
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  • MAYZA COSTA BRIZENO
  • "USO DO EXTRATO ETANÓLICO DAS CASCAS DO CAULE DE Lonchocarpus araripensis ASSOCIADO AO ITRACONAZOL NO TRATAMENTO DA ESPOROTRICOSE EM FELINOS"


  • Orientador : ELIETE CAVALCANTI DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIETE CAVALCANTI DA SILVA
  • ANDRE DE LIMA AIRES
  • JULIANA PINTO DE MEDEIROS
  • TACIANA CASSIA DA SILVA
  • Data: 22/02/2022

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  • A esporotricose é uma zoonose causada por fungos do gênero Sporothrix que acomete uma variedade de
    animais. Ao infectar um indivíduo, essa doença pode causar lesões aos tecidos ou se apresentar de forma
    sistêmica. Nesse estudo pretende-se avaliar a eficácia do uso de um extrato vegetal no tratamento da
    esporotricose felina em dois grupos, sendo um controle (grupo A – Itraconazol) e o outro experimental
    (grupo B – itraconazol associado ao extrato etanólico). O extrato foi produzido a partir de cascas do caule
    de uma Lonchocarpus araripensis, uma espécie pertencente à família Fabaceae. O produto da extração foi
    liofilizado e armazenado em frascos âmbar em freezer, posteriormente diluído em água e administrado
    por via oral em doses entre 0,5ml e 1ml com intervalo de 24 horas. Os animais infectados foram avaliados
    com visitas quinzenais durante o período de 90 dias. As quais as avaliações eram constituídas de medição
    e fotografia das lesões cutâneas e descrição dos sinais clínicos. Ao término das avaliação não foi
    identificado diferenças no tratamento entres os grupos, tendo, ambos apresentado semelhança quanto ao
    tempo de cicatrização das lesões e o desaparecimento dos sinais clínicos. Constatando-se que para haver
    uma melhor avaliação da eficácia cicatrizante do extrato vegetal é necessário um estudo mais amplo com
    um maior N amostral e testando-se a toxicidade para que seja possível o uso de uma dosagem mais alta.


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  • Sporotrichosis is a zoonosis caused by a Sporothrix genus fungus that affects a variety of anima   ls, being cats the most affected. When infecting an individual, whether human or another species, this disease can cause skin lesions or present itself in a systemic way in a minority of cases. Itraconazole is the most used medication for the treatment because ithas a broad spectrum of action in superficial and systemic mycoses. However, some
    felines may not show signs of clinical improvement with the use of this medication, oreven the total healing process, without recurrence of the disease, can be very long and painful, since the animal must remain in isolation, which justifies the search for new drugs that are more effective and less toxic to the patients. In this context, the use of natural medications can be an important alternative in the treatment. This study aimed to evaluatethe efficacy of using an herbal extract in the treatment of feline sporotrichosis in two groups, Control (group A - Itraconazole) and the other Experimental (group B -itraconazole associated with ethanolic extract). The extract was produced from the stem bark of Lonchocarpus araripensis, a species belonging to the Fabaceae family. The extraction was produced from stem bark of lyophilized and was stored in amber vials in a fr ezer, later diluted in water and administered orally at a dose varying between 0.5ml and 1.0ml with an interval of 24 hours. We selected 20 cats affected by sporotrichosis, aged between six months and four years, living in the Metropolitan Region of Recife. The animals were evaluated with biweekly visits during a period of 90 days, in which measurements and photographs of the skin lesions were performed and the verification of clinical signs for comparative analysis regarding the evolution of the treatment. At the end of the evaluations, the collected data were tabulated and submitted to the G statistical test and nonsignificant differences were identified between groups A and B, both of which showed similarity regarding the healing time of the lesions and the disappearance of clinical signs. Noting that to have a better evaluation of the healing effectiveness of the plant extract, a broader study is needed to test the effectiveness of other dosages.

2
  • ANA JHOICE DE SANTANA FERREIRA
  •  

     AVALIAÇÃO DA LECTINA DE Bothrops leucurus (BlL) SOBRE O DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DE Gallus gallus domesticus

  • Orientador : ELIETE CAVALCANTI DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIETE CAVALCANTI DA SILVA
  • FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
  • JULIANA PINTO DE MEDEIROS
  • NOEMIA PEREIRA DA SILVA SANTOS
  • LUIZ LUCIO SOARES DA SILVA
  • MARTA GERUSA SOARES DE LUCENA
  • Data: 24/02/2022

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  • As lectinas são proteínas que possuem propriedades com alta especificidade de ligação à resíduos de carboidratos presentes em proteoglicanos, glicoproteínas e glicolipídios, desempenhando importantes funções como interação parasita-célula, comunicação célula-célula, desenvolvimento embrionário, reconhecimento e comunicação celular. A lectina Bothrops leucurus (BlL) utilizada nesse estudo, é uma proteína ligante de galactosídeo, sendo purificada a partir da peçonha da serpente Bothrops leucurus, conhecida como jararaca do rabo branco, endêmica da mata atlântica brasileira. Estudos apontam que a BIL apresenta importante atividade antibacteriana e anti-tumoral, além de possuir atividade leishmanicida sobre L. braziliensis e L. amazonensis. Para estudar os possíveis efeitos embriotóxicos da BlL, foi adotado o modelo experimental com embriões de Gallus gallus domesticus, por oferecerem características que beneficiam seu uso no teste de toxicidade.Foram utilizados 180 ovos fertilizados, sendo  separados em três grupos de 60 ovos, G1 (PBS) controel  negativo,  G2 (2,5 µM, BIL) e G3 (5 µM, BIL), incubado por 48 horas e posterioremente processados por técnicas hitológicas de montagem total, corte transversal e a técnica modificada de HET-CAM. Na análise dos embriões através de microscopia óptica foi observado que independentemente das concentrações testadas  a BlL não acarretou irritabilidade na membrana cório-alantoide e não alterou a morfogênese do sistema nervoso central em embriões de G. gallus domesticus.


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  • As lectinas são proteínas que possuem propriedades com alta especificidade de ligação à resíduos de carboidratos presentes em proteoglicanos, glicoproteínas e glicolipídios, desempenhando importantes funções como interação parasita-célula, comunicação célula-célula, desenvolvimento embrionário, reconhecimento e comunicação celular. A lectina Bothrops leucurus (BlL) utilizada nesse estudo, é uma proteína ligante de galactosídeo, sendo purificada a partir da peçonha da serpente Bothrops leucurus, conhecida como jararaca do rabo branco, endêmica da mata atlântica brasileira. Estudos apontam que a BIL apresenta importante atividade antibacteriana e anti-tumoral, além de possuir atividade leishmanicida sobre L. braziliensis e L. amazonensis. Para estudar os possíveis efeitos embriotóxicos da BlL, foi adotado o modelo experimental com embriões de Gallus gallus domesticus, por oferecerem características que beneficiam seu uso no teste de toxicidade.Foram utilizados 180 ovos fertilizados, sendo  separados em três grupos de 60 ovos, G1 (PBS) controel  negativo,  G2 (2,5 µM, BIL) e G3 (5 µM, BIL), incubado por 48 horas e posterioremente processados por técnicas hitológicas de montagem total, corte transversal e a técnica modificada de HET-CAM. Na análise dos embriões através de microscopia óptica foi observado que independentemente das concentrações testadas  a BlL não acarretou irritabilidade na membrana cório-alantoide e não alterou a morfogênese do sistema nervoso central em embriões de G. gallus domesticus.

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  • BRUNO EDUARDO ARRUDA ALVES
  • Análise Fractal como ferramenta complementar no diagnóstico de Carcinoma mucoepidermoide e carcinoma espinocelular oral.

  • Orientador : JULIANA PINTO DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDUARDO EUDES NÓBREGA DE ARAÚJO
  • ISVANIA MARIA SERAFIM DA SILVA LOPES
  • IVONE ANTONIA DE SOUZA
  • JULIANA PINTO DE MEDEIROS
  • Data: 24/02/2022

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  • Dentre os cânceres de boca, o carcinoma espinocelular  (CEC), também denominado de carcinoma de células escamosas, é a neoplasia maligna que mais acomete a cavidade bucal e, quando não é diagnosticado precocemente, apresenta prognóstico comprometido. Do mesmo modo, o carcinoma mucoepidermóide (CME), considerado o tumor maligno de glândulas salivar mais comum e com sua etiologia desconhecida, também é diagnosticado a partir de observações anatomopatológicas subjetivas, sem a implementação de métodos matemáticos de análise de imagens. Atualmente, existem vários métodos de diagnóstico para neoplasias localizadas em boca e orofaringe, a exemplo de radiografias, tomografias e ultrassonografias. No entanto, métodos morfométricos atuais que avaliam a textura por meio da dimensão fractal podem vir a ser ferramentas complementares e objetivas para se mensurar a alteração dessas estruturas, auxiliando no diagnóstico de alterações como melanomas, cânceres de mama e linfomas. O objetivo desse trabalho é determinar a dimensão fractal histopatológica do CME e CEC. Foram utilizadas lâminas de Carcinoma Espinocelular Oral (CEC), Carcinoma Mucoepidermóide (CME) e de tecidos sadio. Para o presente estudo, foram selecionadas2 lâminas de cada caso de CEC e CME do Departamento de Clinica e Odontologia Preventiva, no laboratório de Patologia Oral UFPE. Utilizou-se a técnica morfométrica de dimensão fractal pelo método de “Box-Counting”.  A analise da dimensão fractal do núcleo entre os grupos CME de baixo e grau intermediário, mostrou a ausência de diferença significativa entre os grupos analisados. Já com relação as médias da dimensão fractal do núcleo entre os grupos controle e CEC moderadamente e bem diferenciado. A análise demonstrou que houve diferença significativa entre os grupos controle e o CEC moderadamente diferenciado 40x, com p<0,05. Também foi identificado que houve diferença significativa entre o controle e o CEC bem diferenciado 40x, com p<0,001. Não foi identificado significância estatística entre os grupos CEC moderadamente diferenciado 40x e o CEC bem diferenciado 40x. Portanto, diante dos achados podemos sugerir que a dimensão fractal nuclear é uma ferramenta que pode auxiliar no diagnóstico de forma mais rápida.


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  • Dentre os cânceres de boca, o carcinoma espinocelular  (CEC), também denominado de carcinoma de células escamosas, é a neoplasia maligna que mais acomete a cavidade bucal e, quando não é diagnosticado precocemente, apresenta prognóstico comprometido. Do mesmo modo, o carcinoma mucoepidermóide (CME), considerado o tumor maligno de glândulas salivar mais comum e com sua etiologia desconhecida, também é diagnosticado a partir de observações anatomopatológicas subjetivas, sem a implementação de métodos matemáticos de análise de imagens. Atualmente, existem vários métodos de diagnóstico para neoplasias localizadas em boca e orofaringe, a exemplo de radiografias, tomografias e ultrassonografias. No entanto, métodos morfométricos atuais que avaliam a textura por meio da dimensão fractal podem vir a ser ferramentas complementares e objetivas para se mensurar a alteração dessas estruturas, auxiliando no diagnóstico de alterações como melanomas, cânceres de mama e linfomas. O objetivo desse trabalho é determinar a dimensão fractal histopatológica do CME e CEC. Foram utilizadas lâminas de Carcinoma Espinocelular Oral (CEC), Carcinoma Mucoepidermóide (CME) e de tecidos sadio. Para o presente estudo, foram selecionadas2 lâminas de cada caso de CEC e CME do Departamento de Clinica e Odontologia Preventiva, no laboratório de Patologia Oral UFPE. Utilizou-se a técnica morfométrica de dimensão fractal pelo método de “Box-Counting”.  A analise da dimensão fractal do núcleo entre os grupos CME de baixo e grau intermediário, mostrou a ausência de diferença significativa entre os grupos analisados. Já com relação as médias da dimensão fractal do núcleo entre os grupos controle e CEC moderadamente e bem diferenciado. A análise demonstrou que houve diferença significativa entre os grupos controle e o CEC moderadamente diferenciado 40x, com p<0,05. Também foi identificado que houve diferença significativa entre o controle e o CEC bem diferenciado 40x, com p<0,001. Não foi identificado significância estatística entre os grupos CEC moderadamente diferenciado 40x e o CEC bem diferenciado 40x. Portanto, diante dos achados podemos sugerir que a dimensão fractal nuclear é uma ferramenta que pode auxiliar no diagnóstico de forma mais rápida.

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  • WILZA WANESSA MELO FRANÇA
  • Avaliação moluscicida, citotóxica e genotóxica da Plumbagina (5-hidroxi-2-metil-1,4-naftoquinona) sobre Biomphalaria glabrata

  • Orientador : ANDRE DE LIMA AIRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRE DE LIMA AIRES
  • ELIETE CAVALCANTI DA SILVA
  • EULALIA CAMELO PESSOA DE AZEVEDO XIMENES
  • FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
  • Data: 25/02/2022

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  • Caramujos do gênero Biomphalaria spp são hospedeiros intermediários do Schistosoma mansoni, principal agente etiológico da esquistossomose mansoni, que afeta cerca de 240 milhões de pessoas nas regiões tropicais e subtropicais do mundo. Além do tratamento dos infectados e saneamento adequado, a Organização Mundial da Saúde recomenda o controle populacional de caramujos vetores como estratégia para reduzir a prevalência e incidência da esquistossomose. Neste estudo, a atividade moluscicida e antiparasitária da plumbagina foi avaliada contra B. glabrata e cercárias de S. mansoni. Após 24 h de exposição, a plumbagina demonstrou atividade moluscicida em baixas concentrações contra embriões (CL90 de 0,84, 1,35, 0,96, 0,70 e 1,06 μg mL-1 para os estágios de blástula, gástrula, trocóforo, véliger e hipopótamo, respectivamente) e caramujos adultos. LC90 de 4,34 μg mL-1). No entanto, não houve alterações na fecundidade ou fertilidade dos caracóis expostos; plumbagin aumentou a frequência de danos ao DNA e a população de hemócitos, sendo a apoptose e a binucleação as principais alterações dos hemócitos. Além disso, a plumbagina apresentou efeito cercaricida sobre S. mansoni na concentração de 1,5 μg mL-1, enquanto mostrou baixa toxicidade para A. salina. A plumbagina mostrou-se uma substância promissora para o controle da população de B. glabrata, hospedeiro intermediário de S. mansoni, bem como das cercárias, estágio infectante para o homem (hospedeiro definitivo), sendo moderadamente tóxica para A. salina.


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  • Caramujos do gênero Biomphalaria spp são hospedeiros intermediários do Schistosoma mansoni, principal agente etiológico da esquistossomose mansoni, que afeta cerca de 240 milhões de pessoas nas regiões tropicais e subtropicais do mundo. Além do tratamento dos infectados e saneamento adequado, a Organização Mundial da Saúde recomenda o controle populacional de caramujos vetores como estratégia para reduzir a prevalência e incidência da esquistossomose. Neste estudo, a atividade moluscicida e antiparasitária da plumbagina foi avaliada contra B. glabrata e cercárias de S. mansoni. Após 24 h de exposição, a plumbagina demonstrou atividade moluscicida em baixas concentrações contra embriões (CL90 de 0,84, 1,35, 0,96, 0,70 e 1,06 μg mL-1 para os estágios de blástula, gástrula, trocóforo, véliger e hipopótamo, respectivamente) e caramujos adultos. LC90 de 4,34 μg mL-1). No entanto, não houve alterações na fecundidade ou fertilidade dos caracóis expostos; plumbagin aumentou a frequência de danos ao DNA e a população de hemócitos, sendo a apoptose e a binucleação as principais alterações dos hemócitos. Além disso, a plumbagina apresentou efeito cercaricida sobre S. mansoni na concentração de 1,5 μg mL-1, enquanto mostrou baixa toxicidade para A. salina. A plumbagina mostrou-se uma substância promissora para o controle da população de B. glabrata, hospedeiro intermediário de S. mansoni, bem como das cercárias, estágio infectante para o homem (hospedeiro definitivo), sendo moderadamente tóxica para A. salina.

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  • DEBORA ANTUNES SILVA
  • Desenvolvimento e caracterização de pastilhas de hidroxiapatita porosa impregnada de colágeno como enxerto ósseo

  • Orientador : RICARDO YARA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RICARDO YARA
  • ANDRE DE LIMA AIRES
  • ROSA VALERIA DA SILVA AMORIM
  • DIJANAH COTA MACHADO
  • CARLOS ANDRÉ DOS SANTOS SILVA
  • EDSON RENAN BARROS DE SANTANA
  • Data: 28/02/2022

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  • O enxerto ósseo autólogo é considerado a melhor opção entre os demais tipos, pois, utiliza osso do próprio paciente, sendo considerado padrão ouro para regeneração, segurança e eficácia. Entretanto, possui limitações relacionadas à quantidade de material disponível para a enxertia. A Hidroxiapatita tem sido empregada cada vez mais na medicina e odontologia, como opção por ser um biomaterial que induz a osteogênese, característica relevante para a substituição de ossos autólogos. Este trabalho pretende obter pastilhas de Hidroxiapatita porosa, confeccionada a partir de uma tecnologia inovadora, utilizando micro-ondas e impregnada de colágeno não hidrolisado (gelatina). O objetivo é desenvolver um biocompósito para ser utilizado como enxerto sintético e facilitar a proliferação celular. A Hidroxiapatita foi sintetizada por adição de ácido fosfórico sobre uma solução de cloreto de cálcio, transformada em pó cerâmico por aquecimento a 600 ºC, impregnada com citrato de cálcio e posteriormente impregnada com colágeno não hidrolisado. Foram preparadas pastilhas porosas do biocompósito por fusão em moldes de gesso onde foi utilizada energia de micro-ondas para desidratação e renaturação das fibras de colágeno não hidrolisado.  As hidroxiapatitas foram submetidas a análises por Difração de Raios - X e espectroscópicas por FTIR, antes e após incorporação de citrato de cálcio e colágeno, para caracterização do biomaterial obtido.


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  • O enxerto ósseo autólogo é considerado a melhor opção entre os demais tipos, pois, utiliza osso do próprio paciente, sendo considerado padrão ouro para regeneração, segurança e eficácia. Entretanto, possui limitações relacionadas à quantidade de material disponível para a enxertia. A Hidroxiapatita tem sido empregada cada vez mais na medicina e odontologia, como opção por ser um biomaterial que induz a osteogênese, característica relevante para a substituição de ossos autólogos. Este trabalho pretende obter pastilhas de Hidroxiapatita porosa, confeccionada a partir de uma tecnologia inovadora, utilizando micro-ondas e impregnada de colágeno não hidrolisado (gelatina). O objetivo é desenvolver um biocompósito para ser utilizado como enxerto sintético e facilitar a proliferação celular. A Hidroxiapatita foi sintetizada por adição de ácido fosfórico sobre uma solução de cloreto de cálcio, transformada em pó cerâmico por aquecimento a 600 ºC, impregnada com citrato de cálcio e posteriormente impregnada com colágeno não hidrolisado. Foram preparadas pastilhas porosas do biocompósito por fusão em moldes de gesso onde foi utilizada energia de micro-ondas para desidratação e renaturação das fibras de colágeno não hidrolisado.  As hidroxiapatitas foram submetidas a análises por Difração de Raios - X e espectroscópicas por FTIR, antes e após incorporação de citrato de cálcio e colágeno, para caracterização do biomaterial obtido.

6
  • JOÃO VICTOR RITINTO DA ROCHA
  • Efeitos tóxicos e morfofisiológicos de Cladonia substellata sobre Biomphalaria glabrata e cercárias de Schistosoma mansoni”.

  • Orientador : ANDRE DE LIMA AIRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRE DE LIMA AIRES
  • FERNANDA MIGUEL DE ANDRADE
  • IVONE ANTONIA DE SOUZA
  • JOSE GUEDES DA SILVA JUNIOR
  • Data: 03/03/2022

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  • Objetivamos avaliar as atividades moluscicida e antiparasitária do extrato etéreo do líquen Cladonia substellata contra embriões e adultos Biomphalaria glabrata e cercárias de Schistosoma mansoni. Parâmetros de toxicidade foram avaliados sobre a fertilidade/fecundidade de caramujos, bem como danos genotóxicos e alterações quantitativas e morfológicas de hemócitos. Para o ensaio de toxicidade ambiental foi utilizado o bioindicador Artemia salina. Amostras de C. substellata foram submetidas a extrações com éter dietílico e o extrato foi analisado por cromatografia em camada delgada (CCD) e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). As análises cromatográficas  revelaram a presença dos ácidos stictic (4.12%), ácido norstictico (2.14%) e úsnico (92.58%), com fator de retenção de 0.51, 0.61 e 0.84 respectivamente. Extrato etéreo de C. substellata apresentou toxicidade contra todos os estádios embrionários, com LC50 de 1.59, 2.47, 3.39, 2.36, 0.92 e 2.11 μg/mL para blástula, gástrula, trocófora, véliger, hippo stage e contra caramujos adultos, respectivamente. O extrato alterou o padrão de fecundidade dos caramujos adultos, reduzindo o número de embriões/caramujo. Houve aumento no número de células com morfologia indicativa de apoptose. Adicionalmente, aumento na frequência e índice de danos ao DNA de hemócitos ocorreram de forma dose-dependente. Redução na motilidade de cercárias expostas ao extrato etéreo de C. substellata foi observada a partir de 2.5 μg/mL após 15 min e mortalidade de 100% é alcançada em 5.0 μg/mL após 120 min. Contra o bioindicador A. salina o extrato etéreo de C. substellata foi atóxico nas concentrações avaliadas (1.0 – 4.0 μg/mL). O extrato etéreo de C. substellata é um promissor moluscicida no controle populacional (embriões e adultos) de B. glabrata, hospedeiro intermediário do Schistosoma mansoni.  Além disto, apresentar ação contra o agente infeccioso da esquistossomose mansoni humana, as cercárias e não mostrou toxicidade contra A. Salina, fatores imprescindíveis para o combate da esquistossomose.  


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  • Objetivamos avaliar as atividades moluscicida e antiparasitária do extrato etéreo do líquen Cladonia substellata contra embriões e adultos Biomphalaria glabrata e cercárias de Schistosoma mansoni. Parâmetros de toxicidade foram avaliados sobre a fertilidade/fecundidade de caramujos, bem como danos genotóxicos e alterações quantitativas e morfológicas de hemócitos. Para o ensaio de toxicidade ambiental foi utilizado o bioindicador Artemia salina. Amostras de C. substellata foram submetidas a extrações com éter dietílico e o extrato foi analisado por cromatografia em camada delgada (CCD) e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). As análises cromatográficas  revelaram a presença dos ácidos stictic (4.12%), ácido norstictico (2.14%) e úsnico (92.58%), com fator de retenção de 0.51, 0.61 e 0.84 respectivamente. Extrato etéreo de C. substellata apresentou toxicidade contra todos os estádios embrionários, com LC50 de 1.59, 2.47, 3.39, 2.36, 0.92 e 2.11 μg/mL para blástula, gástrula, trocófora, véliger, hippo stage e contra caramujos adultos, respectivamente. O extrato alterou o padrão de fecundidade dos caramujos adultos, reduzindo o número de embriões/caramujo. Houve aumento no número de células com morfologia indicativa de apoptose. Adicionalmente, aumento na frequência e índice de danos ao DNA de hemócitos ocorreram de forma dose-dependente. Redução na motilidade de cercárias expostas ao extrato etéreo de C. substellata foi observada a partir de 2.5 μg/mL após 15 min e mortalidade de 100% é alcançada em 5.0 μg/mL após 120 min. Contra o bioindicador A. salina o extrato etéreo de C. substellata foi atóxico nas concentrações avaliadas (1.0 – 4.0 μg/mL). O extrato etéreo de C. substellata é um promissor moluscicida no controle populacional (embriões e adultos) de B. glabrata, hospedeiro intermediário do Schistosoma mansoni.  Além disto, apresentar ação contra o agente infeccioso da esquistossomose mansoni humana, as cercárias e não mostrou toxicidade contra A. Salina, fatores imprescindíveis para o combate da esquistossomose.  

7
  • LUIZ HENRIQUE DA SILVA LINHARES
  • Desenvolvimento de dispositivo baseado em bioativos de Anthurium affine Schott visando o tratamento de lesões de pele

  • Orientador : RICARDO YARA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CARLOS ANDRÉ DOS SANTOS SILVA
  • CLAUDIA SAMPAIO DE ANDRADE LIMA
  • RICARDO YARA
  • ROSA VALERIA DA SILVA AMORIM
  • Data: 29/04/2022

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  • As doenças de pele representam um problema de saúde pública no Brasil. As lesões neste órgão, dependendo de suas características, são de lenta recuperação. Embora existam protocolos clássicos para tratar estes tipos de lesões, a ciência sempre busca meios mais eficientes. A construção de dispositivos utilizando-se biopolímeros como a agarose, são uma alternativa viável para o desenvolvimento de substitutos temporários de pele, para uma recuperação mais rápida e eficiente. Neste cenário promissor, procura-se incorporar a estes dispositivos, bioativos de plantas medicinais, como por exemplo, o Anthurium affine Schott, espécie de Mata Atlântica, conhecida como “milho de urubu”. O A. affine é amplamente utilizado pela população para tratar dermatites e psoríase, sendo citado por seus efeitos reepitelizantes e cicatrizantes. Dado a baixa quantidade de informações sobre a espécie, este estudo avaliou a composição fitoquímica de A. affine, além de incorporar estes bioativos em filmes poliméricos à base de agarose. Foi avaliado adicionalmente o potencial antioxidante da amostra, além do perfil espectroscópico na região do Infravermelho dos filmes incorporados com A. affine. Observou-se que o extrato hidro-alcoólico apresentou ação antioxidante segundo a metodologia do DPPH. Foi avaliada a composição fenólica, de forma qualitativa e quantitativa e foi demostrado em ambas abordagens que o extrato apresentava significativa quantidade de polifenóis, majoritariamente de flavonoides. A alta concentração destes compostos fenólicos foi confirmada em ensaios de FTIR. Estes resultados corroboram com o uso popular desta espécie medicinal, uma vez que derivados flavonoídicos são indicados para tratamento de úlceras de pele. Os dados obtidos neste trabalho oferecem respaldo científico à relatos etnobotânicos, que referenciam a ação anti-inflamatória e cicatrizante do A. affine. Demonstrou-se que o dispositivo foi eficaz em relação à incorporação do extrato na superfície, o que foi confirmado em protocolos desenvolvidos para esta finalidade, utilizando-se da análise estatística dos componentes principais (PCA) a partir de dados de FTIR e por espectroscopia na região do UV-vis de filmes. Com estes protocolos e dados experimentais, acredita-se que contribuições científico/tecnológicos foram realizadas para construção de novos substitutos temporários de pele, mais seguros e eficazes.


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  • Skin diseases represent a public health problem in Brazil. The injuries in this organ, depending on its characteristics, are of slow recovery. Although there are classic protocols to treat these types of injuries, science is always looking for more efficient solutions. The construction of devices using biopolymers such as agarose is a viable alternative for the development of temporary skin substitutes, for a faster and more efficient recovery. In this promising scenario, an attempt is made to incorporate bioactive medicinal plants into these devices, such as the Anthurium affine Schott, a species from the Atlantic Forest, known as “vulture corn”. A. affine is widely used by the population to treat dermatitis and psoriasis, being cited for its re-epithelializing and healing effects. Due to the low amount of information about the species, this study evaluated the phytochemical composition of A. affine, in addition we developed agarose-based polymeric films with these bioactives. Additionally, the antioxidant potential of the sample was evaluated, in addition to the spectroscopic profile in the infrared region of the films incorporated with A. affine. It was observed that the hydroalcoholic extract showed antioxidant action according to the DPPH methodology. The phenolic composition was evaluated, qualitatively and quantitatively, and it was shown in both approaches that the extract had a significant amount of polyphenols, mostly flavonoids. The high concentration of these phenolic compounds was confirmed in FTIR assays. These results corroborate the popular use of this medicinal species, since flavonoid derivatives are indicated for the treatment of skin ulcers. The data obtained in this work offer scientific support to ethnobotanical reports, which refer to the anti-inflammatory and healing action of A. affine. It was demonstrated that the developed device was effective in relation to the incorporation of the extract on the surface, which was confirmed by protocols developed for this purpose, such as using the statistical analysis of principal components (PCA) from FTIR data and by UV-vis spectroscopy region of films, with these experimental protocols and data, it is believed that we are contributing scientific/technological data to the construction of new, safer and more effective temporary skin substitutes.

8
  • EMILIA BARBOSA GUIMARAES
  • "Efeito fotoprotetor do ácido tânico em gel-creme e estudos de fluorescência, permeação e retenção cutânea in vitro"

  • Orientador : JEYMESSON RAPHAEL CARDOSO VIEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JEYMESSON RAPHAEL CARDOSO VIEIRA
  • WHEVERTON RICARDO CORREIA DO NASCIMENTO
  • LUCIANA MARIA SILVA DE SEIXAS MAIA
  • DAYANE KELLY DIAS DO NASCIMENTO
  • Data: 31/08/2022

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  • A radioatividade e as radiações ionizantes fazem parte do meio ambiente, no entanto, não são percebidas naturalmente pelos órgãos dos sentidos do corpo humano, diferindo-se da luz visível e do calor. A Luz ultravioleta advinda do sol, ao atingir a pele desprotegida, com ação cumulativa, pode causar danos, sofrendo mutações que, posteriormente, podem resultar em transformações malignas da célula, fazendo com que se torne importante a investigação de fotoprotetores e/ou mitigadores com ação efetiva, baixa toxicidade e, ao mesmo tempo, acessível a todos. Este estudo tem por objetivo avaliar a fluorescência, permeação e retenção cutânea do ácido tânico (AT) in vitro e efeito fotoprotetor de gel-creme à base de AT a 5%. Para a avaliação da fluorescência foi utilizado AT a 5% diluído em água e para avaliar a permeação e retenção cutânea foram utilizadas as formulações: 1 (gel-creme), 2 (AT 5% em água) e 3 (AT 5% em gel-creme). Para o efeito fotoprotetor foram testadas cinco formulações diferentes: Formulação A (AT a 5% diluído em água (1:18)); Formulação B (Gel-creme base com AT a 5%); Formulação C (Gel-creme base com filtros físicos); Formulação D (Gel-creme base com AT a 5% e filtros físicos); Formulação E (Gel-creme base com AT a 2,5% e filtros físicos). Os resultados das avaliações mostraram que o AT foi incorporado às formulações de gel-creme, evidenciou uma auto-fluorescência, permaneceu retido à epiderme quando diluído em água ou em gel-creme e demonstrou um FPS de 26,4 com um nível de proteção adequado contra UVB, sendo importante a observação de suas interações com outros compostos. Estes resultados sugerem que o AT pode ser empregado como sonda de fluorescência, utilizado em estudos e aplicações de produtos que protejam e/ou tratem a camada mais superficial da pele, além de ser um composto com potencial proteção UVB.


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  • The incidence of damage such as skin cancer arising from ultraviolet radiation makes it important to investigate new photoprotectors accessible to all. This study evaluated the fluorescence, in vitro skin permeation and retention of tannic acid (TA) and the photoprotective effect in gel-cream. TA 5% in water was used to evaluate fluorescence and formulations 1 (cream-gel), 2 (TA 5% in water) and 3 (TA 5% in cream-gel) were used to evaluate permeation and retention into skin. Five different formulations were tested to photoprotective effect: Formulation A (TA 5% diluted in water (1:18)); Formulation B (Gel-cream base with TA 5%); Formulation C (Gel-cream base with physical filters); Formulation D (Gel-cream base with TA 5% and physical filters); Formulation E (TA 2.5% in gel-cream base and physical filters). TA was incorporated into gel-cream formulations evidencing auto-fluorescence, remaining retained to the epidermis showing an SPF of 26.4 with an adequate level of protection against UVB, considering its interactions with other compounds. The results suggest that TA can be used as a fluorescence probe and in products to protect and/or treat the most superficial layer of the skin, besides being a compound with potential UVB protection.

9
  • DEBORA VERONICA SARMENTO PEREIRA DA SILVA
  • "Novos derivados tiazólicos: atividade esquistossomicida in vitro e análise ultraestrutural do tegumento de estágios imaturos e casais adultos de Schistosoma mansoni”

  • Orientador : ANDRE DE LIMA AIRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRE DE LIMA AIRES
  • IRANILDO JOSE DA CRUZ FILHO
  • MARIA DO CARMO ALVES DE LIMA
  • HIANNA ARELY MILCA FAGUNDES SILVA
  • Data: 25/10/2022

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  • A esquistossomose é uma doença infecto parasitária de países tropicais e subtropicais e tem como agente etiológico espécies do gênero Schistosoma spp. A infecção tem alto impacto epidemiológico, visto que é endêmica em 78 países e representa ameaça iminente de infecção para 700 milhões de pessoas, sendo causa
    de aproximadamente 200.000 óbitos todos os anos. A esquistossomose mansônica é uma doença crônica que tem o fígado, intestino e baço como principais órgãos de acometidos. Na falta de vacina, saneamento básico e políticas públicas eficazes para reduzir ou erradicar a doença, atualmente a estratégia amplamente utilizada
    contra aesquistossomose é o tratamento realizado unicamente com Praziquantel. Dessa forma, o presente trabalho avaliou o potencial esquistossomicida de novos derivados tiazois, in vitro, contra vermes jovens e casais de vermes adultos de S. mansoni. Quando aos estudidos, foi realizado o teste de citotoxicidade dos
    compostos em linhagens celulares de macrófagos RAW.264.7, fibroblastos V79, células Vero e hepatoma (HepG2); a avaliação da atividade hemolítica in vitro; avaliação da motilidade e mortalidade de vermes jovens e adultos; determinado o índice de seletividade e avaliação in sílico os parâmetros farmacocinéticos dos
    compostos. O presente trabalho demonstrou redução da viabilidade celular de forma dose dependente para todos os compostos e para PZQ, que mostrou-se mais citotóxico em mesmas concentrações que todos os compostos avaliados. Quanto a citotoxicidade para células HepG2, todos compostos não foram citotóxicos. No
    entanto, macrófagos RAW.264.7 formam mais sensíveis aos derivados, especialmente frente aos compostos PBT-02 que alcança IC 50 com 107,05 µM. Ademais, PBT-02 mostra ser o composto mais citotóxico, seguindo do composto PBT-04. Com exceção das células Hepg2, todos os compostos apresentaram valores de IC 50 menor que o PZQ, droga de referência. Os resultados mostram que o percentual de hemólise promovida por qualquer composto e por PZQ nas diferentes concentrações foi menor que 10%, indicando que não são hemolíticos, por fim, a viabilidade celular de casais de Schistosoma mansoni diminuem com o aumento da concentração. Considerando que o PZQ é o único medicamento amplamente utilizado contra as infecções do S. mansoni, ademais, é eficaz apenas contra vermes adultos, permitindo a reinfecção constante em lugares endêmicos, faz-se necessário a pesquisa de novos fármacos com ação no parasito ainda jovem. O presente estudo identificou que o PBT-2 e PBT-5 apresentam boa atividade contra os parasitos jovens e adultos, apesar disso, o PBT-2 por ser citotóxico, sugere que o PBT-5 é um agente promissor para ação profilaticamente. Esses compostos
    provocaram mortalidade significativa, inibição da oviposição e toxicidade menor que o PZQ. Isso sugere a utilização desses protótipos em estudos futuros in vivo, com a finalidade de avaliar o perfil de atividade esquistossomicida em modelo murino.


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  • A esquistossomose é uma doença infecto parasitária de países tropicais e subtropicais e tem como agente etiológico espécies do gênero Schistosoma spp. A infecção tem alto impacto epidemiológico, visto que é endêmica em 78 países e representa ameaça iminente de infecção para 700 milhões de pessoas, sendo causa
    de aproximadamente 200.000 óbitos todos os anos. A esquistossomose mansônica é uma doença crônica que tem o fígado, intestino e baço como principais órgãos de acometidos. Na falta de vacina, saneamento básico e políticas públicas eficazes para reduzir ou erradicar a doença, atualmente a estratégia amplamente utilizada
    contra aesquistossomose é o tratamento realizado unicamente com Praziquantel. Dessa forma, o presente trabalho avaliou o potencial esquistossomicida de novos derivados tiazois, in vitro, contra vermes jovens e casais de vermes adultos de S. mansoni. Quando aos estudidos, foi realizado o teste de citotoxicidade dos
    compostos em linhagens celulares de macrófagos RAW.264.7, fibroblastos V79, células Vero e hepatoma (HepG2); a avaliação da atividade hemolítica in vitro; avaliação da motilidade e mortalidade de vermes jovens e adultos; determinado o índice de seletividade e avaliação in sílico os parâmetros farmacocinéticos dos
    compostos. O presente trabalho demonstrou redução da viabilidade celular de forma dose dependente para todos os compostos e para PZQ, que mostrou-se mais citotóxico em mesmas concentrações que todos os compostos avaliados. Quanto a citotoxicidade para células HepG2, todos compostos não foram citotóxicos. No
    entanto, macrófagos RAW.264.7 formam mais sensíveis aos derivados, especialmente frente aos compostos PBT-02 que alcança IC 50 com 107,05 µM. Ademais, PBT-02 mostra ser o composto mais citotóxico, seguindo do composto PBT-04. Com exceção das células Hepg2, todos os compostos apresentaram valores de IC 50 menor que o PZQ, droga de referência. Os resultados mostram que o percentual de hemólise promovida por qualquer composto e por PZQ nas diferentes concentrações foi menor que 10%, indicando que não são hemolíticos, por fim, a viabilidade celular de casais de Schistosoma mansoni diminuem com o aumento da concentração. Considerando que o PZQ é o único medicamento amplamente utilizado contra as infecções do S. mansoni, ademais, é eficaz apenas contra vermes adultos, permitindo a reinfecção constante em lugares endêmicos, faz-se necessário a pesquisa de novos fármacos com ação no parasito ainda jovem. O presente estudo identificou que o PBT-2 e PBT-5 apresentam boa atividade contra os parasitos jovens e adultos, apesar disso, o PBT-2 por ser citotóxico, sugere que o PBT-5 é um agente promissor para ação profilaticamente. Esses compostos
    provocaram mortalidade significativa, inibição da oviposição e toxicidade menor que o PZQ. Isso sugere a utilização desses protótipos em estudos futuros in vivo, com a finalidade de avaliar o perfil de atividade esquistossomicida em modelo murino.

2021
Dissertações
1
  • THIAGO FELIX DA SILVA
  • Avaliação morfológica e morfométrica do tubo neural e vesículas encefálicas de embriões de Gallus gallus domesticus tratados com Iangambina.

  • Orientador : ELIETE CAVALCANTI DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIETE CAVALCANTI DA SILVA
  • MARTA GERUSA SOARES DE LUCENA
  • PALOMA LYS DE MEDEIROS
  • Data: 30/03/2021

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  • A espécie Ocotea duckei Vattimo-Gil é uma planta medicinal arbórea que possui como principal metabólito secundário a iangambina, uma lignana que apresenta atividades biológicas, tais como: ação anticonvulsivante, analgésica, anti-inflamatória e leishmanicida. Com a ausência de relatos sobre possíveis efeitos embriotóxicos, esse trabalho teve por objetivo avaliar a ação da iangambina sobre a morfogênese de embriões de Gallus gallus
    domesticus, com ênfase no sistema nervoso central. Foram utilizados 225 ovos fertilizados, sendo 165 destinados à técnica de montagem total e 60 para os cortes transversais. O experimento foi dividido em três grupos: G1 (PBS pH 7,0 + 0,1% Tween 80), G2 (50 μg/ml iangambina) e G3 (65 μg/ml iangambina), sendo injetados em cada ovo 100 μL das respectivas soluções. Os ovos fertilizados foram colocados em uma incubadora a uma temperatura de aproximadamente 37,5oC por 24, 30 e 48 horas e após esse período foram
    abertos e tiveram os seus embriões removidos e processados histologicamente. Foram identificadas variações comuns de estádios nos diferentes tempos de incubação. Em todos os grupos, a análise morfológica, realizada através da montagem total, revelou que na região cefálica houve o fechamento do neuróporo anterior, as vesículas ópticas tiveram um desenvolvimento normal e não foram identificadas malformações nas vesículas encefálicas primárias e secundárias. Na região caudal foi observado um desenvolvimento normal do tubo
    neural, com somitos segmentados e regressão da linha primitiva. Os cortes transversais revelaram morfologia normal da aorta dorsal, da notocorda e do tubo neural. Além disso, a estrutura interna dos somitos foi preservada, sendo possível visualizar as delimitações entre dermátomo, miótomo e esclerótomo. Na análise estatística não foram identificadas diferenças significativas entre os grupos com relação à morfometria da região cefálica e da largura do tubo neural. Independentemente das concentrações testadas a iangambina não alterou a morfogênese do sistema nervoso central em embriões de Gallus gallus domesticus.


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  • A espécie Ocotea duckei Vattimo-Gil é uma planta medicinal arbórea que possui como principal metabólito secundário a iangambina, uma lignana que apresenta atividades biológicas, tais como: ação anticonvulsivante, analgésica, anti-inflamatória e leishmanicida. Com a ausência de relatos sobre possíveis efeitos embriotóxicos, esse trabalho teve por objetivo avaliar a ação da iangambina sobre a morfogênese de embriões de Gallus gallus
    domesticus, com ênfase no sistema nervoso central. Foram utilizados 225 ovos fertilizados, sendo 165 destinados à técnica de montagem total e 60 para os cortes transversais. O experimento foi dividido em três grupos: G1 (PBS pH 7,0 + 0,1% Tween 80), G2 (50 μg/ml iangambina) e G3 (65 μg/ml iangambina), sendo injetados em cada ovo 100 μL das respectivas soluções. Os ovos fertilizados foram colocados em uma incubadora a uma temperatura de aproximadamente 37,5oC por 24, 30 e 48 horas e após esse período foram
    abertos e tiveram os seus embriões removidos e processados histologicamente. Foram identificadas variações comuns de estádios nos diferentes tempos de incubação. Em todos os grupos, a análise morfológica, realizada através da montagem total, revelou que na região cefálica houve o fechamento do neuróporo anterior, as vesículas ópticas tiveram um desenvolvimento normal e não foram identificadas malformações nas vesículas encefálicas primárias e secundárias. Na região caudal foi observado um desenvolvimento normal do tubo
    neural, com somitos segmentados e regressão da linha primitiva. Os cortes transversais revelaram morfologia normal da aorta dorsal, da notocorda e do tubo neural. Além disso, a estrutura interna dos somitos foi preservada, sendo possível visualizar as delimitações entre dermátomo, miótomo e esclerótomo. Na análise estatística não foram identificadas diferenças significativas entre os grupos com relação à morfometria da região cefálica e da largura do tubo neural. Independentemente das concentrações testadas a iangambina não alterou a morfogênese do sistema nervoso central em embriões de Gallus gallus domesticus.

2
  • PEROLA PALOMA SILVA DO NASCIMENTO
  • ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E GASTROPROTETORA DO DECOCTO DA CASCA DO CAULE DE Ruprechtia laxiflora Meisn. (POLYGONACEAE)

  • Orientador : JACINTO DA COSTA SILVA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JACINTO DA COSTA SILVA NETO
  • IVONE ANTONIA DE SOUZA
  • FRANCISCA JANAINA SOARES ROCHA
  • CYNTHIA LAYSE FERREIRA DE ALMEIDA
  • Data: 30/04/2021

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  • A úlcera péptica é uma doença multifatorial caracterizada por lesão na mucosa estomacal/duodenal devido à hipersecreção de HCl e pepsina, estando associada à infecção por Helicobacter pylori, ao uso indiscriminado de anti-inflamatórios não-esteroides, além de outros fatores ambientais. Na prevenção e tratamento, as plantas medicinais têm sido amplamente empregadas pela medicina popular pelo fácil acesso e baixo custo. Estudos etnobotânicos relatam duas espécies pertencentes a família Polygonaceae, comumente conhecidas como pajeú ou pau-caixão, Ruprechtia laxiflora Meisn. e Triplaris gardneriana Wedd., as quais são utilizadas como anti-inflamatórias, analgésicas e gastroprotetoras. O presente trabalhou investigou a atividade antioxidante e antiulcerogênica do decocto da casca do caule de R. laxiflora em modelos experimentais agudos e crônico de úlcera péptica, bem como sua toxicidade em roedores. As principais classes de metabólitos secundários foram quantificadas por espectrofotometria, a composição química qualitativa foi determinada por UPLC-DAD-qTOF-MS/MS. O potencial antioxidante in vitro do extrato foi analisado através da atividade antioxidante total (ATT), sequestro dos radicais DPPH e redução do íon férrico (FRAP). Para a análise da atividade gastroprotetora foram utilizados os modelos de etanol, etanol/HCL e ácido acético. Para triagem, foram testadas as doses de 10, 30 e 100 mg/kg, seguindo os testes com a melhor dose escolhida. Realizou-se análise das estruturas macroscópicas por meio do ImageJ®, seguido das análises histopatológicas. Este é o primeiro trabalho que mostra gastroproteção e cicatrização do uso desta planta como medicinal.

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  • A úlcera péptica é uma doença multifatorial caracterizada por lesão na mucosa estomacal e duodenal devido à hipersecreção de HCl e pepsina, estando associada à infecção por Helicobacter pylori, ao uso indiscriminado de anti-inflamatórios não-esteroides e/ou corticosteroides, além de outros fatores ambientais e hábitos de vida. As
    plantas medicinais têm sido amplamente empregadas pela medicina popular pelo fácil acesso e baixo custo na prevenção e tratamento da úlcera péptica. Estudos etnobotânicos relatam duas espécies conhecidas popularmente como pajeú ou pau-caixão, Ruprechtia laxiflora e Triplaris gardneriana, as quais são utilizadas como anti-inflamatórias, analgésicas e gastroprotetoras. Este trabalho objetiva avaliar a atividade antioxidante e
    antiulcerogênica do decocto da casca do caule de R. laxiflora em modelos experimentais agudos e crônico de úlcera péptica, bem como sua toxicidade em roedores. As principais classes de metabólitos secundários presentes no decocto foram quantificadas por espectrofotometria. A composição química qualitativa foi determinada por UPLC-
    DAD-qTOF-MS/MS, na qual foram identificados os flavonoides taxifolina-O-pentosideo, dihidrocampferol e quercetina. A atividade antioxidante avaliada pelo sequestro do radical DPPH apresentou IC 50 = 104,2 ± 5,1 µg/mL.

3
  • MARCOS AURELIO SANTOS DA COSTA
  • Investigação do efeito do tratamento da melatonina sobre o sistema digestório na prole de ratos wistar após o desmame precoce 

  • Orientador : SONIA PEREIRA LEITE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JULIANA PINTO DE MEDEIROS
  • LUCIANA MARIA SILVA DE SEIXAS MAIA
  • PALOMA LYS DE MEDEIROS
  • SONIA PEREIRA LEITE
  • Data: 28/05/2021

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  • O intestino delgado é a principal porção do trato digestório responsável pelo processo de digestão e absorção dos alimentos. Considerando dados da literatura o desmame precoce afeta diretamente a mucosa intestinal através da atrofia das criptas intestinais, diminuição das vilosidades ou aumentando a atividade de enzimas como a ornitina descarboxilase, refletindo na absorção, visto que a ausência da mesma acarretará alterações morfofisiológicas assim como o crescimento do órgão. A melatonina é um hormônio produzido pela glândula pineal e que está presente no leite materno. Por possuir característica anfifílica, passa facilmente pela membrana celular e possui atividade antioxidante, sendo utilizada como terapia frente a inúmeras patologias do trato digestório como esofagite, úlcera péptica, colite   ulcerativa, isquemia/reperfusão intestinal e cirrose hepática. O objetivo desse trabalho é investigar o efeito, a curto prazo, da melatonina exógena frente ao duodeno da prole de ratos Wistar submetidos ao desmame precoce. Para isso, ratos Wistar (CEUA UFPE 0023/2020) foram divididos em quatro grupos (10 animais cada): amamentado controle (AM) (permaneceram com a mãe até 21 dias), DP (separados das mães aos 15 dias), amamentado controle mais melatonina (AM+M), DP+ M desmamados precocemente mais melatonina. O intestino foi coletado no 21 dia de vida pós-natal. As observações histomorfológicas realizadas nos animais AM+M apresentaram uma vilosidade com maior largura comparado com os demais e em relação ao comprimento o grupo DP apresentou atrofia das vilosidades. Concluímos que a melatonina exógena não reverteu os danos causados na mucosa intestinal pelo desmame precoce.


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  • resumo

4
  • MARCELA DANIELA MUNIZ ARRUDA
  • Caracterização da lignina das folhas de Crataeva tapia e seu potencial em formulações medicinais e cosméticas

  • Orientador : IVONE ANTONIA DE SOUZA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IVONE ANTONIA DE SOUZA
  • ROSA VALERIA DA SILVA AMORIM
  • RÔMULO CARLOS DANTAS DA CRUZ
  • Data: 26/07/2021

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  •  O Brasil possui a maior diversidade biológica do mundo, possuindo cerca de 55.000,00 espécies registradas, sendo considerado o país mais rico em biodiversidade do mundo. Dentre a vasta biodiversidade brasileira, encontra-se a família Capparaceae, cujas espécies têm amplas propriedades terapêuticas. Nesta pesquisa, destacamos a espécie Crataeva tapia, onde obtivemos o processo de extração de lignina a partir das folhas, entretanto estudos relacionados ainda são escassos na literatura científica. As ligninas são potencialmente úteis em uma variedade de aplicações, incluindo o tratamento de diabetes, controle da obesidade, atividade antiviral e proteção solar além de apresentarem possíveis papéis antiinflamatórios e imunomoduladores. O presente estudo avaliou a caracterização da lignina das folhas de Crataeva tapia e seu potencial em formulações medicinais e cosméticas. A lignina foi obtida por deslignificação alcalina e sua caracterização físico-química foi feita por meio de FT-IR, UV-Vis, espectroscopia de RMN, análise elementar, determinação de massa molecular e análise térmica. A lignina apresentou baixa atividade antioxidante. A Citotoxicidade foi avaliada por citometria de fluxo e a atividade fotoprotetora foi avaliada pela adição de diferentes concentrações de lignina em um creme comercial. A lignina não foi citotóxica, estimulou a produção de TNF- α, IL-6 e IL-10 e não promoveram alteração significativa nos níveis de óxido nítrico. Portanto, essas descobertas sugerem que a lignina de C. tapia tem potencial aplicações farmacêuticas, particularmente cosméticas, aplicadas como aditivo para protetores solares.


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  • Resumo

5
  • ABRAÃO ITALO LIMA DOS SANTOS
  • DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE ARCABOUÇOS A BASE DE QUITOSANA E ALGINATO PARA CULTURA DE CÉLULAS VERO

  • Orientador : ROSA VALERIA DA SILVA AMORIM
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ROSA VALERIA DA SILVA AMORIM
  • JEYMESSON RAPHAEL CARDOSO VIEIRA
  • LUCIANA MARIA SILVA DE SEIXAS MAIA
  • Data: 28/09/2021

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  • Arcabouços são estruturas que simulam a matriz extracelular e podem ser utilizados como novos suportes em culturas de células, revelando vasta aplicação para a engenharia de tecidos. O principal objetivo do presente trabalho foi desenvolver e caracterizar arcabouços à base de quitosana (Qs) e alginato (Alg) e avaliar a biocompatibilidade desses em cultura de células Vero. Para obtenção de arcabouços funcionais foram utilizados os biopolímeros de Qs e Alg, tendo sido alterada as diversas características dentre as formulações estudadas, como as concentrações dos polímeros (0,5% a 1,5%), as proporções entre eles (1:1, 2:1, 1:2) e o peso molecular da Qs. Os arcabouços foram caracterizados por espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e grau de intumescimento. A biocompatibilidade foi avaliada através de um ensaio de adesão com células Vero. De acordo com os resultados, o FTIR demonstrou que a despolimerização altera o espectro de absorbância da Qs a 3294 cm-1 referente aos alongamentos de –OH, mas não altera seus picos característicos de amina primária, nem seu grau de deacetilação. Em função do tipo de arcabouço produzido, a MEV revelou alterações no tamanho da população predominante de poros das amostras, que variaram de 10 a 600 μm. A capacidade de intumescimento da maioria das amostras foi maior em pH ácido (1,4), em comparação com outras faixas de pH (6,93 e 7,2). Os arcabouços Qsdp 1% Alg 1% (1:2) e Qsdp 0,5% Alg 0,75% Qsdp 0,5% demonstraram bons resultados nos ensaios de MEV e intumescimento, sendo escolhidos como suportes para o ensaio de adesão com células Vero e revelaram ótima biocompatibilidade. Assim, arcabouços de Qs e Alg se demonstram ser uma boa alternativa para cultivo de células VERO em ambiente tridimensional apresentando, também, grande potencial como curativos.


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  • Cultura de células é uma técnica de pesquisa e análises amplamente usada na rotina de laboratórios, na pesquisa suas aplicações visam obter resultados prévios para que quando o pesquisador passe para o modelo in vivo já tenha uma ideia dos resultados que irá obter. Entretanto, suas limitações se tornam mais aparente a medida que testes mais rigorosos são exigidos pela academia. Um ambiente bidimensional, como a cultura de células em placas ou garrafas, é drasticamente diferente do ambiente onde as células eucarióticas animais geralmente se encontram, alterando notavelmente suas características fenotípicas. Para superarmos essas limitações um modelo de cultura de células tridimensional tem sido proposto, e os arcabouços de biopolímeros têm se mostrado uma ferramenta promissora nesse âmbito. Os arcabouços fornecem um ambiente tridimensional para o ancoramento e multiplicação celular e suas características podem ser moldadas, baseando-se na linhagem celular almejada, para melhor acolher as células as quais deseja-se cultivar. Quitosana (Qs) e alginato (Alg) são biopolímeros não-tóxicos, biodegradáveis, biocompatíveis e a associação de ambos já é bem descrita na literatura, tornando-os candidatos ideais para a confecção de um arcabouço. Assim, este trabalho tem como principal objetivo desenvolver, caracterizar e avaliar a citotoxicidade/biocompatibilidade de arcabouços de Qs e Alg para o cultivo de células Vero.

6
  • MAXWELINNE GONCALVES PEDRA-FIXE
  • “Análise do perfil infectivo para HPV 16 e expressão de p16 em tumores de pulmão”

  • Orientador : JACINTO DA COSTA SILVA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JACINTO DA COSTA SILVA NETO
  • IVONE ANTONIA DE SOUZA
  • JEYMESSON RAPHAEL CARDOSO VIEIRA
  • FRANCISCA JANAINA SOARES ROCHA
  • Data: 29/11/2021

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  • O câncer de pulmão ocupa os primeiros lugares em número de mortes por câncer no mundo. Estudos têm demonstrado que entre as causas possíveis pode está o Papilomavírus humano (HPV). Entretanto, a prova de sua etiologia ainda é controversa. Conhece-se bem nos cânceres cervicais o papel do HPV e seus mecanismos oncogênicos que se baseiam na alteração do ciclo celular do hospedeiro. A interferência advém da ação das oncoproteínas virais E6 e E7, atuando sobre as proteínas p53 e pRb. Um dos produtos desta interação é a superexpressão da proteína p16INK4a, em consequência da atividade das oncoproteínas do HPV. Neste estudo, foram analisadas 47 amostras de tumores de pulmão parafinadas provenientes da Santa Casa de Maceió, representativas de subtipos tumorais de pulmão, coletadas em cirurgias realizadas nos anos de 2017, 2018 e 2019. Foram realizadas PCRs com primers para GP5/6 e específico para E6-HPV16. Também foi realizada imunohistoquímica para p16 em amostras em lâminas silanizadas. As PCRs para GP5/6 obtiveram 93,61% de positividade para HPV(44 amostras). Já a PCR para E6/HPV16 se mostrou inconclusiva. As imunohistoquímicas para p16 mostraram resultados também inclusivos. Os resultados demostraram a necessidade de envio das amostras para sequenciamento genético, visando detectar os tipos de HPV encontrados nas amostras positivas para GP5/6. Com isso, Espera-se com os resultados, contribuir no conhecimento da carcinogênese tumoral e possível envolvimento do HPV na etiologia dos mesmos. 


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  • O câncer de pulmão ocupa os primeiros lugares em número de mortes por câncer no mundo. Estudos têm demonstrado que entre as causas possíveis pode está o Papilomavírus humano (HPV). Entretanto, a prova de sua etiologia ainda é controversa. Conhece-se bem nos cânceres cervicais o papel do HPV e seus mecanismos oncogênicos que se baseiam na alteração do ciclo celular do hospedeiro. A interferência advém da ação das oncoproteínas virais E6 e E7, atuando sobre as proteínas p53 e pRb. Um dos produtos desta interação é a superexpressão da proteína p16INK4a, em consequência da atividade das oncoproteínas do HPV. Neste estudo, foram analisadas 47 amostras de tumores de pulmão parafinadas provenientes da Santa Casa de Maceió, representativas de subtipos tumorais de pulmão, coletadas em cirurgias realizadas nos anos de 2017, 2018 e 2019. Foram realizadas PCRs com primers para GP5/6 e específico para E6-HPV16. Também foi realizada imunohistoquímica para p16 em amostras em lâminas silanizadas. As PCRs para GP5/6 obtiveram 93,61% de positividade para HPV(44 amostras). Já a PCR para E6/HPV16 se mostrou inconclusiva. As imunohistoquímicas para p16 mostraram resultados também inclusivos. Os resultados demostraram a necessidade de envio das amostras para sequenciamento genético, visando detectar os tipos de HPV encontrados nas amostras positivas para GP5/6. Com isso, Espera-se com os resultados, contribuir no conhecimento da carcinogênese tumoral e possível envolvimento do HPV na etiologia dos mesmos. 

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  • KALYNE MONYQUE LOPES DE BRITO
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    "ANÁLISE IMUNOHISTOQUÍMICA DOS MARCADORES CD68,CD123+ E TCD4 EM LESÕES DE PACIENTES COM LEISHMANIOSE TEGUMENTAR"


  • Orientador : FRANCISCA JANAINA SOARES ROCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JULIANA PINTO DE MEDEIROS
  • GILBERTO NICACIO BATISTA
  • WHEVERTON RICARDO CORREIA DO NASCIMENTO
  • VERÔNICA SANTOS BARBOSA
  • Data: 20/12/2021

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  • A Leishmaniose Tegumentar (LT) é uma antropozoonose crônica que acomete cartilagens, mucosas e pele. As alterações histopatológicas consistem em um infiltrado de células inflamatórias com reações granulomatosas com ou sem necrose. O trabalho objetivou avaliar as células envolvidas no infiltrado inflamatório - macrófagos, linfócitos T e células dendríticas nas lesões de Leishmaniose Tegumentar Humana. O estudo foi realizado no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2019 em pacientes atendidos no serviço de Dermatologia. As biópsias recolhidas foram submetidas a PCR para detecção da Leishmania brasiliensis. As amostras positivadas seguiram para o ensaio imunohistoquímico (IMQH), para identificação das células envolvidas no infiltrado inflamatório, utilizando os anticorpos CD68, TCD4+ e CD123+. Dos 108 pacientes examinados, 34 deles positivaram para Leishmania braziliensis e em um foi possível identificar a amastigota, forma infectante; dos quais 21 pacientes (correspondendo às 22 amostras de tegumento que seguiram para a IMQH). Das 22 amostras, 15/22 corresponderam a dermatite granulomatosa e 4/22 à fibrose dérmica cicatricial. Aproximadamente 91% dos casos de dermatite granulomatosa apresentaram granuloma, destes apenas 9% das úlceras crônicas ativas apresentaram granuloma. Quanto ao número de células, a mais frequente foram os macrófagos, com prevalência de 62%, seguido por 23% de células TCD4+ e 15% de células dendríticas. Ao analisar individualmente os tipos de células e o diagnóstico histopatológico, verificamos que os resultados demonstraram, por meio do Teste G – Independência, que não houve associação estatística significante (p>0,05) entre a presença de macrófagos, de células dendríticas e de células T CD4+ e o diagnóstico histopatológico, provavelmente devido ao baixo número de pacientes, a falta de informação quanto ao tempo de evolução da lesão e as perdas das amostras parafinadas no estudo.


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  • A Leishmaniose Tegumentar (LT) é uma antropozoonose crônica que acomete cartilagens, mucosas e pele. As alterações histopatológicas consistem em um infiltrado de células inflamatórias com reações granulomatosas com ou sem necrose. O trabalho objetivou avaliar as células envolvidas no infiltrado inflamatório - macrófagos, linfócitos T e células dendríticas nas lesões de Leishmaniose Tegumentar Humana. O estudo foi realizado no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2019 em pacientes atendidos no serviço de Dermatologia. As biópsias recolhidas foram submetidas a PCR para detecção da Leishmania brasiliensis. As amostras positivadas seguiram para o ensaio imunohistoquímico (IMQH), para identificação das células envolvidas no infiltrado inflamatório, utilizando os anticorpos CD68, TCD4+ e CD123+. Dos 108 pacientes examinados, 34 deles positivaram para Leishmania braziliensis e em um foi possível identificar a amastigota, forma infectante; dos quais 21 pacientes (correspondendo às 22 amostras de tegumento que seguiram para a IMQH). Das 22 amostras, 15/22 corresponderam a dermatite granulomatosa e 4/22 à fibrose dérmica cicatricial. Aproximadamente 91% dos casos de dermatite granulomatosa apresentaram granuloma, destes apenas 9% das úlceras crônicas ativas apresentaram granuloma. Quanto ao número de células, a mais frequente foram os macrófagos, com prevalência de 62%, seguido por 23% de células TCD4+ e 15% de células dendríticas. Ao analisar individualmente os tipos de células e o diagnóstico histopatológico, verificamos que os resultados demonstraram, por meio do Teste G – Independência, que não houve associação estatística significante (p>0,05) entre a presença de macrófagos, de células dendríticas e de células T CD4+ e o diagnóstico histopatológico, provavelmente devido ao baixo número de pacientes, a falta de informação quanto ao tempo de evolução da lesão e as perdas das amostras parafinadas no estudo.

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  • EDVAN SOARES DE LIRA
  • ANÁLISE IN SITU DO FATOR DE CRESCIMENTO ENDOTELIAL VASCULAR E DO FATOR INDUZIDO POR HIPÓXIA 1 – ALPHA EM LESÕES DE LEISHMANIOSE CANINA

  • Orientador : FRANCISCA JANAINA SOARES ROCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JULIANA PINTO DE MEDEIROS
  • FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
  • ROSA VALERIA DA SILVA AMORIM
  • REGINALDO GONCALVES DE LIMA NETO
  • Data: 20/12/2021

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  •  As leishmanioses englobam doenças de caráter zoonótico que acometem o homem e diversas espécies de animais silvestres e domésticos, em especial o cão, que é um reservatório em potencial. O processo infeccioso depende de fatores relacionado tanto do parasito quanto do hospedeiro, e a sobrevivência de Leishmania sp. está relacionada a evasão do sistema imune do hospedeiro. Faz-se imprescindível o planejamento de novas pesquisas para se determinar quais os fatores inerentes à resposta imuno-inflamatória do cão e às características genéticas das espécies de Leishmania viscerotrópicas e dermotrópicas que poderiam influenciar a patogênese da doença. O fator induzível por hipóxia1-alfa (HIF-1α) está presente em situação de hipóxia nos tecidos, e sua ativação é importante para a capacidade leishmanicida dos fagócitos. O fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) é o mais importante agente angiogênico relacionado ao aumento da permeabilidade vascular e neovascularização relacionadas a infecções parasitárias. Diante disso o objetivo da pesquisa foi caracterizar in situ os marcadores da inflamação como fator induzido por hipóxia (HIF-1α) e o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), para fins de esclarecimento da patogênese e diagnóstico da leishmaniose canina, através da técnica de imunohistoquímica. Vinte cães soropositivos para leishmaniose visceral resgatados de Recife e Petrolina em 2020 e 2021 foram incluídos, os sinais e os sintomas clínicos foram coletados através de ficha epidemiológica e prontuários, e a pesquisa de antigênicos HIF-1α e VEGF nas lesões caninas. O perfil epidemiológico revelou que a maioria dos cães (62%) foram do sexo masculino com média de idade de 7 anos. Nove cães foram classificados como oligossintomático e cinco como polissintomático. A avaliação clínica revelou que a maioria dos cães tinham dermatites, lesões ulcerativas. O diagnóstico de LVC foi previamente confirmado pelos testes parasitológicos e sorológicos. No entanto, a PCR utilizando biopsias de lesões cutâneas não foi capaz de detectar o DNA de Leishmania spp. Das 20 amostras de lesões cutâneas positivas para leishmaniose visceral por mais de uma técnica de diagnóstico, 16 (80%) apresentaram amastigotas nas áreas de dermatite papilar e reticular (p<0,001). Nenhuma das amostras apresentou reação inflamatória granulomatosa, mostrando uma tendência do aumento de VEGF em áreas de dermatite com grande quantidade de amastigotas e maior expressão de HIF-1α. Pelo exposto, é possível concluir, que a dermatite do tipo não granulomatosa de cães favorece a manutenção do parasito em cargas elevadas na derme, o que poderia facilitar a sua disseminação para o sistema linfático e vísceras.


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  •  As leishmanioses englobam doenças de caráter zoonótico que acometem o homem e diversas espécies de animais silvestres e domésticos, em especial o cão, que é um reservatório em potencial, podendo se manifestar através de um amplo espectro de formas clínicas, com tratamento de acordo com a legislação vigente. Faz-se imprescindível o planejamento de novas pesquisas para se determinar quais os fatores inerentes à resposta imuno-inflamatória do cão e às características genéticas das espécies de Leishmania viscerotrópicas e dermotrópicas que poderiam influenciar a patogênese da doença. O objetivo da pesquisa atual consiste em caracterizar in situ os marcadores da inflamação: Fator induzido por hipóxia (HIF-1α) e o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), para fins de esclarecimento da patogênese e construção de alternativas no diagnóstico e tratamento da leishmaniose canina, através da técnica de imunohistoquímica e identificação da espécie de Leishmania por PCR. Espera-se que haja uma marcação in situ de intensidade moderada à forte de HIF-1α com ou sem aumento da expressão de VEGF nas lesões superficiais de cães que conseguem controlar a infecção por Leishmania sp, em contrapartida com marcação leve ou ausente de HIF-1α e moderada à forte de VEGF em casos complicados de leishmaniose, com envolvimento imunoinflamatório de fígado, baço, linfonodos e medula óssea. 

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  • JONAS SÉRGIO DE OLIVEIRA FILHO
  • IDENTIFICAÇÃO DE NÚCLEOS INTERFÁSICOS DE LINFÓCITOS IRRADIADOS E NÃO IRRADIADOS POR MEIO DA ANÁLISE FRACTAL

  • Orientador : ISVANIA MARIA SERAFIM DA SILVA LOPES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IVONE ANTONIA DE SOUZA
  • ELIETE CAVALCANTI DA SILVA
  • DIJANAH COTA MACHADO
  • ISVANIA MARIA SERAFIM DA SILVA LOPES
  • Data: 30/12/2021

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  • O uso da dimensão fractal, como parâmetro para análises de imagens biológicas, vem
    aumentando continuamente, sendo a análise de células uma das principais aplicações,
    devido a sua natureza fractal. O presente trabalho teve como objetivo, desenvolver um
    software, capaz de estimar a dimensão fractal, do núcleo de linfócitos em interfase, e
    posteriormente, analisar as mudanças na dimensão fractal, após a irradiação nas doses
    de 3Gy e 4Gy. O trabalho usou amostras de sangue periférico humano de quatro
    voluntários do sexo masculino, que foram irradiadas com radiação gama, proveniente
    de uma fonte de cobalto-60, em seguida foi feito o esfregaço sanguíneo dessas
    amostras e das amostras controle (não irradiadas). Os esfregaços foram levados ao
    microscópio, e foram feitas fotomicrografias dos linfócitos. O software desenvolvido foi
    capaz não só de estimar a dimensão fractal dos núcleos dos linfócitos, como também
    os identificou nas fotomicrografias, cortou a região de interesse e realizou o
    processamento das imagens. Os resultados, apresentaram diferença estatística
    significativa, entre as dimensões de núcleos de linfócitos, irradiados e não irradiados,
    para a maioria dos voluntários, utilizando o método de box counting clássico. O método
    se mostrou reprodutível para a análise fractal do núcleo de células. Mais estudos são
    necessários para se investigar se há outros tipos de alterações, por agentes físicos,
    químicos ou mesmo de células com alterações genéticas, que possam ter a dimensão
    fractal como ferramenta para mensurar tais danos.


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  • O uso da dimensão fractal, como parâmetro para análises de imagens biológicas, vem
    aumentando continuamente, sendo a análise de células uma das principais aplicações,
    devido a sua natureza fractal. O presente trabalho teve como objetivo, desenvolver um
    software, capaz de estimar a dimensão fractal, do núcleo de linfócitos em interfase, e
    posteriormente, analisar as mudanças na dimensão fractal, após a irradiação nas doses
    de 3Gy e 4Gy. O trabalho usou amostras de sangue periférico humano de quatro
    voluntários do sexo masculino, que foram irradiadas com radiação gama, proveniente
    de uma fonte de cobalto-60, em seguida foi feito o esfregaço sanguíneo dessas
    amostras e das amostras controle (não irradiadas). Os esfregaços foram levados ao
    microscópio, e foram feitas fotomicrografias dos linfócitos. O software desenvolvido foi
    capaz não só de estimar a dimensão fractal dos núcleos dos linfócitos, como também
    os identificou nas fotomicrografias, cortou a região de interesse e realizou o
    processamento das imagens. Os resultados, apresentaram diferença estatística
    significativa, entre as dimensões de núcleos de linfócitos, irradiados e não irradiados,
    para a maioria dos voluntários, utilizando o método de box counting clássico. O método
    se mostrou reprodutível para a análise fractal do núcleo de células. Mais estudos são
    necessários para se investigar se há outros tipos de alterações, por agentes físicos,
    químicos ou mesmo de células com alterações genéticas, que possam ter a dimensão
    fractal como ferramenta para mensurar tais danos.

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