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Dissertações |
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DANYELLA SANTANA DA COSTA
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Análises fractal e histopatológicas da placenta humana de feto com restrição de crescimento
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Orientador : FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
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MEMBROS DA BANCA :
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FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
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BRUNO MENDES TENORIO
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CARINA SCANONI MAIA
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ISMAELA MARIA FERREIRA DE MELO
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Data: 24/02/2023
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A placenta é um órgão altamente complexo que possui importantes ações endócrinas que modulam a fisiologia e o metabolismo materno e proporciona um ambiente seguro e protetor no qual o feto pode se desenvolver. Toda alteração na placenta que comprometa a nutrição fetal é considerada importante e conhecê-la é fundamental para que atitudes de prevenção e tratamento possam ser tomadas a fim de minimizar suas consequências. Sabe-se que a placenta tem respostas adaptativas às diversas formas de injúria, como hipóxia crônica e estresse oxidativo, e que podem aparecer de forma não homogênea pelo tecido placentário. O baixo peso ao nascer, por exemplo, também pode trazer consequência para toda uma vida, pois estudos mostram que a restrição de crescimento intrauterino pode aumentar a vulnerabilidade a doenças crônicas em adultos. Assim, a presente pesquisa teve como objetivo utilizar análises não lineares para verificar alterações histopatológicas da placenta humana de feto com restrição de crescimento. A população deste estudo compreende todas as gestantes admitidas para assistência ao parto na Unidade de Atenção à Saúde da Mulher do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE), nos anos de 2016 a 2017 e a amostra se refere às mulheres com gestação a termo que se enquadrem nos critérios de inclusão e exclusão do estudo. Realizou-se nas 15 amostras coletadas análises histopatológicas, morfométricas, imunohistoquímica e análise fractal. Os resultados indicaram presença de vilosidades avasculares, proeminentes nós sinciciais, calcificações, alteração da área de capilar fetal e do índice apoptótico nas placentas do grupo com restrição de crescimento fetal quando comparado com o grupo com desenvolvimento normal do feto. Conclui-se que modificações dos componentes placentários e redução das áreas dos capilares fetais prejudica a nutrição do feto, desencadeando o início precoce do envelhecimento placentário, evidenciado com o aumento dos níveis apoptóticos nesse órgão
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A ocorrência de danos durante o processo de placentação pode ser observada no período pós-natal pela análise histológica da placenta, já que ela tem respostas adaptativas aos vários danos, como hipóxia crônica e estresse oxidativo dos maiores teores de oxigênio, e que podem aparecer de forma não homogênea pelo território placentário. Os danos à angiogênese podem ser avaliados pelo crescimento do capilar placentário (volume capilar total, área e comprimento capilar), índice e calibre de capilarização. Há alteração da arquitetura placentária em várias patologias maternas e fetais. O objetivo do presente trabalho será utilizar a análise de fractal e histológica para melhorar a detecção, quantificação e classificação microscópica da placenta de feto com restrição de crescimento. A população deste estudo compreende todas as gestantes admitidas para assistência ao parto na Unidade de Atenção Saúde da Mulher do HC-UFPE, e a amostra se refere às mulheres com gestação a termo que se enquadrem nos critérios de inclusão e exclusão do estudo. Pretende-se recrutar 30 participantes para o grupo de caso e grupo controle. Espera-se encontrar diferenças histológicas e alterações no calibre dos vasos no grupo com alteração de crescimento, quando comparado com o grupo controle. No momento, não dispomos de estudos semelhantes na literatura a respeito da prevalência de alterações fractais em placentas de fetos com restrição de crescimento, o que reforça o caráter inovador deste estudo.
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JÚLIO CÉSAR GOMES DA SILVA
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Estudo da propriedade radioprotetora in vitro do extrato de Gingko biloba em linfócitos humanos do sangue periférico humano irradiado através da análise citogenética.
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Orientador : IVONE ANTONIA DE SOUZA
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MEMBROS DA BANCA :
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IRANILDO JOSE DA CRUZ FILHO
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IVONE ANTONIA DE SOUZA
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JEYMESSON RAPHAEL CARDOSO VIEIRA
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MARIANA BRAYNER CAVALCANTI FREIRE BEZERRA
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MARIANA ESPOSITO MENDES
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THIAGO DE SALAZAR E FERNANDES
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Data: 27/02/2023
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Um radioprotetor pode ser definido como um agente químico ou droga capaz de diminuir o dano biológico provocado pela radiação, resultante de alterações cromossômicas, convencionalmente identificadas através de algumas técnicas, sendo duas delas a análise citogenética de cromossomos dicêntricos e a técnica de micronúcleos (MN) com bloqueio da citocinese celular (CBMN - Cytokinesis-Block Micronucleus). Os radioprotetores atuam na captura dos radicais livres com efeito antioxidante ou ainda são capazes de absorver ou eliminar radionuclídeos. Quando administrados a um organismo, eles atuam diminuindo os sintomas pós-exposição iniciais. O presente estudo tem o objetivo de avaliar o efeito radioprotetor in vitro do extrato de Gingko biloba (egb 761) em diferentes concentrações em linfócitos humanos do sangue periférico expostos à dose absorvida de 2Gy de radiação gama por meio da técnica de micronúcleo por bloqueio da citocinese celular. Dois voluntários saudáveis e não fumantes serão selecionados, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, nesse estudo, as amostras serão expostas à fonte de 60 Co (irradiador Gammacel 220), localizada no Departamento de Energia Nuclear (DEN-UFPE), com dose absorvidas de 2,0Gy. As preparações citológicas para as análises cromossômicasserão obtidas a partir das culturas de linfócitos segundo protocolo padrão, onde o extrato de Ginkgo será aplicado em diferentes concentrações nas culturas preparadas. Espera-se achar a concentração com melhor efeito radioprotetor, naquela que diminua a frequência de micronúcleos quando comparado a amostra controle (sem adição do extrato), comprovados por análise estatística, como o teste U de Papworth e o ANOVA. Com o crescente uso da radiação ionizante no Nordeste e o aumento concomitante do risco de exposição ocupacional e de acidentes, é necessário investigar substâncias radioprotetoras que diminuam o efeito da radiação sobre o organismo humano. O estudo da melhor concentração radioprotetora do extrato de Gingko biloba, beneficiará não somente os envolvidos em exposição acidental, mas, pode ser usado na medicina para os pacientes que passam por procedimentos radiológicos médicos, de diagnóstico e terapia.
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Um radioprotetor pode ser definido como um agente químico ou droga capaz de diminuir o dano biológico provocado pela radiação, resultante de alterações cromossômicas, convencionalmente identificadas através de algumas técnicas, sendo duas delas a análise citogenética de cromossomos dicêntricos e a técnica de micronúcleos (MN) com bloqueio da citocinese celular (CBMN - Cytokinesis-Block Micronucleus). Os radioprotetores atuam na captura dos radicais livres com efeito antioxidante ou ainda são capazes de absorver ou eliminar radionuclídeos. Quando administrados a um organismo, eles atuam diminuindo os sintomas pós-exposição iniciais. O presente estudo tem o objetivo de avaliar o efeito radioprotetor in vitro do extrato de Gingko biloba (egb 761) em diferentes concentrações em linfócitos humanos do sangue periférico expostos à dose absorvida de 2Gy de radiação gama por meio da técnica de micronúcleo por bloqueio da citocinese celular. Dois voluntários saudáveis e não fumantes serão selecionados, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, nesse estudo, as amostras serão expostas à fonte de 60 Co (irradiador Gammacel 220), localizada no Departamento de Energia Nuclear (DEN-UFPE), com dose absorvidas de 2,0Gy. As preparações citológicas para as análises cromossômicasserão obtidas a partir das culturas de linfócitos segundo protocolo padrão, onde o extrato de Ginkgo será aplicado em diferentes concentrações nas culturas preparadas. Espera-se achar a concentração com melhor efeito radioprotetor, naquela que diminua a frequência de micronúcleos quando comparado a amostra controle (sem adição do extrato), comprovados por análise estatística, como o teste U de Papworth e o ANOVA. Com o crescente uso da radiação ionizante no Nordeste e o aumento concomitante do risco de exposição ocupacional e de acidentes, é necessário investigar substâncias radioprotetoras que diminuam o efeito da radiação sobre o organismo humano. O estudo da melhor concentração radioprotetora do extrato de Gingko biloba, beneficiará não somente os envolvidos em exposição acidental, mas, pode ser usado na medicina para os pacientes que passam por procedimentos radiológicos médicos, de diagnóstico e terapia.
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ICARO PEDRO DO NASCIMENTO
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ESTUDO PROSPECTIVO DA EXPRESSÃO DA PROTEÍNA p16 POR IMUNO-HISTOQUÍMICA EM CÂNCER DE MAMA
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Orientador : JACINTO DA COSTA SILVA NETO
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MEMBROS DA BANCA :
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JACINTO DA COSTA SILVA NETO
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JEYMESSON RAPHAEL CARDOSO VIEIRA
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JOSE GUEDES DA SILVA JUNIOR
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LIVIA CAROLINE ALEXANDRE DE ARAUJO
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LUCIANA MARIA SILVA DE SEIXAS MAIA
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ROSA VALERIA DA SILVA AMORIM
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Data: 27/02/2023
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O carcinoma mamário é a principal causa de morte por câncer em mulheres no mundo, constituindo um sério problema de saúde pública global. Nesse contexto, a utilização de técnicas imuno-histoquímicas pode contribuir para evidenciar marcadores que estão diretamente relacionados à carcinogênese mamária. O objetivo do trabalho foi avaliar por imuno-histoquímica a expressão e a sensibilidade da proteína p16 em amostras de lesão mamária arquivadas no Hospital das Clínicas da UFPE. Para o estudo foram utilizadas 46 amostras de biópsia de lesão mamária. A partir do laudo histopatológico foram coletadas informações sobre idade, tipo histológico e categoria birads. A avaliação imuno-histoquímica foi realizada com anticorpos para p16. Os resultados obtidos demonstraram que a maioria das mulheres com lesão mamária apresentaram idade entre 40 e 60 anos e evidenciaram que a expressão da p16 mostrou-se promissora para diferenciar as lesões de alto potencial cancerígeno. Desse modo, mais estudos são necessários para consolidar a expressão da P16 como marcador prognóstico de câncer de mama.
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O carcinoma mamário é a principal causa de morte por câncer em mulheres no mundo, constituindo um sério problema de saúde pública global. Nesse contexto, a utilização de técnicas imuno-histoquímicas pode contribuir para evidenciar marcadores que estão diretamente relacionados à carcinogênese mamária. O objetivo do trabalho foi avaliar por imuno-histoquímica a expressão e a sensibilidade da proteína p16 em amostras de lesão mamária arquivadas no Hospital das Clínicas da UFPE. Para o estudo foram utilizadas 46 amostras de biópsia de lesão mamária. A partir do laudo histopatológico foram coletadas informações sobre idade, tipo histológico e categoria birads. A avaliação imuno-histoquímica foi realizada com anticorpos para p16. Os resultados obtidos demonstraram que a maioria das mulheres com lesão mamária apresentaram idade entre 40 e 60 anos e evidenciaram que a expressão da p16 mostrou-se promissora para diferenciar as lesões de alto potencial cancerígeno. Desse modo, mais estudos são necessários para consolidar a expressão da P16 como marcador prognóstico de câncer de mama.
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SUELICE GUEDES DA SILVA BRITO
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Perfil fitoquimico dos Canabinoides da Cannabis sativa L. (Moraceae) e efeito no desenvolvimento embriológico do Aedes aegypti.
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Orientador : SONIA PEREIRA LEITE
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MEMBROS DA BANCA :
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SONIA PEREIRA LEITE
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ELIETE CAVALCANTI DA SILVA
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IVONE ANTONIA DE SOUZA
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CARINA SCANONI MAIA
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Data: 28/02/2023
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A Cannabis sativa é um arbusto da família Moraceae, conhecido pelo nome de “cânhamo da Índia”. É uma planta que apresenta grande potencial terapêutico, mas também possui efeitos psicotrópicos limitando seu uso como medicamento. Os compostos mais comumente estudados incluem tetra-hidrocanabinol (∆9-THC) e canabidiol (CBD) da familia de compostos conhecidos como canabinoides. A proposta deste estudo foi investigar o perfil dos canabinóides e determinar o efeito embriotóxico da Cannabis sativa L. na eclosão de ovos e desenvolvimento embrionário de larvas e avaliar os aspectos morfológicos das larvas de Aedes Aegypti. As análises físico-químicas foram realizadas por cromatografia em fase gasosa acoplada a um espectro de massa C/G/EM. Os bioensaios foram realizados com extrato metanólico de inflorescências da Cannabis sativa L (EMICs), em diferentes concentrações (250, 500, 750 e 1000 μg/mL) sobre ovos e larvas como também foram observadas as alterações morfológicas nas larvas 2º estagio (L2) e 4º estagio (L4) em montagem total do mosquito A. Aegypti. Os resultados por CCD do EMICs foi detectada a presença de: Flavonoides, Cumarina, Terpenos, Fenol e ausência de Alcaloides e Saponina. Por cromatografia em fase gasosa revelaram no cromatogramo a presenca de dois componentes THC e CBD. No espectro de massa para o THC os ions mais abudantes foram: 314 (ion molecular) e 299 como pico de base, 271, 258, 243, 231m/z. Para o espectro de massa do CBD o ions mais abundante 314 (ion molecular), com 231 como pico de base, 174m/z, Não houve aparecimento do padrão interno. No ensaio embriotoxico o resultado demonstrou a 100% de eclosão dos ovos do mosquito gerando larvas de forma viáveis. As larvas utilizadas neste experimento foram geradas a partir da eclosão dos ovos do experimento preliminar. Elas foram expostas nas diferentes concentrações do EMICs e apresentou desenvolvimento de 100% de formas viáveis do 1º estágio (L1) até o 4º estagio (L4) em relação ao controle de forma similar. Por outro lado, o controle com o Temephos mostrou uma mortalidade de 100 % no período de exposição de 12hs. Nas Observações morfo-histologicas as larvas controle de A. aegypti apresentaram aspecto morfológico externo alongado e vermiforme. As que foram tratadas com o EMICs apresentaram aspecto morfológico externo semelhante ao das larvas controle, porém, após 72 horas de tratamento foi observado que as larvas do estágio L4 expulsaram do tubo digestório para o meio externo, a membrana peritrofica contendo o alimento. O perfil fitoquimico mostrou-se adequado para analise na obtenção dos canabinoide; CBD e THC comprovando a composição química do extrato metanolico da inflorescência da Cannabis sativa. Com relação às observações morfo-histologicas a matriz peritrófica das larvas tratadas apresentou-se menos espessa do que a das larvas controle. Isso se deve ao fato de que a extrusão desta membrana foi um fato marcante neste trabalho.
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A Cannabis sativa é um arbusto da família Moraceae, conhecido pelo nome de "cânhamo da Índia", que cresce livremente em várias partes do mundo, principalmente nas regiões tropicais e temperadas. É uma planta dioica, pois tem espécimes masculinas e femininas. A planta masculina geralmente morre após a polinização da planta feminina. O extrato das flores da planta feminina apresenta um maior percentual de princípios psicoativo (10 a 20%). Uma parte bem arraigada do folclore, sobre a Cannabis é que somente a planta feminina fornece a resina ativa, mas as plantas (macho e fêmea) produzem aproximadamente as mesmas quantidades de canabinoides e possui o mesmo grau de atividade. A aplicação tópica é um método muito eficaz para a utilização dos compostos químicos. Como eles têm pesos moleculares baixos e são lipossolúveis, penetram facilmente na pele e, uma vez absorvidos, permanecem na área aplicada para promover o benefício desejado. Este estudo tem como objetivo analisar as atividades biológicas da Cannabis sativa L. comparando a produção dos compostos químicos (THC e CDB) através do conhecimento local com o científico. Utilizaremos o método etnográfico, ele será construído com base analítica qualitativa descritas por MINAYO et al (2019). E para a análise do fito- química será realizada a cromatografia de camada delgada e líquida descrita por BOSTWICK JM (2012). A proposição deste estudo será revalidar o processo artesanal dos extratos hidroalcóolicos da inflorescência de Cannabis sativa L, bem como elucidar a eficácia das atividades biológicas e a potencialidade dos compostos da C. sativa L. além subsidiar informações para a população sobre o uso adequado de plantas e fitoterápicos auxiliando na catalogação de saberes sobre plantas utilizadas na medicina popular. Como produto final para o planejamento estratégico do PPGM tem-se a certificação de novas patentes, oriundas dos trabalhos realizados pelo corpo docente e discente.
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CECÍLIA EVELLYN DA SILVA
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Avaliação da presença da infecção pelo papilomavírus humano e da expressão imunohistoquímica da p16INK4a em amostras de tumor de pulmão
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Orientador : JACINTO DA COSTA SILVA NETO
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MEMBROS DA BANCA :
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JACINTO DA COSTA SILVA NETO
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JULIANA PINTO DE MEDEIROS
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FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
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ANDRE DE LIMA AIRES
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EDUARDO ISIDORO CARNEIRO BELTRAO
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CARINA SCANONI MAIA
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Data: 28/02/2023
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O câncer de pulmão é uma das principais neoplasias em todo o mundo quando se trata de incidência, ocupando a primeira posição entre os homens e a terceira entre as mulheres. Sabe-se que um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão é o consumo e exposição passiva ao tabaco e estudos vêm apontando associações entre a presença do Papilomavírus humano (HPV) e a carcinogênese pulmonar. O presente estudo avaliou a presença do HPV e expressão imunohistoquímica da p16INK4a em tecido parafinado de tumor de pulmão oriundas de pacientes atendidos na Santa Casa da Misericórdia de Maceió – Alagoas, nos anos de 2020 e 2021. Para isto, a detecção foi feita em amostras de 31 pacientes através da técnica de PCR. Analisando todas as amostras, pode-se observar que em relação ao gênero, 72,7% dos casos eram mulheres. Com relação ao total de amostra, 45,5% dos casos foram de adenocarcinoma, 42,4% carcinoma de células escamosas e para outros tipos de carcinoma foram observados 12,1% dos casos. Sobre o tabagismo, foi observado que os pacientes diagnosticados com adenocarcinoma, 60% não tinham o hábito de fumar. Já os com carcinoma de células escamosas, pouco mais de 70% dos pacientes eram fumantes. Para os casos que se enquadraram em outros carcinomas, pode-se observar que 75% dos casos não tinham o tabagismo como hábito. Com relação a detecção do vírus, analisamos que todas as amostras se apresentaram negativas para o HPV. Com relação a expressão da p16INK4a por imunohistoquímica, houve positividade para as amostras de 2020, onde 75% dos casos foram de pacientes mulheres. Além disso, 56,3% dos casos estavam relacionados ao carcinoma de células escamosas, 37,5% adenocarcinoma e apenas 6,2% a outros carcinomas. Se tratando do tabagismo, observamos que das amostras positivas, 56,2% dos pacientes mantinham o hábito de fumar, enquanto 43,8% não tinham relação direta com o tabaco. Já as amostras de 2021, não houve positividade com relação a expressão da p16INK4a. Apesar dos resultados obtidos não se apresentarem conclusivos para a hipótese inicial, o estudo se mostrou promissor. Sendo assim, faz-se necessário mais estudos sobre essa associação buscando evidenciar a detecção da atividade viral do HPV para assim esclarecer a relação do vírus com a carcinogênese pulmonar.
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O câncer de pulmão é uma das principais neoplasias em todo o mundo quando se trata de incidência, ocupando a primeira posição entre os homens e a terceira entre as mulheres. Sabe-se que um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão é o consumo e exposição passiva ao tabaco e estudos vêm apontando associações entre a presença do Papilomavírus humano (HPV) e a carcinogênese pulmonar. O presente estudo avaliou a presença do HPV e expressão imunohistoquímica da p16INK4a em tecido parafinado de tumor de pulmão oriundas de pacientes atendidos na Santa Casa da Misericórdia de Maceió – Alagoas, nos anos de 2020 e 2021. Para isto, a detecção foi feita em amostras de 31 pacientes através da técnica de PCR. Analisando todas as amostras, pode-se observar que em relação ao gênero, 72,7% dos casos eram mulheres. Com relação ao total de amostra, 45,5% dos casos foram de adenocarcinoma, 42,4% carcinoma de células escamosas e para outros tipos de carcinoma foram observados 12,1% dos casos. Sobre o tabagismo, foi observado que os pacientes diagnosticados com adenocarcinoma, 60% não tinham o hábito de fumar. Já os com carcinoma de células escamosas, pouco mais de 70% dos pacientes eram fumantes. Para os casos que se enquadraram em outros carcinomas, pode-se observar que 75% dos casos não tinham o tabagismo como hábito. Com relação a detecção do vírus, analisamos que todas as amostras se apresentaram negativas para o HPV. Com relação a expressão da p16INK4a por imunohistoquímica, houve positividade para as amostras de 2020, onde 75% dos casos foram de pacientes mulheres. Além disso, 56,3% dos casos estavam relacionados ao carcinoma de células escamosas, 37,5% adenocarcinoma e apenas 6,2% a outros carcinomas. Se tratando do tabagismo, observamos que das amostras positivas, 56,2% dos pacientes mantinham o hábito de fumar, enquanto 43,8% não tinham relação direta com o tabaco. Já as amostras de 2021, não houve positividade com relação a expressão da p16INK4a. Apesar dos resultados obtidos não se apresentarem conclusivos para a hipótese inicial, o estudo se mostrou promissor. Sendo assim, faz-se necessário mais estudos sobre essa associação buscando evidenciar a detecção da atividade viral do HPV para assim esclarecer a relação do vírus com a carcinogênese pulmonar.
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CLAUDIANE BARBOSA DE AGUIAR
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CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA APLICABILIDADE DE ARCABOUÇO A BASE DE HIDROGEL DE ALGINATO E QUITOSANA PARA CULTIVO DE CÉLULAS HeLa
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Orientador : ROSA VALERIA DA SILVA AMORIM
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MEMBROS DA BANCA :
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FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
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JEYMESSON RAPHAEL CARDOSO VIEIRA
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LUCIANA SILVA REGUEIRA
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RICARDO YARA
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ROSA VALERIA DA SILVA AMORIM
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WALTER LINS BARBOSA JUNIOR
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Data: 28/02/2023
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Arcabouços moleculares são estruturas de suporte temporário para o crescimento de células e tecidos, que atua no fornecimento de fatores associados à sobrevivência, proliferação e diferenciação celular. O presente projeto teve como objetivo preparar e caracterizar arcabouço a base de hidrogéis alginato e quitosana e em seguida, avaliar sua biocompatibilidade em cultura de células HeLa, e que podem constituir uma indicação de um modelo de suporte para cultura de células tumorais. O arcabouço funcional foi obtido utilizando os biopolímeros de Quitosana e Alginato em concentrações (1,5%) nas proporções (2:1). A caracterização foi efetuada utilizando uma análise de espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier e microscopia eletrônica de varredura. Em seguida, a biocompatibilidade foi avaliada através de um ensaio de adesão com células HeLa. A análise de espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier destacou que a despolimerização não alterou o espectro de absorbância da quitosana a 1123 cm-1, referente aos alongamentos nos carbono-carbono não altera seus picos característicos amida primária e nem o grau de deacetilação. Foi revelado por análise de microscopia eletrônica de varredura alterações no tamanho da população de poros das amostras, que variam 10 a 600 µm comparado ao arcabouço de quitosana despolimerizada 1,5% e alginato 1,5% (2:1) respectivamente, demonstrou bons resultados nos ensaios de microscopia eletrônica de varredura e foi eficaz em proporcionar adesão e proliferação das células HeLa ao longo do tempo de observação (24, 48 e 72 horas), visualizados em cultivo das células in vitro.
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O presente projeto tem como objetivo preparar e caracterizar arcabouço a base de géis alginato e quitosana contendo ácido tânico e em seguida avaliar ação cicatrizante em lesões cutâneas de ratos. O alginato e quitosana foram escolhidos por serem biocompatível, biodegravel de baixo custo o que torna a utilização atrativa no processo de cicatrizações de feridas. Os hidrogéis de alginato e quitosana serão preparados em diferentes proporções (0,5 e 1,0%). A caracterização físico-química será analisada através da espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), que será conduzida numa escala de 4000 a 500 cm¹. A ação cicatrizante será avaliada utilizando-se 24 ratos divido em três grupos tratados durante 5, 10, 15 dias com arcabouços de alginato de quitosana com o gel de quitosana associado ao ácido tânico; e creme dexpantenol, aplicado sobre a região dorsal in vivo. O estudo histomorfométrico e as secções histológicas serão visualizadas em um scanner de lâminas (3DHISTECH) para captura de imagens. E por fim, na análise histomorfométrica será realizada mensurações iniciais e finais de cada ferida nos diferentes grupos e períodos, através de um paquímetro. Para a análise morfométrica, será utilizada a técnica F (ANOVA) no contraste entre os grupos (de ácido Tânico e arcabouço de alginato e quitosana), com comparações múltiplas de Tukey para avaliar os percentuais de contração com 5, 10 e 15 dias, e o teste t-Student pareado na comparação entre as medições inicial e final. No estudo histomorfométrico os dados serão avaliados através dos testes estatísticos Kruskal-Wallis na comparação entre os grupos e Mann-Whitney para a comparação entre os tempos de avaliação (10 e 15 dias). Os cálculos estatísticos serão realizados com o programa SPSS na versão 21.0 e a margem de erro utilizada nas decisões será de 5,0%. Os resultados esperados estão relacionados diretamente com preparação caracterização dos arcabouços a base dos géis alginato e quitosana contendo ácido tânico e avaliar as lesões cutâneas in vivo em estudo e confirmar se haverá ação cicatrizante.
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ELAYNE INTERAMINENSE CAVALCANTI DE BRITO
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“ANÁLISE VIABILIDADE DA DETECÇÃO DE HPV POR PCR CONVENCIOANAL EM AMOSTRAS PARAFINADAS DE CORE BiÓPSIA MAMÁRIA ”
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Orientador : JACINTO DA COSTA SILVA NETO
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MEMBROS DA BANCA :
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FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
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IVONE ANTONIA DE SOUZA
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JACINTO DA COSTA SILVA NETO
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MARCONI REGO BARROS JUNIOR
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Data: 05/05/2023
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Mostrar Resumo
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O câncer de mama é uma doença complexa e multifatorial que mais acomete mulheres em todo mundo. Apesar de ser bem elucidada os fatores de risco associados a carcinogênese mamária, sua etiopatologia ainda não está bem definida. Pesquisas de análises de associação viral com a carcinogênese mamária estão sendo conduzidas, sendo o Papilomavírus Humano de Alto Risco (HPV-HR) um dos vírus estudados. Assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a viabilidade de detecção de HPV por meio da técnica de PCR convencional em amostras parafinadas de core biópsia de mama. Trata-se de um estudo transversal retrospectivo observacional. Foi feita a extração de DNA de 60 blocos parafinados de core biópsia mamária provenientes do Hospital das Clínicas da UFPE, de 2018 a 2022. Do total de 60 amostras 44 foram excluídas devido a quantidade de material genético extraído ser considerada baixa (abaixo de 19 monogramas), as 26 amostras restantes foram submetidas a detecção de do DNA de HPV por PCR convencional utilizando os primers GP5+/GP6+. Não foi possível detectar DNA de HPV nessas amostras, observou-se que o tipo de material biológico utilizado do tipo core biópsia parafinada bem como a técnica de desparafinização e extração de DNA podem ter influenciado na quantidade e qualidade do material gênico das amostras e consequentemente na negatividade da detecção do DNA de HPV em todas as amostras submetidas a PCR convencional.
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O câncer de mama é uma doença complexa e multifatorial que mais acomete mulheres em todo mundo. Apesar de ser bem elucidada os fatores de risco associados a carcinogênese mamária, sua etiopatologia ainda não está bem definida. Pesquisas de análises de associação viral com a carcinogênese mamária estão sendo conduzidas, sendo o Papilomavírus Humano de Alto Risco (HPV-HR) um dos vírus estudados. Assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a viabilidade de detecção de HPV por meio da técnica de PCR convencional em amostras parafinadas de core biópsia de mama. Trata-se de um estudo transversal retrospectivo observacional. Foi feita a extração de DNA de 60 blocos parafinados de core biópsia mamária provenientes do Hospital das Clínicas da UFPE, de 2018 a 2022. Do total de 60 amostras 44 foram excluídas devido a quantidade de material genético extraído ser considerada baixa (abaixo de 19 monogramas), as 26 amostras restantes foram submetidas a detecção de do DNA de HPV por PCR convencional utilizando os primers GP5+/GP6+. Não foi possível detectar DNA de HPV nessas amostras, observou-se que o tipo de material biológico utilizado do tipo core biópsia parafinada bem como a técnica de desparafinização e extração de DNA podem ter influenciado na quantidade e qualidade do material gênico das amostras e consequentemente na negatividade da detecção do DNA de HPV em todas as amostras submetidas a PCR convencional.
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MARIA STÉPHANNY DE SOUZA SILVA
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Avaliação esquistossomicida in vitro e in vivo da sanguinarina sobre os diferentes estágios de desenvolvimento da espécie Schistosoma mansoni
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Orientador : ANDRE DE LIMA AIRES
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDRE DE LIMA AIRES
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HIANNA ARELY MILCA FAGUNDES SILVA
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IRANILDO JOSE DA CRUZ FILHO
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WHEVERTON RICARDO CORREIA DO NASCIMENTO
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Data: 13/07/2023
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Esquistossomose mansoni, doença tropical negligenciada, causada pelo S. mansoni, é endêmica no Brasil, infectando cerca de 1,5 milhões de indivíduos. Sua transmissão para o hospedeiro definitivo ocorre através da penetração de cercárias na pele do indivíduo, no qual se transforma em esquistossômulo de pele em 72 horas. Migra para o pulmão no 14º dia de infecção (esquistossômulo pulmonar), para o fígado no 21º dia de infecção (vermes jovens) e veias mesentéricas no 45º dia de infecção (vermes adultos). Tem o praziquantel (PZQ)como única droga disponível para seu tratamento, mesmo sendo eficaz, atua apenas na fase adulta do parasito e não modula a reação granulomatosa nos tecidos hepático e intestinal, problemática associada à fase crônica da patologia. Com isso, torna-se necessário a busca por novos compostos esquistossomicidas que atuem nas formas imatura e adulta do S. mansoni e module a reação granulomatosa. No presente estudo, exploramos pela primeira vez o potencial esquistossomicida in vitro e in vivo da Sanguinarina (SA) contra diferentes fases evolutivas do S. mansoni, além da sua citotoxicidade, genotoxicidade, atividade antioxidante e avaliação dos parâmetros farmacocinéticos in silico. No ensaio in vitro foram infectados 4 camundongos com 5000 mil cercárias, no qual foi avaliado a ação da SA sob os esquistossômulos (5.0 - 1.0 μM), vermes jovens (7.5 - 1.0 μM) e vermes adultos (25.0 - 1.0 μM), e controle positivo com PZQ (10 μM), os vermes foram incubados e analisados com 3, 6, 12 e 24 h. Os critérios esquistossomicidas in vitro foram avaliação da motilidade e ensaio de viabilidade celular dos vermes. No ensaio in vivo foram utilizados 88 camundongos fêmeas Swiss Webster infectadas com 80 cercárias, divididas randomicamente em cinco grupos: GI recebeu solução salina estéril e GII-GV recebeu SA 5 mg/kg em dose única e duas doses de 2,5 mg/kg ou 40 mg/kg de PZQ. Os critérios esquistossomicidas avaliados foram: recuperação de vermes adultos, carga de ovos em tecido hepático e intestinal, padrão de oviposição e histopatologia e histomorfometria dos granulomas. Os resultados estão expressos em média ± desvio padrão (DP). Nossos resultados demonstraram que, SA in vitro, apresentou atividade esquistossomicida contra vermes jovens e casais de vermes adultos, com maior efeito nos vermes jovens, uma vez que no primeiro intervalo de observação (3h) as concentrações 7.5, 5.0, 4.0 e 3.0 µM causaram morte de 23.33, 30, 50 e 20% vermes, respectivamente. Enquanto para casais de vermes adultos, no mesmo intervalo de tempo, as concentrações de 25 e 20 μM apresentaram 87.5 e 68.75% em escore 1, respectivamente, mortalidade de 100 e 18.75% foi alcançada no intervalo de observação de 6h nessas mesmas concentrações. Ademais, no MTT, SA demonstrou ação dose-dependente e maior atividade nos vermes jovens em concentrações menores quando comparado ao PZQ, já que os vermes jovens, nas concentrações de 7.5 a 4.0 µM, apresentaram viabilidade celular de 25%, enquanto os casais de vermes adultos apresentaram menos de 25% de viabilidade celular na concentração de 15 µM, quando. No ensaio in vivo, SA teve efeito em todas as fases evolutivas, também com maior ação nas fases imaturas, no tratamento via oral iniciado no 1º, 14º, 21º ou 45º dia após a infecção para avaliar a ação contra esquistossômulo de pele, esquistossômulo pulmonar, vermes jovens e vermes adulto, respectivamente; SA na dose única de 5 mg/kg/dia reduziu a carga de vermes total em 47.60; 54.07, 55.21 e 27.19% e de vermes fêmeas em 52.02; 39.11; 52.76 e 20.29%, respectivamente. Quando o tratamento foi realizado na dose de 5 mg/kg/dia administrada em duas doses de 2.5 mg/kg/dia (12h/12h) contra os mesmos estágios evolutivos, resultados semelhantes foram alcançados. O tratamento com PZQ nos mesmos dias de infecção apresentou redução na carga de vermes total e de vermes fêmeas de 30.29; 14.33; 7.16 e 98.37% e 26.9; 14.39, 19.55 e 99.26%, respectivamente. Além disso, SA não alterou o padrão de oviposição, contudo, houve diferença percentual de ovos depositados no tecido: redução 37% (p < 0.0001) de ovos maduros e aumento 365% (p < 0.0001) de ovos mortos, quando comparado ao grupo controle.
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Esquistossomose mansoni, doença tropical negligenciada, causada pelo S. mansoni, é endêmica no Brasil, infectando cerca de 1,5 milhões de indivíduos. Sua transmissão para o hospedeiro definitivo ocorre através da penetração de cercárias na pele do indivíduo, no qual se transforma em esquistossômulo de pele em 72 horas. Migra para o pulmão no 14º dia de infecção (esquistossômulo pulmonar), para o fígado no 21º dia de infecção (vermes jovens) e veias mesentéricas no 45º dia de infecção (vermes adultos). Tem o praziquantel (PZQ)como única droga disponível para seu tratamento, mesmo sendo eficaz, atua apenas na fase adulta do parasito e não modula a reação granulomatosa nos tecidos hepático e intestinal, problemática associada à fase crônica da patologia. Com isso, torna-se necessário a busca por novos compostos esquistossomicidas que atuem nas formas imatura e adulta do S. mansoni e module a reação granulomatosa. No presente estudo, exploramos pela primeira vez o potencial esquistossomicida in vitro e in vivo da Sanguinarina (SA) contra diferentes fases evolutivas do S. mansoni, além da sua citotoxicidade, genotoxicidade, atividade antioxidante e avaliação dos parâmetros farmacocinéticos in silico. No ensaio in vitro foram infectados 4 camundongos com 5000 mil cercárias, no qual foi avaliado a ação da SA sob os esquistossômulos (5.0 - 1.0 μM), vermes jovens (7.5 - 1.0 μM) e vermes adultos (25.0 - 1.0 μM), e controle positivo com PZQ (10 μM), os vermes foram incubados e analisados com 3, 6, 12 e 24 h. Os critérios esquistossomicidas in vitro foram avaliação da motilidade e ensaio de viabilidade celular dos vermes. No ensaio in vivo foram utilizados 88 camundongos fêmeas Swiss Webster infectadas com 80 cercárias, divididas randomicamente em cinco grupos: GI recebeu solução salina estéril e GII-GV recebeu SA 5 mg/kg em dose única e duas doses de 2,5 mg/kg ou 40 mg/kg de PZQ. Os critérios esquistossomicidas avaliados foram: recuperação de vermes adultos, carga de ovos em tecido hepático e intestinal, padrão de oviposição e histopatologia e histomorfometria dos granulomas. Os resultados estão expressos em média ± desvio padrão (DP). Nossos resultados demonstraram que, SA in vitro, apresentou atividade esquistossomicida contra vermes jovens e casais de vermes adultos, com maior efeito nos vermes jovens, uma vez que no primeiro intervalo de observação (3h) as concentrações 7.5, 5.0, 4.0 e 3.0 µM causaram morte de 23.33, 30, 50 e 20% vermes, respectivamente. Enquanto para casais de vermes adultos, no mesmo intervalo de tempo, as concentrações de 25 e 20 μM apresentaram 87.5 e 68.75% em escore 1, respectivamente, mortalidade de 100 e 18.75% foi alcançada no intervalo de observação de 6h nessas mesmas concentrações. Ademais, no MTT, SA demonstrou ação dose-dependente e maior atividade nos vermes jovens em concentrações menores quando comparado ao PZQ, já que os vermes jovens, nas concentrações de 7.5 a 4.0 µM, apresentaram viabilidade celular de 25%, enquanto os casais de vermes adultos apresentaram menos de 25% de viabilidade celular na concentração de 15 µM, quando. No ensaio in vivo, SA teve efeito em todas as fases evolutivas, também com maior ação nas fases imaturas, no tratamento via oral iniciado no 1º, 14º, 21º ou 45º dia após a infecção para avaliar a ação contra esquistossômulo de pele, esquistossômulo pulmonar, vermes jovens e vermes adulto, respectivamente; SA na dose única de 5 mg/kg/dia reduziu a carga de vermes total em 47.60; 54.07, 55.21 e 27.19% e de vermes fêmeas em 52.02; 39.11; 52.76 e 20.29%, respectivamente. Quando o tratamento foi realizado na dose de 5 mg/kg/dia administrada em duas doses de 2.5 mg/kg/dia (12h/12h) contra os mesmos estágios evolutivos, resultados semelhantes foram alcançados. O tratamento com PZQ nos mesmos dias de infecção apresentou redução na carga de vermes total e de vermes fêmeas de 30.29; 14.33; 7.16 e 98.37% e 26.9; 14.39, 19.55 e 99.26%, respectivamente. Além disso, SA não alterou o padrão de oviposição, contudo, houve diferença percentual de ovos depositados no tecido: redução 37% (p < 0.0001) de ovos maduros e aumento 365% (p < 0.0001) de ovos mortos, quando comparado ao grupo controle.
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BEATRIZ RAYNE MORAES GOMES DA SILVA
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AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES CITOTÓXICAS EM CÉLULAS DE MAMÍFEROS E TRIPANOCIDA PROMOVIDA PELA LIGNINA ALCALINA OBTIDA DAS FOLHAS DE Caesalpinia ferrea
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Orientador : IRANILDO JOSE DA CRUZ FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDRE DE LIMA AIRES
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IRANILDO JOSE DA CRUZ FILHO
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IRIS TRINDADE TENÓRIO JACOB
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MARIA DO CARMO ALVES DE LIMA
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Data: 14/07/2023
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Nos últimos anos, as ligninas e seus derivados, têm sido estudados quanto aos seus potenciais terapêuticos. Isto porque, essas macromoléculas apresentam alta biocompatibilidade, versatilidade de atividades biológicas além de serem biodegradáveis. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar as atividades citotóxicas em células de mamíferos e tripanocida in vitro em diferentes formas (epimastigota, tripomastigota e amastigota) do parasito Trypanosoma cruzi promovida por uma lignina alcalina das folhas de Caesalpinia ferrea, uma planta já utilizada na medicina popular para fins terapêuticos. As folhas de C. ferrea foram coletadas em área de caatinga (Agreste), na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), Pedra do Cachorro, no município de São Caetano, Pernambuco - Brasil. Entre as coordenadas 8°14’08.6” S 36°11’32.1 W. Em seguida foram secas, moídas e caracterizadas para a obtenção dos teores de celulose, hemicelulose, lignina, extrativos e cinzas. Os resultados obtidos para cada constituinte foram: celulose (33,09 ± 0,3%), hemicelulose (25,13 ± 0,1%), lignina (18,29 ± 0,1%), extrativos (17,28 ± 1.0%) e cinzas (6,20 ± 0,1%). A lignina alcalina foi cedida pelo Laboratório de química e inovação terapêutica (LQIT) da UFPE e foi submetida aos ensaios de citotoxidade frente as células de macrófagos J774, fibroblastos V79 e Células Vero apresentando CC50 de 100,1 ± 0,5, 130,4 ± 0,3 e 159,4 ± 0,9 µg/mL respectivamente. Além disso, não foi citotóxica frente a eritrócitos sendo considerada como não hemolítica in vitro. Esses resultados indicam baixa toxicidade. Em relação a atividade tripanocida in vitro a lignina foi capaz de promover inibição do crescimento IC50 frente as formas epimastigota (forma encontrada no vetor invertebrado), tripomastigota (forma infectante no mamífero) e amastigota (forma intracelular) apresentando os seguintes valores: 29,34 ± 0,5, 47.59 ± 0,1, 200,49 ± 0,4 µg/mL indicando baixos valores quando comparados ao benzonidazol frente as mesmas formas avaliadas apresentando IC50: 6,59 ± 0,03, 23,73 ± 0.01, 29,82 ± 0.02 µg/mL. Através dos resultados pode-se concluir que a lignina apresenta promissora atividade tripanocida podendo ser utilizada como matéria-prima para obtenção de produtos com alto valor agregado.
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RESUMO: A Indigofera suffruticosa tem sido usada na medicina tradicional no tratamento das infecções, inflamações sem relatos de efeitos colaterais ao ser humano. Esses dados foram demonstrados nas propriedades; anti-inflamatória, embriotóxica, antimicrobiana, anticâncer, antitumoral, protetor hepático e baixo nível de toxicidade. Produtos naturais de origem vegetal são uma fonte promissora para obtenção de substâncias com atividade farmacológica relacionada ao SNC. O efeito anticonvulsivante do extrato aquoso de I. suffruticosa foi confirmado após análises comportamentais e eletrofisiológicas em ratos. Esse estudo tem o objetivo de investigar os efeitos do extrato etanólico de folhas de Indigofera sufruticosa (EEFIS) do tecido Nervoso em Camundongos albinos suíços. Serão utilizados 20 camundongos albinos suíços, divididos em 4 grupos contendo cinco animais cada: 1) sadios; 2) salina 0,9% (10 ml/kg; v.o.); 3) tratado - EEFIS 50 (50mg/kg; v.o); tratado EEFIS 100 (100 mg/kg; v.o.). Os danos do tecido nervoso serão avaliados através de observações histopatológica e analises histomorfométricas. A atividade antioxidante do EEFIS também será avaliada pelo método de varredura dos radicais livres (DPPH) nas concentrações 62,5; 125; 250; 500 e 1000 μg/Ml. A proposta tem a finalidade de consolidar que o extrato etanolico das folhas de I. suffruticosa interfere nos parâmetros histomorfológicos e histomorfométricos do cérebro e medula do Tecido Nervoso de camundongos albinos suíços. Espera-se que esta proposta alcance os resultados promissores.
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JOSE ANDERSON DA SILVA GOMES
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EFEITO DA MELATONINA EXÓGENA NOS TESTÍCULOS DE RATOS WISTAR SUBMETIDOS AO DESMAME PRECOCE
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Orientador : FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
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MEMBROS DA BANCA :
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BRUNO MENDES TENORIO
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FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
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JULIANA PINTO DE MEDEIROS
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LEUCIO DUARTE VIEIRA FILHO
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Data: 10/11/2023
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A nutrição adequada no período crítico do desenvolvimento, exerce profundo impacto no amadurecimento das estruturas e funções reprodutivas dos mamíferos. Alterações nesse padrão leva a quadros de desequilíbrio nutricional. Dentre todos os sistemas afetados, o sistema reprodutor pode ser acometido de forma aguda e crônica, levando inclusive a problemas na fertilidade. Nesse contexto, a melatonina entra como um adjuvante da terapia nutricional no tratamento e reversão das complicações decorrentes da desnutrição. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo investigar a atividade da melatonina como ferramenta na reversão dos danos causados à estrutura testicular. Para isso, foram utilizados ratos Wistar, os quais foram divididos em 4 grupos experimentais: grupo controle; grupo desmame precoce; grupo desmame precoce tratados com melatonina aplicada na dose de 200μg por 100g de peso do animal; grupo desmame precoce tratados com o veículo, formado por etanol e solução salina. A exceção do grupo controle, todos os demais foram desmamados no 16o dia de nascimento. A aferição do peso corporal foi feita semanalmente e a ortotanásia foi feita ao completar 51 dias de nascidos. Os testículos foram pesados e coletados para análise histopatológica, morfométrica, imuno-histoquímica e estatística. Com a finalização do estudo foi possível identificar um aumento na massa corpórea do grupo desmame precoce, bem como alterações estruturais, onde esse grupo apresentou redução no diâmetro e na altura do epitélio dos túbulos seminíferos, além de atrofia, vacuolizações e degeneração de células germinativas; outra observação feita é que o grupo desmame precoce também apresentou uma menor produção de espermatócitos na fase de paquíteno e de células de Sertoli. Em contrapartida, o grupo tratado com melatonina apresentou uma melhora em todos esses parâmetros analisados, isso quando comparado com o grupo controle e desmame precoce. Os resultados da imuno-histoquímica demonstram também que o grupo tratado com a melatonina obteve uma marcação para os receptores do PCNA semelhante ao grupo controle, demonstrando uma maior proliferação celular nesse tecido, o que não foi observado nos outros grupos desmame precoce e desmame precoce tratados com veículo. O que demonstra o papel restaurador da melatonina no tecido testicular.
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Proper nutrition during the critical period of development has a profound impact on the maturation of the reproductive structures and functions of mammals. Changes in this pattern can lead to nutritional imbalance. Among all affected systems, the reproductive system can be acutely and chronically affected, potentially leading to fertility problems. In this context, melatonin serves as an adjunct to nutritional therapy in the treatment and reversal of complications arising from malnutrition. Therefore, the present study aimed to investigate the activity of melatonin as a tool in reversing testicular damage. For this purpose, Wistar rats were used, which were divided into 4 experimental groups: control group; early weaning group; early weaning group treated with melatonin applied at a dose of 200μg per 100g of the animal's weight; early weaning group treated with the vehicle, composed of ethanol and saline solution. Except for the control group, all others were weaned on the 16th day after birth. Body weight was measured weekly, and euthanasia was performed when the animals reached 51 days of age. The testicles were weighed and collected for histopathological, morphometric, immunohistochemical, and statistical analysis. At the end of the study, it was possible to identify an increase in body mass in the early weaning group, as well as structural alterations, where this group showed a reduction in the diameter and height of the seminiferous tubule epithelium, as well as atrophy, vacuolization, and degeneration of germ cells. Another observation is that the early weaning group also exhibited reduced production of pachytene spermatocytes and Sertoli cells. In contrast, the group treated with melatonin showed improvement in all these analyzed parameters when compared to the control and early weaning groups. The results of immunohistochemistry also demonstrate that the melatonin-treated group had PCNA receptor labeling similar to the control group, indicating greater cell proliferation in this tissue, which was not observed in the other early weaning groups, including those treated with the vehicle. This demonstrates the restorative role of melatonin in testicular tissue.
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ELOIZA MARIA DO NASCIMENTO
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Estudo do desvio da microbiota vaginal associada aos Lactobacillus em pacientes com citologias negativas ou com lesões cervicais.
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Orientador : JACINTO DA COSTA SILVA NETO
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MEMBROS DA BANCA :
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JACINTO DA COSTA SILVA NETO
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FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
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JULIANA PINTO DE MEDEIROS
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GIWELLINGTON SILVA ALBUQUERQUE
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ISMAEL GOMES DA ROCHA
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Data: 15/12/2023
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A região vaginal compreende uma extensa e diversa cadeia microbiana em simbiose com as camadas do epitélio escamoso da mucosa. Faz parte da microbiota vaginal bactérias aeróbicas e anaeróbicas, sendo os Lactobacillus o microrganismo com maior prevalência na vagina humana e com importante contribuição para o equilíbrio vaginal. Avaliar uma possível relação entre a microbiota a infecção e persistência do HPV torna-se imprescindível assim como, estabelecer o papel dos Lactobacillus na promoção de um ambiente favorável para a persistência do HPV. O presente estudo avaliou a congruência da microbiota da citologia cérvico-vaginal e os exames de cultura e Gram da secreção vaginal realizadas em cem (100) amostras coletas entre julho e agosto de 2023, além de avaliar o papel do microbioma vaginal frente ao desenvolvimento e evolução de lesões cervicais através do registro de exames citopatológicos liberados entre julho de 2018 a julho de 2023, totalizando após seleção dos resultados 58102 resultados. Dentre a casuística de 100 coletas realizadas, foi obtido um percentual de 79,8% de congruência entre as avaliações microbiológicas da citologia, cultura e Gram, para os resultados de cocobacilos e desvio da flora na citologia os microrganismos mais prevalentes foram o Enterococcus, Escherichia coli, Proteus e Streptococcus. Em relação ao estudo dos 58102 laudos, as duas faixas etárias mais prevalentes corresponderam aos que tinham 25 a 34 anos (29,6%), 35 a 44 anos (28,9%). A maioria expressiva (93,9%) dos pacientes tiveram resultados da citologia na categoria NILM, os Lactobacillus foi o microorganismo de maior prevalência totalizando 27,6% de todos os resultados, desvio da flora 20,8% e Cocobacilos 16,1%. A maior prevalência de HSIL compreende a faixa com idades entre 45-54 anos (1,4%) e uma prevalência significativamente alta de desvio da flora (22,1%) seguida de uma grande prevalência de cocobacilos, reforçando que a flora bacteriana é favorável para evoluir lesão e que o HPV utiliza-se de meios próprios para inibir os Lactobacillus, através dos dados obtidos sobre o papel da microbiota e a evolução de lesões cervicais, foi possível concluir que o microbioma e a imunidade são elementos cruciais para a manutenção da eubiose e no combate de agentes nocivos a exemplo do HPV.
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A região vaginal compreende uma extensa e diversa cadeia microbiana em simbiose disposta nas camadas do epitélio escamoso da mucosa. Fazem parte da microbiota vaginal bactérias aeróbicas e anaeróbicas, sendo o Lactobacillus o microrganismo com maior prevalência na vagina humana. A relação simbiótica entre microrganismos e o corpo humano, nas suas camadas internas e superficiais, proporciona uma cadeia microbiótica capaz de afetar de forma benéfica ou negativa o funcionamento normal do organismo. Evidenciando os Lactobacillus, sua presença na flora vaginal pode proporcionar um meio favorável para a instalação de agentes patogênicos. O presente trabalho tem como finalidade o estudo acerca da microbiota vaginal com ênfase na microdinâmica dos tipos de Lactobacillus presentes na flora vaginal e sua relação com o Papiloma Vírus Humano (HPV). Trata-se de uma pesquisa de natureza quantitativa e exploratória, onde será coletado 150 amostras de citologia cervical, negativas ou com lesões, cultura de secreção e Gram para avaliar possível desvio da microbiota vaginal associada aos tipos de Lactobacillus.
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