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Dissertações |
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MAYZA COSTA BRIZENO
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Uso do extrato etanólico das cascas do caule de Lonchocarpus araripensis no tratamento da esporotricose em felinos
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Orientador : ELIETE CAVALCANTI DA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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ELIETE CAVALCANTI DA SILVA
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ANDRE DE LIMA AIRES
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JULIANA PINTO DE MEDEIROS
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TACIANA CASSIA DA SILVA
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Data: 22/02/2022
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A esporotricose é uma zoonose causada por fungos do gênero Sporothrix que acomete uma variedade de animais. Ao infectar um indivíduo, essa doença pode causar lesões aos tecidos ou se apresentar de forma sistêmica. Nesse estudo pretende-se avaliar a eficácia do uso de um extrato vegetal no tratamento da esporotricose felina em dois grupos, sendo um controle (grupo A – Itraconazol) e o outro experimental (grupo B – itraconazol associado ao extrato etanólico). O extrato foi produzido a partir de cascas do caule de uma Lonchocarpus araripensis, uma espécie pertencente à família Fabaceae. O produto da extração foi liofilizado e armazenado em frascos âmbar em freezer, posteriormente diluído em água e administrado por via oral em doses entre 0,5ml e 1ml com intervalo de 24 horas. Os animais infectados foram avaliados com visitas quinzenais durante o período de 90 dias. As quais as avaliações eram constituídas de medição e fotografia das lesões cutâneas e descrição dos sinais clínicos. Ao término das avaliação não foi identificado diferenças no tratamento entres os grupos, tendo, ambos apresentado semelhança quanto ao tempo de cicatrização das lesões e o desaparecimento dos sinais clínicos. Constatando-se que para haver uma melhor avaliação da eficácia cicatrizante do extrato vegetal é necessário um estudo mais amplo com um maior N amostral e testando-se a toxicidade para que seja possível o uso de uma dosagem mais alta.
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Sporotrichosis is a zoonosis caused by a Sporothrix genus fungus that affects a variety of anima ls, being cats the most affected. When infecting an individual, whether human or another species, this disease can cause skin lesions or present itself in a systemic way in a minority of cases. Itraconazole is the most used medication for the treatment because ithas a broad spectrum of action in superficial and systemic mycoses. However, some felines may not show signs of clinical improvement with the use of this medication, oreven the total healing process, without recurrence of the disease, can be very long and painful, since the animal must remain in isolation, which justifies the search for new drugs that are more effective and less toxic to the patients. In this context, the use of natural medications can be an important alternative in the treatment. This study aimed to evaluatethe efficacy of using an herbal extract in the treatment of feline sporotrichosis in two groups, Control (group A - Itraconazole) and the other Experimental (group B -itraconazole associated with ethanolic extract). The extract was produced from the stem bark of Lonchocarpus araripensis, a species belonging to the Fabaceae family. The extraction was produced from stem bark of lyophilized and was stored in amber vials in a fr ezer, later diluted in water and administered orally at a dose varying between 0.5ml and 1.0ml with an interval of 24 hours. We selected 20 cats affected by sporotrichosis, aged between six months and four years, living in the Metropolitan Region of Recife. The animals were evaluated with biweekly visits during a period of 90 days, in which measurements and photographs of the skin lesions were performed and the verification of clinical signs for comparative analysis regarding the evolution of the treatment. At the end of the evaluations, the collected data were tabulated and submitted to the G statistical test and nonsignificant differences were identified between groups A and B, both of which showed similarity regarding the healing time of the lesions and the disappearance of clinical signs. Noting that to have a better evaluation of the healing effectiveness of the plant extract, a broader study is needed to test the effectiveness of other dosages.
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ANA JHOICE DE SANTANA FERREIRA
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AVALIAÇÃO DA LECTINA DE Bothrops leucurus (BlL) SOBRE O PADRÃO DE
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DE Gallus gallus domesticus
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Orientador : ELIETE CAVALCANTI DA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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ELIETE CAVALCANTI DA SILVA
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FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
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JULIANA PINTO DE MEDEIROS
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NOEMIA PEREIRA DA SILVA SANTOS
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LUIZ LUCIO SOARES DA SILVA
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MARTA GERUSA SOARES DE LUCENA
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Data: 24/02/2022
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As lectinas são proteínas que possuem propriedades com alta especificidade de ligação à resíduos de carboidratos presentes em proteoglicanos, glicoproteínas e glicolipídios, desempenhando importantes funções como interação parasita-célula, comunicação célula-célula, desenvolvimento embrionário, reconhecimento e comunicação celular. A lectina Bothrops leucurus (BlL) utilizada nesse estudo, é uma proteína ligante de galactosídeo, sendo purificada a partir da peçonha da serpente Bothrops leucurus, conhecida como jararaca do rabo branco, endêmica da mata atlântica brasileira. Estudos apontam que a BIL apresenta importante atividade antibacteriana e anti-tumoral, além de possuir atividade leishmanicida sobre L. braziliensis e L. amazonensis. Para estudar os possíveis efeitos embriotóxicos da BlL, foi adotado o modelo experimental com embriões de Gallus gallus domesticus, por oferecerem características que beneficiam seu uso no teste de toxicidade.Foram utilizados 180 ovos fertilizados, sendo separados em três grupos de 60 ovos, G1 (PBS) controel negativo, G2 (2,5 µM, BIL) e G3 (5 µM, BIL), incubado por 48 horas e posterioremente processados por técnicas hitológicas de montagem total, corte transversal e a técnica modificada de HET-CAM. Na análise dos embriões através de microscopia óptica foi observado que independentemente das concentrações testadas a BlL não acarretou irritabilidade na membrana cório-alantoide e não alterou a morfogênese do sistema nervoso central em embriões de G. gallus domesticus.
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As lectinas são proteínas que possuem propriedades com alta especificidade de ligação à resíduos de carboidratos presentes em proteoglicanos, glicoproteínas e glicolipídios, desempenhando importantes funções como interação parasita-célula, comunicação célula-célula, desenvolvimento embrionário, reconhecimento e comunicação celular. A lectina Bothrops leucurus (BlL) utilizada nesse estudo, é uma proteína ligante de galactosídeo, sendo purificada a partir da peçonha da serpente Bothrops leucurus, conhecida como jararaca do rabo branco, endêmica da mata atlântica brasileira. Estudos apontam que a BIL apresenta importante atividade antibacteriana e anti-tumoral, além de possuir atividade leishmanicida sobre L. braziliensis e L. amazonensis. Para estudar os possíveis efeitos embriotóxicos da BlL, foi adotado o modelo experimental com embriões de Gallus gallus domesticus, por oferecerem características que beneficiam seu uso no teste de toxicidade.Foram utilizados 180 ovos fertilizados, sendo separados em três grupos de 60 ovos, G1 (PBS) controel negativo, G2 (2,5 µM, BIL) e G3 (5 µM, BIL), incubado por 48 horas e posterioremente processados por técnicas hitológicas de montagem total, corte transversal e a técnica modificada de HET-CAM. Na análise dos embriões através de microscopia óptica foi observado que independentemente das concentrações testadas a BlL não acarretou irritabilidade na membrana cório-alantoide e não alterou a morfogênese do sistema nervoso central em embriões de G. gallus domesticus.
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BRUNO EDUARDO ARRUDA ALVES
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Análise Fractal como ferramenta complementar no diagnóstico de Carcinoma mucoepidermoide e carcinoma espinocelular oral.
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Orientador : JULIANA PINTO DE MEDEIROS
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MEMBROS DA BANCA :
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EDUARDO EUDES NÓBREGA DE ARAÚJO
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ISVANIA MARIA SERAFIM DA SILVA LOPES
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IVONE ANTONIA DE SOUZA
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JULIANA PINTO DE MEDEIROS
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Data: 24/02/2022
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Dentre os cânceres de boca, o carcinoma espinocelular (CEC), também denominado de carcinoma de células escamosas, é a neoplasia maligna que mais acomete a cavidade bucal e, quando não é diagnosticado precocemente, apresenta prognóstico comprometido. Do mesmo modo, o carcinoma mucoepidermóide (CME), considerado o tumor maligno de glândulas salivar mais comum e com sua etiologia desconhecida, também é diagnosticado a partir de observações anatomopatológicas subjetivas, sem a implementação de métodos matemáticos de análise de imagens. Atualmente, existem vários métodos de diagnóstico para neoplasias localizadas em boca e orofaringe, a exemplo de radiografias, tomografias e ultrassonografias. No entanto, métodos morfométricos atuais que avaliam a textura por meio da dimensão fractal podem vir a ser ferramentas complementares e objetivas para se mensurar a alteração dessas estruturas, auxiliando no diagnóstico de alterações como melanomas, cânceres de mama e linfomas. O objetivo desse trabalho é determinar a dimensão fractal histopatológica do CME e CEC. Foram utilizadas lâminas de Carcinoma Espinocelular Oral (CEC), Carcinoma Mucoepidermóide (CME) e de tecidos sadio. Para o presente estudo, foram selecionadas2 lâminas de cada caso de CEC e CME do Departamento de Clinica e Odontologia Preventiva, no laboratório de Patologia Oral UFPE. Utilizou-se a técnica morfométrica de dimensão fractal pelo método de “Box-Counting”. A analise da dimensão fractal do núcleo entre os grupos CME de baixo e grau intermediário, mostrou a ausência de diferença significativa entre os grupos analisados. Já com relação as médias da dimensão fractal do núcleo entre os grupos controle e CEC moderadamente e bem diferenciado. A análise demonstrou que houve diferença significativa entre os grupos controle e o CEC moderadamente diferenciado 40x, com p<0,05. Também foi identificado que houve diferença significativa entre o controle e o CEC bem diferenciado 40x, com p<0,001. Não foi identificado significância estatística entre os grupos CEC moderadamente diferenciado 40x e o CEC bem diferenciado 40x. Portanto, diante dos achados podemos sugerir que a dimensão fractal nuclear é uma ferramenta que pode auxiliar no diagnóstico de forma mais rápida.
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Dentre os cânceres de boca, o carcinoma espinocelular (CEC), também denominado de carcinoma de células escamosas, é a neoplasia maligna que mais acomete a cavidade bucal e, quando não é diagnosticado precocemente, apresenta prognóstico comprometido. Do mesmo modo, o carcinoma mucoepidermóide (CME), considerado o tumor maligno de glândulas salivar mais comum e com sua etiologia desconhecida, também é diagnosticado a partir de observações anatomopatológicas subjetivas, sem a implementação de métodos matemáticos de análise de imagens. Atualmente, existem vários métodos de diagnóstico para neoplasias localizadas em boca e orofaringe, a exemplo de radiografias, tomografias e ultrassonografias. No entanto, métodos morfométricos atuais que avaliam a textura por meio da dimensão fractal podem vir a ser ferramentas complementares e objetivas para se mensurar a alteração dessas estruturas, auxiliando no diagnóstico de alterações como melanomas, cânceres de mama e linfomas. O objetivo desse trabalho é determinar a dimensão fractal histopatológica do CME e CEC. Foram utilizadas lâminas de Carcinoma Espinocelular Oral (CEC), Carcinoma Mucoepidermóide (CME) e de tecidos sadio. Para o presente estudo, foram selecionadas2 lâminas de cada caso de CEC e CME do Departamento de Clinica e Odontologia Preventiva, no laboratório de Patologia Oral UFPE. Utilizou-se a técnica morfométrica de dimensão fractal pelo método de “Box-Counting”. A analise da dimensão fractal do núcleo entre os grupos CME de baixo e grau intermediário, mostrou a ausência de diferença significativa entre os grupos analisados. Já com relação as médias da dimensão fractal do núcleo entre os grupos controle e CEC moderadamente e bem diferenciado. A análise demonstrou que houve diferença significativa entre os grupos controle e o CEC moderadamente diferenciado 40x, com p<0,05. Também foi identificado que houve diferença significativa entre o controle e o CEC bem diferenciado 40x, com p<0,001. Não foi identificado significância estatística entre os grupos CEC moderadamente diferenciado 40x e o CEC bem diferenciado 40x. Portanto, diante dos achados podemos sugerir que a dimensão fractal nuclear é uma ferramenta que pode auxiliar no diagnóstico de forma mais rápida.
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WILZA WANESSA MELO FRANCA
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Avaliação moluscicida, citotóxica e genotóxica da Plumbagina (5-hidroxi-2-metil-1,4-naftoquinona) sobre Biomphalaria glabrata
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Orientador : ANDRE DE LIMA AIRES
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDRE DE LIMA AIRES
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ELIETE CAVALCANTI DA SILVA
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EULALIA CAMELO PESSOA DE AZEVEDO XIMENES
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FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
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Data: 25/02/2022
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Caramujos do gênero Biomphalaria spp são hospedeiros intermediários do Schistosoma mansoni, principal agente etiológico da esquistossomose mansoni, que afeta cerca de 240 milhões de pessoas nas regiões tropicais e subtropicais do mundo. Além do tratamento dos infectados e saneamento adequado, a Organização Mundial da Saúde recomenda o controle populacional de caramujos vetores como estratégia para reduzir a prevalência e incidência da esquistossomose. Neste estudo, a atividade moluscicida e antiparasitária da plumbagina foi avaliada contra B. glabrata e cercárias de S. mansoni. Após 24 h de exposição, a plumbagina demonstrou atividade moluscicida em baixas concentrações contra embriões (CL90 de 0,84, 1,35, 0,96, 0,70 e 1,06 μg mL-1 para os estágios de blástula, gástrula, trocóforo, véliger e hipopótamo, respectivamente) e caramujos adultos. LC90 de 4,34 μg mL-1). No entanto, não houve alterações na fecundidade ou fertilidade dos caracóis expostos; plumbagin aumentou a frequência de danos ao DNA e a população de hemócitos, sendo a apoptose e a binucleação as principais alterações dos hemócitos. Além disso, a plumbagina apresentou efeito cercaricida sobre S. mansoni na concentração de 1,5 μg mL-1, enquanto mostrou baixa toxicidade para A. salina. A plumbagina mostrou-se uma substância promissora para o controle da população de B. glabrata, hospedeiro intermediário de S. mansoni, bem como das cercárias, estágio infectante para o homem (hospedeiro definitivo), sendo moderadamente tóxica para A. salina.
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Caramujos do gênero Biomphalaria spp são hospedeiros intermediários do Schistosoma mansoni, principal agente etiológico da esquistossomose mansoni, que afeta cerca de 240 milhões de pessoas nas regiões tropicais e subtropicais do mundo. Além do tratamento dos infectados e saneamento adequado, a Organização Mundial da Saúde recomenda o controle populacional de caramujos vetores como estratégia para reduzir a prevalência e incidência da esquistossomose. Neste estudo, a atividade moluscicida e antiparasitária da plumbagina foi avaliada contra B. glabrata e cercárias de S. mansoni. Após 24 h de exposição, a plumbagina demonstrou atividade moluscicida em baixas concentrações contra embriões (CL90 de 0,84, 1,35, 0,96, 0,70 e 1,06 μg mL-1 para os estágios de blástula, gástrula, trocóforo, véliger e hipopótamo, respectivamente) e caramujos adultos. LC90 de 4,34 μg mL-1). No entanto, não houve alterações na fecundidade ou fertilidade dos caracóis expostos; plumbagin aumentou a frequência de danos ao DNA e a população de hemócitos, sendo a apoptose e a binucleação as principais alterações dos hemócitos. Além disso, a plumbagina apresentou efeito cercaricida sobre S. mansoni na concentração de 1,5 μg mL-1, enquanto mostrou baixa toxicidade para A. salina. A plumbagina mostrou-se uma substância promissora para o controle da população de B. glabrata, hospedeiro intermediário de S. mansoni, bem como das cercárias, estágio infectante para o homem (hospedeiro definitivo), sendo moderadamente tóxica para A. salina.
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DÉBORA ANTUNES SILVA
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Desenvolvimento e caracterização de pastilhas de hidroxiapatita porosa impregnada de colágeno como enxerto ósseo
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Orientador : RICARDO YARA
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MEMBROS DA BANCA :
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RICARDO YARA
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ANDRE DE LIMA AIRES
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ROSA VALERIA DA SILVA AMORIM
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DIJANAH COTA MACHADO
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CARLOS ANDRÉ DOS SANTOS SILVA
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EDSON RENAN BARROS DE SANTANA
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Data: 28/02/2022
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O enxerto ósseo autólogo é considerado a melhor opção entre os demais tipos, pois, utiliza osso do próprio paciente, sendo considerado padrão ouro para regeneração, segurança e eficácia. Entretanto, possui limitações relacionadas à quantidade de material disponível para a enxertia. A Hidroxiapatita tem sido empregada cada vez mais na medicina e odontologia, como opção por ser um biomaterial que induz a osteogênese, característica relevante para a substituição de ossos autólogos. Este trabalho pretende obter pastilhas de Hidroxiapatita porosa, confeccionada a partir de uma tecnologia inovadora, utilizando micro-ondas e impregnada de colágeno não hidrolisado (gelatina). O objetivo é desenvolver um biocompósito para ser utilizado como enxerto sintético e facilitar a proliferação celular. A Hidroxiapatita foi sintetizada por adição de ácido fosfórico sobre uma solução de cloreto de cálcio, transformada em pó cerâmico por aquecimento a 600 ºC, impregnada com citrato de cálcio e posteriormente impregnada com colágeno não hidrolisado. Foram preparadas pastilhas porosas do biocompósito por fusão em moldes de gesso onde foi utilizada energia de micro-ondas para desidratação e renaturação das fibras de colágeno não hidrolisado. As hidroxiapatitas foram submetidas a análises por Difração de Raios - X e espectroscópicas por FTIR, antes e após incorporação de citrato de cálcio e colágeno, para caracterização do biomaterial obtido.
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O enxerto ósseo autólogo é considerado a melhor opção entre os demais tipos, pois, utiliza osso do próprio paciente, sendo considerado padrão ouro para regeneração, segurança e eficácia. Entretanto, possui limitações relacionadas à quantidade de material disponível para a enxertia. A Hidroxiapatita tem sido empregada cada vez mais na medicina e odontologia, como opção por ser um biomaterial que induz a osteogênese, característica relevante para a substituição de ossos autólogos. Este trabalho pretende obter pastilhas de Hidroxiapatita porosa, confeccionada a partir de uma tecnologia inovadora, utilizando micro-ondas e impregnada de colágeno não hidrolisado (gelatina). O objetivo é desenvolver um biocompósito para ser utilizado como enxerto sintético e facilitar a proliferação celular. A Hidroxiapatita foi sintetizada por adição de ácido fosfórico sobre uma solução de cloreto de cálcio, transformada em pó cerâmico por aquecimento a 600 ºC, impregnada com citrato de cálcio e posteriormente impregnada com colágeno não hidrolisado. Foram preparadas pastilhas porosas do biocompósito por fusão em moldes de gesso onde foi utilizada energia de micro-ondas para desidratação e renaturação das fibras de colágeno não hidrolisado. As hidroxiapatitas foram submetidas a análises por Difração de Raios - X e espectroscópicas por FTIR, antes e após incorporação de citrato de cálcio e colágeno, para caracterização do biomaterial obtido.
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JOAO VICTOR RITINTO DA ROCHA
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Efeitos tóxicos e morfofisiológicos de Cladonia substellata sobre Biomphalaria glabrata e cercárias de Schistosoma mansoni”.
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Orientador : ANDRE DE LIMA AIRES
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDRE DE LIMA AIRES
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FERNANDA MIGUEL DE ANDRADE
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IVONE ANTONIA DE SOUZA
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JOSE GUEDES DA SILVA JUNIOR
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Data: 03/03/2022
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Objetivamos avaliar as atividades moluscicida e antiparasitária do extrato etéreo do líquen Cladonia substellata contra embriões e adultos Biomphalaria glabrata e cercárias de Schistosoma mansoni. Parâmetros de toxicidade foram avaliados sobre a fertilidade/fecundidade de caramujos, bem como danos genotóxicos e alterações quantitativas e morfológicas de hemócitos. Para o ensaio de toxicidade ambiental foi utilizado o bioindicador Artemia salina. Amostras de C. substellata foram submetidas a extrações com éter dietílico e o extrato foi analisado por cromatografia em camada delgada (CCD) e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). As análises cromatográficas revelaram a presença dos ácidos stictic (4.12%), ácido norstictico (2.14%) e úsnico (92.58%), com fator de retenção de 0.51, 0.61 e 0.84 respectivamente. Extrato etéreo de C. substellata apresentou toxicidade contra todos os estádios embrionários, com LC50 de 1.59, 2.47, 3.39, 2.36, 0.92 e 2.11 μg/mL para blástula, gástrula, trocófora, véliger, hippo stage e contra caramujos adultos, respectivamente. O extrato alterou o padrão de fecundidade dos caramujos adultos, reduzindo o número de embriões/caramujo. Houve aumento no número de células com morfologia indicativa de apoptose. Adicionalmente, aumento na frequência e índice de danos ao DNA de hemócitos ocorreram de forma dose-dependente. Redução na motilidade de cercárias expostas ao extrato etéreo de C. substellata foi observada a partir de 2.5 μg/mL após 15 min e mortalidade de 100% é alcançada em 5.0 μg/mL após 120 min. Contra o bioindicador A. salina o extrato etéreo de C. substellata foi atóxico nas concentrações avaliadas (1.0 – 4.0 μg/mL). O extrato etéreo de C. substellata é um promissor moluscicida no controle populacional (embriões e adultos) de B. glabrata, hospedeiro intermediário do Schistosoma mansoni. Além disto, apresentar ação contra o agente infeccioso da esquistossomose mansoni humana, as cercárias e não mostrou toxicidade contra A. Salina, fatores imprescindíveis para o combate da esquistossomose.
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Objetivamos avaliar as atividades moluscicida e antiparasitária do extrato etéreo do líquen Cladonia substellata contra embriões e adultos Biomphalaria glabrata e cercárias de Schistosoma mansoni. Parâmetros de toxicidade foram avaliados sobre a fertilidade/fecundidade de caramujos, bem como danos genotóxicos e alterações quantitativas e morfológicas de hemócitos. Para o ensaio de toxicidade ambiental foi utilizado o bioindicador Artemia salina. Amostras de C. substellata foram submetidas a extrações com éter dietílico e o extrato foi analisado por cromatografia em camada delgada (CCD) e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). As análises cromatográficas revelaram a presença dos ácidos stictic (4.12%), ácido norstictico (2.14%) e úsnico (92.58%), com fator de retenção de 0.51, 0.61 e 0.84 respectivamente. Extrato etéreo de C. substellata apresentou toxicidade contra todos os estádios embrionários, com LC50 de 1.59, 2.47, 3.39, 2.36, 0.92 e 2.11 μg/mL para blástula, gástrula, trocófora, véliger, hippo stage e contra caramujos adultos, respectivamente. O extrato alterou o padrão de fecundidade dos caramujos adultos, reduzindo o número de embriões/caramujo. Houve aumento no número de células com morfologia indicativa de apoptose. Adicionalmente, aumento na frequência e índice de danos ao DNA de hemócitos ocorreram de forma dose-dependente. Redução na motilidade de cercárias expostas ao extrato etéreo de C. substellata foi observada a partir de 2.5 μg/mL após 15 min e mortalidade de 100% é alcançada em 5.0 μg/mL após 120 min. Contra o bioindicador A. salina o extrato etéreo de C. substellata foi atóxico nas concentrações avaliadas (1.0 – 4.0 μg/mL). O extrato etéreo de C. substellata é um promissor moluscicida no controle populacional (embriões e adultos) de B. glabrata, hospedeiro intermediário do Schistosoma mansoni. Além disto, apresentar ação contra o agente infeccioso da esquistossomose mansoni humana, as cercárias e não mostrou toxicidade contra A. Salina, fatores imprescindíveis para o combate da esquistossomose.
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LUIZ HENRIQUE DA SILVA LINHARES
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Desenvolvimento de dispositivo baseado em bioativos de Anthurium affine Schott visando o tratamento de lesões de pele
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Orientador : RICARDO YARA
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MEMBROS DA BANCA :
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CARLOS ANDRÉ DOS SANTOS SILVA
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CLAUDIA SAMPAIO DE ANDRADE LIMA
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RICARDO YARA
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ROSA VALERIA DA SILVA AMORIM
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Data: 29/04/2022
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As doenças de pele representam um problema de saúde pública no Brasil. As lesões neste órgão, dependendo de suas características, são de lenta recuperação. Embora existam protocolos clássicos para tratar estes tipos de lesões, a ciência sempre busca meios mais eficientes. A construção de dispositivos utilizando-se biopolímeros como a agarose, são uma alternativa viável para o desenvolvimento de substitutos temporários de pele, para uma recuperação mais rápida e eficiente. Neste cenário promissor, procura-se incorporar a estes dispositivos, bioativos de plantas medicinais, como por exemplo, o Anthurium affine Schott, espécie de Mata Atlântica, conhecida como “milho de urubu”. O A. affine é amplamente utilizado pela população para tratar dermatites e psoríase, sendo citado por seus efeitos reepitelizantes e cicatrizantes. Dado a baixa quantidade de informações sobre a espécie, este estudo avaliou a composição fitoquímica de A. affine, além de incorporar estes bioativos em filmes poliméricos à base de agarose. Foi avaliado adicionalmente o potencial antioxidante da amostra, além do perfil espectroscópico na região do Infravermelho dos filmes incorporados com A. affine. Observou-se que o extrato hidro-alcoólico apresentou ação antioxidante segundo a metodologia do DPPH. Foi avaliada a composição fenólica, de forma qualitativa e quantitativa e foi demostrado em ambas abordagens que o extrato apresentava significativa quantidade de polifenóis, majoritariamente de flavonoides. A alta concentração destes compostos fenólicos foi confirmada em ensaios de FTIR. Estes resultados corroboram com o uso popular desta espécie medicinal, uma vez que derivados flavonoídicos são indicados para tratamento de úlceras de pele. Os dados obtidos neste trabalho oferecem respaldo científico à relatos etnobotânicos, que referenciam a ação anti-inflamatória e cicatrizante do A. affine. Demonstrou-se que o dispositivo foi eficaz em relação à incorporação do extrato na superfície, o que foi confirmado em protocolos desenvolvidos para esta finalidade, utilizando-se da análise estatística dos componentes principais (PCA) a partir de dados de FTIR e por espectroscopia na região do UV-vis de filmes. Com estes protocolos e dados experimentais, acredita-se que contribuições científico/tecnológicos foram realizadas para construção de novos substitutos temporários de pele, mais seguros e eficazes.
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Skin diseases represent a public health problem in Brazil. The injuries in this organ, depending on its characteristics, are of slow recovery. Although there are classic protocols to treat these types of injuries, science is always looking for more efficient solutions. The construction of devices using biopolymers such as agarose is a viable alternative for the development of temporary skin substitutes, for a faster and more efficient recovery. In this promising scenario, an attempt is made to incorporate bioactive medicinal plants into these devices, such as the Anthurium affine Schott, a species from the Atlantic Forest, known as “vulture corn”. A. affine is widely used by the population to treat dermatitis and psoriasis, being cited for its re-epithelializing and healing effects. Due to the low amount of information about the species, this study evaluated the phytochemical composition of A. affine, in addition we developed agarose-based polymeric films with these bioactives. Additionally, the antioxidant potential of the sample was evaluated, in addition to the spectroscopic profile in the infrared region of the films incorporated with A. affine. It was observed that the hydroalcoholic extract showed antioxidant action according to the DPPH methodology. The phenolic composition was evaluated, qualitatively and quantitatively, and it was shown in both approaches that the extract had a significant amount of polyphenols, mostly flavonoids. The high concentration of these phenolic compounds was confirmed in FTIR assays. These results corroborate the popular use of this medicinal species, since flavonoid derivatives are indicated for the treatment of skin ulcers. The data obtained in this work offer scientific support to ethnobotanical reports, which refer to the anti-inflammatory and healing action of A. affine. It was demonstrated that the developed device was effective in relation to the incorporation of the extract on the surface, which was confirmed by protocols developed for this purpose, such as using the statistical analysis of principal components (PCA) from FTIR data and by UV-vis spectroscopy region of films, with these experimental protocols and data, it is believed that we are contributing scientific/technological data to the construction of new, safer and more effective temporary skin substitutes.
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KALYNE MONIQUE LOPES DE BRITO
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ANÁLISE IMUNOHISTOQUÍMICA DOS MARCADORES CD68, CD123+ E TCD4+ EM LESÕES DE PACIENTES COM LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
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Orientador : FRANCISCA JANAINA SOARES ROCHA
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MEMBROS DA BANCA :
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GILBERTO NICACIO BATISTA
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JULIANA PINTO DE MEDEIROS
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VERÔNICA SANTOS BARBOSA
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WHEVERTON RICARDO CORREIA DO NASCIMENTO
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Data: 25/05/2022
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A Leishmaniose Tegumentar (LT) é uma antropozoonose crônica que acomete cartilagens, mucosas e pele. As alterações histopatológicas consistem em um infiltrado de células inflamatórias com reações granulomatosas com ou sem necrose. O trabalho objetivou avaliar as células envolvidas no infiltrado inflamatório - macrófagos, linfócitos T e células dendríticas nas lesões de Leishmaniose Tegumentar Humana. O estudo foi realizado no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2019 em pacientes atendidos no serviço de Dermatologia. As biópsias recolhidas foram submetidas a PCR para detecção da Leishmania brasiliensis. As amostras positivadas seguiram para o ensaio imunohistoquímico (IMQH), para identificação das células envolvidas no infiltrado inflamatório, utilizando os anticorpos CD68, TCD4+ e CD123+. Dos 108 pacientes examinados, 34 deles positivaram para Leishmania braziliensis e em um foi possível identificar a amastigota, forma infectante; dos quais 21 pacientes (correspondendo às 22 amostras de tegumento que seguiram para a IMQH). Das 22 amostras, 15/22 corresponderam a dermatite granulomatosa e 4/22 à fibrose dérmica cicatricial. Aproximadamente 91% dos casos de dermatite granulomatosa apresentaram granuloma, destes apenas 9% das úlceras crônicas ativas apresentaram granuloma. Quanto ao número de células, a mais frequente foram os macrófagos, com prevalência de 62%, seguido por 23% de células TCD4+ e 15% de células dendríticas. Ao analisar individualmente os tipos de células e o diagnóstico histopatológico, verificamos que os resultados demonstraram, por meio do Teste G – Independência, que não houve associação estatística significante (p>0,05) entre a presença de macrófagos, de células dendríticas e de células T CD4+ e o diagnóstico histopatológico, provavelmente devido ao baixo número de pacientes, a falta de informação quanto ao tempo de evolução da lesão e as perdas das amostras parafinadas no estudo.
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A Leishmaniose Tegumentar (LT) é uma antropozoonose crônica que acomete cartilagens, mucosas e pele. As alterações histopatológicas consistem em um infiltrado de células inflamatórias com reações granulomatosas com ou sem necrose. O trabalho objetivou avaliar as células envolvidas no infiltrado inflamatório - macrófagos, linfócitos T e células dendríticas nas lesões de Leishmaniose Tegumentar Humana. O estudo foi realizado no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2019 em pacientes atendidos no serviço de Dermatologia. As biópsias recolhidas foram submetidas a PCR para detecção da Leishmania brasiliensis. As amostras positivadas seguiram para o ensaio imunohistoquímico (IMQH), para identificação das células envolvidas no infiltrado inflamatório, utilizando os anticorpos CD68, TCD4+ e CD123+. Dos 108 pacientes examinados, 34 deles positivaram para Leishmania braziliensis e em um foi possível identificar a amastigota, forma infectante; dos quais 21 pacientes (correspondendo às 22 amostras de tegumento que seguiram para a IMQH). Das 22 amostras, 15/22 corresponderam a dermatite granulomatosa e 4/22 à fibrose dérmica cicatricial. Aproximadamente 91% dos casos de dermatite granulomatosa apresentaram granuloma, destes apenas 9% das úlceras crônicas ativas apresentaram granuloma. Quanto ao número de células, a mais frequente foram os macrófagos, com prevalência de 62%, seguido por 23% de células TCD4+ e 15% de células dendríticas. Ao analisar individualmente os tipos de células e o diagnóstico histopatológico, verificamos que os resultados demonstraram, por meio do Teste G – Independência, que não houve associação estatística significante (p>0,05) entre a presença de macrófagos, de células dendríticas e de células T CD4+ e o diagnóstico histopatológico, provavelmente devido ao baixo número de pacientes, a falta de informação quanto ao tempo de evolução da lesão e as perdas das amostras parafinadas no estudo.
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