PPGMedtrop-CCM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL - CCM CENTRO DE CIENCIAS MEDICAS - CCM Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: JORGE BELÉM OLIVEIRA JÚNIOR

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JORGE BELÉM OLIVEIRA JÚNIOR
DATA : 03/04/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Vídeoconferência
TÍTULO:

Riparina III associada a antimicrobianos: citotoxicidade, atividade antimicrobiana, inibição e erradicação de biofilme de isolados bacterianos



PALAVRAS-CHAVES:

Riparina III. Staphylococcus aureus. Acinetobacter baumannii. Checkerboard. Biofilme. Microscopia eletrônica.



PÁGINAS: 221
RESUMO:

O aumento da pressão seletiva bacteriana, bem como o uso indiscriminado e inadequado de antimicrobianos proporcionam a identificação recorrente de isolados clínicos multidroga-resistente (MDR) e formadores de biofilme, como Staphylococcus aureus e Acinetobacter baumannii, envolvidos em Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). A terapia combinada entre antimicrobianos é utilizada no tratamento de pacientes com IRAS; no entanto, esta associação antimicrobiana pode resultar em um efeito antagônico ou indiferente, além do fator de toxicidade elevado, dificultando a eficácia da terapia clínica. Por isso, a investigação da combinação entre composto natural, como a riparina III, e antimicrobiano para fins terapêuticos vem sendo amplamente discutida, devido às diversas atividades biológicas identificadas nas espécies vegetais. O objetivo deste estudo foi investigar a citotoxicidade da riparina III associada a antimicrobianos e avaliar sua atividade antimicrobiana, inibitória e erradicatória do biofilme e as possíveis alterações ultraestruturais in vitro em isolados clínicos MDR de A. baumannii e S. aureus. O Índice de Concentração Inibitória Fracionada (FICI) exibiu o efeito sinérgico entre riparina III e colistina, e a CIM reversa revelou um fator de modulação bastante significativo. Diversas alterações ultraestruturais in vitro foram observadas, como: redução no número de células bacterianas, aparência rugosa e morfologias indefinidas, além de desfragmentação total da parede celular bacteriana. A ação hemolítica de riparina III/colistina exibiu um baixo percentual hemolítico e A. baumannii (54 e 808) foram classificados como forte formadores de biofilme; contudo, a concentração sinérgica de riparina III/colistina inibiu e erradicou os biofilmes produzidos nestes isolados clínicos, além disso, no biofilme foram observadas: ausência de biofilme e a presença de células bacterianas alongadas, além de extravasamento de material citoplasmático. A combinação entre a riparina III e colistina apresentou uma interação sinérgica contra isolados clínicos de A. baumannii MDR, com diminuição significativa da concentração ideal da colistina, além de exibir baixo percentual hemolítico, inúmeras alterações ultraestruturais in vitro, sendo capaz de inibir e erradicar o biofilme de A. baumannii.



MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 2377574 - ANA BEATRIZ SOTERO SIQUEIRA - UFPEExterna ao Programa - 2805055 - DANIELLE PATRICIA CERQUEIRA MACEDO - UFPEPresidente - ***.639.204-** - FABIO ANDRE BRAYNER DOS SANTOS - Fiocruz - PE
Externa ao Programa - 1736206 - GLAUCIA MANOELLA DE SOUZA LIMA - UFPEInterno - 2036711 - REGINALDO GONCALVES DE LIMA NETO
Notícia cadastrada em: 15/03/2023 18:16
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa08.ufpe.br.sigaa08