PPGMedtrop-CCM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL - CCM CENTRO DE CIENCIAS MEDICAS - CCM Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: THAYSA CAROLINA GONÇALVES SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THAYSA CAROLINA GONÇALVES SILVA
DATA : 01/03/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Aula do PPGMEDTROP
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DE POLIMORFISMOS DA REGIÃO PROMOTORA DO GENE DA METALOPROTEINASE MMP-3 (-1171 5A/ 6A) NA FIBROSE PERIPORTAL DE ESQUISTOSSOMÓTICOS EM PERNAMBUCO.


PALAVRAS-CHAVES:

esquistossomose mansoni; fibrose periportal; polimorfismos;
metaloproteinases; MMP-3.


PÁGINAS: 88
RESUMO:

Na esquistossomose mansoni, a fibrose periportal é resultante de uma reação inflamatória intensa em razão da permanência de ovos do parasita no espaço portal, caracterizada pela deposição de colágeno e proteínas da matriz extracelular. Esta fibrose é o resultado de um processo de síntese e degradação da matriz extracelular (MEC), que conta com a ação das metaloproteinases. Polimorfismos da região promotora dos genes das metaloproteinases influenciam na expressão gênica e podem causar desequilibro na síntese e degradação da MEC. Diante disso, o objetivo dessa pesquisa foi determinar associação entre o polimorfismo da região promotora do e MMP-3 (-11716A/5A) com a gravidade da fibrose periportal de pacientes com a forma hepatoesplênica e FPP padrão E ou F comparados à pacientes com a forma hepatointestinal e FPP padrão A, B ou C. As amostras de DNA utilizadas foram submetidas à ensaios de Reação em Cadeia da Polimerase, seguido de polimorfismos de fragmentos de restrição de comprimento (RFLP), com digestão por enzima de restrição Psyl para análise da associação entre os polimorfismos e a gravidade da fibrose periportal. A casuística foi formada por 242 pacientes com esquistossomose mansoni divididos em dois grupos, sendo o grupo 1 formado por 123 pacientes com a forma hepatoesplênica (padrão E ou F de fibrose) e o grupo 2 formado de 119 pacientes com a forma hepatointestinal (padrão A, B ou C de fibrose), diagnosticados por meio de ultrassonografia de abdome. Houve associação estatisticamente significante limítrofe entre o sexo masculino e a forma HE (OR= 1,7155; IC 95% [1,0227-2,8925]; p-valor= 0,0536), bem como, indivíduos com idade acima de 41 anos, também apresentaram uma maior chance de desenvolver esta forma clínica da doença (OR= 2,8299; IC 95% [1,5211-5,2650]; p-valor= 0,0014), com maior ênfase em indivíduos acima de 61 anos (OR= 8,5541; IC 95% [3,6895-19,8326], p- valor= 0,0000). Não houve associação estatisticamente significante entre o polimorfismo 5A/6A MMP-3 entre os  grupos clínicos HI e HE. Os resultados encontrados indicam que não há associação entre o polimorfismo MMP-3 (5A>6A) e o desenvolvimento de padrões mais graves da FPP, entretanto, novos estudos são necessários para melhor compreensão do impacto desse
polimorfismo. Além disso, o sexo masculino e idade acima de 41 anos foram fatores preditivos para
forma HE da doença, nesta população brasileira. 


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ANA VIRGINIA MATOS SA BARRETO
Interno - 1133612 - EDMUNDO PESSOA DE ALMEIDA LOPES NETO
Externa à Instituição - JULIANA PRADO GONÇALES
Notícia cadastrada em: 27/02/2024 11:10
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