PPGMedtrop-CCM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL - CCM CENTRO DE CIENCIAS MEDICAS - CCM Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: MARIA TEREZA ESTEVAM VAZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA TEREZA ESTEVAM VAZ
DATA : 15/12/2023
HORA: 08:30
LOCAL: Sala de Aula do Programa de Medicina Tropical
TÍTULO:

PREVALÊNCIA DO ANTICORPO CONTRA O VÍRUS DA HEPATITE C EM ADULTOS ATENDIDOS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE ARCOVERDE, PERNAMBUCO.


PALAVRAS-CHAVES:

anti-HCV; Hepatite C; Unidades básicas de saúdes; seringas de vidro


PÁGINAS: 1
RESUMO:

A infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) continua sendo um problema de saúde pública, devido
a sua prevalência e possibilidade de evoluir para cirrose e carcinoma hepatocelular. Mesmo com a
queda da sua incidência nos últimos anos, em virtude dos cuidados e dos novos antivirais (DAA),
a identificação dos infectados persiste sendo um desafio para a eliminação do HCV até 2030. Este
estudo objetivou estimar a prevalência do anti-HCV e descrever os fatores sócio-demográficos e
comportamentais de risco associados à infecção, em indivíduos nas salas de espera de Unidades
Básicas de Saúde (UBS) do município de Arcoverde, Pernambuco. Trata-se de estudo do tipo
transversal, descritivo, envolvendo indivíduos de ambos os sexos, acima de 18 anos, entre julho
de 2022 e março de 2023. O município acomoda 77.586 indivíduos, dos quais 90% reside na zona
urbana e dispõe de 25 UBS, sendo 23 na região urbana, das quais foram escolhidas 10 de forma
que abrangesse todas as áreas da cidade. O tamanho amostral calculado foi 785 unidades
amostrais. Após consentimento formal, os participantes realizaram teste rápido para pesquisa do
anti-HCV (ABON-HCV) e responderam questionário com dados sócio-demográficos e
comportamentos de risco. Os casos positivos foram orientados a procurar Serviço médico
especializado da Prefeitura. Foram avaliados 800 indivíduos (79,5% do sexo feminino), com
média de idade de 46,81 anos (± 15,78 anos). Cinco testes resultaram positivos (0,62%), sendo 4
mulheres e 1 homem, que apresentaram média de idade mais elevada (69,4 ± 6,7 anos) do que a
dos casos negativos (46,7 ± 15,7 anos); (p = 0,001). Todos os 5 casos positivos apresentavam
mais de 60 anos e referiam comportamentos de risco (uso de seringas de vidro, cirurgias ou
transfusão de sangue) no passado. Nenhum dos casos com anti-HCV referiu o uso de drogas
ilícitas, tatuagens ou piercings. Quatro dentre os 5 indivíduos positivos referiram tratamento
prévio contra o HCV e apresentavam HCV-RNA negativos (RVS), consultando-se as informações
no Serviço médico da Prefeitura. Em conclusão, esse estudo revelou baixa prevalência do anti-
HCV, embora esteja próxima daquela que vem sendo estimada em algumas estimativas recentes,
sendo o anticorpo mais frequente naqueles com idade mais avançada e que referiram
comportamentos de risco no passado. Estes achados poderão contribuir na elaboração de políticas
de rastreamento e diagnóstico da infecção pelo HCV, para a eliminação deste agente viral no
Brasil até 2030. Propõe-se que nos municípios com menor densidade populacional, maior atenção
seja dirigida aos indivíduos idosos (baby boomers), já que o uso de drogas ilícitas, tatuagens e
piercings são pouco descritos nessas localidades.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - CAROLLINE DE ARAÚJO MARIZ
Externa ao Programa - 1736283 - PAULA CAROLINA VALENCA SILVA - nullPresidente - 2293969 - PAULO SERGIO RAMOS DE ARAUJO
Notícia cadastrada em: 01/12/2023 17:31
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa01.ufpe.br.sigaa01