PPGMedtrop-CCM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL - CCM CENTRO DE CIENCIAS MEDICAS - CCM Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: MARIA TEREZA ESTEVAM VAZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA TEREZA ESTEVAM VAZ
DATA : 25/08/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Sala de Aula do Programa de Medicina Tropical
TÍTULO:

PREVALÊNCIA DO ANTICORPO CONTRA O VÍRUS DA HEPATITE C EM ADULTOS ATENDIDOS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE ARCOVERDE, PE


PALAVRAS-CHAVES:

Anti-HCV; Hepatite C; Unidade básica de saúde; seringa de vidro.


PÁGINAS: 61
RESUMO:

A infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) continua sendo um problema de saúde pública,
devido a sua prevalência e possibilidade de evoluir para cirrose e carcinoma hepatocelular.
Mesmo com a queda da sua incidência nos últimos anos, em virtude dos cuidados e dos novos
antivirais (DAA), a identificação dos infectados persiste sendo um desafio para a eliminação
do HCV até 2030. O objetivo foi estimar a prevalência do anti-HCV e descrever os fatores
sócio-demográficos e comportamentais de risco associados à infecção, em indivíduos nas
salas de espera de Unidades Básicas de Saúde (UBS) de um município no Agreste da região
Nordeste. Estudo do tipo transversal, descritivo, envolvendo indivíduos de ambos os sexos,
acima de 18 anos, entre julho de 2022 e março de 2023. O município acomoda 77.586
indivíduos, dos quais 90% reside na zona urbana e dispõe de 25 UBS, sendo 23 na região
urbana, das quais foram escolhidas 10 de forma que abrangesse todas as áreas da cidade. O
tamanho amostral calculado foi 785 unidades amostrais. Após consentimento formal (TCLE),
os participantes realizaram teste rápido para pesquisa do anti-HCV (ABON HCV por
imunocromatografia) e responderam questionário com dados sócio-demográficos e
comportamentos de risco. Os casos positivos foram orientados a procurar Serviço médico
especializado da Prefeitura. Foram avaliados 800 indivíduos (79,5% do sexo feminino), com
média de idade de 46,81 anos (± 15,78 anos). Cinco testes resultaram positivos (0,62%),
sendo 4 mulheres e 1 homem, que apresentaram média de idade mais elevada (69,4 ± 6,7
anos) do que a dos casos negativos (46,7 ± 15,7 anos); (p = 0,001). Todos os 5 casos positivos
apresentavam mais de 60 anos e referiam comportamentos de risco (uso de seringas de vidro,
cirurgias ou transfusão de sangue) no passado. Nenhum dos casos com anti-HCV referiu o
uso de drogas ilícitas, tatuagens ou piercings. Quatro dentre os 5 indivíduos positivos
referiram tratamento prévio contra o HCV e apresentavam HCV-RNA negativos (RVS),
consultando-se as informações no Serviço médico da Prefeitura. Esse estudo revelou baixa
prevalência do anti-HCV, embora esteja próxima daquela que vem sendo estimada em alguns
estudos recentes, sendo o anticorpo mais frequente naqueles com idade mais avançada e que
referiram comportamentos de risco no passado. Estes achados poderão contribuir na
elaboração de políticas de rastreamento e diagnóstico da infecção pelo HCV, para a
eliminação deste agente viral no Brasil até 2030. Propõe-se que nos municípios com menor
densidade populacional, maior atenção seja dirigida aos indivíduos idosos (baby boomers), já
que o uso de drogas ilícitas, tatuagens e piercings são pouco descritos nessas localidades.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - CAROLLINE DE ARAÚJO MARIZ
Externa ao Programa - 1736283 - PAULA CAROLINA VALENCA SILVA - nullPresidente - 2293969 - PAULO SERGIO RAMOS DE ARAUJO
Notícia cadastrada em: 16/08/2023 01:39
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