Banca de QUALIFICAÇÃO: AMANDA DE FIGUEIROA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : AMANDA DE FIGUEIROA SILVA
DATA : 17/02/2022
LOCAL: Virtual - Google Meet - 14h:00
TÍTULO:

APRENDIZAGEM BASEADA EM SIMULAÇÃO NO ENSINO DE REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA PARA MELHORA
DO DESEMPENHO COGNITIVO, PROMOÇÃO DE SATISFAÇÃO E AUTOCONFIANÇA EM GRADUANDOS DE
MEDICINA: UM ESTUDO RANDOMIZADO.


PALAVRAS-CHAVES:

 

 

simulação; ensino; medicina; aprendizagem significativa


PÁGINAS: 158
RESUMO:

A simulação realística vem sendo incluída nas estratégias de ensino de várias escolas
médicas e se configurando como recurso educacional relevante no processo de ensinoaprendizagem
de estudantes de graduação. Este recurso tem sido apontado como
importante para o desenvolvimento de competências estabelecidas nos currículos dos
cursos, e tem auxiliado na promoção de motivação para aulas e atividades curriculares
bem como ampliado a satisfação dos estudantes. Este estudo teve como objetivo avaliar
o impacto do uso da simulação realística no ensino de reanimação pediátrica, no
desempenho cognitivo, na retenção de conhecimentos e na satisfação e autoconfiança de
graduandos em medicina. Estudo prospectivo de intervenção educacional, realizado no
curso de Graduação em Medicina, do Núcleo de Ciências da Vida, do Centro Acadêmico
do Agreste, da Universidade Federal de Pernambuco. Participaram deste estudo, 80
graduandos em medicina entre o quarto e o oitavo períodos do curso, distribuídos em dois
grupos randomizados (grupo intervenção – GI e grupo controle – GC). Os estudantes
foram submetidos a um pré-teste cognitivo, uma aula expositiva dialogada, duas sessões
tutoriais para discussão de um caso clínico, treinamento de habilidades e fórum de
discussão virtual. Em seguida, os estudantes do grupo intervenção foram submetidos à
atividade com simulação realística e testes cognitivos seriados, sendo um de aquisição
imediata (pós teste) e dois de retenção com 3 e 6 meses e posteriormente foram aplicadas
a escala de satisfação com a intervenção, a escala de experiência com o debriefing e escala
de satisfação e autoconfiança. O grupo controle foi submetido somente aos testes
cognitivos seriados. A idade dos estudantes variou entre 21,8 e 22,2, maior percentual era
do sexo masculino, do quarto semestre, e entre 80 a 85% nunca tinha participado de uma
simulação. Verificou-se que ambos os grupos melhoraram o desempenho acadêmico,
tendo o grupo intervenção apresentado maiores valores nos momentos imediatamente
após, três e seis meses após intervenção (p=0,049). Os efeitos da simulação no
desempenho acadêmico dos estudantes do segundo ano estão apresentados na Tabela 3.
Verificou-se que ambos os grupos melhoraram o desempenho acadêmico, tendo o grupo
intervenção apresentado maiores valores nos testes nos momentos imediatamente após,
três e seis meses após intervenção (p=0,009). Os efeitos da simulação no desempenho
acadêmico dos estudantes do terceiro e quarto ano (6º e 8º semestre) estão apresentados
na Tabela 4. Verificou-se que ambos os grupos melhoraram o desempenho acadêmico
(p<0,001) sem diferenças estatisticamente significante entre os grupos controle e
intervenção (p=0,665). Quanto à satisfação com a simulação e a autoconfiança adquirida
pelos estudantes, percebeu-se que 100% dos estudantes demonstraram satisfação com a
experiência e que entre 95% e 100% deles relatou sentir-se autoconfiante para realizar
um atendimento semelhante em condições legítimas reportando os conhecimentos da
simulação para uma situação em ambiente real.




MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2466863 - ALEXANDRE CESAR VIEIRA DE SALES
Externa ao Programa - 2999137 - RAPHAELLA AMANDA MARIA LEITE FERNANDES
Presidente - 1134614 - SILVIA WANICK SARINHO
Notícia cadastrada em: 07/02/2022 10:07
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