PPGC-CCM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIRURGIA - CCM CENTRO DE CIENCIAS MEDICAS - CCM Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: TAMIRES REGINA DA SILVA CUNHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TAMIRES REGINA DA SILVA CUNHA
DATA : 31/07/2024
HORA: 08:00
LOCAL: VIDEO CONFERENCIA
TÍTULO:

SÍNDROME METABÓLICA E RESISTÊNCIA INSULÍNICA COMO PREDITORES DE TOXICIDADE NO TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO EM PORTADORAS DE CÂNCER DE MAMA


PALAVRAS-CHAVES:

Câncer de mama, Síndrome Metabólica, Resistência à insulina.


PÁGINAS: 68
RESUMO:

Introdução: O tratamento quimioterápico possui baixa especificidade para destruição exclusiva das células cancerígenas, ocasionando reações adversas, que podem ser mais frequentes em mulheres com síndrome metabólica (SM) ou resistência insulínica (RI). Objetivo: Avaliar a presença de síndrome metabólica e resistência insulínica como preditores de toxicidade no tratamento quimioterápico em portadoras de câncer de mama. Métodos: Foi desenvolvido estudo de coorte prospectivo, em Recife, no período de 2022-2023, que incluiu mulheres com idade ≥20 anos, diagnosticadas com câncer de mama, submetidas ao tratamento quimioterápico. As pacientes foram avaliadas no início e no término do tratamento. Foram coletados dados clínicos e bioquímicos, antropométricos, de estilo de vida e de toxicidade de impacto nutricional. A SM foi definida a partir da presença de três critérios: circunferência da cintura ≥88cm, pressão arterial acima de 130/85 mmHg, triglicerídeos de jejum ≥150 mg/dl, nível de colesterol em jejum de lipoproteína de alta densidade (HDL) <50 mg/dl e glicemia de jejum ≥110mg/dL. Para a resistência insulínica foi atribuído a ponte de corte de HOMA-IR de 2,71. Para analisar associação entre as variáveis, foi realizado o teste do qui-quadrado de pearson, considerando significante p<0,05. Resultados: Foram avaliadas 141 mulheres, das quais, 43,8% apresentaram SM ao início do tratamento e 44,6% ao término. Mais da metade da amostra apresentou RI no momento do diagnóstico e 49,3% ao final do tratamento. Mulheres com SM apresentaram significativamente mais diarreia (p=0,001), fadiga (p=0,02) e vômito (p=0,03) e mulheres com resistência insulínica (HOMA-IR>2,71) apresentaram mais constipação (p=0,02), diarreia (p=0,005), fadiga (0,04) e vômito (p=0,01). Foi evidenciado que aquelas com RI no diagnóstico do câncer de mama apresentaram maior frequência de adiamento de ciclo (p=0,003). A média de idade foi de 51,2 anos (DP=12,7) e encontrou-se predomínio no estadiamento II da doença oncológica (42,6%). 86,5% da amostra apresentava dislipidemia. Observou-se prevalência de mulheres com excesso de peso e circunferência da cintura elevada no pré-tratamento e no pós-tratamento. Houve diferença significativamente estatística no T0 e T1 para o peso, IMC e circunferência do pescoço (p=0,03; p=0,02; p<0,01; respectivamente). A maioria das pacientes finalizaram o tratamento com valores de colesterol HDL <50mg/dl (p=0,01). Conclusão: Mulheres com SM ou RI apresentaram maior toxicidade no tratamento quimioterápico para o câncer de mama, que aquelas sem essas condições.

 

 

Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Câncer de mama, Síndrome Metabólica, Resistência à insulina.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1204998 - ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
Interno - 3315617 - ESDRAS MARQUES LINS
Externa ao Programa - 3134502 - POLIANA COELHO CABRAL - null
Notícia cadastrada em: 24/01/2024 08:50
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