PPGC-CCM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIRURGIA - CCM CENTRO DE CIENCIAS MEDICAS - CCM Telefone/Ramal: Não informado
Dissertações/Teses

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2024
Dissertações
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  • CARLOS ALEXANDRE DE ALBUQUERQUE MARANHAO
  • ANÁLISE DA PRESENÇA DE COÁGULO NO INTRODUTOR FEMORAL ARTERIAL DURANTE A ANGIOGRAFIA

  • Orientador : ESDRAS MARQUES LINS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EUGENIO SOARES LUSTOSA
  • LAECIO LEITAO BATISTA
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • Data: 26/01/2024

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  • Introdução: A intervenção percutânea e endovascular tem se consolidado como um novo método de tratamento das doenças vasculares, auxiliando tanto no diagnóstico como na terapêutica, sendo uma opção ou adjuvante à cirurgia convencional e terapia medicamentosa. A angiografia percutânea é realizada há décadas, e embora bem protocolada em termos de materiais utilizados e técnica empregada, não está isenta de complicações, como a formação de coágulo dentro do introdutor arterial, e sua potencial migração para circulação sistêmica. Entretanto, não está claro qual a melhor conduta quanto à utilização ou não da perfusão contínua no introdutor (perfusão sob pressão pela porta lateral do introdutor com SF 0,9%) durante os exames diagnósticos angiográficos, em prevenir a formação de coágulo dentro do introdutor, que é o portal de acesso para passagem de cateteres e fios guias. Objetivo: Determinar a frequência de coágulo no introdutor arterial femoral sem e sob perfusão contínua em estudos angiográficos cerebrais. Método: Ensaio clínico randomizado em pacientes submetidos a angiografia cerebral realizada no Hospital das Clínicas de Recife-PE e no Angiocor em João Pessoa - Paraíba, divididos em dois grupos: Grupo 1 (n=34) pacientes sem perfusão contínua no introdutor arterial femoral. Grupo 2 (n=34) pacientes com perfusão contínua no introdutor arterial femoral durante a arteriografia. A análise estatística foi realizada com o teste u de Mann-Whitney, para variáveis contínuas e teste exato de Fisher para as variáveis categóricas. O nível de significância foi de 0,05. Resultados: No Grupo 1 houve presença de coágulo em todos os introdutores ao final do exame angiográfico e no Grupo 2 não houve presença de coágulo em todos introdutores ao final do exame. Conclusão: A utilização de perfusão contínua previne em 100% a formação do coágulo dentro introdutor durante o exame angiográfico.


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  • Introdução: A intervenção percutânea e endovascular tem se consolidado como um novo método de tratamento das doenças vasculares, auxiliando tanto no diagnóstico como na terapêutica, sendo uma opção ou adjuvante à cirurgia convencional e terapia medicamentosa. A angiografia percutânea é realizada há décadas, e embora bem protocolada em termos de materiais utilizados e técnica empregada, não está isenta de complicações, como a formação de coágulo dentro do introdutor arterial, e sua potencial migração para circulação sistêmica. Entretanto, não está claro qual a melhor conduta quanto à utilização ou não da perfusão contínua no introdutor (perfusão sob pressão pela porta lateral do introdutor com SF 0,9%) durante os exames diagnósticos angiográficos, em prevenir a formação de coágulo dentro do introdutor, que é o portal de acesso para passagem de cateteres e fios guias. Objetivo: Determinar a frequência de coágulo no introdutor arterial femoral sem e sob perfusão contínua em estudos angiográficos cerebrais. Método: Ensaio clínico randomizado em pacientes submetidos a angiografia cerebral realizada no Hospital das Clínicas de Recife-PE e no Angiocor em João Pessoa - Paraíba, divididos em dois grupos: Grupo 1 (n=34) pacientes sem perfusão contínua no introdutor arterial femoral. Grupo 2 (n=34) pacientes com perfusão contínua no introdutor arterial femoral durante a arteriografia. A análise estatística foi realizada com o teste u de Mann-Whitney, para variáveis contínuas e teste exato de Fisher para as variáveis categóricas. O nível de significância foi de 0,05. Resultados: No Grupo 1 houve presença de coágulo em todos os introdutores ao final do exame angiográfico e no Grupo 2 não houve presença de coágulo em todos introdutores ao final do exame. Conclusão: A utilização de perfusão contínua previne em 100% a formação do coágulo dentro introdutor durante o exame angiográfico.

     

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  • IRANI COSTA DOS SANTOS
  • AVALIAÇÃO DE GORDURA ANDROIDE, GORDURA GINOIDE E MASSA CORPÓRIA POR DENSITOMETRIA ÓSSEA EM PACIENTES DIAGNÓSTICADOS COM OBESIDADE.

  • Orientador : PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALESSANDRO SPENCER DE SOUZA HOLANDA
  • FELIPE ALVES MOURATO
  • PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • Data: 30/01/2024

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  • RESUMO DA DEFESA: A obesidade e o sobrepeso são descritos como o acúmulo de gordura corporal causada pelo excesso no consumo alimentar que é superior a capacidade do corpo em gastar energia. Segundo o Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), e desde o ano de 2013 a obesidade é considerada uma doença crônica no Brasil que é causada pela má orientação alimentar e nutricional que pode acarretar outras doenças. Objetivo: Analisar através do exame de DEXA o índice das gorduras androide, ginóide e a massa corporal de pacientes diagnosticado com obesidade cadastrados na fila de espera do programa de cirurgia bariátrica do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco. Metodologia: O presente estudo tem carater descritivo, realizado no ambulatório de cirurgia e serviço de promoção de saúde e qualidade de vida do Hospital das clinicas da UFPE com pacientes diagnosticados com obesidade. Foram indentificados os dados como sexo, idade, existência de fraturas, uso de medicações (corticoides e antidepressivos), alccolismo, tabagismo, taxas metabólicas e dosagem biologicas. Logo após realizamos em todos os pacientes o DEXA onde foram observados a presença de gorduras ginoides, androides e de doenças plurimetabolicas como diabetes e pressão alta. Resultados/Discussão: Identificamos que para os pacientes diagnosticados com obesidade não foi identificado diferença entre o sexo feminino e masculino, presença das doenças plurimetabolicas, gorduras ginoides e androides, o que pode ter ocorrido pelo fato de todos os pacientes já estarem muito acima do peso. Contudo, quantos as taxas metabólicas, foi percebido algumas diferenças diante da idade, do sexo e dos hábtos de alcoolismo e tabagismo dos pacientes. Conclusão: Concluimos que os individuos apresentavam uma maior correlação entre a gordura androide e ginoide com algumas comorbidades (hipertensão e diabetes) leucocitos, tabagismo e hemoglobina.

     

    PALAVRAS-CHAVE DO RESUMO (3 PALAVRAS): Obesidade, Sobrepeso, DEXA


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  • A obesidade e o sobrepeso são descritos como o acúmulo de gordura corporal causada pelo excesso no consumo alimentar que é superior a capacidade do corpo em gastar energia. Segundo o Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), e desde o ano de 2013 a obesidade é considerada uma doença crônica no Brasil que é causada pela má orientação alimentar e nutricional que pode acarretar outras doenças. O diagnóstico para classificar o sobrepeso e a obesidade de um indivíduo é medido de acordo com o seu Índice de Massa Corporal (IMC). Para pacientes com excesso peso ou obesidade é realizado o exame de densitometria óssea (DEXA) adquirindo imagens de corpo inteiro para avaliação de massa magra, massa gorda e densidade. Alguns pacientes com obesidade mórbida podem precisar realizar o procedimento cirúrgico bariátrico, considerando que é um método que tem a finalidade de diminuição de peso e controle de determinadas doenças. Diante da problemática que é a obesidade e o aumento dos casos de procedimento cirúrgico de bariátrica objetivou-se analisar através do exame de DEXA o índice das gorduras androide, ginóide e a massa corporal de pacientes diagnosticado com obesidade cadastrados na fila de espera do programa de cirurgia bariátrica do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Desta forma, o presente estudo tem carater descritivo e experimental, sendo realizado no ambulatório de cirurgia e serviço de promoção de saúde e qualidade de vida do Hospital das clinicas da UFPE com pacientes obesos onde todos estão cadastrados para realizar a cirurgia bariátrica.

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  • ZILMA RIBEIRO DO NASCIMENTO
  • ANÁLISE DO NÍVEL DA INTERLEUCINA-6 EM SANGUE PERIFÉRICA COMO FATOR MARCADOR INFLAMATÓRIO E INDICADOR DE DOENÇA PERIODONTAL EM PACIENTES EM UTI EM PÓS CIRÚRGICO IMEDIATO

  • Orientador : EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • LEONARDO CAVALCANTI BEZERRA DOS SANTOS
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • Data: 30/01/2024

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  • O mecanismo da doença periodontal envolve interações complexas entre produtos bacterianos, células do hospedeiro e fatores biológicos ativos localmente produzidos, incluindo mediadores químicos, a exemplo das prostaglandinas e citocinas, cuja produção irrestrita contribuirá para o início e a progressão da referida doença, principalmente em função da sua atividade ósteo-reabsortiva. Por ser uma doença inflamatória crônica comum caracterizada pela destruição das estruturas de suporte dos dentes (o ligamento periodontal e o osso alveolar), a doença periodontal interfere negativamente na resposta imune inata e pode representar um risco maior para complicações sistêmicas, como a doença cardiovascular, em pacientes com diabetes ou mesmo em indivíduos saudáveis. Por tanto, conhecer o perfil de saúde bucal dos pacientes em pós-operatório pode ser importante na contribuição da prevenção e tratamento para o controle de infecção relacionada a assistência à saúde- IRAS em pacientes críticos pós cirúrgicos. O objetivo do estudo foi determinar o estado da saúde periodontal de pacientes em UTI, mediante a avaliação diagnóstica precoce em pós-operatório imediato, relacionado com os achados do nível de interleucina-6 em sangue periférica como fator marcador inflamatório indicador de doença periodontal. Trata-se de um estudo de tipo analítico, qualitativo, quantitativo, experimental, transversal, da condição da saúde bucal dos pacientes críticos adultos em pós-operatórios imediatos internados serviço de UTI na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE), no período de outubro de 2021 a outubro de 2022. A pesquisa foi realizada em três etapas: Primeira etapa: determinação de estado geral de saúde - foi realizada a consulta aos prontuários dos pacientes internados em UTI em pós- operatório imediato para investigar o estado geral, estabelecer a presença de comorbidades, e o procedimento cirúrgico. Segunda etapa: exame Clínico oral - na segunda etapa foi realizada a avaliação clínica com visão direta para determinação do perfil da saúde/doença periodontal assim como o diagnóstico periodontal, através de inspeção, palpação e Terceira etapa: determinação dos níveis de interleucina-6 - nessa etapa foram coletadas as amostras sanguíneas nos pacientes selecionados ainda no pós-operatório imediato (24-72 horas) durante a coleta de amostras laboratoriais de rotina. As amostras foram identificadas, catalogadas e armazenadas a T° <80° no Núcleo de Pesquisa em Inovação Terapêutica da Universidade Federal de Pernambuco (NUPIT UFPE). Os dados foram coletados através de tabulação das evidências clínicas e respostas do questionário, os quais devendo ser digitados por meio do programa Excel® e do Word e apresentados em forma de tabelas e/ou gráficos. As descrições das variáveis serão realizadas por meio de estatísticas descritivas (quantitativa e qualitativa).


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  • O mecanismo da doença periodontal envolve interações complexas entre produtos bacterianos, células do hospedeiro e fatores biológicos ativos localmente produzidos, incluindo mediadores químicos, a exemplo das prostaglandinas e citocinas, cuja produção irrestrita contribuirá para o início e a progressão da referida doença, principalmente em função da sua atividade ósteo-reabsortiva. Por ser uma doença inflamatória crônica comum caracterizada pela destruição das estruturas de suporte dos dentes (o ligamento periodontal e o osso alveolar), a doença periodontal interfere negativamente na resposta imune inata e pode representar um risco maior para complicações sistêmicas, como a doença cardiovascular, em pacientes com diabetes ou mesmo em indivíduos saudáveis. Por tanto, conhecer o perfil de saúde bucal dos pacientes em pós-operatório pode ser importante na contribuição da prevenção e tratamento para o controle de infecção relacionada a assistência à saúde- IRAS em pacientes críticos pós cirúrgicos. O objetivo do estudo foi determinar o estado da saúde periodontal de pacientes em UTI, mediante a avaliação diagnóstica precoce em pós-operatório imediato, relacionado com os achados do nível de interleucina-6 em sangue periférica como fator marcador inflamatório indicador de doença periodontal. Trata-se de um estudo de tipo analítico, qualitativo, quantitativo, experimental, transversal, da condição da saúde bucal dos pacientes críticos adultos em pós-operatórios imediatos internados serviço de UTI na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE), no período de outubro de 2021 a outubro de 2022. A pesquisa foi realizada em três etapas: Primeira etapa: determinação de estado geral de saúde - foi realizada a consulta aos prontuários dos pacientes internados em UTI em pós- operatório imediato para investigar o estado geral, estabelecer a presença de comorbidades, e o procedimento cirúrgico. Segunda etapa: exame Clínico oral - na segunda etapa foi realizada a avaliação clínica com visão direta para determinação do perfil da saúde/doença periodontal assim como o diagnóstico periodontal, através de inspeção, palpação e Terceira etapa: determinação dos níveis de interleucina-6 - nessa etapa foram coletadas as amostras sanguíneas nos pacientes selecionados ainda no pós-operatório imediato (24-72 horas) durante a coleta de amostras laboratoriais de rotina. As amostras foram identificadas, catalogadas e armazenadas a T° <80° no Núcleo de Pesquisa em Inovação Terapêutica da Universidade Federal de Pernambuco (NUPIT UFPE). Os dados foram coletados através de tabulação das evidências clínicas e respostas do questionário, os quais devendo ser digitados por meio do programa Excel® e do Word e apresentados em forma de tabelas e/ou gráficos. As descrições das variáveis serão realizadas por meio de estatísticas descritivas (quantitativa e qualitativa).

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Interleucina-6; Doença periodontal.

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  • GUILHERME SIMAO DOS SANTOS FIGUEIRA
  • IMPACTO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, FATORES IMUNOLÓGICOS E DAS COMORBIDADES ASSOCIADAS A COVID-19 (SARS-COV-2) DE PACIENTES INTERNADOS NA UTI DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

  • Orientador : PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • PAULO SAVIO ANGEIRAS DE GOES
  • Data: 30/01/2024

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  • Em dezembro do ano de 2019, surge uma nova zoonose que surpreende o mundo como uma ameaça a saúde, causando assim uma pandemia, o denominado COVID–19. Causado pelo vírus corona - 2 (SARS-CoV-2), tem como característica principal o desenvolvimento da síndrome respiratória aguda grave (SARS). Como trata-se de um vírus novo, ainda não existe cura nem um tratamento específico. Assim, o estudo dos efeitos da evolução clínica dos pacientes com o Covid-19 é de fundamental importância para a elucidação de novas formas terapêuticas. Objetivo: Avaliar os efeitos da evolução clínica de pacientes infectados com o Covid-19 associado a doenças crônicas e síndrome metabólica através de seus fatores imunológicos, cardiorrespiratório e estagio da doença. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional transversal onde foram avaliados 100 pacientes presencialmente em UTI da UFPE todos com COVID-19, utilizando seu prontuário e verificando a classificação do IMC: normal, sobrepeso e a junção da classificação dos graus de obesidade (I, II e III), avaliação imunológica e função cardiorrespiratória. Resultados: Participaram do estudo 100 pacientes onde todos com idade entre 20 e 60 anos, a maioria parda ou negras e com ensino médio completo, onde 90% apresentaram percentuais de IMC de sobrepeso ao grau III


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  • Introdução: Em dezembro do ano de 2019, surge uma nova zoonose que surpreende o mundo como uma ameaça a saúde, causando assim uma pandemia, o denominado COVID–19. Causado pelo vírus corona - 2 (SARS-CoV-2), tem como característica principal o desenvolvimento da síndrome respiratória aguda grave (SARS). Como trata-se de um vírus novo, ainda não existe cura nem um tratamento específico. Assim, o estudo dos efeitos da evolução clínica dos pacientes com o Covid-19 é de fundamental importância para a elucidação de novas formas terapêuticas. Objetivo: Avaliar os efeitos da evolução clínica de pacientes infectados com o Covid-19 associado a doenças crônicas e síndrome metabólica através de seus fatores imunológicos, cardiorrespiratório e estagio da doença. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional transversal onde foram avaliados 100 pacientes presencialmente em UTI da UFPE todos com COVID-19, utilizando seu prontuário e verificando a classificação do IMC: normal, sobrepeso e a junção da classificação dos graus de obesidade (I, II e III), avaliação imunológica e função cardiorrespiratória. Resultados Parciais: Participaram do estudo 100 pacientes onde todos com idade entre 20 e 60 anos, a maioria parda ou negras e com ensino médio completo, onde 90% apresentaram percentuais de IMC de sobrepeso ao grau III Palavras-chave do Resumo (3 palavras): COVID. IMC. Síndrome metabólica. Síndrome Respiratória aguda. R

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  • LEONARDO MARTINS MOTA DE MORAIS
  • USO DA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA EM PACIENTES SUBMETIDOS Á AMPUTAÇÃO PRIMÁRIA POR DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA

  • Orientador : ESDRAS MARQUES LINS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLÁUDIO OTÁVIO CÓRDOVA
  • EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • Data: 30/01/2024

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  • Introdução: A Doença Arterial Obstrutiva periférica (DAOP) é de elevada prevalência, particularmente, em populações de tabagistas. O estágio final da doença é denominado isquemia crítica de membros inferiores (MMII) compreendendo a dor em repouso e a gangrena, culminando, na maioria das vezes com amputação dos membros como parte do tratamento proposto. Na maioria das vezes, a decisão do melhor nível de amputação é baseada no julgamento clínico do médico cirurgião vascular (MCV). Por outro lado, a Termografia infravermelha (TI) é um método barato, indolor, sem emissão de radiação e de fácil manejo que visa determinar a temperatura da pele do membro a ser amputado, auxiliando, assim, o cirurgião na escolha do melhor nível de amputação. Objetivo: Investigar se a TI é um método útil no rastreio de pacientes com DAOP. Secundariamente, avaliar o gradiente térmico longitudinal entre pacientes tabagistas (T) e não tabagistas (NT) e a correlação clínica com a gravidade da DAOP, culminando com uma amputação maior. Método O estudo incluiu pacientes T (n = 20) e NT (n = 20). Todos sofreram mensurações pelo método da TI e do ITB utilizando protocolos padronizados com medidas térmicas em quatro áreas do membro inferior. Resultados: Os resultados mostraram um gradiente térmico longitudinal mais amplo nos pacientes tabagistas em comparação aos não tabagistas.  Foi observada ainda que pacientes T com gradientes térmicos mais amplos apresentavam uma maior probabilidade de serem submetidos a uma amputação maior. Conclusão: A TI foi sensível em discriminar diferenças térmicas entre pacientes T e NT, podendo ser um método útil no diagnóstico não invasivo da DAOP. Pacientes T com maiores gradientes térmicos longitudinais apresentam maior probabilidade de serem submetidos a amputações maiores.

     

     

     

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Amputação de Membros Inferiores, Doença Arterial Obstrutiva periférica, Termografia infravermelha


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  • A doença arterial obstrutiva periférica tem alta prevalência na população Brasileira. Ela é responsável por elevados índices de amputação de membros inferiores, em especial em paciente tabagista e diabéticos. A termografia por ondas infravermelhas é um método seguro, não invasivo e isento de complicações e visa determinar os gradientes de temperatura dos membros que apresentaram isquemia crítica. O presente trabalho visa determinar o gradiente térmico longitudinal entre a menor e maior medida de temperatura registrada pela câmera termográfica a fim de subsidiar a determinação do nível de amputação pela equipe cirúrgica. Não houve nenhum contato do pesquisador com a equipe que realizou o procedimento e ao final buscou-se avaliar o grau de concordância entre o nível de amputação sugerido pela câmera termográfica e o nível realizado pela equipe cirúrgica. Os pacientes foram categorizados em variáveis como idade, sexo, hipertensão arterial, diabetes e tabagismo, este último a variável independente. Além dessas variáveis foram analisadas as variáveis quantitativas como índice tornozelo braquial e médias das temperaturas dos membros inferiores. Por fim, foi determinado o gradiente térmico longitudinal do membro inferior que recebeu a indicação de amputação e sugerido o nível de amputação de acordo com o gradiente térmico e comparado o nível de concordância com o nível de amputação realizado.

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  • BRUNO CARLOS SOUZA DE OLIVEIRA
  • PREVALÊNCIA DE BARREIRAS PARA ATIVIDADE FÍSICA DE PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA NO ESTADO DE PERNAMBUCO: ESTUDO TRANSVERSAL

  • Orientador : PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • MAURO VIRGILIO GOMES DE BARROS
  • PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • Data: 31/01/2024

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  • Objetivo: Descrever a prevalência de barreiras percebidas para a participação em atividades físicas por pacientes submetidos à cirurgia bariátrica e metabólica no Estado de Pernambuco. Metodologia: Estudo transversal cuja amostra foi constituída por 301 participantes que foram submetidos à cirurgia bariátrica e metabólica nos últimos 10 anos no Estado de Pernambuco. Foram coletadas características sociodemográficas, níveis de atividade física no lazer e dados do BPAF. Estatística descritiva, testes qui-quadrado e análises de regressão logística binomial foram utilizadas para comparações e associações. Resultados: Na comparação entre os participantes ativos e inativos, demonstraram associação significativa no domínio físicos (X2 = 4,324; p = 0,038), comportamentais (X2 = 5,120; p = 0,024), domínios ambientais (X2 = 14,642; p < 0,001) e sociais (X2 = 6,406; p = 0,011).  Através da análise de regressão logística binária com o intuito de avaliar a prevalência de inatividade física, observou que a chance de inatividade física aumenta em 4,2% ao se considerar o Índice de Massa Corporal (IMC) (p = 0.020; OR = 1,042) e também aumenta 93,10% (p=0,021; OR = 1.931) na percepção de Barreiras nos domínios ambientais.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Atividade física; Obesidade; Cirurgia bariátrica; Barreiras à atividade física.

     

     

     


  • Mostrar Abstract
  • Objetivo: Descrever a prevalência de barreiras percebidas para a participação em atividades físicas por pacientes submetidos à cirurgia bariátrica e metabólica no Estado de Pernambuco. Metodologia: Estudo transversal cuja amostra foi constituída por 301 participantes que foram submetidos à cirurgia bariátrica e metabólica nos últimos 10 anos no Estado de Pernambuco. Foram coletadas características sociodemográficas, níveis de atividade física no lazer e dados do BPAF. Estatística descritiva, testes qui-quadrado e análises de regressão logística binomial foram utilizadas para comparações e associações. Resultados: Na comparação entre os participantes ativos e inativos, demonstraram associação significativa no domínio físicos (X2 = 4,324; p = 0,038), comportamentais (X2 = 5,120; p = 0,024), domínios ambientais (X2 = 14,642; p < 0,001) e sociais (X2 = 6,406; p = 0,011).  Através da análise de regressão logística binária com o intuito de avaliar a prevalência de inatividade física, observou que a chance de inatividade física aumenta em 4,2% ao se considerar o Índice de Massa Corporal (IMC) (p = 0.020; OR = 1,042) e também aumenta 93,10% (p=0,021; OR = 1.931) na percepção de Barreiras nos domínios ambientais.

     

     

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  • TAMIRES REGINA DA SILVA CUNHA
  • SÍNDROME METABÓLICA E RESISTÊNCIA INSULÍNICA COMO PREDITORES DE TOXICIDADE NO TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO EM PORTADORAS DE CÂNCER DE MAMA

  • Orientador : ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • POLIANA COELHO CABRAL
  • Data: 05/02/2024

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  • Introdução: O tratamento quimioterápico possui baixa especificidade para destruição exclusiva das células cancerígenas, ocasionando reações adversas, que podem ser mais frequentes em mulheres com síndrome metabólica (SM) ou resistência insulínica (RI). Objetivo: Avaliar a presença de síndrome metabólica e resistência insulínica como preditores de toxicidade no tratamento quimioterápico em portadoras de câncer de mama. Métodos: Foi desenvolvido estudo de coorte prospectivo, em Recife, no período de 2022-2023, que incluiu mulheres com idade ≥20 anos, diagnosticadas com câncer de mama, submetidas ao tratamento quimioterápico. As pacientes foram avaliadas no início e no término do tratamento. Foram coletados dados clínicos e bioquímicos, antropométricos, de estilo de vida e de toxicidade de impacto nutricional. A SM foi definida a partir da presença de três critérios: circunferência da cintura ≥88cm, pressão arterial acima de 130/85 mmHg, triglicerídeos de jejum ≥150 mg/dl, nível de colesterol em jejum de lipoproteína de alta densidade (HDL) <50 mg/dl e glicemia de jejum ≥110mg/dL. Para a resistência insulínica foi atribuído a ponte de corte de HOMA-IR de 2,71. Para analisar associação entre as variáveis, foi realizado o teste do qui-quadrado de pearson, considerando significante p<0,05. Resultados: Foram avaliadas 141 mulheres, das quais, 43,8% apresentaram SM ao início do tratamento e 44,6% ao término. Mais da metade da amostra apresentou RI no momento do diagnóstico e 49,3% ao final do tratamento. Mulheres com SM apresentaram significativamente mais diarreia (p=0,001), fadiga (p=0,02) e vômito (p=0,03) e mulheres com resistência insulínica (HOMA-IR>2,71) apresentaram mais constipação (p=0,02), diarreia (p=0,005), fadiga (0,04) e vômito (p=0,01). Foi evidenciado que aquelas com RI no diagnóstico do câncer de mama apresentaram maior frequência de adiamento de ciclo (p=0,003). A média de idade foi de 51,2 anos (DP=12,7) e encontrou-se predomínio no estadiamento II da doença oncológica (42,6%). 86,5% da amostra apresentava dislipidemia. Observou-se prevalência de mulheres com excesso de peso e circunferência da cintura elevada no pré-tratamento e no pós-tratamento. Houve diferença significativamente estatística no T0 e T1 para o peso, IMC e circunferência do pescoço (p=0,03; p=0,02; p<0,01; respectivamente). A maioria das pacientes finalizaram o tratamento com valores de colesterol HDL <50mg/dl (p=0,01). Conclusão: Mulheres com SM ou RI apresentaram maior toxicidade no tratamento quimioterápico para o câncer de mama, que aquelas sem essas condições.

     

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Câncer de mama, Síndrome Metabólica, Resistência à insulina.

     


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  • Introdução: Mundialmente o câncer de mama é o mais diagnosticado e a principal causa de morte por câncer entre as mulheres. A síndrome metabólica (SM) e a resistência insulínica tem impacto no metabolismo do câncer de mama. Sabe-se que a quimioterapia possui baixa especificidade para destruição exclusiva das células cancerígenas, gerando assim grande número de reações adversas. O Common Terminology Criteria for Adverse Events (CTCAE) é uma ferramenta descritiva de eventos adversos, conforme sistemas orgânicos comprometidos, sendo aplicada para graduar toxicidade (graus 0 a 5). Objetivo: Avaliar a presença de síndrome metabólica e resistência insulínica como preditores de toxicidade no tratamento quimioterápico em portadoras de câncer de mama. Materiais e Métodos: Foi desenvolvido estudo de coorte prospectivo, que incluiu 141 mulheres com idade ≥18 anos, diagnosticadas com câncer de mama, que foram submetidas ao tratamento quimioterápico. As pacientes foram avaliadas no início e no término do tratamento. As variáveis coletadas foram: dados clínicos e bioquímicos, avaliação antropométrica, estilo de vida e toxicidade de impacto nutricional. Resultados: 141 mulheres participaram da pesquisa, das quais, 43,8% apresentaram SM ao início do tratamento e 44,6% ao término. Mais da metade da amostra (52,2%) apresentou resistência à insulina no momento do diagnóstico e ao final do tratamento quimioterápico 49,3% das mulheres. O estudo apontou que a idade das pacientes variou entre 25 e 83 anos sendo a média de 51,2 anos (DP=12,7). Quanto às características da doença oncológica, encontrou-se o predomínio no estadiamento II (42,6%). 86,5% da amostra apresentava dislipidemia. Observou-se prevalência de mulheres com excesso de peso e circunferência da cintura elevada no pré-tratamento e no pós-tratamento. No que se refere a variáveis antropométricas, houve diferença estatística no T0 e T1 para o peso, IMC e circunferência do pescoço (p=0,03; p=0,02; p<0,01; respectivamente). Em relação ao colesterol HDL, a maioria das pacientes finalizaram o tratamento com valores de <50mg/dl (p=0,01). Avaliando a toxicidade da quimioterapia, verificou-se que mulheres com SM apresentaram significativamente mais diarreia (p=0,001), fadiga (p=0,02) e vômito (p=0,03) e mulheres com HOMA-IR >2,71 apresentaram mais constipação (p=0,02), diarreia (p=0,005), fadiga (0,04) e vômito (p=0,01). Foi evidenciado que aquelas com resistência insulínica no diagnóstico do câncer de mama apresentaram maior frequência de adiamento de ciclo (p=0,003). Conclusão: Esses achados demonstram que a referida condição de alteração metabólica, evidenciada pela síndrome metabólica e resistência insulínica, são preditoras de toxicidade no tratamento quimioterápico para o câncer de mama.

    Palavras-chave do trabalho: Câncer de mama, Síndrome Metabólica, Resistência à insulina, Quimioterapia Adjuvante, Quimioterapia Neoadjuvante, Toxicidade.

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  • KELLY MONTEIRO DOS SANTOS
  • UTILIZAÇÃO DE BIOFILME DE CELULOSE BACTERIANA COMO CURATIVO EM LESÕES DECORRENTES DE RESSECÇÃO TUMORAL

  • Orientador : JOSE LAMARTINE DE ANDRADE AGUIAR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • JOSE LAMARTINE DE ANDRADE AGUIAR
  • RAFAELA DE SIQUEIRA FERRAZ CARVALHO
  • Data: 26/02/2024

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  • O manejo das feridas continua sendo um desafio na área da saúde, embora existam diferentes curativos de vários materiais para o seu manejo, como os de celulose bacteriana que vêm sendo estudados e adaptados para o tratamento de diferentes tipos de feridas. As cirurgias para ressecção de tumores do tipo não melanoma frequentemente resultam em feridas de grande extensão, que exigem tratamento com curativos adequados que promovam proteção e rápida cicatrização. Os curativos atuais precisam ser renovados a cada no máximo 48 horas, uns promovem dor durante a remoção e outros apresentam coloração que impossibilita a visualização da lesão, com isso foi desenvolvido um curativo a base de celulose bacteriana que atende às necessidades do paciente e promovendo rápido processo de cicatrização. O objetivo deste estudo é descrever a resposta de feridas cirúrgicas decorrentes de ressecção tumoral tratadas com um curativo de biofilme de celulose bacteriana derivada da cana-de-açúcar. Trata-se de um estudo de série de casos prospectivo e intervencionista, com 14 pacientes adultos e 15 lesões, provenientes do ambulatório de estomaterapia de um hospital referência em oncologia no Estado de Pernambuco. Coletou-se dados dos prontuários, sendo: gênero, idade, ocupação, diagnóstico e comorbidades. A avaliação das feridas foi realizada através da metodologia MEASURE, de discussões clínicas entre uma enfermeira oncologista e uma enfermeira estoma terapeuta, dos registros hospitalares, registros fotográficos das feridas e do aplicativo digital imitoMeasure®. As análises estatísticas foram realizadas utilizando os softwares SPSS (Statistical Package for Social. Sciences) Statistics 19.0 (IBM corporation) e GraphPad Prism (version 6.0) (GraphPad Software, San Diego, CA, USA). Foram avaliados 14 participantes, a idade média foi de 64,4 anos, sendo que 11 (78,6%) eram do sexo masculino. Nas 15 lesões avaliadas a localização foi predominante no membro inferior direito 6 (40,0%) p=0,047, observou-se redução das medidas de área, circunferência, largura e comprimento na última avaliação (p<0,05). Ao final do estudo, 13 (86,7%) não apresentou nenhum exsudato na última avaliação e 15 (100%) não referiram dor durante o estudo. O tempo médio de cicatrização foi 68 dias. De acordo com os resultados obtidos, é possível concluir que o curativo de biofilme de celulose bacteriana nas apresentações lisa, microperfurado, gel e esponjoso reduz medidas e não provoca dor no tratamento de ferida cirúrgica após ressecção tumor de câncer de pele do tipo não melanoma.

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Ferida Cirúrgica; Câncer; Celulose Bacteriana

     


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  • O manejo de feridas continua sendo um desafio em todo o mundo, embora, existam vários materiais e curativos desenvolvidos para o seu manejo, como a exemplo os filmes de biopolímero que vem sendo estudado como tratamento em diferentes tipos de feridas. Cirurgia para ressecção tumoral frequentemente levam à formação de feridas de grande extensão, estas exigem um tratamento com curativos adequados que promovam a proteção, rápida cicatrização e que sejam de baixo custo. O objetivo deste estudo é relatar a resposta da ferida cirúrgica decorrente de ressecção tumoral ao uso do curativo de biopolímero da cana-de-açúcar. Trata-se de um estudo de série de casos prospectivo e intervencionista, com 15 pacientes adultos, provenientes do ambulatório de estomaterapia de um hospital referência em oncologia no Estado de Pernambuco. Coletou-se dados dos prontuários, sendo: sexo, idade, ocupação, medicamentos em uso, diagnóstico. A avaliação das feridas foi realizada através da metodologia MEASURE, de discussões clínicas entre uma enfermeira oncologista e uma enfermeira estomaterapeuta, dos registros hospitalares, registros fotográficos das feridas e do aplicativo digital imitoMeasure®. Resultados parciais: Dos participantes deste estudo, 12(80%) era do sexo masculino, 10(66%) eram idosos, 8(53%) dos participantes apresentaram uma ou mais comorbidades, tais como hipertensão 6(40%), diabetes 3(20%). Foi utilizado curativo de biopolímero da cana-de-açúcar como curativo primário e observou-se que 80% das lesões cicatrizaram em menos de 120 dias e utilizaram o curativo perfurado.


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  • VANESSA CLAUDIA SOUZA BORBA
  • RETRATO COMPARATIVO DA EVOLUÇÃO CLÍNICO-TERAPEUTICA DA COVID-19 GRAVE ENTRE A PRIMEIRA E A SEGUNDA ONDA NO NORDESTE DO BRASIL

  • Orientador : EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • MICHELE MARIA GONCALVES DE GODOY
  • Data: 26/02/2024

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  • Introdução: Não está claro o quanto o comportamento evolutivo da COVID-19 grave e o manejo terapêutico dessa condição impactou nos desfechos intra-hospitalares durante as ondas do SARS-CoV-2. Analisou-se as estratégias de manejo e os desfechos de forma comparativa de duas ondas em pacientes internados na UTI laboratorialmente confirmados para COVID-19. Métodos: Estudo prospectivo observacional conduzido em um centro único do nordeste do brasil.  Definido como onda um aumento do número de hospitalizações atingindo pico seguido de decrescimento dos casos. Pelos dados do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (CIEVS/PE) a primeira onda nessa localidade foi de abril até dezembro de 2020 e segunda onda de março 2021 à agosto de 2021. Resultados: 176 pacientes divididos em duas ondas, 95 vs 81 pacientes. A mortalidade geral foi de 35,8%, sendo 47,4% vs 22,2% (p=0,001). A mediana de idade da amostra geral foi de 55 anos [IQR] [46–58] e não houve alteração significativa entre as ondas. O escore prognóstico SOFA de 24 horas comparando as duas ondas foi de [IQR] 4[3; 7,7] vs 3[2; 5,5], p=0,001 e o de 72 horas 5[3; 8] vs 3[2; 7] (p=0,001). Os pacientes da primeira onda comparativamente tinham mais de duas comorbidades 45,3% vs 30,9% (p=0,05). Na primeira onda receberam mais ventilação mecânica invasiva 68,4% vs 45,7%, (p= 0,002). Fizeram mais hemodiálise 49,5% vs 17,7% (p=0,0000). Receberam menos ventilação não invasiva (8,4% vs 72,5%) (p=0,000). Utilizaram menos corticoide 86,6% vs 96,6% (p=0,02). Não havia paciente vacinado na primeira onda enquanto 8,6% tinham recebido esquema vacinal completo com duas doses na segunda onda. Conclusão: Na segunda onda houve menor mortalidade, pacientes tinham menos comorbidades e desenvolveram menos disfunções orgânicas, precisando de menos suporte respiratório invasivo e hemodiálise. Foi utilizado mais ventilação não invasiva e corticoterapia.

     

     

     

     


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  • Introdução: Não está claro o quanto o comportamento evolutivo da COVID-19 grave e o manejo terapêutico dessa condição impactou nos desfechos intra-hospitalares durante as ondas do SARS-CoV-2. Analisou-se as estratégias de manejo e os desfechos de forma comparativa de duas ondas em pacientes internados na UTI laboratorialmente confirmados para COVID-19. Métodos: Estudo prospectivo observacional conduzido em um centro único do nordeste do brasil.  Definido como onda um aumento do número de hospitalizações atingindo pico seguido de decrescimento dos casos. Pelos dados do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (CIEVS/PE) a primeira onda nessa localidade foi de abril até dezembro de 2020 e segunda onda de março 2021 à agosto de 2021. Resultados: 176 pacientes divididos em duas ondas, 95 vs 81 pacientes. A mortalidade geral foi de 35,8%, sendo 47,4% vs 22,2% (p=0,001). A mediana de idade da amostra geral foi de 55 anos [IQR] [46–58] e não houve alteração significativa entre as ondas. O escore prognóstico SOFA de 24 horas comparando as duas ondas foi de [IQR] 4[3; 7,7] vs 3[2; 5,5], p=0,001 e o de 72 horas 5[3; 8] vs 3[2; 7] (p=0,001). Os pacientes da primeira onda comparativamente tinham mais de duas comorbidades 45,3% vs 30,9% (p=0,05). Na primeira onda receberam mais ventilação mecânica invasiva 68,4% vs 45,7%, (p= 0,002). Fizeram mais hemodiálise 49,5% vs 17,7% (p=0,0000). Receberam menos ventilação não invasiva (8,4% vs 72,5%) (p=0,000). Utilizaram menos corticoide 86,6% vs 96,6% (p=0,02). Não havia paciente vacinado na primeira onda enquanto 8,6% tinham recebido esquema vacinal completo com duas doses na segunda onda. Conclusão: Na segunda onda houve menor mortalidade, pacientes tinham menos comorbidades e desenvolveram menos disfunções orgânicas, precisando de menos suporte respiratório invasivo e hemodiálise. Foi utilizado mais ventilação não invasiva e corticoterapia.

     

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Acute respiratory distress syndrome, Mechanical ventilation, COVID-19

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  • ALICE ABATH LEITE
  • CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS ULTRASSONOGRÁFICOS HEPATOBILIARES E DESFECHOS NA COVID-19 GRAVE

  • Orientador : SIMONE CRISTINA SOARES BRANDAO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREA FARIAS DE MELO LEITE
  • EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
  • SIMONE CRISTINA SOARES BRANDAO
  • Data: 27/02/2024

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  • Objetivo: Avaliar alterações hepatobiliares através de ultrassonografia em pacientes hospitalizados com COVID-19 (coronavirus disease 2019) e sua associação com mortalidade e variáveis clínicas.

    Metodologia: Foi realizado um estudo prospectivo multicêntrico em três hospitais de referência para COVID-19 da cidade de Recife. Foram incluídos 59 pacientes com COVID-19 grave, confirmados por Rt-PCR, os quais foram submetidos a ultrassonografia hepatobiliar entre julho de 2020 e fevereiro de 2021. Correlações com dados demográficos, clínicos e achados de imagem foram realizadas utilizando análise estatística.

    Resultados: Entre os 59 pacientes (idade média = 60 anos +/- 15 anos, 61% eram mulheres), os principais achados ultrassonográficos foram: espessamento periportal (66%), esteatose hepática (51%), sinais de hepatopatia crônica (36%), ascite (25%) e hepatomegalia (10%). A vesícula biliar não foi avaliada em 7 pacientes devido distensão inadequada ou colecistectomia prévia. Nos 52 pacientes avaliados, a ultrassonografia mostrou sinais de colestase em 19 (36%), espessamento da parede da vesícula biliar em 9 (17%) e cálculos biliares em 5 pacientes (10%).

    Vinte oito pacientes morreram (47%), dentre eles 17 (61%) eram homens. Sinais ecográficos de colestase e espessamento parietal da vesícula biliar foram associados a uma maior mortalidade por COVID-19 grave (p <0.05).

    Conclusão: Alterações hepatobiliares foram comuns em pacientes hospitalizados por COVID-19 grave. Colestase e espessamento parietal da vesícula biliar foram associados a uma maior mortalidade por COVID-19 grave (p <0.05).

     

     

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras): COVID-19, ultrassonografia, vesícula biliar.


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  • Resumo do trabalho:

     

    Objetivo: Avaliar alterações hepatobiliares através de ultrassonografia em pacientes hospitalizados com COVID-19 (coronavirus disease 2019) e sua associação com mortalidade e variáveis clínicas.

    Metodologia: Foi realizado um estudo prospectivo multicêntrico em três hospitais de referência para COVID-19 da cidade de Recife. Foram incluídos 59 pacientes com COVID-19 grave, confirmados por Rt-PCR, os quais foram submetidos a ultrassonografia hepatobiliar entre julho de 2020 e fevereiro de 2021. Correlações com dados demográficos, clínicos e achados de imagem foram realizadas utilizando análise estatística.

    Resultados: Entre os 59 pacientes (idade média = 60 anos +/- 15 anos, 61% eram mulheres), os principais achados ultrassonográficos foram: espessamento periportal (66%), esteatose hepática (51%), sinais de hepatopatia crônica (36%), ascite (25%) e hepatomegalia (10%). A vesícula biliar não foi avaliada em 7 pacientes devido distensão inadequada ou colecistectomia prévia. Nos 52 pacientes avaliados, a ultrassonografia mostrou sinais de colestase em 19 (36%), espessamento da parede da vesícula biliar em 9 (17%) e cálculos biliares em 5 pacientes (10%).

    Vinte oito pacientes morreram (47%), dentre eles 17 (61%) eram homens. Sinais ecográficos de colestase e espessamento parietal da vesícula biliar foram associados a uma maior mortalidade por COVID-19 grave (p <0.05).

    Conclusão: Alterações hepatobiliares foram comuns em pacientes hospitalizados por COVID-19 grave. Colestase e espessamento parietal da vesícula biliar foram associados a uma maior mortalidade por COVID-19 grave (p <0.05).

     

     

    Palavras-chave: COVID-19, SARS-CoV-2, ultrassonografia, fígado e vesícula biliar.

     

     

     

    Número de páginas do trabalho: 30

     

     

     

     

     

     

    Re

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  • THAIS RAMOS DA COSTA
  • Análise radiômica de imagens ultrassonográficas de carótidas e modelo de predição de gravidade usando inteligência artificial em pacientes com covid-19 e sepse bacteriana

  • Orientador : EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
  • FELIPE ALVES MOURATO
  • PAULA REJANE BESERRA DINIZ
  • Data: 27/02/2024

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  • Introdução: O endotélio desempenha um papel crucial na homeostase e sua disfunção está associada à falência microvascular. Na COVID-19 grave, o endotélio participa ativamente da resposta imune, interagindo com o sistema de coagulação e elevando o risco de eventos tromboembólicos. Alguns estudos apontam, que alterações vasculares e perivasculares na ultrassonografia (US) de carótidas podem estar relacionadas a mau prognóstico. Este estudo propõe o uso da ultrassonografia (US) de carótidas, associada à radiômica e inteligência artificial (IA), para avaliar alterações vasculares em pacientes com COVID-19 grave e sepse não-viral.

    Objetivos:  Analisar a US de carótidas de pacientes com COVID-19 grave e sepse não-viral através da radiômica, utilizando métodos de aprendizado de máquina, e correlacionar esses dados com desfechos clínicos.

    Metodologia: Foram incluídos 27 pacientes com COVID-19 grave e 10 com sepse não-viral, submetidos à US de carótidas. A radiômica foi aplicada usando o PyCaret 3.0, com extração de 92 recursos. O Naive Bayes foi escolhido como algoritmo de aprendizado de máquina. Avaliou-se a importância das características usando Permutation Importance e SHAP Values. O estudo teve aprovação ética e consentimento informado.

    Resultados: Dos 37 pacientes incluídos, 16 evoluíram para óbito. O algoritmo Naive Bayes demonstrou 88% de acurácia e 85% de AUC na predição de desfechos. A radiômica identificou características significativas, destacando característica de primeira ordem (percentil 10, 90 e média) e de segunda ordem ( matriz de coocorrência de nível de cinza (GLCM – Clustershadee) e matriz de Diferença de Tons de Cinza do Entorno (NGTDM- Strenght), através da análise do espessamento e irregularidade do complexo médiointimal (CMI), este foi o melhor subconjunto  como indicadores de mortalidade.

    Conclusão: Este é um estudo piloto que destaca a utilidade da radiômica na avaliação da US de carótidas em pacientes graves. Embora promissor, é necessário validar os resultados em estudos mais amplos. A radiômica pode ser uma ferramenta valiosa para estratificação de pacientes e predição de desfechos em condições infecciosas, como COVID-19 grave e sepse não-viral.

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Ultrassom, radiômica, COVID-19.


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  • Resumo do trabalho:

     

    Introdução: A radiômica é um campo de pesquisa que utiliza dados quantitativos extraídos de imagens médicas para descobrir novos biomarcadores de imagem, com o objetivo de melhorar a precisão diagnóstica, prognóstica e preditiva. Nos últimos anos houve um aumento contínuo de aplicações de inteligência artificial (IA) no setor médico. Desse modo, a radiômica é atraente, pois permite a análise completa da lesão, fornecendo resultados quase em tempo real de uma forma não invasiva. A ultrassonografia é uma das técnicas de imagem mais utilizadas em todo o mundo. Ela tem inúmeras vantagens, por ser segura, não-ionizante, de baixo custo, fácil acesso, não-invasiva sendo assim um método ideal para acompanhamento de diversas patologias. A COVID-19 foi classificada como uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde em março de 2020. Estudos apontam a associação da COVID-19, com o acometimento vascular causando endoletite e presença de microtrombo. Atualmente, existem poucas informações sobre o uso da IA, em exames de imagem provenientes de pacientes com COVID-19 grave. Varios sistemas são Além disso, por ser uma doença pandêmica de forte impacto socioeconômico, faz-se cada vez mais necessária a busca de novos marcadores e preditores de mau prognóstico. Neste âmbito, a radiômica pode ganhar espaço, tendo em vista que ela permite enxergar padrões que o olho humano não é capaz de alcançar. Objetivo: Analisar imagens ultrassonográficas das artérias carótidas de pacientes com COVID-19 grave através da radiômica e correlacionar os achados com desfechos clínicos. Metodologia: Estudo prospectivo, transversal, multicêntrico, onde foram estudados pacientes hospitalizados nas UTIs de três hospitais terciários referência no estado de Pernambuco para tratamento de pacientes com COVID-19. As características radiômicas serão extraídas usando o software “3D Slicer”. No qual será definida a ROI e realizada a avaliação segmentar destas regiões. Após a análise e segmentação das imagens, iremos cruzar estes dados com informações clínicas e desfechos desses pacientes. Conclusão: Pretende-se implementar pela primeira vez o estudo radiômico na análise aprofundada de imagens ultrassonográficas de artérias carótidas de pacientes internados com Covid-19 grave. Espera-se que os resultados da análise radiômica ajudem a predizer a evolução clínica desses pacientes, identificando quais indivíduos são de maior risco de morte.

     

    Palavras-chave: Radiômica, ultrassom, carótidas, COVID-19.

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  • MARIA APARECIDA FERREIRA CHAVES BELLO
  • Análise tridimensional da marcha em pacientes com Atrofia Muscular Espinhal tipo III

  • Orientador : EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • MUCIO BRANDAO VAZ DE ALMEIDA
  • Data: 06/03/2024

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  • Introdução: A AME é uma doença hereditária de padrão autossômico recessiva caracterizada pelo acometimento dos neurônios motores localizados na medula espinhal e tronco cerebral, resultando em fraqueza muscular e atrofia. Novos tratamentos medicamentosos, tem fomentado o meio científico no desenvolvimento de ensaios clínicos para todos os tipos de AME. Devido à escassez de publicações relacionado a análise tridimensional da marcha em pacientes com AME tipo III, sua progressão e dados que avaliem quantitativamente a cinética, cinemática e eletromiografia o estudo foi pensado. Diante do atual cenário, embora estejam a surgir uma série de terapias promissoras para AME, que minimizam a gravidade e limitação inerente a história natural da doença se faz necessário o incremento de biomarcadores sensíveis e com relevância na construção de ensaios clínicos de sucesso. Estas informações ampliam os conhecimentos acerca das funções motoras destes pacientes, contribuindo para as decisões clínicas e para a elaboração de novos estudos. Objetivo: Avaliar os dados obtidos na analise tridimensional da marcha na AME tipo III , dados de cinética , cinemática e eletromiografia e os seus índice de alteração da marcha (Gait Deviation Index – GDI) e a pontuação do perfil da marcha (Gait Profile Scale – GPS) e descrevê-los.  Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado com pacientes no Laboratório de Análise do Movimento do Instituto Rolim. Foram triados 29 prontuários de pacientes com AME tipo III, sendo 14 excluídos por não apresentarem marcha independente. Os 15 participantes da pesquisa haviam realizado avaliação com análise tridimensional da marcha. Resultados: A idade média de 10 (±5,08) anos, sendo 66,7% do gênero masculino. Em relação ao número de cópias a média foi de 3,13 (±0,6 4). A idade de início dos sintomas aconteceu por volta dos 5,11 (±5,01) anos. Dos pacientes 60% usavam o medicamento Nusinersena. A força muscular estava abaixo do esperado (grau 5) em todos os grupos musculares avaliados em média. A média dos valores de GDI e GPS se apresentaram fora de suas referências de normalidade, GDI 84,59 ± 16,58 e GPS 12,15 ± 7,22, (GDI < 100 e GPS > 7, valor normal). Dos dados temporais observou-se alteração nos valores médios de TP (1,16 ± 0,21), TA (0,69 ± 0,16), TB (0,45 ± 0,04) e FAS (40,34 ± 3,98) o valor padrão (0,98 ± 0,08; 0,57 ± 0,05; 0,40 ± 0,02 e 37,26 ± 7,47), respectivamente. Nos parâmetros espaciais observou alteração no CP (71,32 ± 13,01), o valor padrão (80,00 ± 0,00), todos para um p < 0,05. A força de reação ao solo confirmou achados demonstrando perda de sua magnitude demostrada nos gráficos pelo declínio para primeira metade da fase de apoio (RC) e em alguns pacientes na fase de apoio terminal e impulso. Conclusão: A idade de início dos sintomas assim com números de cópias foram fatores preditores de gravidade para AME. Observou-se fraqueza em todos os grupos musculares avaliados, predominantemente proximal. Foi possível observar alterações não só nos índices como também nas variaveis temporo-espaciais da marcha. E que os índices são úteis para avaliação dessa população. Conclui-se que novos estudos de seguimento seriam importantes para confirmara alterações, avanço e estabilização de historia real da AME, assim com, na tomada de decisão terapêutica e considerar custoXeficácia de medicação de alto custo.

     

     

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Atrofia Muscular Espinhal, Análise de marcha


  • Mostrar Abstract
  • Introdução: A atrofia muscular espinhal 5q é uma doença neuromuscular, que afeta os neurônios motores localizados na medula espinhal e tronco cerebral levando à hipotonia e fraqueza muscular progressiva, doença genética e rara. Dividida em 4 tipos de acordo com a idade de início de sintomas e gravidade, com quadro clínico bem diverso tem a sua classificação baseada na gravidade do acometimento motor. Mesmo atingindo alguns marcos motores inclusive a marcha com a evolução da doença esses marcos são perdidos. O avanço mundial das pesquisas nos últimos 5 anos com advento de alternativas terapêuticas modificadoras da doença vem modificando o seu curso natural e trazendo a necessidade de busca por novas perspectivas de tratamento clínico e de reabilitação

    Objetivo: Avaliação tridimensional dos pacientes no laboratório de marcha é um método diagnóstico que vem ganhando espaço nas várias patologias e é escasso na AME, o estudo vem com objetivo de mostrar a importância da análise, visando quantificar e qualificar os dados de cinética cinemática e eletromiografia em uma população pouco estudada.

    Métodos: Foi realizado um estudo clínico transversal de 15 pacientes com diagnostico de AME tipo III deambuladores confirmados com teste genético em tratamento ou não, no laboratório de marcha do Instituto Rolim, onde foram coletados dados temporais, clínicos, exame físico dos membros inferiores e, principalmente, dados cinéticos, cinemáticos e eletromiográfico através de sistema tridimensional de movimento com uso do programa Hardware BTS GAITLAB.

    Resultados: São 4 pacientes do sexo feminino (28,6%) e 10 do sexo masculino (71,4%), com uma média de idade de 10,07 anos (± 4,7). A média de idade de início de sintomas é de 5,4 anos. Quanto ao tipo de deleção 12 pacientes (85,7%) SMN1 em homozigose e 2 (14,3%) deleção e mutação. Estando 9 (64,3%) em tratamento e 5 (35,7%) sem.

    Conclusão: Aguardando finalização de submissão para análise.

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras):

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  • ISADORA ISIS FERNANDES VIEIRA
  • A IMPORTÂNCIA DO ÍNDICE DE RESISTÊNCIA PARA ESTIMAR PERVIEDADE EM REVASCULARIZAÇÕES INFRAINGUINAIS

  • Orientador : EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • FERNANDA APPOLONIO ROCHA
  • Data: 08/04/2024

  • Mostrar Resumo
  • CONTEXTO: A isquemia crítica (IC) é uma condição grave causada pela doença aterosclerótica obliterante periférica. O planejamento cirúrgico da IC necessita do estudo da circulação do membro e a ultrassonografia com Doppler (US) é um método não invasivo que vem sendo estudado para associar ou até substituir a arteriografia.

     

    OBJETIVO: Correlacionar o índice de resistência (IR) das artérias receptoras e a perviedade das cirurgias de revascularização dos membros inferiores de pacientes com IC.

     

    MÉTODOS: Com auxílio da US, em 100 pacientes foi coletado no pré-operatório o IR das artérias receptoras das revascularizações abertas ou endovasculares e posteriormente foi realizado, por meio da presença de pulsos e do índice tornozelo-braço, a avaliação da perviedade com 30 dias de pós-operatório. Trata-se de um estudo de coorte, prospectivo e analítico, conduzido em dois hospitais de referência em Pernambuco no período de julho de 2021 a março de 2023.

     

    RESULTADOS: O estudo mostrou tendência a oclusão das artérias revascularizadas, com p=0,044. Na avaliação ambulatorial com 30 dias, as revascularizações suprageniculares que ocluíram possuíam média de IR 0,45 (dp± 0,22) e as que se mantiveram pérvias IR 0,64 (dp± 0,17), com p=0,034. As revascularizações infrageniculares que ocluíram possuíam médias 0,72 (dp ± 0,16) e as pérvias 0,69 (dp ± 0,17), p=0,658.

     

    CONCLUSÃO: O estudo observou correlação positiva entre o IR das artérias distais submetidas a revascularização supragenicular e a perviedade nas avaliações com 30 dias de pós-operatório. A análise do IR pré-operatório pode fornecer informações importantes sobre o potencial sucesso da cirurgia de revascularização.

     

     

     

     

     

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Isquemia Crítica, Doppler, Perviedade.

     

     


  • Mostrar Abstract
  • A abordagem cirúrgica da Isquemia Crítica, necessita do estudo da circulação do membro inferior através da arteriografia ou da ultrassonografia vascular com Doppler (US). Com o US no planejamento cirúrgico, é possível a avaliação do índice de resistividade do leito distal a estenose/oclusão arterial, o que pode orientar as condições receptoras da revascularização. Porém na literatura vigente não indicação de um índice de resistividade com melhor ou pior prognóstico da revascularização. Esse estudo tem como objetivo avaliar através da ultrassonografia vascular com Doppler o índice de resistência das artérias receptoras da cirurgia aberta e endovascular na revascularização dos membros inferiores nos pacientes portadores de isquemia crítica no pré-operatório e acompanhar a perviedade da cirurgia aberta e endovascular no 30° e 90° dia de pós-operatório. O modelo de estudo empregado foi o longitudinal prospectivo, realizado no período de julho de 2021 a 11 de janeiro de 2023, nos pacientes com Isquemia Crítica dos membros inferiores internados na Enfermaria de Cirurgia Vascular do Hospital das Clínicas-UFPE e do Hospital Barão de Lucena-PE, submetidos à cirurgia de revascularização por angioplastia, cirurgia aberta ou cirurgia híbrida. Os dados de 90 pacientes serão analisados através de técnicas de estatística descritiva e analítica. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa possuindo o Número do Parecer: 3.471.560. É de conhecimento na literatura vigente que uma artéria receptora com menor índice de resistividade possui um leito distal mais extenso e, por isso, poderia ter um prognóstico melhor na revascularização dos membros inferiores. Espera-se com a avaliação do US observar a adequação e perviedade da revascularização e estabelecer um índice de resistividade que possa servir como referência de linha de base para estudos futuros.

     

     

     

     

     

     

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  • FLAVIA LINS BEZERRA DE SOUZA FONSECA
  • AVALIAÇÃO MORFOFUNCIONAL DAS TRIBUTÁRIAS DA VEIA SAFENA MAGNA APÓS TERMOABLAÇÃO: ESTUDO DE COORTE PROSPECTIVO

  • Orientador : EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • HENRIQUE JORGE GUEDES NETO
  • Data: 08/04/2024

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  • Após 1999, o tratamento padrão da insuficiência da veia safena magna (VSM) que era ligadura da junção safeno-femoral (JSF), safenectomia e flebectomia com necessidade de internação hospitalar vem sendo substituido pela Ablação Endovenosa a Laser (EVLA). Esta técnica está associada a menor morbidade, maior eficácia e pode ser realizada ambulatorialmente sob anestesia local. Objetivo: Este estudo foi desenhado para avaliar as alterações hemodinâmicas e anatômicas em tributárias da veia safena magna (VSM) após EVLA. Métodos: Estudo de coorte prospectivo, que analisou 25 pacientes, totalizando 30 membros inferiores, submetidos ao EVLA, no período de abril de 2022 a junho de 2023, no Hospital das Clínicas de Pernambuco/UFPE. Todos os pacientes foram avaliados por ultrassonografia Doppler (UD) no pré-operatório (PRE) e três meses após o tratamento cirúrgico (POS). Os parâmetros estudados foram: diâmetro e perviedade do VSM, diâmetro dos tributárias d VSM, perviedade e direção do fluxo. Também foi avaliado o Venous Clinical Severity Score (VCSS) após EVLA. As características da VSM foram avaliadas em quatro regiões: Junção safeno-femoral (JSF), médio de coxa, joelho e médio de perna. A análise das tributárias: foram agrupadas em quatro áreas: anterior da coxa (TA), posterior da coxa (TP), anterior da perna (AL) e posterior da perna (PL). Resultados: Dois pacientes perderam o seguimento. Os resultados incluíram 28 membros inferiores de 23 pacientes, sendo 18 (72%) mulheres, com média de idade de 50 anos. 90 dias após EVLA, todos os segmentos tratados da VSM estavam ocluídos. O diâmetro médio do VSM na JSF diminuiu de 101,5 mm PRE para 51,9 mm POS (p< 0,001); 67,8 para 32 mm na coxa (p< 0,001); 61,5 para 27,1 mm no joelho (p< 0,001); 31,4 a 24,6 mm na perna (p= 0,001). Foram analisados 101 tributários do VSM. Na TA, foram avaliados 15 tributárias: o a mediana dos diâmetros diminuiu de 44mm para 24 mm (P< 0,001); Na PT, 17 tributárias foram avaliados: diminuição de 47 para 17 mm (P< 0,001); na TA foram estudados 29 tributárias: variaram de 38 para 21 mm (P< 0,001); no PT, foram estudados 40 tributárias : variou de 37mm para 24,5 mm. (P< 0,001). Também foi identificada diminuição no número de tributárias com refluxo. Na TA o refluxo que esteve presente em 81% dos tributárias (PRE), reduziu para 13,3% (POS) (p<0,001); Na PT diminuiu de 68,7% (PRE) para 12,5% POS (p=0,001); enquanto na LA diminuiu de 71,4% para 25% (p<0,001) e no PL diminuiu de 77,5% para 22,5% (p<0,001). Todas as tributárias estavam pérvias no pré-operatório; 60% estavam ocluídos na TA; 21,9% na PT; 22,6% na LA e 12,5% na PL (p=0,003). Em relação ao CVSS após EVLA, observou-se redução de 9 para 5 pontos (p<0,001). Conclusão: Este estudo demonstrou que os parâmetros hemodinâmicos e anatômicos venosos das tributárias da veia safena magna melhoraram após a ablação endovenosa a laser. Houve diminuição estatisticamente significante nos diâmetros de todos os grupos tributários, o número de tributários com refluxo diminuiu, entretanto, a oclusão de tributários não foi um achado frequente.


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  • Introdução: A ablação endovenosa a laser (AEL) para o tratamento do refluxo venoso se tornou um dos pilares do tratamento para a insuficiência venosa da Veia safena magna (VSM), por apresentar menor morbidade, além de maiores segurança e eficácia em comparação com a cirurgia tradicional, podendo ser realizada de forma ambulatorial, utilizando anestesia local. Apesar de a AEL ter se tornado o padrão ouro para o tratamento do refluxo na VSM e de serem bem conhecidos os impactos clínicos desta técnica, porém pouco se estudou sobre a repercussão na hemodinâmica do sistema venoso superficial, principalmente no que se refere aos seus efeitos sobre as veias tributárias da VSM.  Objetivo: Avaliar as alterações hemodinâmicas nas tributárias da VSM após AEL da VSM.  Método: Trata-se de um estudo longitudinal e prospectivo onde foram avaliados 28 pacientes submetidos à AEL da VSM com gerador de Diodo de 1470nm e fibra radial de 600m sob anestesia local, em Serviço de Cirurgia Vascular, do Hospital universitário de Pernambuco e reavaliadas 90 dias após o tratamento. Resultados: Os pacientes tinham média de 50 anos, 71% eram do sexo feminino. A maioria das pacientes foram CEAP 3 e CEAP 4. A extensão da VSM tratada por AEL foi em média de 37cm.

    A média do diâmetro do JSF no pré-operatório foi de 104mm e 55 mm no pós-operatório.  Todos os segmentos tratados da VSM estavam ocluídos, e os não tratados, permaneceram pérvios. Como complicação apenas, um paciente (3%) apresentou tromboflebite superficial. Consideramos 4 regiões para avaliação pré e pós-operatória das tributárias. Região anterior da coxa avaliamos 15 tributárias: o diâmetro médio variou de 52 mm a 26 mm, respectivamente; o refluxo antes presente em 13 tributárias, foi encontrado em 2 (13,3%) e oclusão em 9 (60%) no pós-operatório. Região posterior da coxa foram avaliadas 17 tributárias: o diâmetro médio variou de 50 mm a 15 mm, respectivamente; refluxo antes presente em 10 tributárias, foi encontrado em 2 (12%) e oclusão presente em, 4 (24%). Região anterior da perna estudamos 29 tributárias: o diâmetro médio variou de 42 mm a 23 mm, respectivamente; refluxo antes presente em 16, das 29 tributárias, foi encontrado em 8 (28%) e oclusão encontrada em 7 (24%) no pós-operatório.

    Região posterior da perna estudamos 40 tributárias: o diâmetro médio das tributárias variou de 44 mm a 26 mm, respectivamente; refluxo antes presente em 31 tributárias, foi encontrado em 9(23%) e oclusão encontrada em 4 (10%) no pós-operatório. Conclusão: Houve diminuição do diâmetro das tributárias da VSM nas quatro áreas avaliadas. A oclusão das veias tributárias no pós-operatório foi infrequente, mas houve ausência significante no refluxo. A redução mais significativa do diâmetro e do refluxo foram encontrados nas tributárias da face poster da coxa. As demais regiões apresentaram reduções do diâmetro de forma semelhante. 

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  • ANNA LETICIA MACIEL CARVALHO
  • RELAÇÃO ENTRE A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA, NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA, MORFOLOGIA E QUESTÕES SOCIODEMOGRÁFICAS DE MULHERES OBESAS REFERENCIADAS EM UM PROGRAMA DE CIRURGIA BARIATRICA.

  • Orientador : FLAVIO KREIMER
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FLAVIO KREIMER
  • GUSTAVO WILLAMES PIMENTEL BARROS
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • Data: 29/04/2024

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  • Introdução: A obesidade é um problema em crescimento exponencial no Brasil e no mundo, trazendo risco de mortalidade precoce, porém de modo indireto parece ser protetora da saúde óssea, níveis elevados de IMC são associados ao aumento da densidade mineral óssea (DMO). Vários fatores endógenos e exógenos estão envolvidos na saúde óssea. Objetivo: Avaliar a DMO em mulheres no pré operatório de cirurgia bariátrica e associar com IMC, fator econômico e nível de atividade física. Metodologia: Estudo transversal, realizado em 2019, no serviço de cirurgia bariátrica do HC/UFPE/EBESERH, em mulheres candidatas a cirurgia bariátrica provenientes da área urbana do município de Recife/PE. Foram realizados avaliações socioeconômicas (ABEP), nível de atividade física (IPAQ), avaliação antropométricas e das variáveis densitométricas por raiox de dupla energia (DEXA). Resultados: Participaram 25 pacientes mulheres, com média de idade de 41 anos, estatura de 1,58m, IMC de 48,16kg/m 2 e massa corporal total de 120,88kg. O nível de atividade física foi de baixo-moderado (36%), enquanto prevaleceu nível econômico na faixa D (52%). A DMO do fêmur foi de 1,150, da coluna lombar 1,301, e média do t-score de -0,907, com maioria (56%) do grupo apresentando D normal, enquanto 36% tinham osteopenia e 8% osteoporose. Não foi detectado associações estatísticas significantes, entre a DMO com o nível econômico, nem de atividade física. Conclusão: A DMO foi normal em mais de 50% das mulheres, com frequência reduzida de osteopenia e osteoporose. A situação econômica e o nível de atividade física não influenciaram estatisticamente a DMO. Os resultados podem ter sido influenciados pelo reduzido tamanho amostral, pela homogeneidade do IMC e por falta de um padrão de referência para obesos, na avaliação da DEXA. Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Obesidade; Cirurgia bariátrica, densidade mineral óssea.


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  • RELAÇÃO ENTRE A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA E O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE MULHERES OBESAS REFERENCIADAS EM UM PROGRAMA DE CIRURGIA BARIATRICA

Teses
1
  • LEONARDO GLEYGSON ANGELO VENÂNCIO
  • ANÁLISE DO FREQUENCY-FOLLOWING RESPONSE COM ESTÍMULO DE FALA COM E SEM RUÍDO EM ADULTOS INFECTADOS PELO ZIKA E/OU CHIKUNGUNYA

  • Orientador : SILVIO DA SILVA CALDAS NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DENISE COSTA MENEZES
  • FERNANDO RIBEIRO DE MORAES NETO
  • GERALDO DE AGUIAR CAVALCANTI
  • MARIANA DE CARVALHO LEAL GOUVEIA
  • SILVIO DA SILVA CALDAS NETO
  • Data: 23/02/2024

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  • Alterações nas vias auditivas relacionadas à infecção pelos arbovírus Zika (ZIKV) e Chikungunya (CHIKV) foram relatadas na população pediátrica, contudo, existem lacunas sobre os efeitos tardios no processamento auditivo central, especialmente para o processamento da fala no ruído, analisado por meio das características do exame Frequency-Following Response (FFR) com estímulo de fala com e sem ruído. O objetivo desse estudo foi analisar o FFR com estímulo de fala com e sem ruído em adultos com infecção anterior pelos ZIKV e/ou CHIKV, bem como compará-los com um grupo controle sem as referidas infecções. Trata-se de um estudo transversal com grupo controle, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob número de parecer 5.791.776. Foi realizado o FFR em indivíduos adultos, sem evidências de perda auditiva com diagnóstico laboratorial que comprove ou descarte a exposição à infecção em duas condições: no silêncio com apresentação do estímulo /da/ apenas e com ruído utilizando a apresentação do estímulo /da/ 4ms depois do ruído. Foram identificados os picos das V, A, C, D, E, F e O e analisados o domínio do tempo e da frequência do FFR. Foram avaliados 85 participantes, sendo 65 participantes do grupo com arbovírus e 20 adultos controles, bem como descritos suas características sociodemográficas, aspectos de saúde geral e audição. Ao comparar as respostas do FFR com e sem ruído intragrupos foram encontradas diferenças para ambos os grupos em várias medidas, todavia, entre os grupos as diferenças foram estatisticamente significativas apenas para a relação sinal-ruído, correlação entre estímulo e reposta transiente, pitch Error e pitch Strength. O ruído provocou a presença do efeito forward masking, independente dos arbovírus. O FFR foi influenciado por diferentes aspectos sociodemográficas, de saúde geral, auditiva e cognitiva, contudo, a proporção de variabilidade pelos modelos de regressão propostos para cada resposta foi insuficiente para previsões e generalizações. Indivíduos adultos com infecção anterior pelo ZIKV ou CHIKV, portanto, apresentam respostas neurais no FFR distintas de um grupo pareado sem tais infecções.

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Zika virus; Vírus Chikungunya; Potenciais Evocados Auditivos; Fala; Ruído

     

     


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  • Os arbovírus Zika (ZIKV) e Chikungunya (CHIKV) podem afetar a integridade das vias auditivas, resultando em déficits no processamento auditivo central. O forward masking (FM) ocorre quando o limiar auditivo de um som piora na presença de um estímulo que o precede ou sucede, exigindo que o sistema nervoso central supere as informações distorcidas ao longo do tempo. O objetivo deste estudo é analisar o FM em adultos com infecção anterior pelos vírus Zika e/ou Chikungunya, bem como compará-los com indivíduos não expostos a tais infecções. Trata-se de uma coorte transversal com indivíduos com histórico de infecção por Zika e/ou Chikungunya confirmada previamente por meio de diagnóstico laboratorial e um grupo controle pareado pelo sexo e idade que foi submetido ao exame Frequency-Following Response (FFR). Como resultados preliminares, foram coletados 42 indivíduos, agrupados nos seguintes grupos: Chikungunya, Dengue e Zika (n=15); Dengue e Zika (n=10); Chikungunya e Dengue (n=6); Dengue (n=7); Chikungunya (n=2); e Controle (n=2). Mais da metade dos indivíduos dentro dos grupos eram do sexo feminino, sendo que o grupo que teve as três infecções apresentou a maior idade média (48 anos). Observou-se que o FM resultou em latências aumentadas e amplitudes diminuídas no FFR. Além disso, houve tendência de aumento do pré-estímulo RMS, diminuição da magnitude de resposta espectral, aumento do neural lag, diminuição da correlação cruzada, diminuição da frequência fundamental (F0), dos formantes (F1) e das altas frequências (HF), aumento do pitch error e diminuição do pitch strength. Esses dados confirmam sua ocorrência e mostram que a infecção pelo Zika e/ou Chikungunya está associada a uma piora no processamento temporal auditivo eletrofisiológico, quando comparada aos indivíduos não expostos aos arbovírus.

     

     

2
  • ALIPIO AGRA LIMA FILHO
  • Desenvolvimento e validação de aplicativo para auxiliar intubação orotraqueal em adultos

  • Orientador : EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LUCIANA CAVALCANTI LIMA
  • EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • LUCIO VILAR RABELO FILHO
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • MUCIO BRANDAO VAZ DE ALMEIDA
  • Data: 16/04/2024

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  • Introdução: A intubação orotraqueal é um procedimento seguro e corriqueiro na prática médica, porém pode resultar em óbito do paciente. O adequado preparo do local, dos equipamentos, do paciente e da equipe de saúde são imprescindíveis para execução do ato, assim como o treinamento da equipe pode reduzir as taxas de complicações. Nesse contexto, os softwares educacionais veem sendo utilizados cada vez mais na educação médica, pois tem a possibilidade de realizar simulações, diminuindo erros em cenários reais. Objetivo: O objetivo do estudo foi desenvolver e validar um aplicativo para auxiliar na segurança na intubação orotraqueal em adultos. Métodos: Para o desenvolvimento do aplicativo foi utilizado o método de modelo em cascata baseado em seis etapas: levantamento de requisitos, elaboração de protótipo, teste, refinamento, elaboração do produto e validação. O período do estudo foi de abril de 2022 a fevereiro de 2024, sendo desenvolvido na Universidade Federal de Pernambuco.

     

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras): mobile health; educação em saúde; manuseio das vias aéreas; posicionamento do paciente; anestesiologia; anestésicos, hipnóticos e sedativos.


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  • Introdução: A intubação orotraqueal é um procedimento corriqueiro na prática médica, porém pode resultar em óbito do paciente. O adequado preparo do local, dos equipamentos, do paciente e da equipe de saúde são imprescindíveis para execução do ato, assim como o treinamento da equipe pode reduzir as taxas de complicações. Nesse contexto, os softwares educacionais veem sendo utilizados cada vez mais na educação médica, pois tem a possibilidade de realizar simulações, diminuindo erros em cenários reais. Objetivo: O objetivo do estudo é criar um aplicativo para auxiliar os profissionais de saúde na execução do procedimento de intubação orotraqueal. Método: Para o desenvolvimento do aplicativo será utilizado o método de modelo em cascata baseado em cinco etapas: levantamento de requisitos, elaboração do produto, teste e validação, refinamento e entrega. O período do estudo será de abril de 2020 a agosto de 2021, sendo desenvolvido na Faculdade Pernambucana de Saúde. O pesquisador realizará uma revisão da literatura sobre intubação orotraqueal com estratégia de busca para as bases de dados Pubmed e SciELO serão utilizados, em inglês e português, respectivamente, os seguintes descritores: “Anesthetics, Intravenous”, “intubação intratraqueal”, “posicionamento do paciente”, dos últimos cinco anos.

    Em seguida, será realizado um painel de especialistas constituído por cinco profissionais da aérea de saúde, que trabalhem em urgência ou emergências hospitalares, selecionados como uma amostra intencional, também denominada proposital ou deliberada. Durante o painel serão verificadas as necessidades de inclusão e/ou exclusão de conteúdos originários da revisão de literatura. Somente serão alteradas, excluídas ou incluídas as sugestões dos participantes, se houver 100% de consenso. O pesquisador fará os ajustes necessários e organizará o conteúdo teórico no formato de telas que farão parte do aplicativo. Um profissional especialista na área de software desenvolverá o protótipo do aplicativo, utilizando a ferramenta Unity3d®, a partir da criação das telas realizada no aplicativo Microsoft PowerPointÒ. O pesquisador apresentará o protótipo do aplicativo para o mesmo painel de especialistas para validação semântica, do conteúdo teórico final e para testar as funcionalidades do aplicativo. O pesquisador realizará os ajustes finais a partir das observações coletadas no painel, e entregará a versão final do aplicativo para utilização. Nessa etapa também será requisitada a patente do aplicativo. A pesquisa será submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa, conforme as orientações das resolução 510/16 do Conselho Nacional de Saúde. Esta, somente, será iniciada após a aprovação ética.

2023
Dissertações
1
  • EDSON DIAS BARBOSA NETO
  • SÍNDROME METABÓLICA E SUA ASSOCIAÇÃO COM OS FATORES CLÍNICOS, SOCIODEMOGRÁFICOS E MORTALIDADE EM PACIENTES CRÍTICOS COM COVID-19

  • Orientador : PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CHRISTEFANY RÉGIA BRAZ COSTA
  • PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • PAULO SERGIO RAMOS DE ARAUJO
  • Data: 13/02/2023

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  • Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa que teve por objetivo investigar a prevalência da síndrome metabólica e sua associação com fatores clínicos, sociodemográficos e mortalidade em doentes críticos internados em unidades de terapia intensiva adulto do Real Hospital Português de beneficência em Pernambuco. A coleta de dados aconteceu entre Maio de 2020 e Junho de 2021, sendo este o período considerado mais crítico da primeira onda da pandemia. Do total de 1.783 pacientes internados com COVID-19 na instituição, foram incluídos no estudo 381 doentes que atendiam os critérios para classificação de SM de acordo com o National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII). Foi possível identificar que o sexo masculino apresenta maior risco de morte por COVID-19 em pacientes que são admitidos em UTI, tal como a idade avançada, que parece também influenciar na progressão da doença e aumentar a mortalidade. Além disso, apresentar antecedentes pessoais como HA, DM e DPOC pode representar também maior risco de morte. O prolongamento do tempo de internação na UTI é também importante para o prognóstico destes pacientes pois está associado a piores desfechos. Os critérios para SM com relação de significância com pior prognóstico foram hipertensão, hiperglicemia e aumento da circunferência abdominal. Conclui-se então diante dos dados obtidos que há relação de significância entre SM e pior desfecho em pacientes críticos com COVID-19 e que ainda é necessário que sejam realizados mais estudos, com diferentes grupos populacionais e que apresentem diferentes características demográficas que permitam entender e estratificar pelo nível de maior risco os grupos populacionais infectados pelo vírus e assim adaptar e desenvolver medidas de saúde pública que permitam proteger essas populações, de forma mais direcionada e específica.

     

     

    Palavras-chave: COVID-19, SARS-COV-2, Síndrome metabólica, fatores de risco


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  • Introdução: A artrite séptica se define como uma inflamação aguda da membrana sinovial causada por agentes infecciosos diversos que promovem a deterioração da cartilagem articular, a infecção bacteriana por Staphylococus aureus é a causa mais comum. Objetivos: Identificar o perfil clínico, epidemiológico e bioquímico de pacientes com síndrome metabólica infectados pelo coronavírus 2019 (sars-cov-2) internados em unidades de terapia intensiva adulto do Real Hospital Português de beneficência em Pernambuco. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada no período compreendido entre os meses de Maio de 2020 a Junho de 2021 nas unidades de terapia intensiva adulto. Resultados Parciais:Após a realização do estudo, espera-se obter mais respostas frente a essa doença desafiadora em âmbito global, a possibilidade de elaboração de novos protocolos, mais robustos, visando a melhoria no manejo clínico desses pacientes pelas equipes assistenciais. Pretende-se neste capítulo apresentar os resultados obtidos após a aplicação de testes estatísticos à amostra referida anteriormente e posterior aanálise dos mesmos. Esta amostra representa todos os doentes que foram admitidos em UTI. Da população de todos os doentes admitidos em UTI e, após consulta e avaliação dos processos clínicos, considerou-se que 381 doentes cumpriam os critérios de elegibilidade, previamente definidos.

2
  • ALESSANDRA PAULA DE MELO CALADO
  • AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA EM PACIENTES COM ATROFIA MUSCULAR ESPINHAL TIPO III ATRAVÉS DE ESCALAS PADRONIZADAS E SUA CORRELAÇÃO COM O ÍNDICE DE ALTERAÇÃO DA MARCHA E COM A PONTUAÇÃO DO PERFIL DA MARCHA.

  • Orientador : EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • FERNANDA CAMILA FERREIRA DA SILVA CALISTO
  • Data: 20/02/2023

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  • As últimas duas décadas foram marcadas pelo avanço mundial das pesquisas sobre a Atrofia Muscular Espinhal (AME) à medida que a descoberta das bases moleculares e genéticas da doença impulsionou a busca por novas perspectivas de tratamento clínico e reabilitação1–5. A AME é uma enfermidade hereditária de padrão autossômico recessivo caracterizada pelo acometimento dos neurônios motores localizados na medula espinhal e tronco cerebral resultando em fraqueza muscular e atrofia progressiva6 . Estima-se uma incidência de 1 a cada 6 a 10 mil nascidos vivos e que cerca de 1 a cada 40 a 60 adultos assintomáticos possui a alteração genética podendo transmiti-la a seus filhos 7 . A pessoa afetada apresenta uma alteração homozigótica ou heterozigótica composta (alterações bialélicas) do gene de SMN1 localizado no cromossomo 5q responsável pela codificação da proteína de sobrevivência do neurônio motor (SNM), levando a distúrbios de crescimento e desenvolvimento neuroaxonal2,8. Uma pequena concentração da proteína SMN disfuncional é produzida pelo gene SMN2, um homólogo quase idêntico ao SMN1, cujo número de cópias está relacionado com o prognóstico da doença9,10 . O quadro clínico da AME é bastante variado e sua classificação é baseada no acometimento motor, com fenótipos diversos divididos em quatro tipos de acordo com a idade de início dos sintomas, funcionalidade e gravidade11,12. A fraqueza muscular é usualmente simétrica e predominantemente proximal13. Pacientes do tipo I apresentam grave hipotonia muscular observada antes dos seis meses de idade e ausência de controle cervical, os pacientes com tipo II demonstram fraqueza antes dos 18 meses, podem sentar-se, mas não conseguem manter ortostatismo e realizar marcha. Pessoas com AME tipo III normalmente atingem todos os principais marcos motores, bem como a marcha independente. Alguns podem precisar de assistência em cadeira de rodas na infância, enquanto outros podem continuar a caminhar e ter vidas adultas produtivas com fraqueza muscular menor. AME tipo IV são aqueles pacientes com início de sintomas na idade adulta (> 18 anos) e curso leve, são capazes de andar na idade adulta e dificilmente apresentam problemas respiratórios e nutricionais14,15 . Dentre os casos de AME, a incidência de tipo III é cerca de 30% e o início dos sintomas ocorrem após 18 meses até a vida adulta. Por definição, são pacientes que 5 conseguem ficar em pé ou andar sem apoio, embora muitos percam essas habilidades posteriormente com a progressão da doença16 . Os pacientes com AME III foram subdivididos em 2 grupos, de acordo com o início dos sintomas, sendo AME IIIa, aqueles com um início de fraqueza muscular antes de 3 anos, e AME IIIb após essa idade15. Os sintomas mais comuns apresentados são quedas, dificuldade para subir escadas e outras características de fraqueza proximal. É comum apresentar compensações durante a marcha devido à fraqueza muscular, assim, alguns pacientes são capazes de continuar a deambular apesar da progressão da doença13 . Atualmente novos fenótipos da doença estão sendo descritos graças aos avanços dos estudos moleculares desta condição, que culminaram com o surgimento de terapias atuantes no principal modificador da gravidade do quadro, o gene SMN2. No horizonte terapêutico da AME, alguns fármacos estão sendo administrados como modificadores do SMN2 de uso oral, fármacos neuro protetores e a terapia gênica em dose única intravenosa com vetores virais1–4 . Diante desse novo cenário, torna-se importante selecionar medidas apropriadas para monitorar o curso da AME, desde a avaliação até o acompanhamento das mudanças nas habilidades motoras, auxiliando também a identificar os resultados dos programas de saúde e tratamentos com medicamentos17 . Um dos instrumentos utilizado é a Medida de Função Motora (MFM), um teste que possibilita a avaliação, de modo abrangente, das disfunções motoras, por meio de 32 itens classificadas em três dimensões (D1: posição de pé e transferências, D2: função motora axial e proximal e D3: função motora distal)18. Sendo, portanto, uma interessante ferramenta para uso em amplo espectro das doenças neuromusculares, desde aquelas com predomínio em cinturas até as distais. A MFM está adaptada a pacientes com capacidade de andar e àqueles com restrições parcial ou total da marcha19 . Outra ferramenta para avaliação da motricidade amplamente utilizada em pacientes com AME tipo II e III é a Hammersmith Functional Motor Scale Expanded (HFMSE)20. A HFMSE é utilizada internacionalmente na área clínica prática, em ensaios clínicos e para documentar a história natural da AME e as trajetórias do curso da doença21–24 . Uma outra alternativa de avaliação para pacientes deambuladores é a análise computadorizada da marcha25. A relevância clínica desse instrumento motivou os pesquisadores a desenvolver índices quantitativos capazes de sintetizar os dados obtidos por meio dessa complexa ferramenta, facilitando sua compreensão26. Entre esses índices, 6 o índice de alteração da marcha (Gait Deviation Index – GDI) e a pontuação do perfil da marcha (Gait Profile Scale – GPS) são medidas globais de variabilidade da marcha e são as mais sensíveis para detectar as alterações clinicamente relevantes da marcha de crianças com distúrbios neurológicos e ortopédicos26,27 . O GDI fornece de forma efetiva e quantitativa uma impressão geral da qualidade da marcha através de uma escala numérica que permite, por exemplo, verificar a eficácia de resultados de intervenção e traçar novas condutas clínicas27. O GPS, proposto por Baker et al (2009), é uma compilação da média da raiz quadrada das nove pontuações variáveis de marcha (Gait Variable Score - GVS) que é capaz de descrever melhor as medidas específicas de variabilidade e quantificar o grau de comprometimento da deambulação28 . A observação clínica da marcha em pessoas com desordens neuromusculares sugere que várias compensações podem ocorrer, porém dados clínicos e quantitativos sobre a marcha em pacientes com doenças neuromusculares são escassos29. Até o presente momento, não existem estudos que correlacione a função motora com esses índices da marcha em pacientes com AME tipo III. Frente ao exposto, o presente estudo pretende analisar a função motora através de escalas padronizadas (MFM e HFMSE) e correlacionar com o índice de alteração da marcha e com a pontuação do padrão da marcha em indivíduos com Atrofia Muscular Espinhal tipo III atendidos no Rarus, Centro de Referência em Doenças Raras de Pernambuco

     

     

     

    OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral Avaliar a função motora em pacientes com AME tipo III através de escalas padronizadas (MFM e HMFSE) e correlacionar com o GDI e com a GPS. 2.2 Objetivos específicos (i) Quantificar o GDI e a GPS em pacientes com AME tipo III; (ii) Quantificar a função motora através das escalas MFM e HFMSE em pacientes com AME tipo III; 7 (iii) Verificar a correlação entre as escalas motoras MFM e HFMSE em pacientes com AME tipo III. (iv) Verificar a correlação entre o GDI e a GPS em pacientes com AME tipo III. 3. MÉTODOS 3.1 Desenho do estudo Trata-se de uma pesquisa de corte transversal, descritivo e analítico. 3.2 Local e período do estudo As coletas do presente estudo estão sendo realizadas no Rarus - Centro de Doenças Raras de Pernambuco e no Laboratório de Análise do Movimento do Instituto Rolim. As coletas foram iniciadas em junho de 2021 e vem ocorrendo até o presente momento.


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  • As últimas duas décadas foram marcadas pelo avanço mundial das pesquisas sobre a Atrofia Muscular Espinhal (AME) à medida que a descoberta das bases moleculares e genéticas da doença impulsionou a busca por novas perspectivas de tratamento clínico e reabilitação1–5. A AME é uma enfermidade hereditária de padrão autossômico recessivo caracterizada pelo acometimento dos neurônios motores localizados na medula espinhal e tronco cerebral resultando em fraqueza muscular e atrofia progressiva6 . Estima-se uma incidência de 1 a cada 6 a 10 mil nascidos vivos e que cerca de 1 a cada 40 a 60 adultos assintomáticos possui a alteração genética podendo transmiti-la a seus filhos 7 . A pessoa afetada apresenta uma alteração homozigótica ou heterozigótica composta (alterações bialélicas) do gene de SMN1 localizado no cromossomo 5q responsável pela codificação da proteína de sobrevivência do neurônio motor (SNM), levando a distúrbios de crescimento e desenvolvimento neuroaxonal2,8. Uma pequena concentração da proteína SMN disfuncional é produzida pelo gene SMN2, um homólogo quase idêntico ao SMN1, cujo número de cópias está relacionado com o prognóstico da doença9,10 . O quadro clínico da AME é bastante variado e sua classificação é baseada no acometimento motor, com fenótipos diversos divididos em quatro tipos de acordo com a idade de início dos sintomas, funcionalidade e gravidade11,12. A fraqueza muscular é usualmente simétrica e predominantemente proximal13. Pacientes do tipo I apresentam grave hipotonia muscular observada antes dos seis meses de idade e ausência de controle cervical, os pacientes com tipo II demonstram fraqueza antes dos 18 meses, podem sentar-se, mas não conseguem manter ortostatismo e realizar marcha. Pessoas com AME tipo III normalmente atingem todos os principais marcos motores, bem como a marcha independente. Alguns podem precisar de assistência em cadeira de rodas na infância, enquanto outros podem continuar a caminhar e ter vidas adultas produtivas com fraqueza muscular menor. AME tipo IV são aqueles pacientes com início de sintomas na idade adulta (> 18 anos) e curso leve, são capazes de andar na idade adulta e dificilmente apresentam problemas respiratórios e nutricionais14,15 . Dentre os casos de AME, a incidência de tipo III é cerca de 30% e o início dos sintomas ocorrem após 18 meses até a vida adulta. Por definição, são pacientes que 5 conseguem ficar em pé ou andar sem apoio, embora muitos percam essas habilidades posteriormente com a progressão da doença16 . Os pacientes com AME III foram subdivididos em 2 grupos, de acordo com o início dos sintomas, sendo AME IIIa, aqueles com um início de fraqueza muscular antes de 3 anos, e AME IIIb após essa idade15. Os sintomas mais comuns apresentados são quedas, dificuldade para subir escadas e outras características de fraqueza proximal. É comum apresentar compensações durante a marcha devido à fraqueza muscular, assim, alguns pacientes são capazes de continuar a deambular apesar da progressão da doença13 . Atualmente novos fenótipos da doença estão sendo descritos graças aos avanços dos estudos moleculares desta condição, que culminaram com o surgimento de terapias atuantes no principal modificador da gravidade do quadro, o gene SMN2. No horizonte terapêutico da AME, alguns fármacos estão sendo administrados como modificadores do SMN2 de uso oral, fármacos neuro protetores e a terapia gênica em dose única intravenosa com vetores virais1–4 . Diante desse novo cenário, torna-se importante selecionar medidas apropriadas para monitorar o curso da AME, desde a avaliação até o acompanhamento das mudanças nas habilidades motoras, auxiliando também a identificar os resultados dos programas de saúde e tratamentos com medicamentos17 . Um dos instrumentos utilizado é a Medida de Função Motora (MFM), um teste que possibilita a avaliação, de modo abrangente, das disfunções motoras, por meio de 32 itens classificadas em três dimensões (D1: posição de pé e transferências, D2: função motora axial e proximal e D3: função motora distal)18. Sendo, portanto, uma interessante ferramenta para uso em amplo espectro das doenças neuromusculares, desde aquelas com predomínio em cinturas até as distais. A MFM está adaptada a pacientes com capacidade de andar e àqueles com restrições parcial ou total da marcha19 . Outra ferramenta para avaliação da motricidade amplamente utilizada em pacientes com AME tipo II e III é a Hammersmith Functional Motor Scale Expanded (HFMSE)20. A HFMSE é utilizada internacionalmente na área clínica prática, em ensaios clínicos e para documentar a história natural da AME e as trajetórias do curso da doença21–24 . Uma outra alternativa de avaliação para pacientes deambuladores é a análise computadorizada da marcha25. A relevância clínica desse instrumento motivou os pesquisadores a desenvolver índices quantitativos capazes de sintetizar os dados obtidos por meio dessa complexa ferramenta, facilitando sua compreensão26. Entre esses índices, 6 o índice de alteração da marcha (Gait Deviation Index – GDI) e a pontuação do perfil da marcha (Gait Profile Scale – GPS) são medidas globais de variabilidade da marcha e são as mais sensíveis para detectar as alterações clinicamente relevantes da marcha de crianças com distúrbios neurológicos e ortopédicos26,27 . O GDI fornece de forma efetiva e quantitativa uma impressão geral da qualidade da marcha através de uma escala numérica que permite, por exemplo, verificar a eficácia de resultados de intervenção e traçar novas condutas clínicas27. O GPS, proposto por Baker et al (2009), é uma compilação da média da raiz quadrada das nove pontuações variáveis de marcha (Gait Variable Score - GVS) que é capaz de descrever melhor as medidas específicas de variabilidade e quantificar o grau de comprometimento da deambulação28 . A observação clínica da marcha em pessoas com desordens neuromusculares sugere que várias compensações podem ocorrer, porém dados clínicos e quantitativos sobre a marcha em pacientes com doenças neuromusculares são escassos29. Até o presente momento, não existem estudos que correlacione a função motora com esses índices da marcha em pacientes com AME tipo III. Frente ao exposto, o presente estudo pretende analisar a função motora através de escalas padronizadas (MFM e HFMSE) e correlacionar com o índice de alteração da marcha e com a pontuação do padrão da marcha em indivíduos com Atrofia Muscular Espinhal tipo III atendidos no Rarus, Centro de Referência em Doenças Raras de Pernambuco

     

     

     

    OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral Avaliar a função motora em pacientes com AME tipo III através de escalas padronizadas (MFM e HMFSE) e correlacionar com o GDI e com a GPS. 2.2 Objetivos específicos (i) Quantificar o GDI e a GPS em pacientes com AME tipo III; (ii) Quantificar a função motora através das escalas MFM e HFMSE em pacientes com AME tipo III; 7 (iii) Verificar a correlação entre as escalas motoras MFM e HFMSE em pacientes com AME tipo III. (iv) Verificar a correlação entre o GDI e a GPS em pacientes com AME tipo III. 3. MÉTODOS 3.1 Desenho do estudo Trata-se de uma pesquisa de corte transversal, descritivo e analítico. 3.2 Local e período do estudo As coletas do presente estudo estão sendo realizadas no Rarus - Centro de Doenças Raras de Pernambuco e no Laboratório de Análise do Movimento do Instituto Rolim. As coletas foram iniciadas em junho de 2021 e vem ocorrendo até o presente momento.

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  • HUGO HENRIQUE FERREIRA DE AQUINO
  • CORRELAÇÃO ENTRE A APTIDÃO FÍSICA E OS NÍVEIS DE MICRONUTRIENTES PRÉ-OPERATÓRIOS EM PACIENTES OBESOS CADASTRADOS EM UM PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE CIRURGIA BARIÁTRICA

  • Orientador : PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • FABRICIO OLIVEIRA SOUTO
  • PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • Data: 27/02/2023

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    Introdução: Muito se estuda sobre o estado nutricional de pacientes com obesidade tanto no estágio pré quanto no pós-operatório da cirurgia bariátrica, sendo esse um fator de grande atenção no período pré-operatório e recuperatório do indivíduo. Alguns destes micronutrientes em especial, desempenham funções fisiológicas que possuem papel de grande importância na capacidade física, dentre eles destacamos o Ferro (Fe), Vitamina D (Vit D) e Vitamina B12 (Vit B12). Objetivo: Investigar a correlação entre o Ferro (Fe), a Vitamina D (Vit D) e a Vitamina B12 (Vit B12) com o nível de aptidão física de pacientes pré-operatórios cadastrados num programa multidisciplinar de cirurgia bariátrica. Metodologia: Foi utilizado os testes motores Time Up and Go (TUG) visando avaliar agilidade e equilíbrio dinâmico, sentar e levantar (Sit-Up), querendo avaliar a resistência e força, e Banco de Wells (BW), desejando avaliar a flexibilidade. Resultados: Foram encontradas relação significativa entre o Fe x TUG com p=0,019 e na Vit D x Sit-Up com p=0,04, as demais correlações não obtiveram valores significativos de correlação. Conclusão: Dessa forma concluímos que houve relação significativa entre os pacientes com maiores níveis sanguíneos de Ferro com melhores níveis na agilidade e o equilíbrio dinâmico, como também os pacientes com maiores níveis sanguíneos de Vitamina D obtiveram um melhor nível de força e resistência.

     

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras):

     

    Obesidade. Micronutrientes. Aptidão Física.


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    Resumo:


    Introdução: A obesidade é um problema multifatorial e afeta cerca de 1bilhão de pessoas no mundo, e atualmente a cirurgia bariátrica se apresenta com a solução mais efetiva para cientes com obesidade grau 3 e grau 2 com alguma comorbidade, mas ela oferece algumas complicações, uma delas a de má absorção de micronutrientes, já é possível ser notada ainda no processo pré-cirurgia, o que pode agravar ainda mais as complicações após a cirurgia, dentre os micronutrientes o cálcio, ferro, vitamina B12 e vitamina D, possuem relação com o nível de atividade e por tanto com a aptidão física do paciente. ObjetivoAssociar o nível de aptidão física com os níveis de micronutrientes em pacientes obesos cadastrados em um programa multidisciplinar de cirurgia bariátrica. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo, realizado a partir de dados registrados em prontuário médico de pacientes no pré-operatório de Cirurgia Bariátrica no período de 2018-2022, os dados usados foram - Teste Timed Up and Go (TUG); Teste Sentar e levantar (Sit-Up); Banco de Wells (Bw) e exames sanguíneos pré cirurgia.  

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  • ROMERO MONTENEGRO NERY
  • AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA DOS PACIENTES COM FRATURAS DO TORNOZELO ASSOCIADAS A LESÃO DOS LIGAMENTOS DA SINDESMOSE SUBMETIDOS A TRATAMENTO CIRÚRGICO

  • Orientador : EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • MUCIO BRANDAO VAZ DE ALMEIDA
  • Data: 27/02/2023

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  • Introdução: As fraturas do tornozelo são lesões comuns e ainda desafiadoras no dia-dia do ortopedista, e quando vem associadas a lesão da articulação tíbio-fibular distal (sindesmose), aumentam as chances de algum tipo de sequela, mesmo quando tratadas corretamente. Os métodos diagnósticos por imagem são armas que auxiliam tanto no pré como no pós-operatório dessas lesões. A avaliação tridimensional dos pacientes no laboratório de marcha é um método diagnóstico que vem ganhando espaço nas várias patologias ortopédicas e, no caso das fraturas do tornozelo, pode detalhar com mais precisão o grau de limitação que a articulação pode apresentar.

    Objetivo: Mostrar a importância do estudo da marcha em laboratório no pós-operatório das fraturas do tornozelo associadas a lesões dos ligamentos da sindesmose, aumentando o arsenal de avaliação se a conduta e o resultado cirúrgico foram satisfatórios, não ficando limitado apenas aos resultados radiográficos, tomográficos, de ressonância e aplicação de questionários subjetivos.

    Métodos: Foi utilizado um estudo prospectivo longitudinal de 13 pacientes submetidos a tratamento cirúrgico das fraturas do tornozelo associada a lesão da sindesmose, no laboratório de marcha do Instituto Rolim, ondeforam coletados dados temporais, clínicos, exame físico dos membros inferiores e, principalmente, dados cinéticos e cinemáticos através de sistema tridimensional de movimento com uso do programa Hardware BTS GAITLAB.

    Resultados: foram 9 pacientes do sexo feminino (69,23%) e 4 do sexo masculino, com uma média de idade de 45 anos (variando de 19 a 64 anos). Os pacientes possuíam uma escala AOFAS que variou entre 78 e 96 (média de 90). Aconteceram alterações em alguns parâmetros da marcha, sendo os mais evidentes o comprimento da passada, diferença na extensão do tornozelo e o ângulo de progressão do pé. Os ângulos estáticos que mais demonstram alterações foramângulo de progressão do pé.

    Conclusão: no final do estudo ficou definido um padrão de marcha nos pacientes com fratura do tornozelo associada a lesão da sindesmose, com algumas limitações em parâmetros cinéticos e cinemáticos. Também foi observado comparativamente ao lado contralateral sadio, algumas limitações estáticas e dinâmicas, mesmo em técnicas e características de implantes diferentes.


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  • Introdução: As fraturas do tornozelo são lesões comuns e ainda desafiadoras no dia-dia do ortopedista, e quando vem associadas a lesão da articulação tíbio-fibular distal (sindesmose), aumentam as chances de algum tipo de sequela, mesmo quando tratadas corretamente. Os métodos diagnósticos por imagem são armas que auxiliam tanto no pré como no pós-operatório dessas lesões. A avaliação tridimensional dos pacientes no laboratório de marcha é um método diagnóstico que vem ganhando espaço nas várias patologias ortopédicas e, no caso das fraturas do tornozelo, pode detalhar com mais precisão o grau de limitação que a articulação pode apresentar.

    Objetivo: Mostrar a importância do estudo da marcha em laboratório no pós-operatório das fraturas do tornozelo associadas a lesões dos ligamentos da sindesmose, aumentando o arsenal de avaliação se a conduta e o resultado cirúrgico foram satisfatórios, não ficando limitado apenas aos resultados radiográficos, tomográficos, de ressonância e aplicação de questionários subjetivos.

    Métodos: Foi utilizado um estudo prospectivo longitudinal de 13 pacientes submetidos a tratamento cirúrgico das fraturas do tornozelo associada a lesão da sindesmose, no laboratório de marcha do Instituto Rolim, ondeforam coletados dados temporais, clínicos, exame físico dos membros inferiores e, principalmente, dados cinéticos e cinemáticos através de sistema tridimensional de movimento com uso do programa Hardware BTS GAITLAB.

    Resultados: foram 9 pacientes do sexo feminino (69,23%) e 4 do sexo masculino, com uma média de idade de 45 anos (variando de 19 a 64 anos). Os pacientes possuíam uma escala AOFAS que variou entre 78 e 96 (média de 90). Aconteceram alterações em alguns parâmetros da marcha, sendo os mais evidentes o comprimento da passada, diferença na extensão do tornozelo e o ângulo de progressão do pé. Os ângulos estáticos que mais demonstram alterações foramângulo de progressão do pé.

    Conclusão: no final do estudo ficou definido um padrão de marcha nos pacientes com fratura do tornozelo associada a lesão da sindesmose, com algumas limitações em parâmetros cinéticos e cinemáticos. Também foi observado comparativamente ao lado contralateral sadio, algumas limitações estáticas e dinâmicas, mesmo em técnicas e características de implantes diferentes.

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  • SÉRGIO PHELLIP OLIVEIRA EUGENIO
  • Artrite séptica de joelho: Avaliação da associação entre apresentação clínica e análise macroscópica do líquido sinovial coletado por punção para indicação de artrotomia e drenagem de artrite séptica de joelho

  • Orientador : EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • MUCIO BRANDAO VAZ DE ALMEIDA
  • Data: 27/02/2023

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  • Introdução: A artrite séptica se define como uma inflamação aguda da membrana sinovial causada por agentes infecciosos diversos que promovem a deterioração da cartilagem articular, a infecção bacteriana por Staphylococus aureus é a causa mais comum. Objetivos: Avaliar a associação entre a apresentação clínica e análise macroscópica do líquido sinovial coletado por punção para indicação de artrotomia e drenagem articular de casos suspeitos de artrite séptica de joelho, que posteriormente a abordagem cirúrgica irão apresentar cultura positiva do líquido sinovial coletado ou melhora clínica e laboratorial. Metodologia: Trata-se de um estudo prospectivo desenvolvido em serviço de urgência em ortopedia e traumatologia do Hospital Getúlio Vargas, Recife-PE, onde foram selecionados de forma criteriosa 32 pacientes com quadro de monoartrite aguda de joelho e submetidos a punção articular e avaliação clínica e laboratorial seguida por artrotomia de joelho. Resultados: O estudo demonstrou que 69% dos casos apresentaram melhora clínica ou cultura positiva após ser realizado punção articular para coleta de liquido sinovial e artrotomia para drenagem de artrite séptica de joelho, foi observado também que os líquidos de aspecto purulento têm probabilidade maior de ter resultado positivo, os testes estatísticos demonstraram que a chance de melhora clínica pela escala de funcionalidade de joelho de Lysholm após ter sido realizado artrotomia para drenagem de artrite séptica é similar para líquidos com cultura positiva ou negativa. Conclusão: Entende-se que a prática de associar a apresentação clínica com a análise macroscópica do líquido sinovial coletado por punção para indicação de artrotomia e drenagem cirúrgica dos casos suspeitos de artrite séptica de joelho teve impacto relevante no manejo dos casos selecionados na pesquisa, uma vez que o estudo demonstrou que 69% dos casos apresentaram melhora clínica ou cultura positiva após o procedimento.


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  • Introdução: A artrite séptica se define como uma inflamação aguda da membrana sinovial causada por agentes infecciosos diversos que promovem a deterioração da cartilagem articular, a infecção bacteriana por Staphylococus aureus é a causa mais comum. Objetivos: Avaliar a eficiência da avaliação clínica e análise macroscópica do líquido sinovial coletado por punção para indicação de artrotomia e drenagem articular de casos suspeitos de artrite séptica de joelho, que posteriormente a abordagem cirúrgica irão apresentar cultura positiva do líquido sinovial coletado ou melhora clínica e laboratorial. Metodologia: Trata-se de um estudo prospectivo desenvolvido em serviço de urgência em ortopedia e traumatologia do Hospital Getúlio Vargas, Recife-PE, onde foram selecionados de forma criteriosa 28 pacientes com quadro de gonartrite aguda de joelho e submetidos a punção articular e avaliação clínica e laboratorial seguida por artrotomia de joelho. Resultados: O estudo demonstrou que a maioria dos casos apresentaram cultura do líquido sinovial coletado por punção com resultado negativo (71,4%) que difere do descrito por outros trabalhos na literatura, foi observado também que os líquidos de aspecto purulento têm probabilidade maior de ter resultado positivo, os testes estatísticos demonstraram que a chance de melhora clínica pela escala de funcionalidade de joelho de Lysholm após ter sido realizado artrotomia para drenagem de artrite séptica é similar para líquidos com cultura positiva ou negativa.

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  • ROBERTO DE OLIVEIRA BURIL
  • ASSOCIAÇÃO ENTRE VOLUME E DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL COM CARDIOTOXICIDADE SUBCLÍNICA EM PACIENTES COM LINFOMA ANTES E APÓS A QUIMIOTERAPIA

  • Orientador : SIMONE CRISTINA SOARES BRANDAO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SIMONE CRISTINA SOARES BRANDAO
  • FERNANDO RIBEIRO DE MORAES NETO
  • BRIVALDO MARKMAN FILHO
  • Data: 28/02/2023

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  • O câncer e a doença cardiovascular são as principais causas de morte no mundo, e a gordura corporal apresenta íntima relação com ambas. Porém o comportamento da gordura durante e após o tratamento quimioterápico em pacientes com linfoma carece de estudos na literatura. Este estudo, prospectivo, observacional e analítico, avaliou as gorduras epicárdicas, abdominal visceral, subcutânea abdominal e a captação miocárdica em imagens de tomografia computadorizada associada a tomografia por emissão de pósitrons com fluordeoxiglicose (18F-FDG PET/CT) antes durante e após o tratamento quimioterápico e compararou com a queda da função ventricular pelo strain longitudinal global (SLG). Foram acompanhados 28 pacientes dos quais 7 (25%) apresentaram queda do SLG com critério de cardiotoxicidade (CTX). Ao final do tratamento, os pacientes apresentaram em mediana, ganho das gorduras: epicárdica em 17,9 mL (IC 95%10,3 a 29,1 p = 0,001), visceral em 336mL (IC95% 111,5 a 565,6 p = 0,005) e subcutânea em 598,8 mL (IC 95% 207 a 1041,9 p = 0,005). Os pacientes com CTX apresentaram relativamente maior ganho de gordura epicárdica que tecido subcutâneo, enquanto os pacientes sem CTX apresentaram menor ganho de gordura epicárdica que subcutânea 1,17 (IQ 25-75 1,114 a 1,387) vs 0,93 (IQ 25-75 0,637 a 1,083) p = 0,006, respectivamente. Este achado levanta a hipótese que a gordura epicárdica pode estar relacionada ao desenvolvimento de CTX.


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  • A incidência de câncer vem aumentado a cada ano assim como o aumento de sua sobrevida em decorrência das evoluções nos seus tratamentos. O sistema cardiovascular é a segunda causa de morte em pacientes oncológicos e ele pode ser afetado pela doença e pelos tratamentos propostos. Atualmente ainda não existe um exame ideal para rastreio de cardiotoxicidade, assim como a avaliação e acompanhamento metabólico são importantes como avaliação inicial e modificadores de risco cardiovascular. A radiômica estuda a textura da imagem de forma computadorizada e pode detectar informações não visíveis ao olho clínico. O objetivo desse estudo é avaliar imagens de PET/CT em pacientes com linfoma, antes e após o tratamento quimioterápico e avaliar o padrão cardiometabólico dos pacientes com medida da gordura abdominal, epicárdica e escore de cálcio abdominal, assim como tentar identificar assinatura radiômica preditora de cardiotoxicidade. Palavras-chave do Resumo (3 palavras): linfoma, cardiotoxicidade, gordura epicárdica

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  • SERGIO LUIS DA SILVA CALISTO
  • ANÁLISE DE CUSTO-EFETIVIDADE DOS TRATAMENTOS MEDICAMENTOSOS ORAIS DA BEXIGA HIPERATIVA: UM ESTUDO VOLTADO PARA O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE BASEADO EM ÁRVORE DE DECISÃO.

  • Orientador : GERALDO DE AGUIAR CAVALCANTI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GERALDO DE AGUIAR CAVALCANTI
  • JOSE LUIZ DE FIGUEIREDO
  • RAUL DA MOTA SILVEIRA NETO
  • Data: 28/02/2023

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  • A síndrome da bexiga hiperativa (SBH) é condição clínica crônica de alta prevalência na população com mais 40 anos, cuja prevalência mundial é de 20,1% (546 milhões de indivíduos). Efeitos negativos geram impacto econômico para pacientes e para os sistemas de saúde. Esta pesquisa avaliou as relações de custo-efetividade de todas as opções de tratamento oral para SBH disponíveis no Brasil. Com modelo de árvore de decisão, com horizonte temporal de um ano, simulação de coortes hipotéticas balizadas por dados da literatura, tendo como cenário o tratamento integral pelo SUS e sob a perspectiva da sociedade brasileira, foram estimados os custos envolvidos no tratamento da condição, além da efetividade de cada alternativa. A principal medida de efetividade desenvolvida foi a persistência no tratamento. Os resultados incrementais de cada terapia foram testados em análises de sensibilidade, e apresentaram robustez. Análise de heterogrupos também foi performada. A Mirabegrona foi a droga com maior capacidade de manter persistência de tratamento, em relação aos antimuscarínicos. Porém, não demonstrou dominância frente a maioria dos comparadores. Todas as alternativas terapêuticas disponíveis no Brasil para o tratamento da síndrome da bexiga hiperativa são custo-efetivas.

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Síndrome da bexiga hiperativa. Incontinência urinária. Custo-efetividade.

     


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  • Tendo em vista a alta prevalência de incontinência urinária no Brasil e a crescente população de pacientes usuários do SUS, tanto por razões demográficas quanto econômicas, como também o impacto negativo na qualidade de vida dos indivíduos acometidos, faz-se necessário estabelecer políticas públicas efetivas para o tratamento da condição. Diante disso, um estudo do impacto econômico desse tipo de tratamento, não apenas levando em consideração os custos diretos e imediatos, mas estabelecendo o medicamento mais custo-efetivo para a realidade do SUS, seria relevante para o processo decisório dos gestores das diferentes esferas do serviço público. 10 Objetivos 2.1 - Geral Realizar análise de custo-efetividade e custo-utilidade das medicações disponíveis no Brasil para o tratamento da bexiga hiperativa, com ou sem incontinência urinária associada, tendo como cenário o Sistema Único de Saúde. 2.2 - Específicos o Definir os custos relacionados ao tratamento da bexiga hiperativa no SUS; o Comparar as diferenças de custos e desfechos entre os tratamentos com a Oxibutinina e os outros medicamentos existentes no Brasil (Tolterodina, Solifenacina, Darifenacina e Mirabegrona) no Sistema Único de Saúde; o Verificar o impacto das reações adversas no custo-efetividade dos medicamentos objetos do estudo; o Identificar as variáveis críticas que influenciam no custo-utilidade dos medicamentos no tratamento da BH; o Avaliar a relação custo-utilidade destas alternativas terapêuticas, determinando qual seria o medicamento de escolha sob a perspectiva do SUS. 11 Materiais e métodos 3.1 - Local do Estudo O presente estudo está sendo conduzido no Serviço de Urologia do Hospital das Clínicas e no Departamento de Economia, ambos na Universidade Federal de Pernambuco – UFPE.

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  • FRANCISCO ROBSON QUEIROZ REGO
  • AVALIAÇÃO TRIDIMENSIONAL DA MARCHA: CINÉTICA, CINEMÁTICA E ELETROMIOGRÁFICA EM PACIENTES COM MUCOPOLISSACARIDOSE TIPOS IV E VI

  • Orientador : EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • MUCIO BRANDAO VAZ DE ALMEIDA
  • Data: 28/02/2023

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  • Introdução: As mucopolissacaridoses (MPS) constituem o maior grupo das doenças de armazenamento lisossômico. São síndromes genéticas raras, com acometimento grave, que exigem uma estrutura complexa para seus cuidados. A avaliação tridimensional da marcha tem contribuído de forma positiva em várias doenças, propiciando análises precisas para intervir de forma conservadora ou cirúrgica. No entanto, ainda são escassos os estudos sobre a qualidade e perfil da marcha, bem como dos mecanismos adaptativos associados na evolução da MPS. Objetivo: Avaliar e determinar, através de análise tridimensional instrumentada da marcha o perfil cinético, cinemático e eletromiográfico de pacientes com MPS IV e VI. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado com pacientes portadores de MPS IV e VI atendidos no ambulatório de ortopedia do serviço de referência em doenças raras (Rarus) do Hospital Maria Lucinda – Recife-PE. Os pacientes foram avaliados no laboratório de marcha - IMERF, onde foram coletados dados clínicos, do exame físico e dados cinéticos, cinemáticos e eletromiográficos através de sistema tridimensional de movimento com uso do Hardware BTS GAITLAB. Resultados: Foram coletados dados de 11 pacientes, 5 (45,5%) femininos e 6 (54,5%) masculinos. Nove (81,8%) são portadores de MPS VI e 2 (18,2%) possuem MPS IV. A idade média foi de 14,6 (±11,7). A velocidade média (m/s) foi de 0,68 (±0,21) e o comprimento da passada de 0,66 (±0,15) ambos abaixo do valor de referência, associado a um aumento da cadência (121,85 ± 18,02), indicando maior consumo metabólico durante a marcha. Os ângulos estáticos mais alterados foram a ab-adução dos quadris, flexo-extensão dos joelhos e o ângulo de progressão do pé, com os pacientes apresentando, na maioria dos casos, um padrão de flexão e adução dos quadris e flexão dos joelhos. O Gait Profile Score foi de 14,58 (± 6,72) no membro inferior direito e de 11,71 (± 3,39) no esquerdo e o Gait deviation Index foi de 73,23 (± 14,50) no membro inferior direito e de 80,45 (± 17,05) no esquerdo, indicando importante desvio do padrão da normalidade. A eletromiografia demonstrou intervalos de atividade muscular que seguiam aproximadamente o modelo corrente. Entretanto, houve grande variabilidade de padrões eletromiográficos entre os pacientes. Conclusão: Este estudo demonstrou alterações em vários parâmetros da marcha nos pacientes com MPS IV e VI, o que pode fornecer maiores informações sobre a história natural da doença e ajudar na escolha de tratamentos e reabilitação, contribuindo para uma melhor qualidade de vida desta população.


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  • Introdução: As mucopolissacaridoses (MPS) constituem o maior grupo das doenças de armazenamento lisossômico. São síndromes genéticas raras, com acometimento grave, que exigem uma estrutura complexa para seus cuidados. A avaliação tridimensional da marcha tem contribuído de forma positiva em várias doenças, propiciando análises precisas para intervir de forma conservadora e também cirúrgica, no entanto ainda são escassos os estudos sobre a qualidade e perfil da marcha, bem como dos mecanismos adaptativos associados na evolução das Mucopolissacaridoses. Objetivo: Avaliar e determinar, através de análise tridimensional instrumentada da marcha o perfil cinético, cinemático e eletromiográfico de pacientes com mucopolissacaridose tipos IV e VI. Metodologia: Trata-se de um Estudo observacional analítico transversal, onde foram avaliados pacientes portadores de MPS IV e VI atendidos no ambulatório de ortopedia do serviço de referência em Doenças Raras (Rarus) do Hospital Maria Lucinda – Recife-PE. Os pacientes foram avaliados no laboratório de marcha – IMERF, onde foram coletados dados clínicos dos pacientes como gênero, idade, medicações em uso, classificação da doença, idade do início dos sintomas, idade do diagnóstico, histórico cirúrgico, patologias e uso de órteses; além de dados do exame físico: peso, altura, dimensão de membros, amplitude de movimento das articulações dos membros inferiores, força e reflexos. Foram coletados dados cinéticos, cinemáticos e eletromiográficos através de sistema tridimensional de movimento com uso do Hardware BTS GAITLAB, com 10 câmeras, 6 plataformas de força e eletromiografia. Resultados Parciais: Foram coletados dados de 11 pacientes, dos quais, 55% São do gênero feminino e 45% são do gênero masculino, 18% são pacientes portadores de MPS tipo IV e 82% MPS tipo VI.  Após a coleta, os dados serão analisados estatisticamente de maneira descritiva (distribuições absolutas e percentuais, média, mediana e desvio-padrão) e inferencial. A amostra será, Inicialmente, submetida ao teste de normalidade, para verificar quais variáveis possuem distribuição normal ou não. Para variáveis numéricas com distribuição normal, será utilizado um teste paramétrico, já para as variáveis com distribuição não normal, será realizado um teste não paramétrico. O nível de significância adotado será de 5%.

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  • IVANI SANTOS DA SILVA
  • AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO NA AÇÃO APLICAÇÃO DO LASER DE BAIXA FREQUÊNCIA NO TRATAMENTO DE ÚLCERA PLANTAR EM PÉ DIABÉTICO.

  • Orientador : EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • FERNANDA CAMILA FERREIRA DA SILVA CALISTO
  • Data: 20/03/2023

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  • Introdução: O pé diabético é uma das causas mais comuns de neuropatia e motivo de amputação, as feridas demoram para cicatrizar e comprometem a qualidade de vida do indivíduo e os recursos do sistema de saúde. Objetivo: Avaliar o processo de cicatrização da ferida de úlcera plantar em pé diabético tratada com terapia a Laser de Baixa Intensidade-LLLT. Métodos: Foram analisados prospectivamente 40 pacientes, diagnosticados com lesões ulceradas plantares grau I e II no pé do paciente diabético, a partir da demanda espontânea na sala de curativo nos ambulatórios de Ortopedia do Hospital Getúlio Vargas e da Polícia Militar de Pernambuco, durante o período de 2021 a 2022. Resultados: Na tabela 1 temos a distribuição do perfil demográfico e clínico dos pacientes avaliados, segundo o grupo de tratamento. Verifica-se que no grupo de pacientes tratados sem laser a maioria é do sexo masculino (78,8%); possui faixa etária de 60 a 69 anos (41,9%); tem diagnóstico há até 1 ano (88,5%); faz uso de insulina (54,5%) e possui HAS (66,7%). No grupo de pacientes que faz uso de laser no tratamento a maioria é do sexo masculino (64,7%); possui idade de 60 a 69 anos (53,0%); possui diagnóstico há até 1 ano (52,9%); faz uso de insulina (61,8%) e faz possui HAS (73,5%). Além da semelhança no perfil pessoal e clínico dos pacientes avaliados, o teste de homogeneidade não foi significativo (p-valor maior que 0,05), indicando que é semelhante o perfil dos pacientes dos dois grupos em estudo. Conclusão: O tratamento a laser de baixa intensidade promove bioestimulação, provocando efeitos sobre processos moleculares e bioquímicos, favorecendo o reparo de úlcera em pé diabético devido a ações analgésicas e anti-inflamatórias, além de atuar na redução no número de bactérias por meio da fotossensibilização. A prática multidisciplinar e a especialização da equipe são requisitos essenciais para o sucesso terapêutico. Com estratégias viáveis consegue-se reduzir custos, aumentar a eficiência dos procedimentos e reduzir a taxa de amputações.

     

    Palavras-chave: Diabetes mellitus. Pé diabético. Neuropatia. Cicatrização. Laser de baixa intensidade. Úlcera no pé.


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  • O Diabetes mellitus representa uma importante causa de amputação dos membros inferiores. O principal fator de risco para a amputação é o desenvolvimento de úlceras diabéticas, sendo acompanhada de uma elevada taxa de complicação. Assim, é imprescindível padronizar seu diagnóstico e tratamento. O tratamento da úlcera no pé diabético requer uma abordagem complexa, que envolve ocasionalmente revascularização, desta forma, produtos médico-hospitalares de natureza diversa mostram-se relevantes para o tratamento de feridas, pois buscam meios para acelerar o processo de cicatrização, minimizando os desconfortos do paciente, facilitando a prestação dos cuidados de enfermagem e da equipe multiprofissional e diminuindo o tempo de internação e os custos hospitalares. A aplicação de radiação por laser de baixa intensidade é uma das modalidades que interage de diferentes formas no reparo tecidual, desta forma, sua utilização vêm sendo realizadas experimentalmente com a finalidade de observar os efeitos ultraestruturas provocados nas células irradiadas com comprimentos de onda, doses e potência variados. Considerando as implicações relacionadas às úlceras plantares no pé diabético as coberturas de última geração têm sido desenvolvidas e aplicadas com vistas a auxiliar favorecendo um meio adequado na cicatrização da ferida. Este estudo, propõe investigar os efeitos do Laser de Baixa Intensidade (LLLT) em lesões de pacientes diabéticos, os quais encontrar evidencias que comprovem uma melhoria do tamanho das feridas do pé diabético como processo significativo de reparação tecidual, além da diminuição do edema no processo de cicatrização da ferida de úlcera plantar em pé diabético tratada com terapia a LLLT.  A população de estudo foi composta de 60 pacientes, diagnosticados com infecção no pé causado pelo diabetes mellitus, apresentando úlcera plantares graus I e II, a partir da demanda espontânea na sala de curativo no ambulatório de Ortopedia do Hospital da Polícia Militar de Pernambuco, durante o período de 2021 a 2022. Na consulta médica foi realizada avaliação clínica do pé do paciente diabético em que foi medido o tamanho e profundidade das úlceras. Grau I: úlceras superficiais (atinge a pele e o tecido subcutâneo) e Grau II: úlceras de planos mais profundos. Dos resultados contidos até o momento foi verificado que 60 pacientes foram beneficiados relacionados as características do LLLT com relação ao processo de cicatrização, funcionou como uma barreira mecânica de proteção do tecido lesado comprovadamente também funcionou como um sistema de condução e direcionamento do crescimento celular no tratamento de feridas. Apresentando também uma característica importante relacionada ao alívio da dor, pois a sua origem biológica e textura fina proporcionou perfeito isolamento dos terminais nervosos expostos.

    Palavras chave: Diabetes melittus; Úlcera no pé diabético; Membros inferiores; Laser de Baixa Intensidade-LLLT; Cicatrização.

     

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  • FERNANDO DE SANTA CRUZ OLIVEIRA
  • CIRURGIA BARIÁTRICA EM TEMPOS DE COVID19: O IMPACTO DA GASTRECTOMIA VERTICAL NO DESFECHO CLÍNICO DA INFECÇÃO VIRAL

  • Orientador : ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCO AURELIO SANTO
  • ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • FLAVIO KREIMER
  • Data: 10/05/2023

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  • Objetivo: Determinar a real influência da cirurgia bariátrica no desfecho clínico de pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 no período pós-operatório. Métodos: Análise retrospectiva de dois grupos de pacientes: aqueles que apresentaram COVID-19 antes da cirurgia bariátrica e aqueles que apresentaram dentro dos primeiros 3 meses de pós-operatório. O desfecho primário foi relacionado à gravidade do quadro clínico do COVID-19, que foi avaliada através das seguintes variáveis: presença de sintomas; necessidade de hospitalização; admissão em UTI; e ventilação mecânica invasiva. Marcadores laboratoriais de resposta inflamatória, status glicêmico e dosagem de micronutrientes foram analisados como desfechos secundários. Todos os pacientes incluídos foram submetidos à gastrectomia vertical (GV). Resultados: Dentre os 222 indivíduos operados no período do estudo, apenas 66 (29,7%) apresentaram COVID-19, sendo 42 (18,9%) no pré-operatório e 24 (10,8%) após o procedimento. A média de idade foi 36,3 ± 9,5 anos e o IMC médio pré-operatório foi 39,9 ± 4,2 kg/m2. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação à apresentação de sintomas (92.9% x 87.5%, p=0.66), necessidade de hospitalização (11.9% x 16.7%, p=0.713), admissão em UTI (4.8% x 4.2%, p=1.000) e necessidade de ventilação mecânica invasiva (2.4% x 0.0%, p=1.000). Em relação às variáveis quantitativas, a contagem de linfócitos foi significativamente mais baixa no grupo de pacientes que desenvolveu COVID-19 após a cirurgia bariátrica (1822.9 ± 482.2 x 2158.6 ± 552.9, p=0.035). Conclusão: Pacientes que apresentaram COVID-19 antes ou depois da GV não diferiram significativamente em relação à presença de sintomas, necessidade de hospitalização, necessidade de UTI e ventilação mecânica invasiva.

     


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  • Objetivo: Determinar a real influência da cirurgia bariátrica no desfecho clínico de pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 no período pós-operatório. Métodos: Análise retrospectiva de dois grupos de pacientes: aqueles que apresentaram COVID-19 antes da cirurgia bariátrica e aqueles que apresentaram dentro dos primeiros 3 meses de pós-operatório. O desfecho primário foi relacionado à severidade do quadro clínico do COVID-19, que foi avaliada através das seguintes variáveis: presença de sintomas; necessidade de hospitalização; admissão em UTI; e ventilação mecânica invasiva. Marcadores laboratoriais de resposta inflamatória, status glicêmico e dosagem de micronutrientes foram analisados como desfechos secundários. Todos os pacientes incluídos foram submetidos à gastrectomia vertical (GV). Resultados: Dentre os 222 indivíduos operados no período do estudo, apenas 66 (29,7%) apresentaram COVID-19, sendo 42 (18,9%) no préoperatório e 24 (10,8%) após o procedimento. A média de idade foi 36,3 ± 9,5 anos e o IMC médio pré-operatório foi 39,9 ± 4,2 kg/m2. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação à apresentação de sintomas (92.9% x 87.5%, p=0.66), necessidade de hospitalização (11.9% x 16.7%, p=0.713), admissão em UTI (4.8% x 4.2%, p=1.000) e necessidade de ventilação mecânica invasiva (2.4% x 0.0%, p=1.000). Em relação às variáveis quantitativas, a contagem de linfócitos foi significativamente mais baixa no grupo de pacientes que desenvolveu COVID-19 após a cirurgia bariátrica (1822.9 ± 482.2 x 2158.6 ± 552.9, p=0.035). Conclusão: Pacientes que apresentaram COVID-19 antes ou depois da GV não diferiram significativamente em relação à presença de sintomas, necessidade de hospitalização, necessidade de UTI e ventilação mecânica invasiva.

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  • ÁLVARO MONTEIRO PERAZZO
  • TEMPO DE CIRCULAÇĀO EXTRACORPÓREA E ANÓXIA NA CIRURGIA DE SUBSTITUIÇĀO VALVAR AÓRTICA POR MINIESTERNOTOMIA COM IMPLANTE DE PRÓTESE SEM SUTURA COMPARADO A PRÓTESE CONVENCIONAL

  • Orientador : FERNANDO RIBEIRO DE MORAES NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOAO CARLOS FERREIRA LEAL
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • FERNANDO RIBEIRO DE MORAES NETO
  • Data: 19/05/2023

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  • A cirurgia de substituição valvar por uma prótese é um dos tratamentos eficazes para as valvopatias aórticas. Com o advento da tecnologia e o desenvolvimento das técnicas cirúrgicas, os acessos cirúrgicos minimamente invasivos alocaram seu espaço na cirurgia cardiovascular, área em que têm tido excelentes resultados. O presente estudo tem como objetivo principal a avaliação dos tempos de circulação extracorpórea e de anóxia, através de miniesternotomia, na cirurgia de substituição valvar aórtica para comparar as próteses biológicas convencionais e a prótese sem sutura (PERCEVAL®). Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo e multicêntrico, realizado no período de fevereiro de 2015 a fevereiro de 2021. O perfil clínico e epidemiológico dos pacientes operados foi avaliado, assim como as variáveis: tempo de permanência hospitalar; desfecho hospitalar precoce; etiologia das valvas; diagnóstico intraoperatório; gradientes sistólicos máximo e médio; e fração de ejeção do ventrículo esquerdo, além do remodelamento miocárdico através da massa ventricular esquerda. Foram estabelecidos dois grupos: um formado por 12 pacientes submetidos ao implante da prótese PERCEVAL® e outro formado por 81 pacientes submetidos ao implante das biopróteses convencionais. Os resultados mostraram: idade média de 59 ± 16 anos; 61,3% dos pacientes eram do sexo masculino; hipertensos representavam 80,2%, com menor proporção de diabéticos (25,3%) e tabagistas (12,1%). Dislipidêmicos representavam 34,1% do total de pacientes. Os tempos de circulação extracorpórea foram comparados nos grupos Biopróteses Convencionais versus PERCEVAL® (61 vs. 59,5 minutos, respectivamente), com valor de p = 0,143, assim como o tempo de anóxia para os grupos Biopróteses Convencionais versus PERCEVAL® (41 vs. 39,5 minutos, respectivamente), com valor de p = 0,058. Não houve diferença estatisticamente significante entre as duas comparações, porém com tendência a resultados menores para o grupo PERCEVAL®. O tempo mediano em Unidade de Terapia Intensiva para recuperação cardiotorácica comparativamente entre os grupos Biopróteses Convencionais e PERCEVAL® foi 2 versus 2 dias, respectivamente, com valor de p = 0,662; já o tempo mediano de internação hospitalar para os grupos Biopróteses Convencionais versus PERCEVAL® foi 8 versus 11 dias, respectivamente, com valor de p = 0,599. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos para essas variáveis. No desfecho hospitalar de 30 dias, todos os pacientes do estudo sobreviveram, não sofreram infarto agudo do miocárdio nem tamponamento em pós-operatório imediato. Apenas 2% dos pacientes tiveram sangramento, 4,4% implantaram marca-passo definitivo e apenas 1,1% sofreram acidente vascular cerebral; 78% apresentavam calcificação da valva aórtica, dos quais 74,7% cursavam com estenose importante. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos para os parâmetros ecocardiográficos. Valores maiores foram observados para o grupo das biopróteses convencionais para fração de ejeção e diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo, gradientes sistólicos máximo e médio. Concluiu-se que os grupos de implante da bioprótese convencional e da prótese sem sutura (PERCEVAL®) não evidenciaram diferenças estatisticamente significantes para as variáveis analisadas na cirurgia de substituição valvar aórtica por miniesternotomia e apresentaram respostas similares no tempo de permanência hospitalar, desfecho em 30 dias e valores hemodinâmicos. Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Cirurgia de Substituição de Valva Aórtica; Valva sem Sutura; Biopróteses Convencionais


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  • As doenças cardiovasculares representam uma das principais causas de mortalidade e aumento de morbidade na população mundial, especialmente as patologias relacionadas a valva aórtica. A estenose aórtica tem sua posição bem delimitada dentre as doenças com maior morbimortalidade, da mesma maneira que o seu tratamento já é bem definido e consolidado na literatura internacional. A substituição valvar aórtica por uma prótese é o tratamento eficaz para as valvopatias aórticas. Com o advento da tecnologia e o desenvolvimento das técnicas cirúrgicas, as mini incisões e os mini acessos cirúrgicos alocaram seu espaço na cirurgia cardiovascular, com excelentes resultados. Sendo assim, este estudo tem como objetivo principal a avaliação do tempo de circulação extracorpórea e o tempo de anoxia, através de miniesternotomia, na cirurgia de susbtituicao valvar aórtica para comparar as próteses biológicas convencionais e a prótese sem sutura (PERCEVAL®). O período observado foi de fevereiro de 2015 a fevereiro de 2021. Dessa maneira, foram estabelecidos dois grupos: pacientes submetidos a implante da prótese PERCEVAL® (foram selecionados 12 pacientes) e pacientes submetidos a implante das biopróteses convencionais (foram selecionados 81 pacientes). Além disso, o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes operados foi avaliado assim como as variáveis: permanência hospitalar, desfecho hospitalar precoce, etiologia das valvas, diagnóstico intraoperatório, gradientes sistólico máximo e médio, suficiência cardíaca através da fração de ejeção do ventrículo esquerdo, como o remodelamento miocárdico através da massa ventricular esquerda. Notou-se que 61,3% dos pacientes eram do sexo masculino, com idade média de 59±16 anos, peso médio de 77±16 quilos, altura média de 165±11 centímetros. Predominava os hipertensos (80.2%), com menor proporção de diabéticos, tabagistas e etilistas. Dislipidêmicos representavam 34,1% do total de pacientes; 19,8% deles eram obesos e 20,9% eram portadores de doença ateromatosa coronariana. Os resultados mostraram que o tempo de circulação extracorpórea e de anóxia foram maiores entre os pacientes do grupo das biopróteses convencionais, com mediana de 61 e 41 minutos, respectivamente, porém não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos comparados (valor de p=0,143 e valor de p= 0,058, respectivamente). Descritivamente, o tempo mediano de permanência hospitalar foi de 2 dias em Unidade de Recuperação Cardiotorácica e o tempo mediano de internamento hospitalar foi quatro vezes maior, 8 dias. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos para estas variáveis. No desfecho hospitalar de 30 dias, todos os pacientes do estudo sobreviveram, não sofreram infarto agudo do miocárdio e nem tamponamento em pós-operatório imediato. Apenas 2% dos pacientes tiveram sangramento, 4,4% implantaram marcapasso definitivo e apenas 1,1% sofreram acidente vascular cerebral; 78% apresentavam calcificação da valva aórtica, onde 74,7% cursavam com estenose importante. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos para os parâmetros ecocardiográficos. Descritivamente, valores maiores foram observados para o grupo das biopróteses convencionais para fração de ejeção e diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo, gradientes sistólicos máximo e médio. Portanto, a cirurgia para substituição valvar aórtica é um procedimento bem formalizado que através da miniesternotomia se torna mais benéfico para os pacientes e onde bons resultados são alcançados com o implante da prótese sem sutura (PERCEVAL®).

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  • RODRIGO ALEXANDRE TRIVILATO
  • ANÁLISE DAS TAXAS DE MORTALIDADE E LETALIDADE POR COVID-19 NO ESTADO DE GOIÁS, BRASIL, NO PERÍODO DE MARÇO DE 2020 A JUNHO DE 2021

  • Orientador : JOSE LUIZ DE FIGUEIREDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE LUIZ DE FIGUEIREDO
  • JOSIMARIO JOAO DA SILVA
  • LUIZ CARLOS DE ABREU
  • Data: 27/06/2023

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  • Resumo

    Introdução: a propagação inicial da pandemia  de covid 19 no Brasil foi

    afetados principalmente por padrões de vulnerabilidade socioeconômica. Isto

    Ressalte-se que a região Centro-Oeste do Brasil é uma das

    as regiões com menor número de casos, mas os estados desta

     região juntas têm a maior taxa de mortalidade de COVID-19

    no país. Goiás foi o estado mais afetado dessa região,

    com o maior número de mortes na região.

     

    Objetivo: avaliar a incidência de mortalidade e letalidade

    causada pelo COVID-19 de março de 2020 a junho de 2021 no

    Estado de Goiás, Brasil.

     

    Métodos: um estudo ecológico, usando uma série de séries temporais de

    dados públicos e oficiais da Secretaria de Saúde do Estado

    de Goiás, Brasil. Foram coletadas informações sobre casos e óbitos

    de COVID-19 de março de 2020 a junho de 2021. Mortalidade, caso

    mortalidade e as taxas de incidência foram calculadas. O Prais Wisten

    modelo de regressão foi usado para construir séries temporais. O diário

    variação percentual (DPC) e o número reprodutivo efetivo

    (Rt) foram estimados.

     

    Resultados: Goiás teve predominância de maior disseminação viral

    durante a primeira e o início da segunda onda, com Rt

    superior a 1. A segunda onda de dezembro de 2020 a junho

    2021 foi mais letal e teve taxas de mortalidade mais altas do que o

    primeira onda. Observou-se maiores escores de letalidade e

    a mortalidade pertencia ao sexo masculino e aos idosos.

     

    Conclusão: uma análise das taxas de mortalidade e letalidade

    ajuda a entender o comportamento da pandemia de COVID-19 em Goiás. Isto

    é fundamental monitorar os indicadores epidemiológicos e fortalecer

    estratégias de intervenção para conter a pandemia neste estado.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras): taxa de letalidade, COVID-19, epidemiologia,

    Mortalidade.

     


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  • Introdução: a propagação inicial da pandemia  de covid 19 no Brasil foi afetados principalmente por padrões de vulnerabilidade socioeconômica. Isto Ressalte-se que a região Centro-Oeste do Brasil é uma das as regiões com menor número de casos, mas os estados desta  região juntas têm a maior taxa de mortalidade de COVID-19 no país. Goiás foi o estado mais afetado dessa região, com o maior número de mortes na região. Objetivo: avaliar a incidência de mortalidade e letalidade causada pelo COVID-19 de março de 2020 a junho de 2021 no Estado de Goiás, Brasil. Métodos: um estudo ecológico, usando uma série de séries temporais de dados públicos e oficiais da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás, Brasil. Foram coletadas informações sobre casos e óbitos de COVID-19 de março de 2020 a junho de 2021. Mortalidade, caso mortalidade e as taxas de incidência foram calculadas. O Prais Wisten modelo de regressão foi usado para construir séries temporais. O diário variação percentual (DPC) e o número reprodutivo efetivo (Rt) foram estimados.  Resultados: Goiás teve predominância de maior disseminação viral durante a primeira e o início da segunda onda, com Rt superior a 1. A segunda onda de dezembro de 2020 a junho 2021 foi mais letal e teve taxas de mortalidade mais altas do que o primeira onda. Observou-se maiores escores de letalidade e a mortalidade pertencia ao sexo masculino e aos idosos. Conclusão: uma análise das taxas de mortalidade e letalidade ajuda a entender o comportamento da pandemia de COVID-19 em Goiás. Isto é fundamental monitorar os indicadores epidemiológicos e fortalecer estratégias de intervenção para conter a pandemia neste estado. 

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  • ANNA VICTORIA SOARES DE LUCENA
  • COLECISTECTOMIA CONCOMITANTE A CIRURGIA BARIÁTRICA: SEGURANÇA E EFEITOS METABÓLICOS

  • Orientador : ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • DENIS PAJECKI
  • FLAVIO KREIMER
  • Data: 07/07/2023

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  • Trata-se de um estudo observacional analítico do tipo caso-controle onde estão sendo avaliados prontuários médicos de 1930 pacientes submetidos a cirurgia bariátrica no período de 2002 a 2017. Os pacientes selecionados para o estudo foram subdivididos em dois grupos: Colecistectomia e Cirurgia bariátrica versus Cirurgia bariátrica apenas. Após o preenchimento dos critérios de inclusão, 363 pacientes foram selecionados para o estudo. O estudo tem como objetivo avaliar os desfechos metabólicos a longo prazo e a segurança na associação de dois procedimentos cirúrgicos concomitantes (colecistectomia e cirurgia bariátrica). Além disso, está sendo realizada uma sub-análise dos resultados de acordo com o tipo de cirurgia bariátrica realizada: gastrectomia vertical (sleeve gástrico) e By pass gástrico em Y de Roux. O estudo do curso clínico e cirúrgico dos pacientes foi realizado por meio da análise de dados pré e pós-operatórios da cirurgia bariátrica. Estão sendo avaliados parâmetros epidemiológicos, antropométricos e de comorbidades pré-operatórias, como: idade, sexo, IMC, diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, e os valores das seguintes variáveis bioquímicas: glicemia de jejum (GJ), hemoglobina glicada (HbA1C), insulina, peptídeo C, ácido úrico, zinco, vitamina B12, ferro sérico e albumina. Na avaliação pós-operatória, foram adicionados à análise a ocorrência de complicações cirúrgicas como: sangramentos, eventos tromboembólicos, fístulas e reoperação, além de tempo de follow-up e uso de suplementação vitamínica.


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  • Trata-se de um estudo observacional analítico do tipo caso-controle onde estão sendo avaliados prontuários médicos de 1930 pacientes submetidos a cirurgia bariátrica no período de 2002 a 2017. Os pacientes selecionados para o estudo foram subdivididos em dois grupos: Colecistectomia e Cirurgia bariátrica versus Cirurgia bariátrica apenas. Após o preenchimento dos critérios de inclusão, 363 pacientes foram selecionados para o estudo. O estudo tem como objetivo avaliar os desfechos metabólicos a longo prazo e a segurança na associação de dois procedimentos cirúrgicos concomitantes (colecistectomia e cirurgia bariátrica). Além disso, está sendo realizada uma sub-análise dos resultados de acordo com o tipo de cirurgia bariátrica realizada: gastrectomia vertical (sleeve gástrico) e By pass gástrico em Y de Roux. O estudo do curso clínico e cirúrgico dos pacientes foi realizado por meio da análise de dados pré e pós-operatórios da cirurgia bariátrica. Estão sendo avaliados parâmetros epidemiológicos, antropométricos e de comorbidades pré-operatórias, como: idade, sexo, IMC, diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, e os valores das seguintes variáveis bioquímicas: glicemia de jejum (GJ), hemoglobina glicada (HbA1C), insulina, peptídeo C, ácido úrico, zinco, vitamina B12, ferro sérico e albumina. Na avaliação pós-operatória, foram adicionados à análise a ocorrência de complicações cirúrgicas como: sangramentos, eventos tromboembólicos, fístulas e reoperação, além de tempo de follow-up e uso de suplementação vitamínica.

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  • GLAUBER LUTTERBACH DE OLIVEIRA PIRES
  • O uso do dispositivo de trombectomia mecânica aspirativa à vácuo
    (Indigo) no salvamente de fístulas arteriovenosas para hemodiálise com trombose aguda
  • Orientador : ESDRAS MARQUES LINS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • FERNANDA APPOLONIO ROCHA
  • FLAVIO KREIMER
  • Data: 11/07/2023

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  • A hemodiálise moderna requer acesso confiável e repetido aos vasos capazes de fornecer fluxo
    sanguíneo extracorpóreo rápido e eficiente. As fístulas arteriovenosas são o método preferido para manter
    o acesso a longo prazo. Entretanto, a trombose representa cerca de 85% da perda dos acessos em
    decorrência de estenose subjacente, que pode resultar em uso de cateter e aumento da morbimortaliade
    relacionada a complicações como infecção e dificuldade em novos acessos. O objetivo deste trabalho foi a
    avaliar a uso de um novo dispositivo de trombectomia mecânica aspirativa (Indigo) no resgate de fístulas
    arteriovenosas para hemodiálise com trombose aguda através de um estudo transversal e retrospectivo
    sobre as complicações, sucesso clínico e técnico no pós-operatório imediato. Foram analisados 44
    procedimentos em 31 pacientes, destes a maioria era do sexo masculino com hipertensão arterial, entre
    45 e 64 anos, em hemodiálise. A fístula mais estudada foi a braquiocefálica. A taxa de sucesso clínico e
    técnico foi de 84% e 68%, respectivamente com o Indigo. Os dados são comparáveis aos demais
    dispositivos minimamente invasivos como o Angiojet, Arrow-Trerotola, Cleaner e Aspirex, e melhores do
    que a aspiração manual, trombólise percutânea e a abordagem cirúrgica isolada. Ocorreu complicações
    menores em 13% dos casos. O dispositivo de trombectomia mecânica aspirativa à vácuo demonstrou ser
    eficaz no pós-operatório imediato e seguro de ser utilizado.

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  • A hemodiálise moderna requer acesso confiável e repetido aos vasos capazes de fornecer fluxo
    sanguíneo extracorpóreo rápido e eficiente. As fístulas arteriovenosas são o método preferido para manter
    o acesso a longo prazo. Entretanto, a trombose representa cerca de 85% da perda dos acessos em
    decorrência de estenose subjacente, que pode resultar em uso de cateter e aumento da morbimortaliade
    relacionada a complicações como infecção e dificuldade em novos acessos. O objetivo deste trabalho foi a
    avaliar a uso de um novo dispositivo de trombectomia mecânica aspirativa (Indigo) no resgate de fístulas
    arteriovenosas para hemodiálise com trombose aguda através de um estudo transversal e retrospectivo
    sobre as complicações, sucesso clínico e técnico no pós-operatório imediato. Foram analisados 44
    procedimentos em 31 pacientes, destes a maioria era do sexo masculino com hipertensão arterial, entre
    45 e 64 anos, em hemodiálise. A fístula mais estudada foi a braquiocefálica. A taxa de sucesso clínico e
    técnico foi de 84% e 68%, respectivamente com o Indigo. Os dados são comparáveis aos demais
    dispositivos minimamente invasivos como o Angiojet, Arrow-Trerotola, Cleaner e Aspirex, e melhores do
    que a aspiração manual, trombólise percutânea e a abordagem cirúrgica isolada. Ocorreu complicações
    menores em 13% dos casos. O dispositivo de trombectomia mecânica aspirativa à vácuo demonstrou ser
    eficaz no pós-operatório imediato e seguro de ser utilizado.
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  • PAULO MOZART DE BARROS
  • AVALIAÇÃO COMPARATIVA ENTRE método de sequenciamento de nova geração (NGS) E imunoHistoquímica (IHQ) NO DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME DE LYNCH EM PACIENTES com critérios CLÍNICOS de Amsterdam II

  • Orientador : ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • EUCLIDES DIAS MARTINS FILHO
  • PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • Data: 31/07/2023

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  • Introdução: O câncer colorretal é o terceiro câncer mais incidente no mundo e o segundo de maior mortalidade no planeta. A predisposição hereditária ao CCR mais comum é a síndrome de Lynch, caracterizada por mutações germinativas em um dos genes de reparo de DNA (MLH1, MSH2, MSH6, PMS2 ou no gene EPCAM). Os protocolos atuais sugerem, para o diagnóstico precoce, a triagem através de critérios clínicos seguido de imunohistoquímica (IHQ) antes do sequenciamento genético. Todavia, a realização do sequenciamento de nova geração (NGS) permite a diminuição na jornada diagnóstica da Síndrome de Lynch. Objetivo: Comparar a aplicação da IHQ e sequenciamento NGS para diagnóstico de SL entre os pacientes que preenchem critérios clínicos de Amsterdam II. Materiais e métodos: estudo observacional composto por 20 pacientes, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 70 anos no momento do diagnóstico de câncer colorretal e que preenchem o critério clínico de Amsterdam modificado, cadastrados no “Projeto Genomas Raros”, avaliados através de IHQ da peça tumoral e NGS de amostra de sangue periférico. Resultados: A idade média no momento do diagnóstico do CCR foi de 46 anos, sendo mais frequente na população feminina (65%). Em relação a IHQ, foram observados 10 pacientes (50%) com ausência de expressão da proteína MMR. O NGS obteve 8 (40%) resultados positivos para Síndrome de Lynch, sendo 4 com variante patogênica em MLH1 e em quatro, em MSH2. Houve correlação entre IHQ e NGS em 14 casos, sendo em 6 (30%) uma confirmação diagnóstica da IHQ pelo NGS e em 8 casos (40%), verificou-se uma exclusão diagnóstica de SL pela IHQ e NGS. Em dois casos, ocorreu a confirmação de variante patogênica em MLH1  pelo NGS, nos quais foram observadas as mesmas grandes deleções, contrariando a IHQ com presença da expressão das proteínas MMR. Conclusão: A correlação entre os dois métodos diagnósticos utilizados (IHQ e NGS) pode ser estabelecida de forma moderada, indicada pelo coeficiente Kappa de 0,510, a partir da triagem por critérios clínicos de Amsterdam II.

     


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  • Introdução: O câncer colorretal é a terceiro câncer mais incidente no mundo e o segundo de maior mortalidade no planeta. A predisposição hereditária ao CCR mais comum é a síndrome de Lynch, caracterizada por mutações deletérias em um dos genes de reparo de DNA (MLH1, MSH2, MSH6, PMS2 ou no gene EPCAM). Os protocolos atuais sugerem, para o diagnóstico precoce, a triagem através de critérios clínicos seguido de imunohistoquímica (IHQ) antes do sequenciamento genético. Todavia, a realização do sequenciamento de próxima geração (NGS) permite a diminuição na jornada diagnóstica da Síndrome de Lynch. Objetivo: Avaliar a relação entre os critérios clínicos de Amsterdam II, a IHQ e o sequenciamento NGS como forma de determinar a acurácia deles na detecção da síndrome de Lynch. Materiais e métodos: estudo observacional composto por pacientes, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 70 anos no momento do diagnóstico de câncer colorretal, cadastrados no “Projeto Genomas Raros”. Foram avaliados 22 pacientes com o resultado da IHQ e/ou NGS. Resultados: A idade média, no momento do diagnóstico do câncer colorretal, foi de 45,6 anos, sendo maior frequência entre a população feminina (63,6%). Dentre os resultados disponíveis, a correlação entre os dois métodos diagnósticos avaliados (IHQ e NGS) pode ser estabelecida em 12 casos, que preenchiam critérios de Amsterdam para SL, de forma estatisticamente significante (p = 0.042). Conclusão: A utilização de uma abordagem com NGS utilizando os critérios clínicos de Amsterdam II para o diagnóstico de SL permite o diagnóstico molecular em 60% dos casos. No entanto, a avaliação com IHQ em pacientes que preenchem critérios de Amsterdam II caracterizou SL em 70% dos casos, mas teve confirmação molecular em apenas 38% dos pacientes.

     

     

     

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  • RAYSSA LAILANE DE OLIVEIRA LIMA
  • ALTERAÇÃO NA FUNÇÃO RENAL DE PACIENTES OBESOS ACOMETIDOS POR COVID 19

  • Orientador : PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABRICIO OLIVEIRA SOUTO
  • GERALDO DE AGUIAR CAVALCANTI
  • PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • Data: 31/07/2023

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  • Pacientes com obesidade e sobrepeso estão sob maior risco de desenvolver formas mais graves da COVID-19 devido à desregulação da resposta imune ao estímulo do vírus, que corroboram com a produção exagerada de citocinas pró-inflamatórias, gerando a chamada “tempestade” de citocinas. Esse fenômeno leva ao grau de hiperinflamação, com danos severos ao sistema, implicando em ocorrências de maior predisposição à sepse além de elevar a mortalidade na população citada. Os danos da COVID-19 vão além dos prejuízos respiratórios e conseguem atingir outros órgãos, como por exemplo os rins.

    A IRA é uma condição marcante dos portadores do vírus.Como fator protetor ao paciente e agilidade no tratamento, uma das medidas necessária é a análise geral dos exames laboratoriais no decorrer do internamento hospitalar do mesmo, pois a detecção precoce de IRA e a intervenção imediata podem melhorar o prognóstico dos pacientes com COVID-19. Além disso, é um recurso de baixo custo e executado com frequência no ambiente intensivo.

     

     

     

     

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Alteração renal ; Obesidade; COVID-19.

     

     

     

     

     


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  • A insuficiência renal aguda (IRA) é uma patologia assinalada por um decréscimo da taxa de filtração glomerular (TFG) durante um período de horas ou dias. Além disso, apresenta-se um aumento na concentração de creatinina sérica, e por conseguinte oligúria e/ou anúria. A insuficiência renal aguda na COVID-19 segue em estudo, pois não se sabe se as consequências são induzidos pelo próprio SARS-CoV-2 ou por uma resposta inflamatória sistêmica decorrente da “tempestade” de citocinas76. Quando os pacientes apresentam o fenômeno supracitado, a IRA pode ser resultante de uma inflamação intra-renal, acréscimo da permeabilidade vascular, diminuição de volume e cardiomiopatia, que podem levar à síndrome cardiorrenal tipo 1.

                Pacientes com obesidade e sobrepeso estão sob maior risco de desenvolver formas mais graves da COVID-19 devido à desregulação da resposta imune ao estímulo do vírus, que corroboram com a produção exagerada de citocinas pró-inflamatórias, gerando a chamada “tempestade” de citocinas. Por conseguinte, visualiza-se que a defesa imune congênita dos pacientes com obesidade já se encontra em alteração, corroborando a um desbalanço no sistema de defesa contra infecções, elevando a resposta inflamatória em uma intensificação anormal dos linfócitos T. Visto isso, é válido ressaltar que o aumento primário da reposta inflamatória, próprio da obesidade, pode ser o fator mais relevante para o estado hiperinflamatório da COVID-19 grave.

     

     

     

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Alteração renal ; Obesidade; COVID-19.

     

     

     

     

     

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  • LUIS FELIPE ALMEIDA DINIZ
  • UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS REALIZADO EM CASA PODE SER UTILIZADO DE MANEIRA ACESSÓRIA POR PROFISSIONAIS DE EDUÇÃO FÍSICA EM MULHERES OBESAS NA FILA DE ESPERA DA CIRURGIA BARIÁTRICA

  • Orientador : PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FLAVIO KREIMER
  • GUSTAVO WILLAMES PIMENTEL BARROS
  • PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • Data: 31/07/2023

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  • Introdução: Muitos estudos vêm demonstrando a importância do exercício físico para indivíduos pré cirurgia bariátrica, porém tais estudos em sua grande maioria realizaram sua intervenção de maneira presencial, e poucos estudos comparam uma intervenção realizada em casa com realizada em um centro especializado em mulheres obesas na fila de espera da cirurgia bariátrica. Objetivo: Comparar a efetividade de um programa de exercícios físicos realizados com a supervisão presencial e outro a distância pelo profissional de educação física, durante um período de 8 semanas em mulheres obesas na fila de espera da cirurgia bariátrica de um Hospital Escola. Metodologia: Estudo caráter experimental não randomizado. Um total de 45 mulheres obesas na fila de espera da cirurgia bariátrica, foram divididas em três grupos, o grupo controle (G1, n=16) recebeu recomendações orais de atividades físicas e o grupo intervenção realizada em casa (G2, n=17) recebeu uma cartilha de exercícios físicos digital ou impressa e o acompanhamento pelo profissional de educação física através de trocas de mensagens de texto e grupo intervenção realizada em centro especializado (G3, n=12). Foram medidos a composição corporal (peso e IMC), fatores de risco cardiometabólicos, capacidade física  através do banco de wells, teste de sentar e levantar da cadeira em 30 segundos, teste de equilíbrio unipodal (TAU), teste de repetição máxima (RM) dos exercícios de supino na máquina, latt pull down e cadeira extensora, tais protocolos foram avaliados no momento inicial e ao final do período de 8 semanas. Resultados: Na comparação entre os grupos G1 e o G2 houve mudanças significativas sobre o teste de sentar e levantar (p=0,009), flexibilidade no banco de Wells (p=0,006), teste de RM da extensora (p=0,032), RM supino (p=0,012), RM latpulldown (p=0,034). Na comparação entre o G1 e G3 houve alteração significativa no peso (p=0,000), IMC (p=0,000), teste de sentar e levantar (p=0,000), flexibilidade no banco de Wells (p=0,000), TAU perna esquerda (p=0,013), teste de RM da extensora (p=0,000), RM supino (p=0,000), RM latpulldown (p=0,000). Na comparação entre o G2 e G3 houve alteração significativa apenas sobre o teste de sentar e levantar (p=0,023). Conclusão: Um programa de treino realizado em casa pode ser usado de forma acessória por profissionais de educação física em mulheres aguardando cirurgia bariátrica. visto que não houveram muitas mudanças significativas quanto comparados ao grupo que recebeu a intervenção em um centro especializado. Porém são necessários mais estudos explorando outros mecanismos de intervenção a distância como videoconferências e aplicativos de celular, para observar qual protocolo seria mais interessante para indivíduos obesos na fila de espera da cirurgia bariátrica.

     

     

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras):Obesidade; Exercício Físico, serviços hospitalares de assistência domiciliar

     


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  • Introdução: Muitos estudos vêm demonstrando a importância do exercício físico para indivíduos pré bariátrica, porém tais estudos em sua grande maioria realizaram sua intervenção de maneira presencial, poucos estudos trazem os benefícios de um treinamento realizado em casa. Objetivo: Analisar a viabilidade de um programa treinamento realizado em casa, durante um período de 8 semanas, sobre os fatores composição corporal, bioquímicos, motores e qualidade de vida de mulheres obesas na fila de espera da bariátrica. Metodologia: trata-se de um estudo transversal de caráter experimental não randomizado. Um total de 33 mulheres obesas na fila de espera da cirurgia bariátrica, foram divididas em dois grupos, o grupo controle (GC, n=16) recebeu recomendações orais de atividades físicas e o grupo intervenção (GI, n=17) que recebeu uma cartilha de exercícios físicos digital ou impressa e o acompanhamento pelo profissional de educação física através de trocas de mensagens de texto. Composição corporal (peso e IMC), perfil bioquímico analisados fatores de risco cardiometabólico, capacidade física (banco de wells, teste de sentar e levantar das cadeiras em 30 segundos, teste de equilíbrio unipodal (TAU), teste de repetição máxima (RM) dos exercícios de supino na máquina, latt pull down e cadeira extensora) e qualidade de vida (short form survey 36 (SF-36)) foram avaliados no momento inicial e ao final do período de 8 semanas. Resultados parciais: A média de idade das 56 mulheres participantes estudo foi de 39,5 ± 11,0 anos (média ± desvio padrão), 37,25 ± 10,13 e 36,64 ± 9,86 anos do GC e GI respectivamente. Peso de 123,34 ± 23,63 kg, 122,51 ± 18,33 e 124,12 ± 28,29 kg do GC e GI respectivamente

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  • PRISCILA FLORÊNCIO SANTOS
  • TRAQUEOSTOMIA DURANTE PANDEMIA DE COVID-19: Comparação de mortalidade em pacientes internados em unidade de terapia intensiva

  • Orientador : PAULO SERGIO RAMOS DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRE ALBUQUERQUE SILVEIRA
  • PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • PAULO SERGIO RAMOS DE ARAUJO
  • Data: 31/07/2023

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  • A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, com alta taxa de transmissibilidade e potencialmente grave, que teve início no fim do ano de 2019. A traqueostomia (TQT) foi um procedimento bastante realizado nos pacientes que foram admitidos em unidade de terapia intensiva (UTI), pela necessidade de ventilação mecânica por período prolongado. Este estudo tem como objetivo comparar a mortalidade e identificar os aspectos clínicos e epidemiológicos e principais complicações, dos pacientes internados em UTI pela COVID-19, que foram submetidos a traqueostomia até 13 dias (precoce) e após 13 dias (tardia). É um estudo observacional retrospectivo, no qual foram avaliados os pacientes admitidos na UTI por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), em decorrência de COVID-19, e submetidos a traqueostomia, no período de janeiro de 2020 a julho de 2022, em um centro terciário no Recife/PE. A coleta foi guiada por uma ficha de coleta com variáveis de interesse. O desfecho primário foi a mortalidade intra-hospitalar em até 90 dias da data do internamento em UTI, comparada entre pacientes que foram submetidos ao procedimento de forma precoce e tardia. No total 298 pacientes foram internados em UTI, porém apenas 32 foram elegíveis para inclusão no estudo. O grupo “precoce” apresentou menos tempo em ventilação mecânica e número de alta duas vezes maior. Entretanto, não houve diferença estatística entre o tempo da realização da traqueostomia até o desfecho. Após a análise dos dados, infere-se que houve um aumento na necessidade de traqueostomia nos pacientes em internamento hospitalar em UTI, porém, quando comparado o desfecho dos pacientes submetidos ao procedimento de forma precoce ou tardia, o estudo não foi significativo.


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  • A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, com alta taxa de transmissibilidade e potencialmente grave, que teve início no fim do ano de 2019. A traqueostomia (TQT) foi um procedimento bastante realizado nos pacientes que foram admitidos em unidade de terapia intensiva (UTI), pela necessidade de ventilação mecânica por período prolongado. Este estudo tem como objetivo comparar os aspectos clínicos e epidemiológicos, assim como as principais complicações, dos pacientes internados pela COVID-19 em hospital oncológico, que foram submetidos a traqueostomia precoce e tardia. É um estudo observacional retrospectivo, no qual serão avaliados os pacientes admitidos na UTI por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), em decorrência de COVID-19, e submetidos a traqueostomia, no período de janeiro de 2020 a julho de 2022, em um centro oncológico de Recife/PE. A coleta será guiada por uma ficha de coleta com variáveis de interesse. O desfecho primário será a mortalidade intra-hospitalar em até 30 dias da data de realização da traqueostomia, comparada entre pacientes que foram submetidos ao procedimento de forma precoce ou tardia. No total foram 27 pacientes traqueostomizados que estiveram internados em UTI com SRAG. Aproximadamente 81% dos pacientes evoluiu com óbito. O grupo "TQT precoce" apresentou maior tempo até o óbito. 

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  • AMANDA DA SILVA PAIVA
  • AVALIAÇÃO DO PERFIL DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA QUE NECESSITARAM DE INTERNAMENTO HOSPITALAR POR COVID-1

  • Orientador : ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • FLAVIO KREIMER
  • POLIANA COELHO CABRAL
  • Data: 16/08/2023

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  • Resumo da Dissertação: AVALIAÇÃO DO PERFIL DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA QUE NECESSITARAM DE INTERNAMENTO HOSPITALAR POR COVID-19

    Introdução: A cirurgia bariátrica é uma importante ferramenta no tratamento da obesidade. Indivíduos submetidos à cirurgia podem apresentar diferentes respostas ao internamento pela COVID-19. Objetivo: Caracterizar o perfil de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica que necessitaram de internamento hospitalar por COVID-19. Métodos: Trata-se de uma análise retrospectiva, realizada entre período de fevereiro de 2021 a outubro de 2022, com indivíduos atendidos em um ambulatório de cirurgia bariátrica, que já haviam sido submetidos à cirurgia e sofreram infecção por COVID – 19, que possuíam exames laboratoriais seis meses antes e depois do contágio da doença. O desfecho primário foi análise dos exames laboratoriais seis meses antes e após a contaminação por COVID – 19, segundo a ocorrência de internação, assim como sintomas apresentados após o diagnóstico. A correlação com exames laboratoriais e internamento por COVID - 19, segundo status nutricional, foram analisados como desfechos secundários. Resultados: Participaram da pesquisa 49 indivíduos, prevalecendo o sexo feminino (87,8%). Mais da metade foi submetida à gastrectomia vertical (73,5%). Os indivíduos que foram internados apresentaram maiores médias de LDL, triglicerídeos e GAMA GT nos 6 meses antes do diagnóstico de COVID-19, do que aqueles que não foram internados. O tempo de realização de cirurgia bariátrica e contaminação por COVID – 19 foi menor que 3 anos. Dentre os internados por COVID-19, 27,3% tiveram dificuldade de respirar. Dos pacientes internados por COVID-19, segundo a ocorrência de obesidade, verificou-se que não houve diferença estatisticamente significante entre os exames laboratoriais de internados obesos e não obesos. Conclusão: De acordo com o nível de significância de 95%, os pacientes internados apresentaram maiores níveis de TG, LDL e Gama GT, do que os não internados, nos 6 meses que antecedeu à doença.

    Palavras chaves: Cirurgia bariátrica; Gastrectomia vertical; Pandemia COVID-19; Imunidade; Gravidade; Internamento Hospitalar


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  • AVALIAÇÃO DO PERFIL DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA QUE NECESSITARAM DE INTERNAMENTO HOSPITALAR POR COVID-19

    Introdução: A obesidade é considerada um dos principais fatores de risco para hospitalização e complicações na infecção pelo Covid-19, e deste modo, a cirurgia bariátrica, assumiu um importante papel na prevenção destas complicações. Objetivo: Identificar possíveis fatores de risco de gravidade na infecção por COVID-19, nos pacientes previamente submetido a cirurgia bariátrica. Métodos: Se trata de uma análise retrospectiva, em um ambulatório de cirurgia bariátrica, realizada entre período de fevereiro de 2021 a outubro de 2022, com indivíduos que já haviam se submetido a cirurgia bariátrica e sofreram infecção por COVID – 19, que possuíam exames laboratoriais seis meses antes e depois do contágio da doença.  O desfecho primário foi análise dos exames laboratoriais seis meses antes e após a contaminação por COVID – 19, segundo a ocorrência de internação, assim como sintomas apresentados após o diagnóstico. A correlação com exames laboratoriais e internamento por COVID - 19, segundo status nutricional, foram analisados como desfechos secundários. Resultados: Participaram da pesquisa 49 indivíduos, prevalecendo o sexo feminino (87,8%). Mais da metade foi submetida à gastrectomia vertical (73,5%). Os indivíduos que foram internados apresentaram maiores médias de LDL, triglicerídeos e GAMA GT nos 6 meses antes do diagnóstico de COVID-19, do que aqueles que não foram internados.  A realização do procedimento foi menos de 3 anos quando foi diagnosticada com COVID-19. Dentre os internados por COVID-19, 27,3% tiveram dificuldade de respirar. Não houve diferença estatisticamente significante entre os exames laboratoriais, segundo status nutricional. Conclusão: Podemos concluir que o sobrepeso e a obesidade pós-operatória foram fatores de risco relevantes para desenvolvimento de sintomas graves e internamento hospitalar. 

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Pandemia COVID-19; Gravidade; Internamento Hospitalar.

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  • POLYANA BEZERRA MENDONÇA DOURADO
  • FATORES RELACIONADOS À PATÊNCIA DE FÍSTULA ARTERIOVENOSA EM PACIENTES IDOSO EM HEMODIÁLISE

  • Orientador : ESDRAS MARQUES LINS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FLÁVIO TELES DE FARIAS FILHO
  • EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • Data: 07/11/2023

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    Introdução: O acesso vascular é indispensável para o paciente que necessita de hemodiálise (HD) para manutenção de vida sendo a fístula arteriovenosa (FAV) apontada como a opção que oferece melhores condições para este tipo de tratamento, considerando o número de intervenções necessárias e tempo de funcionamento. A presença de fragilidade e comorbidades são comuns nos idosos em HD, associados a piores desfechos, porém sua correlação com patência de FAV é ainda desconhecida. Para o idoso questiona-se se os benefícios da FAV seriam alcançados, com o mínimo de exposição e danos. Objetivo: Avaliar a relação entre a patência da FAV em idosos incidentes em HD e o índice de comorbidade de Charlson, a escala clínica de fragilidade e o diâmetro dos vasos receptores. Método: Coorte retrospectivo de abril de 2019 a junho de 2022, com pacientes portadores de DRC em HD e idade superior a 60 anos, com FAV confeccionada posteriormente ao início da HD e submetidos a um mapeamento vascular através de ultrassonografia com doppler no pré-operatório da FAV. Resultados: Foram avaliados 89 pacientes com média de idade 70.43 ± 7.74. Entre as FAV, 46,1% foram braquiocefáficas, 33,7% radiocefálicas e 20,2% basílicas. A patência primária ocorreu em 64% das fístulas, 47,6% com estenose e 40,2% sofreram angioplastia. As basílicas apresentam mais intervenções para patência, em relação às radiocefálicas e braquiocefálicas, nesta mesma sequência (22,2% vs. 16,7% e 9,8%; p=0,05) e as braquiocefálicas se mostraram com correlação independente com estenose (OR 0,06;  (0,009-0,404). Charlson ≥5 esteve presente em 18,4% dos pacientes e fragilidade em 36% e não se associaram à patência de FAV. Houve uma associação independente entre estenose e diâmetro de veia (OR 0,381; 0,149-0,973), fragilidade (OR 3,27; (1,01-10,65) e óbito (OR 4,36; (1,26-15,15). Conclusão: O índice de comorbidade de Charlson e a Escala Clínica de Fragilidade não apresentaram correlação com a patência de FAV e os maiores diâmetros de veia apresentaram associação com maior patência. Pacientes mais frágeis apresentaram mais frequência de intervenções em FAV e a presença de fragilidade apresentou associação independente com estenose e mortalidade. Esses dados sugerem que em pacientes idosos em HD seja criteriosa a escolha da FAV como primeiro acesso vascular, em virtude do grande número de intervenções e sua associação independente com mortalidade.

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras): hemodiálise, fístula arteriovenosa, idoso, patência, fragilidade, índice, comorbidade.


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  • PROTOCOLO PARA A SELEÇÃO DE PACIENTES RENAIS CRÔNICOS COM NECESSIDADE DE INICIAR HEMODIÁLISE NÃO BENEFICIADOS PELA CONFECÇÃO DE FÍSTULA ARTERIOVENOSA

    RESUMO

     

    O acesso vascular (AV) é indispensável para o paciente com diagnóstico de insuficiência renal crônica (IRC) que necessita de hemodiálise (HD) como terapia de substituição renal, sendo a fístula arteriovenosa (FAV)  considerada como a  opção de excelência, quando comparada a outros tipos de acessos. Para o paciente idoso, onde há presença de mais comorbidades e, por vezes, com fatores de risco que dificultam a confecção e maturação de uma FAV, seu benefício pode não ser atingido. Nesse contexto, esta pesquisa é desenvolvida com o objetivo de estabelecer baseado em critérios clínicos (Charlson como preditor de mortalidade e Frailty Score) e ultrassonográficos, um protocolo para seleção de pacientes portadores de IRC em hemodiálise, que não serão beneficiados pela realização da FAV. Trata-se de um estudo transversal, com coleta de dados retrospectivos. O estudo será desenvolvido na Unidade de Doenças Renais e na Unidade de Diagnóstico e Terapia Renal, unidades de hemodiálise ambulatorial na cidade do Recife, Pernambuco. A população do estudo abrange portadores de IRC em HD com idade superior a 60 anos incidentes em HD por cateter como acesso vascular e FAV confeccionada após início da terapia de substituição renal (que foram submetidos a ultrassonografia Doppler para planejamento cirúrgico da FAV), no período entre abril de 2019 a junho de 2022. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética do Hospital Universitário Oswaldo Cruz – HUOC/PROCAPE, sobe o CAAE: 40279020.9.1001.5192.

     

     

    PALAVRAS-CHAVE: FISTULA ARTERIOVENOSA, IDOSO, PROTOCOLO

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  • JOSE CRISTIANO FAUSTINO DOS SANTOS
  • EFEITOS DA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS  SOBRE A COMPOSIÇÃO CORPORAL DE MULHERES OBESAS ATENDIDAS NO SERVIÇO DE PROMOÇÃO DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DE UM HOSPITAL ESCOLA. 

  • Orientador : PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALESSANDRO SPENCER DE SOUZA HOLANDA
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • Data: 28/12/2023

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  • A obesidade é uma síndrome metabólica onde se caracteriza pelo acúmulo elevado de gordura localizada. Mudança de hábitos se apresenta como um dos tratamentos eficazes encontrado na literatura sendo um deles a prática de exercício físico. Portanto o presente estudo buscou analisar os efeitos da pratica de exercício físico sobra a composição corporal de mulheres obesas atendidas em um hospital escola. Trata-se de um estudo experimental de caráter transversal não randomizado, onde o peso e altura foram mensurados para o cálculo do índice de massa corporal, também realizamos o exame de densitometria óssea via DEXA para análise da composição corporal. As variáveis sociodemográficas foram: idade, estado civil, etnia, nível socioeconômico e comorbidades. Foi dividido em dois grupos, um grupo ativo (GAT) onde praticou exercício físico durante os 12 meses e outro grupo controle (GC) sem pratica de exercício físico, ambos os grupos foram supervisionados. As medidas foram analisadas no primeiro contato com o paciente (PRÉ) e após acompanhamento (PÓS). Participaram do estudo 32 pacientes onde 14 pacientes finalizaram todo o processo de treinamento e coletas e 18 pacientes foram consideradas perda amostral, todas com idade entre 28 e 60 anos, a maioria parda ou negras e com ensino médio completo. Houve redução estatisticamente significativa (p<0,05) no percentual de gordura total (-6,49%) e redução de 11,91% e 9,53% para gordura androide e ginoide respectivamente, todas para o grupo de intervenção GEX, enquanto no grupo controle não houve alterações. Esses sugerem que a implementação de exercícios físicos como parte integrante do tratamento pré-cirúrgico pode ser benéfica para mulheres obesas.

     

     

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Obesidade; Síndrome Metabólica, Exercício Físico.

     


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  • Introdução: A obesidade é uma síndrome metabólica onde se trata do acúmulo elevado de gordura localizada, acometendo 55,4% da população brasileira com sobrepeso, e cerca de 20% da população com obesidade, um dos tratamentos eficazes encontrado na literatura, se trata da mudança de hábitos, realizando pratica de exercício físico para redução do peso. Objetivo: Analisar os efeitos de um programa de treinamento de força na composição corporal de mulheres obesas atendidas em um hospital universitário do recife. Métodos: Trata-se de um estudo experimental de caráter transversal não randomizado, peso e altura foi mensurado para cálculo de índice de massa corporal e realizado o exame de densitometria óssea via DEXA para análise da composição corporal. As variáveis sociodemográficas foram: idade, estado civil, etnia, nível socioeconômico e comorbidades. As pacientes foram divididas em dois grupos por conveniência sendo um grupo exercício (EX) que aplicou intervenção com treinamento de força e outro grupo controle (GC) sem aplicação de treinamento de força, ambos os grupos foram supervisionados por um ano. As medidas foram analisadas no primeiro contato com o paciente (PRÉ) e após um ano de prática regular do treinamento a segunda medida (PÓS). Resultados: Participaram do estudo 32 pacientes onde apenas 14 finalizaram todo o processo de treinamento e coletas, todas com idade entre 28 e 60 anos, a maioria parda ou negras e com ensino médio completo, todos os percentuais de gordura no grupo EX apresentaram reduções significativas (p<0,05) enquanto que no grupo controle não houve alterações, com relação ao percentual de gordura dos braços, ambos os grupos tiveram aumento significativo, entretanto o grupo controle apresentou maiores aumentos, o percentual de gordura e massa total androide e ginoide apresentaram reduções significativas no grupo EX enquanto que o grupo GC apresentou aumento na massa total androide e ginoide.

Teses
1
  • KÁTIA CRISTINA DE OLIVEIRA
  •  

    RISCO DE USO DE ÁLCOOL EM OBESOS SUBMETIDOS À DERIVAÇÃO

    GÁSTRICA EM Y DE ROUX E GASTRECTOMIA VERTICAL

  • Orientador : ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • FLAVIO KREIMER
  • LUCIANA TEIXEIRA DE SIQUEIRA
  • SARAH XAVIER VASCONCELOS DE FIALHO RODRIGUES
  • Data: 01/02/2023

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  • A cirurgia bariátrica tem sido associada à alteração do uso de álcool, existem evidências que há um aumento no consumo de risco de álcool após a cirurgia bariátrica, embora não há um consenso sobre a prevalência desse aumento por tipo de intervenção cirúrgica, tempo pós-operatório e comportamentos de risco. Na intenção de ampliar o conhecimento sobre o tema, esta pesquisa quantitativa, de corte prospectivo, foi realizada com 68 pacientes entre 19 e 64 anos, de ambos os sexos, pareados antes e depois da submissão à gastrectomia vertical e Derivação Gástrica em Y de Roux, no ambulatório de cirurgia geral do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. A coleta de dados foi feita através de questionário envolvendo aspectos psicossociais. Algumas considerações preliminares formam tecidas em relação a dificuldade de generalização, devido as singularidades da amostra e a forma de tratamento multiprofissional realizado nessa instituição. Espera-se que tais achados possam contribuir para a melhoria da atenção prestada às pessoas que buscam tratamento.

     

    Palavras-chave: Álcool; Cirurgia bariátrica; Gastrectomia vertical; Sleeve; Derivação Gástrica em Y de Roux; Bypass.


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  • A cirurgia bariátrica tem sido associada à alteração do uso de álcool, existem evidências que há um aumento no consumo de risco de álcool após a cirurgia bariátrica, embora não há um consenso sobre o prevalência desse aumento por tipo de intervenção cirúrgica, tempo pós-operatório e comportamentos de risco. Na intenção de ampliar o conhecimento sobre o tema, esta pesquisa quantitativa, de corte prospectivo, foi realizada com 68 pacientes entre 19 e 64 anos, de ambos os sexos, pareados antes e depois da submissão à gastrectomia vertical e Derivação Gástrica em Y de Roux, no ambulatório de cirurgia geral do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. A coleta de dados foi feita através de questionário envolvendo aspectos psicossociais. Algumas considerações preliminares formam tecidas em relação a dificuldade de generalização, devido as singularidades da amostra e a forma de tratamento multiprofissional realizado nessa instituição. Espera-se que tais achados possam contribuir para a melhoria da atenção prestada às pessoas que buscam tratamento.

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  • GLAUCO DESMOULINS DARCE CARDOSO WANDERLEY PRAZERES
  • CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL FETAL, PESO FETAL  E PESO DA GESTANTE PODEM PREVER DIABETES GESTACIONAL : MODELO PREDITOR DE RISCO

  • Orientador : JOSE LUIZ DE FIGUEIREDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DEBORA FARIAS BATISTA LEITE
  • ELIAS FERREIRA DE MELO JUNIOR
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • JOSE LUIZ DE FIGUEIREDO
  • LUCIO VILAR RABELO FILHO
  • Data: 21/03/2023

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  • Introdução: O diabetes mellitus gestacional (DMG) afeta negativamente a gravidez e pode resultar em complicações com risco de vida para mães e bebês quando o diagnóstico e o tratamento precoces não são feitos adequadamente. Medições das circunferências abdominais fetais (CAF) usando imagens de ultrassom (US) têm sido usadas em mulheres grávidas (MG) com DMG ou com suspeita de DMG, mas é difícil identificar um aumento não fisiológico na resistência à insulina com uma diminuição anormal na compensação de células β, em estágios iniciais. Objetivo: Avaliar se o modelo : aumento do CAF,  peso fetal estimado (PFE) e o peso da gestante (PG) pode predizer o aumento do nível de insulina no cordão umbilical e elevação do peso ao nascer.  Avaliar a acurácia do modelo preditor comparado ao teste oral de tolerância à glicose (TOTG). Métodos: 99 PW com gestação única, com ou sem DMG, sem malformações fetais ou comorbidades maternas que impactassem o crescimento fetal, foram inicialmente submetidas a US para sequenciamento de CAF entre 20 e 34 semanas de gestação(SG) e PFE . Dessas, 41 MG apresentaram aumento da CAF >25%, entre 20 e 34 SG e foram denominadas provável DMG (PGDM), independentemente do resultado do TOTG, e foram incluídas no estudo. A insulina no cordão umbilical e o peso foram avaliados nos recém-nascidos. Um grupo de 41 gestantes sem aumento de CAF >25% entre 20 e 34 SG foi chamado de controle (CGDM). Resultados: O aumento da CAF foi de 97,2% no grupo PGDM e 6,5% no grupo CGDM (p= 0,001). O peso de MG no grupo PGDM foi de 84,9 +/- 20,8 kg e 75,1 +/- 15,8 KG no grupo CGDM (p = 0,021). O PFE em 34 semanas > 80% foi de 75,0% no grupo PGDM e 2,2% no grupo CGDM (p<0,001). O nível médio de insulina neonatal foi de 9,0 (uU/ml) no grupo PGDM e 5,5 (uU/ml) no grupo CGDM (p<0,001). O peso ao nascer dos bebês > 90% foi de 55,6% no grupo PGDM e 0,1% no grupo CGDM (p< 0,001). O modeo preditor (peso > 80 kg e/ou USG 34 sem peso F≥80% e/ou > 25%(↑CA – USG) = (insulina > 8.0 uu/ml e/ou peso do RN >90% ) tem sensibilidade de 97%, especificidade de 60%, valor preditivo positivo de 60.78% , valor preditivo negativo de 97% e acurácia de 0,74. Acrescenta 37,5% ao diagnóstico de diabetes gestacional se TOTGs negativos. Conclusão: O modelo : aumento de CAF > 25% entre 20-34 SG, peso materno > 80 kg e PFE > 80% em 34 semanas prediz nível elevado de insulina e peso ao nascer ,tem elevada acurácia  e melhora o diagnóstico de diabetes gestacional quando comparado ao TOTG.


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  • Introdução: O diabetes mellitus gestacional (DMG) afeta negativamente a gravidez e pode resultar em complicações com risco de vida para mães e bebês quando o diagnóstico e o tratamento precoces não são feitos adequadamente. Medições das circunferências abdominais fetais (FAC) usando imagens de ultrassom (US) têm sido usadas em mulheres grávidas (PW) com DMG ou com suspeita de DMG, mas é difícil identificar um aumento não fisiológico na resistência à insulina com uma diminuição anormal na compensação de células β, em estágios iniciais. Objetivo: avaliar se o aumento do FAC, do peso fetal estimado (EFW) e do peso da gestante com DMG e suspeita de DMG entre 20-22 e 34 semanas gestacionais (PG) se correlaciona com o aumento do nível de insulina no cordão umbilical e elevação peso ao nascer de bebês nascidos de mães com DMG. Métodos: 99 PW com gestação única, com ou sem DMG, sem malformações fetais ou comorbidades maternas que impactassem o crescimento fetal, foram inicialmente submetidas a US para sequenciamento de FAC e EFW em 20-22 e 34 GW. Dessas, 41 PW apresentaram aumento da FAC >25%, entre 20-22 e 34 GW e foram denominadas DMG provável (PGDM), independentemente dos resultados dos testes orais de tolerância à glicose (OGTT), e foram incluídas no estudo. Seus recém-nascidos foram testados para níveis de insulina no cordão umbilical e o peso foi medido imediatamente no nascimento. Um grupo de 41 gestantes sem aumento de FAC >25% entre 22 e 34 semanas de gestação foi chamado de não DMG e usado como controle (CGDM). Resultados: O aumento da FAC foi de 97,2% no grupo PGDM e 6,5% no grupo CGDM (p= 0,001). O peso de PW no grupo PGDM foi de 84,9 +/- 20,8 kg e 75,1 +/- 15,8 KG no grupo CGDM (p = 0,021). O EFW em 34 semanas > 80% foi de 75,0% no grupo PGDM e 2,2% no grupo CGDM (p<0,001). O nível médio de insulina neonatal foi de 9,0 (uU/ml) no grupo PGDM e 5,5 (uU/ml) no grupo CGDM (p<0,001). O peso ao nascer dos bebês > 90% foi de 55,6% no grupo PGDM e 0,1% no grupo CGDM (p< 0,001). Conclusão: O aumento de FAC > 25% entre 20-34 GW, peso materno > 80 kg e EFW > 80% em 34 semanas foram correlacionados com maior nível de insulina no cordão umbilical e peso elevado ao nascer dos bebês e podem ser parâmetros para prever DMG precoce .

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  • KASSANDRA FERREIRA PESSOA FUKUSHIMA
  • EMPREGO DA METABONÔMICA NA DETECÇÃO DO CÂNCER DE MAMA

  • Orientador : SALVADOR VILAR CORREIA LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AGOSTINHO DE SOUSA MACHADO JUNIOR
  • CARLOS EDUARDO DE QUEIROZ LIMA
  • EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
  • LUCIO VILAR RABELO FILHO
  • PETRUS AUGUSTO DORNELAS CAMARA
  • Data: 26/06/2023

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  • A estratégia metabonômica é empregada visando associar mudanças no perfil de metabólitos endógenos com o status bioquímico da amostra. Nesse sentido, é uma estratégia utilizada para a construção de modelos para diagnóstico e/ou prognóstico clínico. Neste trabalho, utilizamos espectros de ressonância magnética nuclear (RMN de 1H) de amostras de soro e ferramentas de estatística multivariada para diferenciar grupos de pacientes com e sem câncer de mama. Neste estudo piloto, foram utilizadas 20 amostras de pacientes diagnosticadas com câncer de mama e 10 amostras de voluntárias saudáveis. O modelo metabonômico que apresentou o melhor resultado usou o formalismo OPLS-DA (do inglês Orthogonal Partial Least Square Discriminants Analysis), que apresentou sensibilidade de 100%, especificidade de 80%, valor preditivo positivo de 90,9%, valor preditivo negativo de 100% e exatidão de 93,3%. Os resultados preliminares sugerem ampliar o espaço amostral para confirmar os resultados obtidos para, na sequência, identificar os metabólitos responsáveis pela discriminação e as rotas metabólicas envolvidas.

     


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  • A estratégia metabonômica é empregada visando associar mudanças no perfil de metabólitos endógenos com o status bioquímico da amostra. Nesse sentido, é uma estratégia utilizada para a construção de modelos para diagnóstico e/ou prognóstico clínico. Neste trabalho, utilizamos espectros de ressonância magnética nuclear (RMN de 1H) de amostras de soro e ferramentas de estatística multivariada para diferenciar grupos de pacientes com e sem câncer de mama. Neste estudo piloto, foram utilizadas 20 amostras de pacientes diagnosticadas com câncer de mama e 10 amostras de voluntárias saudáveis. O modelo metabonômico que apresentou o melhor resultado usou o formalismo OPLS-DA (do inglês Orthogonal Partial Least Square Discriminants Analysis), que apresentou sensibilidade de 100%, especificidade de 80%, valor preditivo positivo de 90,9%, valor preditivo negativo de 100% e exatidão de 93,3%. Os resultados preliminares sugerem ampliar o espaço amostral para confirmar os resultados obtidos para, na sequência, identificar os metabólitos responsáveis pela discriminação e as rotas metabólicas envolvidas.

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  • RAUL CARNEIRO LINS
  • ESTUDO CLÍNICO RANDOMIZADO DA ASPIRINA EM BAIXA DOSE COMO PROFILAXIA PARA DOENÇAS TROMBOEMBÓLICAS EM PACIENTES SUBMETIDOS A ARTROPLASTIA TOTAL DO QUADRIL

  • Orientador : EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EMERSON KYIOSHI HONDA
  • EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • FLAVIO KREIMER
  • JOSIMARIO JOAO DA SILVA
  • THOME DECIO PINHEIRO BARROS JUNIOR
  • Data: 14/07/2023

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  • Estudo clínico analítico longitudinal randomizado da aspirina como profilaxia química em baixa dose (200mg) associada ao uso da profilaxia mecânica (meias de compressão elástica) nos pacientes submetidos à artroplastia total do quadril. O estudo foi realizado comparando dois grupos com diferentes doses de aspirina para profilaxia das doenças tromboembólicas (DTE) e utilizando a ultrassonografia com dopplerfluxometria para rastreamento da trombose venosa profunda (TVP) baixa. O grupo Controle recebeu 650mg ao dia de aspirina divididos em duas tomadas e o grupo Intervenção recebeu 200 mg de aspirina ao dia na mesma posologia , ambos por 30 dias e associados ao uso de meias elásticas de compressão e deambulação precoce (dentro de 24 horas de pós- operatório). Os grupos foram randomizados por um dos pesquisadores e mascarado para o examinador principal. Dentro da primeira semana após o procedimento, os pacientes foram submetidos a um exame de ultrassonografia com dopplerfluxometria dos membros inferiores para detecção de trombo abaixo da veia poplítea. Após as 4 semanas de uso da medicação nova ultrassonografia foi realizada para mesmo fim. A presença de trombo em sistema venoso sem sintomas foi definida como evento tromboembólico assintomático e a presença de trombos acompanhados de sintomas, classificados como doença tromboembólica, podendo ser dividida em TVP ou tromboembolismo pulmonar (TEP). Como desfecho secundário foi investigado possível sangramento associado ao uso da Aspirina através da dosagem pré- operatória do hematócrito e hemoglobina, comparando com as dosagens das mesmas variáveis no pós-operatório imediato e após 6 semanas. Todos os pacientes foram avaliados através de parâmetros clínicos para queixa do trato gastrointestinal, sangramento de ferida operatória e queda da hematimetria além do esperado. Os pacientes diagnosticados com TVP baixa, porém assintomáticos, não foram tratados, mantendo apenas o esquema profilático. Já aqueles diagnosticados e sintomáticos (doença tromboembólica) foram tratados com heparinização plena e acompanhamento adequado. Os dados foram analisados estatisticamente para verificação da incidência de trombose venosa profunda assintomática, bem como de doença tromboembólica e complicações relacionadas a sangramento pelo uso da aspirina. Como resultado, não foram observadas diferenças estatisticamente siginificativas entre os dois grupos e não houve evento de sangramento secudário ao uso da Aspirina . O estudo sugere o uso da Aspirina na dose de 200mg ao dia como seguro e com risco de eventos tromboembólicos e sangramento semelhantes a doses de 650mg . O estudo seguiu as orientações do CONSORT e foi registrado em comitê de ética em pesquisa em seres humanos

     

     

     

     

     

     

     

     


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  • Estudo clínico analítico longitudinal randomizado para avaliação da aspirina como profilaxia química, em doses diferentes, associada ao uso da profilaxia mecânica(meias de compressão elástica) nos pacientes submetidos à artroplastia total do quadril. O estudo será realizado comparando dois grupos com diferentes doses de aspirina para profilaxia das DTE e utilizando a ultrassonografia com dopplerfluxometria para rastreamento da trombose venosa profunda baixa. O grupo 1, receberá 650mg ao dia durante 30 dias de aspirina  num total  de 30 pacientes  submetidos à artroplastia total de quadril  e em associação com  meias de compressão elástica como profilaxia pós operatória. O grupo 2, que   receberá 200mg de aspirina por dia durante 30 dias, constará de 40 pacientes que serão submetidos ao mesmo procedimento cirúrgico e protocolo de profilaxia mecânica. Todos os pacientes serão avaliados através de protocolo clínico específico, bem como exame de ultrassonografia com dopplerfluxometria dos membros inferiores entre o quinto e sétimo dia pós operatório para pesquisa de trombose venosa profunda baixa. Entre a quarta e sexta semana nova avaliação clínica e ultrassonográfica será realizada para acompanhamento dos pacientes previamente diagnosticados e possíveis novos casos. Os pacientes diagnosticados com trombose venosa profunda baixa porém assintomáticos não serão tratados, mantendo apenas o esquema profilático. Já aqueles diagnosticados e sintomáticos (doença tromboembólica) serão tratados com heparinização plena e acompanhamento adequado. Os dados serão analisados estatisticamente e comparativamente  para verificação da incidência e risco relativo de trombose venosa profunda assintomática, bem como de doença tromboembólica e complicações relacionadas a sangramento ou alterações do trato grastro-intestinal  pelo uso da aspirina nas respectivas doses.

     

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  • TIAGO CAVALCANTI IWANAGA
  • ESTUDO DE CORRELAÇÃO DOS MARCADORES INFLAMATÓRIOS NEUTRÓFILOS/LINFÓCITOS E PLAQUETAS/LINFÓCITOS COM O PERFIL METABÓLICO DOS PACIENTES SUBMETIDOS À GASTRECTOMIA VERTICAL

  • Orientador : FLAVIO KREIMER
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CÁSSIO VIRGÍLIO CAVALCANTE DE OLIVEIRA
  • ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • EUCLIDES DIAS MARTINS FILHO
  • FLAVIO KREIMER
  • Data: 25/09/2023

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  • Introdução: Os indivíduos obesos estão sujeitos ao aparecimento e agravamento de muitas doenças, como: diabetes mellitus tipo 2 (DM2), hipertensão arterial sistêmica (HAS), neoplasias, alterações cardiovasculares/articulares e psiquiátricas, além de uma redução de pelo menos três anos na expectativa de vida. A relação entre neutrófilos/linfócitos (RNL) e plaquetas/linfócitos (RPL) são usadas como marcadores para avaliar o grau de inflamação no organismo, em patologias na obesidade. Objetivo: Comparar os níveis dos marcadores RNL e RPL antes e após gastrectomia vertical (GV) e sua correlação com o perfil metabólico dos pacientes. Métodos: Estudo tipo série de casos,r observacional, longitudinal, retrospectivo e descritivo, entre 2012 a 2022. A coleta e de dados foi realizada através de informações extraídas de prontuário. Um total de 622 pacientes submetidos a GV, obtiveram dados laboratoriais imaginológicas, demográficos, antropométricos e de comorbidades registrados para a realização de correlação com RNL e RPL. Resultados: Verificou-se prevalência em mulheres (79,3%), com média de idade de 36,9 anos (p<0,001). Com a realização da GV houve uma redução média de 27,5 kg de peso corporal e 10,07 pontos do IMC (p<0,001). Encontrou-se uma melhora significativa das comorbidades avaliadas HAS, DM, dislipidemia e esteatose hepática (p<0,001), além de uma queda nos exames bioquímicos (p<0,001). O RNL apresentou uma variação negativa de 0,3 (p<0,001) e o RPL positiva de 0,71 (p=0,049). Em pacientes com HAS, houve redução significativa dos marcadores: RNL (p<0,001) e PCR (p=0,002). Para os pacientes com DM2 houve redução significativa do PCR (p=0,032) e aumento significativo do RPL (p=0,015). Em pacientes com esteatose hepática e dislipidemia houve uma redução significativa de RNL e PCR (p<0,001) e aumento significativo de RPL (p=0,005 e 0,012). Conclusão: A redução do marcador RNL está correlacionado com a hipertensão arterial sistêmica e esteatose hepática, além da queda dos valores bioquímicos: PCR, HDL e VLD. O aumento do marcador RPL está correlacionado com: a presença de DM2 e esteatose hepática, com a redução do peso global, com a redução do IMC, com uma melhora da dislipidemia de uma forma global e com uma queda nos valores de glicose, HDL E VLDL.

     


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  • A qualificação foi defendida em 19/03/2021, mas o modulo de qualificações ainda não estava aberto, por isso ela está sendo cadastrada retroativamente (na presente data: 12/08/2022).

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  • ALITA PAULA LOPES DE NOVAES
  • Efeitos de diferentes métodos de titulação de PEEP monitorados pela tomografia de impedância elétrica em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo relacionada a COVID-19: uma série de casos

  • Orientador : FERNANDO RIBEIRO DE MORAES NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANTÔNIO CHRISTIAN EVANGELISTA GONÇALVES
  • CAIO CESAR ARAUJO MORAIS
  • FERNANDO RIBEIRO DE MORAES NETO
  • FLAVIO KREIMER
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • Data: 29/09/2023

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  • Introdução: Na síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) relacionada à COVID-19, são recomendadas estratégias protetoras de ventilação, com o objetivo de evitar a lesão induzida pela ventilação mecânica (VILI), ocasionadas por fatores como pressão positiva expiratória final (PEEP) inadequada. Contudo, o melhor método de titulação da PEEP para esses pacientes ainda não está bem estabelecido. A tomografia de impedância elétrica (TIE) tem o potencial de monitorar a função pulmonar regional e de guiar a titulação de PEEP. Objetivo: comparar o comportamento da PaO2/FiO2, da complacência regional do sistema respiratório,  dos índices de distribuição da ventilação - centro da ventilação (CoV) e índice de heterogeneidade (GI), além dos valores de PEEP tituladas, através de diferentes métodos de titulação de PEEP monitorados pela TIE em pacientes com SDRA relacionada à COVID-19.  todo: Série de casos de pacientes com SDRA relacionada à COVID-19 submetidos a diferentes métodos de titulação de PEEP: tabela PEEP/FiO2 (PEEPtable), driving pressure (PEEPΔP) e tomografia de impedância elétrica (PEEPTIE). Dados de oxigenação, ventilação mecânica, mecânica respiratória e da TIE foram monitorados antes e após 4 horas da titulação de PEEP. Resultados: Foram incluídos 15 pacientes, 5 em cada grupo.  A PEEPTIE foi maior quando comparado à PEEPΔP e à PEEPtable (p = 0,01). Todos os métodos foram efetivos em melhorar o índice PaO2/FIO2 (p = 0,007), no entanto, não houve diferença da PaO2/FIO2, complacência regional, nem dos índices de distribuição da ventilação (CoV e GI) entre os grupos.  Conclusão: a titulação guiada pela TIE resultou em uma maior PEEP em comparação com os grupos ΔP e PEEP/FIO2, e apesar da melhora do índice índice PaO2/FIO2 em todos os grupos, não foram encontradas diferenças significativas na mecânica global ou regional e nem na heterogeneidade da ventilação entre os grupos após a titulação de PEEP.

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras):

     

    COVID-19; titulação de PEEP; tomografia de impedância elétrica


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  • Introdução: A Síndrome Respiratória Aguda Grave do Coronavírus (SARS-CoV-2) decorrente da Doença do novo Coronavírus (COVID-19), pode evoluir para a necessidade de ventilação mecânica (VM). Nesse cenário vem sendo recomendado estratégias protetoras de ventilação, de modo a evitar lesão induzida pelo ventilador mecãnico (VILI), ocasionadas dentre outras por pressões positivas expiratórias finais (PEEP) inadequadas. Contudo, o melhor método de titulação da PEEP ideal para esses pacientes ainda não está bem estabelecido. A Tomografia de Impedância Elétrica tem se mostrado uma ferramenta útil para detectar percentual de hiperdistensão e colapso alveolar, permitindo uma titulação individualizada da PEEP. Objetivo: Descrever diferentes métodos de titulação de PEEP monitorados pela Tomografia de Impedância Elétrica em pacientes com COVID-19 e SDRA moderada a grave. Método: Série de casos de pacientes com COVID-19 e SDRA moderada a grave, submetidos a diferentes métodos de titulação de PEEP: ARDSnet (tabela PEEP/FiO2), driving pressure e Tomografia de Impedância Elétrica. Dados clínicos, laboratoriais, de oxigenação, ventilação, mecânica do sistema respiratório e distribuição regional da ventilação e aeração pulmonar foram monitorados até 4 horas após a titulação de PEEP. Resultados parciais: Foram incluídos 15 pacientes. A titulação da PEEP pela TIE resultou em PEEP 4 cmH20 maior que os titulados pela ARDSnet e driving pressure, porém sem aumento da driving pressure, e em 4 dos 5 pacientes titulados pela TIE, houve tendência a melhora do índice PaO2/FiO2 por até 4 horas. Também foi observado que 3 dos 5 pacientes titulados pela TIE apresentaram melhora da aeração da região dorsal até 4 horas após, enquanto nos pacientes titulados pela tabela ARDSnet, apenas um evoluiu com melhora da aeração dorsal, e nos pacientes titulados pela driving pressure, dois evoluiram com melhora da aeração dorsal sustentada até as 4 horas após a titulação de PEEP.

     

    Palavras-Chaves: COVID-19, titulação de PEEP, Tomografia de Impedância Elétrica

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  • RENATA RAMOS SEVERO
  • Análise da Assistência Pré e Pós-operatória da Cirurgia Bariátrica em Super e Supersuperobesos

  • Orientador : ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • DELAINE CAVALCANTI SANTANA DE MELO
  • LUCIANA TEIXEIRA DE SIQUEIRA
  • LUCIO VILAR RABELO FILHO
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • Data: 02/10/2023

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  • Introdução: A superobesidade e super superobesidade apresentam nível de complexidade maior à cirurgia bariátrica, sendo necessário estratégias pré-operatórias para diminuição de riscos de morbimortalidade e complicações cirúrgicas. Objetivo: Comparar os resultados das estratégias pré-operatórias de Hospitalização em Serviço Personalizado de Atendimento (SPA) e acompanhamento em Ambulatório nos pacientes com superobesidade e super superobesidade submetidos à cirurgia bariátrica. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo com população de 194 pacientes agrupados segundo as estratégias: Hospitalização em SPA (n=32) e Ambulatório (n=162) e análise prospectiva com amostra de 63 pacientes: 21 do primeiro grupo e 42 do segundo. Utilizou-se técnica de coleta de dados em prontuários e entrevista estruturada. Os dados foram analisados descritivamente por meio de frequências absolutas e percentuais para as variáveis categóricas e das medidas: média, desvio-padrão e mediana e os percentis 25 e 75 para as variáveis numéricas. A margem de erro para os testes foi de 5%. Resultados: Os grupos apresentaram maioria do sexo feminino, cor/raça: parda e renda individual de até um salário mínimo. Houve diferenças significativas para a faixa etária (média de 42,94 anos no SPA e 37,73 no ambulatório); escolaridade: ensino fundamental (46,4% no SPA e 23,6 no ambulatório) e ensino superior (12,2% no ambulatório e nulo no SPA). A super superobesidade foi maioria no SPA e a superobesidade no Ambulatório (média do IMC no SPA: 63,01 e no ambulatório: 54,95). Os dois grupos apresentaram uma ou mais doenças associadas, as mais frequentes: Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus 2. Não houve complicações perioperatórias significativas. Conclusões: Este estudo evidencia que o grupo de hospitalização em SPA apresentou maior perda de peso absoluta e não houve diferença significativa entre os grupos para as variáveis: remissão das doenças associadas e o tempo de seguimento.


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  • ntrodução: A obesidade é uma doença de causa multifatorial de difícil controle com crescimento alarmante, sendo a cirurgia bariátrica a forma mais eficaz e a principal estratégia para a perda de peso e manutenção dessa perda em longo prazo. Contudo, o subgrupo de superobesos (SO) e super superobesos (SSO) apresentam maior nível de complexidade com maiores desafios ao tratamento, sendo necessário estratégias pré-operatórias que promovam a diminuição de riscos de morbimortalidade. Objetivos: Analisar os resultados das estratégias terapêuticas pré-operatórias para SO e SSO submetidos à cirurgia bariátrica no Hospital das Clínicas de Pernambuco (HC-UFPE) e as repercussões no pré e pós-operatório. Metodologia: Constitui-se em estudo observacional, do tipo longitudinal de caráter retrospectivo e prospectivo com 194 pacientes agrupados em duas estratégias pré-operatórias: 32 no grupo de Hospitalização em Serviço Personalizado de Atendimento (SPA) e 162 no grupo de Ambulatório, submetidos à cirurgia bariátrica no HC-UFPE no período de 2000 a 2017. A análise prospectiva ocorreu a partir de amostra de 63 pacientes: 21 do primeiro grupo e 42 do segundo. Resultados: Os grupos eram formados em sua maioria por pacientes do sexo feminino (65,6% no SPA e 70,4% no Ambulatório). A média da idade foram mais elevadas no grupo SPA do que no Ambulatório (médias de 42,94 e 37,73 anos). A escolaridade houve maiores diferenças entre os que tinham até ensino fundamental I no SPA (46,4% x 23,6%) e ensino superior: 12,2% no grupo Ambulatório e nulo no SPA. Nas variáveis clinicas, constatou-se: no SPA 65,5% SSO e 34,5% SO; no Ambulatório 85,8% SO e 14,2% SSO. A maioria nos dois grupos tinham uma ou mais comorbidades: 81,2% no grupo SPA e 76,4% no Ambulatório; sendo as doenças mais frequentes: Hipertensão Arterial Sistêmica 75,0% no SPA e 73,3% em Ambulatório; Diabetes Mellitus2 em 28,1% do SPA e 14,9% do Ambulatório. Na variável peso, se verifica diferença significativa entre os dois grupos, a média e mediana foram correspondentemente mais elevadas no grupo do SPA do que Ambulatório (peso inicial médias: 163,72 e 146,27 kg/m² e as medianas 151,18 e 142,81kg/m²). Na diferença absoluta de perda ponderal (peso inicial – peso pré-cirúrgico) as médias foram 11,50 e 0,92 kg/m² e medianas 12,59 e - 0,34 kg. Na diferença absoluta (peso inicial – último peso) as médias foram 59,45 e 47,58 kg/m² e medianas 59,62 e 46,45 kg). No excesso de peso as médias foram 98,12 e 79,69 kg/m² e no IMC inicial as médias foram 63,01 e 54,95 kg/m2. Conclusões: Comparando-se os dados do prontuário e os dados da amostra houve melhora nas variáveis clínicas e de perda ponderal entre os grupos. Houve diferenças significativas entre os grupos na variável peso inicial e no IMC inicial e no pré-cirúrgico. No grupo SPA se comprova diferença significativa entre os pares de medidas, entretanto no grupo Ambulatório foram registrados pequenos aumentos da avaliação inicial para o pré-cirúrgico e redução mais elevada do pré-cirúrgico para medida atual da amostra.

     

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  • TÁRCIO MARCOS LINS CAVALCANTI
  • ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DA COVID-19 EM PACIENTES RENAL: Gerência Regional de Saúde no município de Limoeiro, Zona da Marta Norte de Pernambuco, Brasil.

  • Orientador : EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • JOSE LAMARTINE DE ANDRADE AGUIAR
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • REGINALDO INOJOSA CARNEIRO CAMPELLO
  • VANIA PINHEIRO RAMOS
  • Data: 27/10/2023

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  • Introdução: A COVID-19 é predominantemente um distúrbio respiratório, entretanto, grande parte da morbidade e mortalidade associadas a doenças graves foram atribuídas a lesões em outros órgãos, incluindo o coração e rins. Objetivo: Caracterizar o perfil sociodemográfico de pacientes renais suspeitos de COVID-19, analisando o sistema de notificações da Gerência Regional de Saúde, com sede em Limoeiro, Zona da Mata Norte de Pernambuco, para determinar sua influência no atendimento desta faixa etária durante a pandemia de COVID-19. Métodos: Estudo analítico, observacional, transversal, descritivo, retrospectivo abrangente a o período entre 2020 a 2021. Dados coletados das fichas de notificação de síndrome gripal suspeito de doença pelo novo COVID-19 de pacientes renais, durante os períodos de janeiro 2020 a dezembro de 2021. Resultados: As principais características sociodemográficas dos pacientes renais captados, atendidos e notificados por suspeita de Covid-19 na rede da Gerência Regional de Saúde, em Limoeiro, Zona da Mata Norte, Pernambuco, no período dos primeiros 24 meses da pandemia corresponde a mulheres maiores de 60 anos, de raça parda e procedentes do próprio município de Limoeiro.  A pandemia teve um comportamento epidemiológico atípico neste grupo etário, tendo seu pico máximo após sete meses da declaratória de Pandemia pela OMS durante a primeira onda, e no terceiro mês durante a segunda onda, revelando um vácuo de informação a partir do quinto mês de 2020. A dispneia, tosse e febre foram os sintomas comuns a quaisquer viroses encontradas. O teste RT-PCR foi o método fundamental para diagnostico diferencial de confirmação ou descarte dos casos. Porém, 95,7% dos pacientes tiveram suas amostras coletadas para RT-PCR, só 1,5% tiveram o exame “Solicitado”, 2,8% “Concluído” e 100% “Não tiveram os resultados” registrados no formulário de notificação. A maioria dos pacientes tinham alguma comorbidade, condição metabólica e hábitos nocivos condicente com achados clínicos no momento da sua atenção, fatores que afetaram sua condição de fragilidade levando a sua referência para internação em Recife Capital.    

     

     


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  • A COVID-19 é predominantemente um distúrbio respiratório, mas grande parte da morbidade e mortalidade associadas a doenças graves de COVID-19 foram atribuídas a lesões em outros órgãos, incluindo o coração e rins. Objetivo. Caracterizar o perfil sociodemográfico de pacientes renais suspeitos de COVID-19, analisando o sistema de notificações da Gerência Regional de Saúde, com sede em Limoeiro, Zona da Mata Norte de Pernambuco, para determinar sua influência no atendimento desta faixa etária durante a pandemia de COVID-19. Métodos. Estudo analítico, observacional, transversal, descritivo, retrospectivo abrangente a o período entre janeiro de 2020 a dezembro de 2021. Dados coletados das fichas de notificação de síndrome gripal suspeito de doença pelo novo coronavírus 2019 – COVID-19 (B34.2) de pacientes renais. O público-alvo foram pacientes renais captados e atendidos na rede da Gerência Regional De Saúde, Sede Limoeiro, zona da Mata Norte do estado de Pernambuco, Brasil; durante os períodos de janeiro 2020 a dezembro de 2021. Resultados. As principais características sociodemográficas dos pacientes renais captados, atendidos e notificados por suspeita de Covid-19 na rede da Gerência Regional de Saúde, em Limoeiro, Zona da Mata Norte, Pernambuco, no período dos primeiros 24 meses da pandemia corresponde a mulheres maiores de 60 anos, de raça parda e procedentes do próprio município de Limoeiro.  A pandemia teve um comportamento epidemiológico atípico neste grupo etário, tendo seu pico máximo após sete meses da declaratória de Pandemia pela OMS durante a primeira onda, e no terceiro mês durante a segunda onda, revelando um vácuo de informação a partir do quinto mês de 2020. A dispneia, tosse e febre foram os sintomas comuns a quaisquer viroses encontradas. O teste RT-PCR foi o método fundamental para diagnostico diferencial de confirmação ou descarte dos casos. Porém, 95,7% dos pacientes tiveram suas amostras coletadas para RT-PCR, só 1,5% tiveram o exame “Solicitado”, 2,8% “Concluído” e 100% “Não tiveram os resultados” registrados no formulário de notificação. A maioria dos pacientes tinham alguma comorbidade, condição metabólica e hábitos nocivos condicente com achados clínicos no momento da sua atenção, fatores que afetaram sua condição de fragilidade levando a sua referência para internação em Recife Capital.

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  • THIAGO HENRIQUE MUCARBEL SOARES
  • PERFIL E CURSO CLÍNICO DE PACIENTES CRÍTICOS COM COVID-19 ADMITIDOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NA PRIMEIRA ONDA DA PANDEMIA

     
     
  • Orientador : PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIELLA CUNHA BRANDAO
  • EDUARDO ERIKO TENORIO DE FRANCA
  • FELIPE ALVES MOURATO
  • PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • PAULO SERGIO RAMOS DE ARAUJO
  • Data: 01/11/2023

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  • A pandemia da COVID-19 tornou-se uma grande crise de saúde global. Pacientes afetados por esta doença podem apresentar diferentes tipos de sintomas. Casos mais graves podem necessitar de cuidados intensivos e de suportes avançados, como a ventilação mecânica invasiva. Dados recentes mostram a associação entre idade avançada, comorbidades entre outros fatores com maus desfechos nestes pacientes. Este estudo tem por objetivo descrever as características, o curso clínico e fatores associados aos desfechos de pacientes com COVID-19 internados em unidade de terapia intensiva de um hospital universitário do nordeste brasileiro. Trata-se de estudo de coorte retrospectivo de pacientes admitidos com COVID-19 no período de abril a agosto de 2020, através da análise dos prontuários, considerando o perfil demográfico, comorbidades, complicações, suportes, parâmetros clínicos e laboratoriais no início e ao longo de dez dias de ventilação mecânica invasiva, e desfechos. Houve 92 admissões, 65 (70%) necessitaram de ventilação mecânica invasiva, dos quais 42 (65%) não sobreviveram. Entre os pacientes em ventilação mecânica invasiva, comparados aos sobreviventes, os não sobreviventes apresentaram idade mediana (intervalo interquartil) mais avançada de 68 (58-77) versus 51 (41-61) anos; p<0,001, apresentaram comorbidades com maior frequência, menor tempo de permanência em ventilação mecânica invasiva [10 (6-14) versus 15 (11-21) dias; p=0,011], parâmetros respiratórios e laboratoriais mais agravados no início da ventilação mecânica invasiva: pH [7,27 (7,20-7,33) versus 7,34 (7,28-7,42); p=0,010]; hemoglobina [10,50 (8,08-12,80) versus 13,10 (11,30-13,80); p=0,022], ferritina [2468 (1.734-3.563) versus 1770 (1.078-2.000); p=0,043]. Ao longo de 10 após início da ventilação mecânica invasiva, as tendências temporais das variações nos níveis de lactato (p=0,006) e de complacência estática (p=0,022) apresentaram associação com a mortalidade. Pacientes críticos com COVID-19 em ventilação mecânica invasiva apresentaram elevada mortalidade, existindo fatores associados identificados no momento do início da ventilação mecânica invasiva e outros ao longo do internamento.

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras): COVID-19, Unidade de Terapia Intensiva, Resultados de Cuidados Críticos

     


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  • Resumo
    Introdução: Compreender as características da população afetada admitida em unidades de terapia intensiva (UTI) no Brasil, em especial os casos que cursam com quadro crítico são cruciais para direcionar a tomada de decisão clínica, pesquisa e planejamento para atuais e possíveis futuras ondas de infecção. Objetivo: Descrever as características, curso clínico e desfechos de pacientes admitidos em uma UTI destinada a pacientes acometidos com COVID-19 de um hospital público universitário do nordeste brasileiro. Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo de pacientes admitidos com COVID-19 em uma UTI de um hospital público universitário do Brasil no período de abril a agosto de 2020, através de análise dos dados contidos nos prontuários. Resultado/Discussão: Houve 125 admissões na UTI, sendo 92 com diagnóstico laboratorial de COVID-19. Destes, 50 (54%) eram do sexo masculino, a idade mediana foi de 61 (49 a 73) anos e 46 (50 %) pacientes tinham idade superior a 60 anos. 40 (43%) pacientes apresentaram índice de massa corporal ≥ 25 Kg/m2. 71 (77%) pacientes apresentaram uma ou mais comorbidades tais como hipertensão (44 [48%]), obesidade (32 [35%]), cardiopatias (28 [30%]), diabetes mellitus (24 [26%]). Os sintomas mais comuns no momento da admissão foram dispnéia (81 [88%]), febre (51 [55%]) e tosse (44 [48 %]). 65 (70%) pacientes desenvolveram a forma crítica da COVID-19 e necessitaram de ventilação mecânica invasiva (VMI), dos quais 39 (61%) receberam bloqueio neuromuscular, 16 (25%) foram extubados e 12 (20%) submetidos à traqueostomia. O tempo mediano de uso de VMI foi de 12 (8 a 17) dias e de internação na UTI foi de 13 (7 a 21) dias. 17 (26%) pacientes em VMI foram colocados em posição prona, 34 (52%) necessitaram de uma única droga vasopressora, enquanto 18 (28%) necessitaram de múltiplas medicações vasopressoras ou inotrópicas e 25 (38%) pacientes necessitaram de Terapia renal substitutiva. Dos 65 pacientes críticos, 42 (65%) não sobreviveram na UTI.
     
    Palavras-chave: COVID-19, Perfil de Saúde, Unidade de Terapia Intensiva, Resultados de Cuidados Críticos
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  • FILIPE TENORIO LIRA NETO
  • REPERCUSSÃO DA VARICOCELECTOMIA MICROCIRÚRGICA EM HOMENS INFÉRTEIS ATRAVÉS DE ANÁLISE METABONÔMICA BASEADA NA ESPECTROSCOPIA DE RMN DE HIDROGÊNIO DE SORO DE SÊMEN

  • Orientador : SALVADOR VILAR CORREIA LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDUARDO DE PAULA MIRANDA
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • GERALDO DE AGUIAR CAVALCANTI
  • RICARDO PIMENTA BERTOLLA
  • SALVADOR VILAR CORREIA LIMA
  • Data: 06/11/2023

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  • Objetivos: Criar modelos metabolômicos capazes de segregar homens que melhoraram os parâmetros da análise 

    Objetivos: A varicocele é a causa corrigível mais comum de infertilidade masculina, no entanto, a predição dos resultados da varicocelectomia é difícil. As técnicas "ômicas" têm sido cada vez mais usadas para desenvolver novas ferramentas de diagnóstico e prognóstico para várias causas de infertilidade masculina e podem ser aplicadas para estudar a varicocele. O objetivo deste trabalho foi criar modelos metabonômicos capazes de segregar homens que melhoraram os parâmetros da análise seminal (AS) ou alcançaram gravidez natural após varicocelectomia microcirúrgica (VM) daqueles que não o fizeram, utilizando espectros de ressonância magnética nuclear de Hidrogênio 1 (RMN de 1H) do plasma seminal de amostras pré-operatórias, bem como identificar os principais metabólitos e vias metabólicas responsáveis pela segregação dos grupos.

    Material e Métodos: Foram recrutados 29 homens inférteis com varicocele palpável. Espectros de RMN de 1H do plasma seminal foram obtidos de amostras pré-operatórias e utilizados para criar modelos metabonômicos. A melhora foi definida como um aumento na contagem total de espermatozoides móveis progressivos (TMC) da AS pós-operatória quando comparada à linha de base, e a gravidez foi avaliada durante 24 meses após a VM.

    Resultados: Utilizando a Análise Discriminante Linear (LDA), criou-se um modelo que discriminou os homens que melhoraram a AS daqueles que não o fizeram, com uma acurácia de 93,1%. Outro modelo separou os homens que alcançaram a gravidez natural dos homens que não o fizeram.  Foram identificados sete metabólitos importantes para a segregação de grupos: caprilato, isoleucina, N-acetiltirosina, carnitina, N-acetilcarnitina, creatina e treonina.

    Conclusões: Descrevemos o uso de modelos metabonômicos para predizer com alta acurácia os desfechos da VM em homens inférteis com varicocele. Os metabólitos mais importantes para a segregação de grupos estão envolvidos no metabolismo energético e na resposta ao estresse oxidativo, destacando o papel fundamental desses mecanismos na fisiopatologia da varicocele. A espectroscopia de RMN de 1H do plasma seminal pode ser usada em conjunto com ferramentas estatísticas multivariadas para criar modelos metabonômicos úteis para  segregar homens com varicocele com base nos resultados reprodutivos da VM. Esses modelos podem ajudar  a aconselhar homens inférteis com varicocele em relação ao seu prognóstico após a cirurgia.

     

     

     


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  • Objetivos: Criar modelos metabolômicos capazes de segregar homens que melhoraram os parâmetros da análise seminal (AS) ou alcançaram gravidez natural após varicocelectomia microcirúrgica (VM) daqueles que não o fizeram, utilizando espectros de ressonância magnética nuclear de hidrogênio 1 (RMN de 1H) do plasma seminal de amostras pré-operatórias. Material e Métodos: Foram recrutados 29 homens inférteis com varicocele palpável. Espectros de RMN de 1H do plasma seminal foram obtidos de amostras pré-operatórias e utilizados para criar modelos metabonômicos. A melhora foi definida como um aumento na contagem total de espermatozoides móveis progressivos (TMC) da AS pós-operatória quando comparada à linha de base, e a gravidez foi avaliada durante 24 meses após a VM. Resultados: Utilizando a Análise Discriminante Linear (LDA), criou-se um modelo que discriminou os homens que melhoraram a AS daqueles que não o fizeram, com uma acurácia de 93,1%. Outro modelo separou os homens que alcançaram a gravidez natural dos homens que não o fizeram. Foram identificados sete metabólitos importantes para a segregação de grupos: caprilato, isoleucina, N-acetiltirosina, carnitina, N-acetilcarnitina, creatina e treonina. Conclusões: Descrevemos o uso de modelos metabonômicos para predizer com alta acurácia os desfechos da VM em homens inférteis com varicocele. Os metabólitos mais importantes para a segregação de grupos estão envolvidos no metabolismo energético e na resposta ao estresse oxidativo, destacando o papel fundamental desses mecanismos na fisiopatologia da varicocele. A espectroscopia de RMN de 1H do plasma seminal pode ser usada em conjunto com ferramentas estatísticas multivariadas para criar modelos metabônmicos úteis para segregar homens com varicocele com base nos resultados reprodutivos da VM. Esses modelos podem ajudar a aconselhar homens inférteis com varicocele em relação ao seu prognóstico após a cirurgia.

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  • JERRAR JANEDSON XAVIER SILVA
  • TÉCNICA CIRÚRGICA MINIMAMENTE INVASIVA PARA TRATAMENTO DE PTOSE DA CAUDA DO SUPERCÍLIO LEVE A MODERADA

  • Orientador : RODRIGO PESSOA CAVALCANTI LIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • JEYMESSON RAPHAEL CARDOSO VIEIRA
  • MARIA ISABEL LYNCH GAETE
  • RODRIGO PESSOA CAVALCANTI LIRA
  • THIAGO FREIRE PINTO BEZERRA
  • Data: 06/12/2023

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  • A queda da cauda do supercílio é uma condição muito frequente no consultório de oculoplástica que pode levar a problemas estéticos e funcionais. Como geralmente está associada a dermatocálase (excesso de pele) da pálpebra superior, faz-se necessário um tratamento conjunto das mesmas. Para que esses procedimentos associados sejam incorporados como rotina nas cirurgias de pálpebra superior, devem ser preferencialmente menos invasivos com consequente menos complicações.

    Descrever uma técnica minimamente invasiva para correção de ptose da cauda de sobrancelha leve a moderada corrigida conjuntamente com a dermatocálase superior através da incisão da blefaroplastia.

    Ensaio clínico realizado de fevereiro de 2020 a dezembro de 2021.

    Cinquenta pacientes foram submetidos à cirurgia de blefaroplastia superior convencional associada à técnica proposta de elevação de supercílio: pexia interna em periósteo, dissecção e posterior fixação do músculo orbicular no arcus marginalis, remoção de parte lateral do músculo orbicular e soltura do ligamento de retenção orbital. A avaliação da altura da cauda da sobrancelha foi feita através de fotografia digital na consulta inicial e de pós-operatório de 30 e 90 dias, e  analisadas com o software ImageJ.

    A média da diferença da altura do supercílio na avaliação pós-operatória de 1 mês e de 3 meses comparados ao pré-operatório foi de 3,45 mm e de 3,33 mm respectivamente.

    Nosso estudo demonstrou uma técnica cirúrgica minimamente invasiva para tratamento de ptose de supercílio leve a moderada com resultados significativos de elevação de cauda de sobrancelha e que se manteve estável no período estudado.

     

    Palavras-chaves: blefaroplastia superior; ptose superciliar; pexia supercílio; cirurgia minimamente invasiva.

     


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  • Introdução: A queda da cauda do supercílio é uma condição muito frequente no consultório de oculoplástica que pode levar a problemas estéticos e funcionais. Como geralmente está associada a dermatocálase (excesso de pele) da pálpebra superior, faz-se necessário um tratamento conjunto das mesmas. Para que esses procedimentos associados sejam incorporados como rotina nas cirurgias de pálpebra superior, devem ser preferencialmente menos invasivos com consequente menos complicações.

    Objetivo: Descrever uma técnica minimamente invasiva pra correção de ptose da cauda de sobrancelha leve a moderada corrigida conjuntamente com a dermatocálase superior através da incisão da blefaroplastia.

    Desenho: Estudo clínico prospectivo realizado de fevereiro de 2020 a dezembro de 2021.

    Métodos: Cinquenta pacientes foram submetidos à cirurgia de blefaroplastia superior convencional associada à técnica proposta de elevação de supercílio: pexia interna em periósteo, dissecção e posterior fixação do músculo orbicular no arcus marginalis, remoção de parte lateral do músculo orbicular e soltura do ligamento de retenção orbital. A avaliação da altura da cauda da sobrancelha foi feita através de fotografia digital nas consulta inicial e de pós-operatório de 30 e 90 dias, e  analisadas com o software ImageJ.

    Resultados: A média da diferença da altura do supercílio na avaliação pós operatória de 1 mês e de 3 meses comparados ao pré-operatório foi de 3,45 mm e de 3,33 mm respectivamente.

    Conclusão: Nosso estudo demonstrou uma técnica cirúrgica minimamente invasiva para tratamento de ptose de supercílio leve a moderada com resultados significativos de elevação de cauda de sobrancelha e que se manteve estável no período estudado.

     

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  • MARIANA CAMARA MARTINS BEZERRA FURTADO
  • GASTRECTOMIA VERTICAL APÓS BIPARTIÇÃO DO TRÂNSITO INTESTINAL ISOLADA. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA OPERAÇÃO COMPLETA EM SUPEROBESOS 

     

  • Orientador : JOSEMBERG MARINS CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LUCIO VILAR RABELO FILHO
  • ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • MARIA GORETTI PESSOA DE ARAUJO BURGOS
  • RUY LYRA DA SILVA FILHO
  • Data: 20/12/2023

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  • GASTRECTOMIA VERTICAL APÓS BIPARTIÇÃO DO TRÂNSITO INTESTINAL ISOLADA 

    ANÁLISE DOS RESULTADOS DA OPERAÇÃO COMPLETA EM SUPEROBESOS 

     

    Introdução: Uma das maiores preocupações em operar superobesos (SO) é seu risco aumentado para complicações cirúrgicas. Diante dessa preocupação, foi criada a cirurgia em dois tempos como estratégia para perda de peso e controle das comorbidades, propiciando melhores condições, antes do segundo tempo cirúrgico. No primeiro tempo cirúrgico é feita a bipartição de trânsito intestinal isolada (BTII) como uma alternativa simples para a derivação biliopancreática e, no segundo tempo, é acrescentada a gastrectomia vertical (GV). Objetivo: Avaliar resultados de perda de peso após a complementação da bipartição intestinal isolada com a GV. Métodos: Foram incluídos 41 pacientes superobesos, com índice de massa corporal (IMC) médio inicial de 54,72 ± 3,23kg/m2. Uma BTII laparoscópica foi realizada como o primeiro procedimento em uma nova abordagem em duas etapas. Com intervalo mínimo de doze meses, foi realizado o segundo tempo cirúrgico. Perda de peso e ocorrência de diarreia foram analisadas entre 2015 e 2021. Resultados: 85,3% dos participantes eram do sexo feminino e 14,7% do sexo masculino, com média de idade de 42 ± 10 anos. A média de peso inicial era de 135,58 ± 15,61kg. Houve diferença significativa, nos dois tempos cirúrgicos, em relação ao %TPP e %EPP comparando-se os tempos de 6 meses com 3 meses (p<0,001), bem como o tempo de 12 meses comparando com 3 meses (p<0,001). Após 12 meses de acompanhamento do primeiro tempo cirúrgico, as médias do %TPP e a média do %EPP, foram de 15,49±7,10% e 28,90±14,11% respectivamente, e o percentual de redução do IMC e foi de 15,49±6,99%.Já 12 meses após o segundo tempo cirúrgico, as médias do %TPP e %EPP foram de 39,85 ± 5,98% e 74,13 ± 13,08%. Após o primeiro tempo cirúrgico, 75,65% dos pacientes relataram ter apresentado diarreia. Não foram encontrados casos graves de diarreia, anemia, nem deficiências de vitamina B12 e vitamina D. Conclusão: A estratégia cirúrgica em dois tempos mostrou-se reprodutível, e leva à redução importante do excesso de peso, sendo uma alternativa útil para o tratamento cirúrgico de pacientes obesos de alto risco.

     

     

    Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Cirurgia Bariátrica. Obesidade Mórbida. Bipartição de trânsito.

     


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  • GASTRECTOMIA VERTICAL APÓS BIPARTIÇÃO DO TRÂNSITO INTESTINAL ISOLADA 

    ANÁLISE DOS RESULTADOS DA OPERAÇÃO COMPLETA EM SUPEROBESOS 

     

    RESUMO

     

    Introdução: Uma das maiores preocupações em operar SO é a que este paciente apresente alguma complicação cirúrgica. Diante desta preocupação, foi criada a cirurgia em dois tempos como estratégia para perda de peso e controle das comorbidades, propiciando melhores condições, antes do segundo tempo cirúrgico. No primeiro tempo cirúrgico é feita a BTII como uma alternativa simples para a derivação biliopancreática e no segundo tempo acrescentada a GV. Objetivo: Avaliar resultados de perda de peso após a complementação da bipartição intestinal isolada com a Gastrectomia Vertical. Métodos: foram incluídos 41 pacientes superobesos, com IMC médio inicial de 54,72±3,23kg/m2. Uma bipartição de trânsito isolada laparoscópica foi realizada como o primeiro procedimento em uma nova abordagem em duas etapas. Com intervalo mínimo de doze meses foi realizado o segundo tempo cirúrgico. Perda de peso e ocorrência de diarreia foram analisadas entre 2015 e 2021. Resultados: 85,3% dos participantes eram do sexo feminino e 14,7% do sexo masculino, com média de idade de 42±10 anos. A média de peso inicial era de 135,58±15,61kg. Houve diferença significativa, nos dois tempos cirúrgicos, em relação ao %TPP e %EPP comparando os tempos cirúrgicos de 6 meses com 3 meses (p<0,000) e em relação a 12 meses com 3 meses (p<0,000). Após 12 meses de acompanhamento do primeiro tempo cirúrgico, as médias do %TPP e a média do %EPP, foram de 15,49±7,10kg e 28,90±14,11% respectivamente, e o percentual de redução do IMC e foi de 15,49±6,99%. Já 12 meses após o segundo tempo cirúrgico, as médias do %TPP e %EPP foram de 39,85 ± 5,98kg e 74,13 ± 13,08%. 31 pacientes (75,65%) relataram ter apresentado diarreia no primeiro tempo cirúrgico.  Conclusão: A estratégia cirúrgica em dois tempos mostrou-se reprodutível, e leva à redução importante do excesso de peso, sendo uma alternativa útil para o tratamento cirúrgico de pacientes obesos de alto risco.

     

    Palavras-chave: Cirurgia Bariátrica. Obesidade Mórbida. Bipartição de trânsito. Gastrectomia. Perda de Peso.

     

2022
Dissertações
1
  • VINICIUS GUEIROS BUENOS AIRES
  • ALTERAÇÕES ORTOPÉDICAS EM PACIENTES COM MICROCEFALIA ASSOCIADA A INFECÇÃO CONGÊNITA POR ZIKA VÍRUS

  • Orientador : EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • Data: 14/01/2022

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  • Introdução: A síndrome congênita do Zika vírus tem sido um problema crítico de saúde pública em todo o mundo, evidenciado principalmente após o aparecimento de bebês com microcefalia associada à microcefalia no Nordeste do Brasil entre 2014 e 2015. Zika vírus, perfil epidemiológico, quais são as características dos distúrbios ortopédicos e sua relação com gravidez. Métodos: Foram revisados 44 prontuários de lactentes com microcefalia atendidos na AACD / PE. Os pacientes incluídos no estudo eram de área endêmica de infecção pelo vírus Zika que tinham todos os seus dados devidamente preenchidos e excluíram aqueles com sorologia positiva para outra doença ou dados de registros incompletos. Esses pacientes foram divididos em dois grupos, com sorologia positiva para o vírus Zika e com sorologia negativa ou não realizada. Resultados / Discussão Após a revisão dos dados dos pacientes, encontramos uma prevalência de achados ortopédicos em%. Os membros inferiores foram a área mais comumente afetada. Também encontramos uma incidência anormalmente alta de artrogripose (refletindo os achados de Linden et al) e displasia do desenvolvimento do quadril, que foi a mais prevalente. A maioria dos pacientes apresentou mais de uma deformidade. Também não encontramos associação estatisticamente significativa entre a sorologia materna negativa para o Zika vírus e a presença de microcefalia ou distúrbios ortopédicos, questionando a capacidade desse exame em descartar alterações do exame físico;

    Palavras-chave: Microcefalia; Vírus Zika; Alterações ortopédicas, infecções congênitas


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  • Introdução: A síndrome congênita do Zika vírus tem sido um problema crítico de saúde pública em todo o mundo, evidenciado principalmente após o aparecimento de bebês com microcefalia associada à microcefalia no Nordeste do Brasil entre 2014 e 2015. Zika vírus, perfil epidemiológico, quais são as características dos distúrbios ortopédicos e sua relação com gravidez. Métodos: Foram revisados 44 prontuários de lactentes com microcefalia atendidos na AACD / PE. Os pacientes incluídos no estudo eram de área endêmica de infecção pelo vírus Zika que tinham todos os seus dados devidamente preenchidos e excluíram aqueles com sorologia positiva para outra doença ou dados de registros incompletos. Esses pacientes foram divididos em dois grupos, com sorologia positiva para o vírus Zika e com sorologia negativa ou não realizada. Resultados / Discussão Após a revisão dos dados dos pacientes, encontramos uma prevalência de achados ortopédicos em%. Os membros inferiores foram a área mais comumente afetada. Também encontramos uma incidência anormalmente alta de artrogripose (refletindo os achados de Linden et al) e displasia do desenvolvimento do quadril, que foi a mais prevalente. A maioria dos pacientes apresentou mais de uma deformidade. Também não encontramos associação estatisticamente significativa entre a sorologia materna negativa para o Zika vírus e a presença de microcefalia ou distúrbios ortopédicos, questionando a capacidade desse exame em descartar alterações do exame físico.

2
  • RENATA CRISTINA LACERDA BITENCOURT
  • PERFIL DO PESO DE MULHERES SOBREVIVENTES AO CÂNCER DE MAMA DURANTE E UM MÊS APÓS A QUIMIOTERAPIA NEOADJUVENTE

  • Orientador : PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • Data: 03/02/2022

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  • Introdução: A quimioterapia neoadjuvante, utilizada antes do tratamento cirúrgico, tem se tornado padrão para tumores inflamatórios e localmente avançados, permitindo uma abordagem cirúrgica que possibilita maior conservação de tecido mamário. Existem indícios de que a mudança no peso durante o tratamento com QT pode estar relacionada à redução da sobrevida e aumento do risco de retorno da doença, através da proliferação de células neoplásicas induzidas pela obesidade. Objetivo: A pesquisa teve como objetivo determinar o perfil de peso de mulheres sobreviventes de câncer de mama durante e após o tratamento de QTN e determinar se há uma maior tendência a ganho de peso em comparação com a pacientes que não realizaram esse tratamento. Método: trata-se de um estudo transversal observacional, em pacientes com diagnóstico de câncer de mama. Analisado a variação de peso, IMC, circunferência da cintura, circunferência do quadril e relação cintura-quadril, entre paciente que realizaram quimioterapia neoadjuvante e as que não realizaram esse tratamento. Resultado: Um total de 60 de mulheres com diagnóstico de câncer de mama foram avaliadas. Não foi observada diferença significativa no peso (p-0,578), IMC (p-0,578), circunferência da cintura (p-0,423), circunferência do quadril (p-0,176), relação cintura-quadril (p- 0,904) após um mês de cirurgia. Em relação aos subtipos moleculares não foram observados diferença de ganho e perda de peso nos principais grupos. As pacientes que realizaram quimioterapia neoadjuvante perderam peso durante o tratamento. Conclusão: Não foi possível observar diferença significativa entre os grupos que realizaram QTN e o grupo que não realizou QTN após um mês de cirurgia no que se refere a peso, IMC, circunferência da cintura, circunferência do quadril e RCQ. A variação de peso foi quase indiferente nos grupos de classificação molecular do câncer de mama. Foi possível observar também que a pacientes que realizaram QTN perderam peso durante esse tratamento, demostrando uma tendência de recuperação do peso perdido.

     

    Palavras-chave: Câncer de mama 1. Quimioterapia neoadjuvante 2. Ganho de peso


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  • Introdução: A quimioterapia neoadjuvante, utilizada antes do tratamento cirúrgico, tem se tornado padrão para tumores inflamatórios e localmente avançados, permitindo uma abordagem cirúrgica que possibilita maior conservação de tecido mamário. Existem indícios de que a mudança no peso durante o tratamento com QT pode estar relacionada à redução da sobrevida e aumento do risco de retorno da doença, através da proliferação de células neoplásicas induzidas pela obesidade. Objetivo: A pesquisa teve como objetivo determinar o perfil de peso de mulheres sobreviventes de câncer de mama durante e após o tratamento de QTN e determinar se há uma maior tendência a ganho de peso em comparação com a pacientes que não realizaram esse tratamento. Método: trata-se de um estudo transversal observacional, em pacientes com diagnóstico de câncer de mama. Analisado a variação de peso, IMC, circunferência da cintura, circunferência do quadril e relação cintura-quadril, entre paciente que realizaram quimioterapia neoadjuvante e as que não realizaram esse tratamento. Resultado: Um total de 60 de mulheres com diagnóstico de câncer de mama foram avaliadas. Não foi observada diferença significativa no peso (p-0,578), IMC (p-0,578), circunferência da cintura (p-0,423), circunferência do quadril (p-0,176), relação cintura-quadril (p- 0,904) após um mês de cirurgia. Em relação aos subtipos moleculares não foram observados diferença de ganho e perda de peso nos principais grupos. As pacientes que realizaram quimioterapia neoadjuvante perderam peso durante o tratamento. Conclusão: Não foi possível observar diferença significativa entre os grupos que realizaram QTN e o grupo que não realizou QTN após um mês de cirurgia no que se refere a peso, IMC, circunferência da cintura, circunferência do quadril e RCQ. A variação de peso foi quase indiferente nos grupos de classificação molecular do câncer de mama. Foi possível observar também que a pacientes que realizaram QTN perderam peso durante esse tratamento, demostrando uma tendência de recuperação do peso perdido.

     

    Palavras-chave: Câncer de mama 1. Quimioterapia neoadjuvante 2. Ganho de peso

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  • DENIS WAKED DE BRITO
  • AVALIAÇÃO DO PERFIL METABÓLICO URINÁRIO RELACIONADO À NEFROLITÍASE EM PACIENTES SUBMETIDOS À GASTRECTOMIA VERTICAL: um estudo prospectivo

  • Orientador : FLAVIO KREIMER
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FLAVIO KREIMER
  • ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • FABIO DE OLIVEIRA VILAR
  • Data: 06/02/2022

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  • Introdução: A obesidade é uma doença de alta prevalência na atualidade e a cirurgia bariátrica é uma das formas de tratamento mais eficazes para os casos graves. A associação entre as cirurgias disabsortivas e o desenvolvimento de nefrolitíase está bem estabelecida, porém estudos prospectivos abordando pacientes submetidos à gastrectomia vertical (GV) são escassos. Objetivo: Analisar o perfil bioquímico urinário relacionado à nefrolitogênese em pacientes obesos submetidos à gastrectomia vertical no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Método: Estudo prospectivo no qual 32 indivíduos foram submetidos a análise de urina de 24h no período pré-operatório (sete dias antes da cirurgia) e seis meses após realizarem a GV. As variáveis bioquímicas dosadas foram: volume urinário, oxalúria, citratúria, uricosúria, calciúria, magnesiúria, creatininúria, pH e supersaturação de oxalato de cálcio. Resultados: Os pacientes eram majoritariamente mulheres (26 - 81,2%), com média de idade de 40,6 anos. O índice de massa corpórea médio pré e pós-operatório foi de 47,1 kg/m2 e 35,5 kg/m2 , respectivamente (p <0,001). O volume de urina foi significativamente reduzido na avaliação pós-operatória em ambos os valores: absolutos (2242,50 x 1240,94 mL, p <0,001) e ajustados ao peso corporal (18,58 mL/kg x 13,92 mL/kg, p <0,001). A supersaturação de oxalato de cálcio (SSCaOx) aumentou significativamente após a GV (0,11 x 0,24, p <0,001). Além disso, os níveis de ácido úrico foram significativamente reduzidos na avaliação pós-operatória (482,34 mg x 434,75 mg, p = 0,027). O pH urinário, oxalato, cálcio, citrato e o magnésio não apresentaram variações significativas entre os períodos pré e pós-operatório. Conclusão: A GV promove alterações no metabolismo urinário, sobretudo na redução da diurese e consequente aumento da SSCaOx, além de diminuir a uricosúria. Este procedimento não altera significativamente a excreção de cálcio, oxalato, citrato e magnésio, bem como o pH urinário.


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  • Introdução: A obesidade é uma doença de alta prevalência na atualidade e a cirurgia bariátrica é uma das formas de tratamento mais eficazes para os casos graves. A associação entre as cirurgias disabsortivas e o desenvolvimento de nefrolitíase está bem estabelecida, porém estudos prospectivos abordando pacientes submetidos à gastrectomia vertical (GV) são escassos. Objetivo: Analisar o perfil bioquímico urinário relacionado à nefrolitogênese em pacientes obesos submetidos à gastrectomia vertical no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Método: Estudo prospectivo no qual 32 indivíduos foram submetidos a análise de urina de 24h no período pré-operatório (sete dias antes da cirurgia) e seis meses após realizarem a GV. As variáveis bioquímicas dosadas foram: volume urinário, oxalúria, citratúria, uricosúria, calciúria, magnesiúria, creatininúria, pH e supersaturação de oxalato de cálcio. Resultados: Os pacientes eram majoritariamente mulheres (26 - 81,2%), com média de idade de 40,6 anos. O índice de massa corpórea médio pré e pós-operatório foi de 47,1 kg/m2 e 35,5 kg/m2 , respectivamente (p <0,001). O volume de urina foi significativamente reduzido na avaliação pós-operatória em ambos os valores: absolutos (2242,50 x 1240,94 mL, p <0,001) e ajustados ao peso corporal (18,58 mL/kg x 13,92 mL/kg, p <0,001). A supersaturação de oxalato de cálcio (SSCaOx) aumentou significativamente após a GV (0,11 x 0,24, p <0,001). Além disso, os níveis de ácido úrico foram significativamente reduzidos na avaliação pós-operatória (482,34 mg x 434,75 mg, p = 0,027). O pH urinário, oxalato, cálcio, citrato e o magnésio não apresentaram variações significativas entre os períodos pré e pós-operatório. Conclusão: A GV promove alterações no metabolismo urinário, sobretudo na redução da diurese e consequente aumento da SSCaOx, além de diminuir a uricosúria. Este procedimento não altera significativamente a excreção de cálcio, oxalato, citrato e magnésio, bem como o pH urinário.

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  • WENDELL RICARDO DE MEDEIROS ALVES FERNANDES
  • Efeitos da cirurgia bariátrica na doença venosa crônica dos membros inferiores.

  • Orientador : ESDRAS MARQUES LINS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • FERNANDA APPOLONIO ROCHA
  • Data: 14/02/2022

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  • INTRODUÇÃO: Obesidade e sobrepeso são fatores de risco para a doença venosa crônica. A perda de peso no pós-operatório de cirurgia bariátrica, pode reduzir a pressão intra-abdominal, melhorar a mobilidade e por fim melhorar a hemodinâmica venosa e os sintomas relacionados a IVC. O objetivo desse estudo foi Avaliar os efeitos da cirurgia bariátrica na IVC dos MMII em pacientes obesos submetidos à CB. MÉTODOS: Pesquisa realizada na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), sendo realizadas medidas de calibres e refluxo de veias safenas magnas e parvas, aplicação de questionário de sintomas e qualidade de vida em doença venosa Veins Sym/QoL  e medidas de dados antropométricos antes de após 6 meses a 2 anos de pós operatório de CB. RESULTADOS: As médias dos índices de massa corporal (IMC) foram significantemente menores no grupo pós-operatório nos estudos transversal e coorte (p < 0,0001). Não houve diferença estatística entre os grupos quanto a refluxo de VSM ou VSM. Houve diferença estatística entre os calibres de VSM em alguns segmentos da VSM. Quanto a sintomas e qualidade de vida, não houve diferenças. CONCLUSÃO: No segmento de 6 meses a 2 anos após a CB, não houve piora quanto ao estudo Doppler ou sintomas relacionados a IVC, ao passo que ocorreu redução de calibre de VSM em alguns segmentos. Ensaios clínicos com maior N e segmento devem ser realizados.

    Palavras-chave: Obesidade. Cirurgia bariátrica. Insuficiência venosa crônica. Ultrassom Doppler.


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  • INTRODUÇÃO: Obesidade e sobrepeso são fatores de risco para a doença venosa crônica. A perda de peso no pós-operatório de cirurgia bariátrica, pode reduzir a pressão intra-abdominal, melhorar a mobilidade e por fim melhorar a hemodinâmica venosa e os sintomas relacionados a IVC. O objetivo desse estudo foi Avaliar os efeitos da cirurgia bariátrica na IVC dos MMII em pacientes obesos submetidos à CB. MÉTODOS: Pesquisa realizada na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), sendo realizadas medidas de calibres e refluxo de veias safenas magnas e parvas, aplicação de questionário de sintomas e qualidade de vida em doença venosa Veins Sym/QoL  e medidas de dados antropométricos antes de após 6 meses a 2 anos de pós operatório de CB. RESULTADOS: As médias dos índices de massa corporal (IMC) foram significantemente menores no grupo pós-operatório nos estudos transversal e coorte (p < 0,0001). Não houve diferença estatística entre os grupos quanto a refluxo de VSM ou VSM. Houve diferença estatística entre os calibres de VSM em alguns segmentos da VSM. Quanto a sintomas e qualidade de vida, não houve diferenças. CONCLUSÃO: No segmento de 6 meses a 2 anos após a CB, não houve piora quanto ao estudo Doppler ou sintomas relacionados a IVC, ao passo que ocorreu redução de calibre de VSM em alguns segmentos. Ensaios clínicos com maior N e segmento devem ser realizados.

    Palavras-chave: Obesidade. Cirurgia bariátrica. Insuficiência venosa crônica. Ultrassom Doppler.

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  • VANESSA PATRICIA XAVIER BATISTA
  • ASSOCIAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS DE RISCO À SAÚDE E O REGANHO DE PESO CORPORAL PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA EM TEMPOS DE PANDEMIA: ESTUDO DE COORTE

     

  • Orientador : FLAVIO KREIMER
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDIL DE ALBUQUERQUE RODRIGUES FILHO
  • FLAVIO KREIMER
  • PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • Data: 15/02/2022

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  • ASSOCIAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS DE RISCO À SAÚDE E O REGANHO DE PESO CORPORAL PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA EM TEMPOS DE PANDEMIA: ESTUDO DE COORTE

     

    RESUMO:

    A cirurgia bariátrica promove perda ponderal de peso corporal no período entre 18 e 24 meses de pós-operatório, porém, comportamentos de risco à saúde são determinantes para essa perda ou para o reganho de peso corporal pós-cirurgia. O período de pandemia de COVID-19 e o isolamento social podem ocasionar piora nos comportamentos de risco à saúde.  Desta forma, o estudo tem como objetivo verificar a associação dos fatores de risco para o reganho de peso de pacientes pós-cirurgia se mostraram mais determinantes no período da pandemia do COVID-19. Estudo de coorte, com 46 obesos, de ambos os sexos, expostos a cirurgia bariátrica, de 2017 a 2019, cadastrados no Programa de Cirurgia Bariátrica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. As variáveis analisadas foram idade, sexo, escolaridade, classe econômica, tempo de pós-operatório, IMC, estilo de vida, nível de atividade física, qualidade de vida e aspectos bioquímicos. A maioria da amostra foi composta por mulheres (84,8%) com idade de 50 a 64 anos (45,7%), o maior percentual (47,8%) foi submetido a cirurgia no ano de 2017. O peso médio foi 127,63 ± 34,23 kg e 34,72 ± 6,91 kg/m2 no momento da operação. O peso mínimo atingido foi 81,26 ± 21,35 kg, e o peso atual médio em pandemia foi 89,99 ± 23,16kg. O aumento de peso maior foi observado em pacientes que se operarão em 2017 com uma média de 12,39 ± 10,01kg, no entanto pacientes de 2018 e 2019 também demonstraram aumento de peso de 6,66 ± 4,45 kg e 3,56 ± 4,40kg, respectivamente. O aspecto geral de saúde, vitalidade e aspectos sociais foram o que apresentaram significância estatística para o reganho de peso. A cirurgia bariátrica promove redução adequada do excesso de peso corporal, podendo ter  reganho ponderal do peso após alguns anos; aspectos gerais de saúde se mostraram  determinantes para a ocorrência do reganho de peso.

    Palavras-Chave: Obesity; Risk Factore; Bariatric Sugery; Weight loss surgery; Coronavirus Infections

     


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  • ASSOCIAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS DE RISCO À SAÚDE E O REGANHO DE PESO CORPORAL PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA EM TEMPOS DE PANDEMIA: ESTUDO DE COORTE

     

    RESUMO:

    A cirurgia bariátrica promove perda ponderal de peso corporal no período entre 18 e 24 meses de pós-operatório, porém, comportamentos de risco à saúde são determinantes para essa perda ou para o reganho de peso corporal pós-cirurgia. O período de pandemia de COVID-19 e o isolamento social podem ocasionar piora nos comportamentos de risco à saúde.  Desta forma, o estudo tem como objetivo verificar a associação dos fatores de risco para o reganho de peso de pacientes pós-cirurgia se mostraram mais determinantes no período da pandemia do COVID-19. Estudo de coorte, com 46 obesos, de ambos os sexos, expostos a cirurgia bariátrica, de 2017 a 2019, cadastrados no Programa de Cirurgia Bariátrica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. As variáveis analisadas foram idade, sexo, escolaridade, classe econômica, tempo de pós-operatório, IMC, estilo de vida, nível de atividade física, qualidade de vida e aspectos bioquímicos. A maioria da amostra foi composta por mulheres (84,8%) com idade de 50 a 64 anos (45,7%), o maior percentual (47,8%) foi submetido a cirurgia no ano de 2017. O peso médio foi 127,63 ± 34,23 kg e 34,72 ± 6,91 kg/m2 no momento da operação. O peso mínimo atingido foi 81,26 ± 21,35 kg, e o peso atual médio em pandemia foi 89,99 ± 23,16kg. O aumento de peso maior foi observado em pacientes que se operarão em 2017 com uma média de 12,39 ± 10,01kg, no entanto pacientes de 2018 e 2019 também demonstraram aumento de peso de 6,66 ± 4,45 kg e 3,56 ± 4,40kg, respectivamente. O aspecto geral de saúde, vitalidade e aspectos sociais foram o que apresentaram significância estatística para o reganho de peso. A cirurgia bariátrica promove redução adequada do excesso de peso corporal, podendo ter  reganho ponderal do peso após alguns anos; aspectos gerais de saúde se mostraram  determinantes para a ocorrência do reganho de peso.

    Palavras-Chave: Obesity; Risk Factore; Bariatric Sugery; Weight loss surgery; Coronavirus Infections

     

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  • CICILIA FRAGA ROCHA PONTES
  • ANÁLISE DOS PARÂMETROS CLÍNICOS E ULTRASSONOGRÁFICOS DE MULHERES COM ENDOMETRIOSE PROFUNDA

  • Orientador : JOSE LUIZ DE FIGUEIREDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LUIZ CARLOS DE ABREU
  • JOSE LUIZ DE FIGUEIREDO
  • JOSIMARIO JOAO DA SILVA
  • Data: 15/02/2022

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  • Introdução: Endometriose é uma doença que acomete 10% das mulheres em idade reprodutiva.  A forma profunda, espectro mais grave, ocorre quando o tecido semelhante ao endométrio, infiltra tecidos abaixo da superfície peritoneal ou a camada muscular de órgãos como o intestino, o ureter, a bexiga ou a vagina. As portadoras de endometriose profunda (EP) costumam apresentar sintomas álgicos e infertilidade, que são agravados com o diagnóstico tardio. A ultrassonografia pélvica endovaginal com preparo intestinal (USGTVP) é capaz de mapear e caracterizar as lesões com alta precisão, inclusive no compartimento extraperitoneal. Objetivo: Analisar o perfil clínico, epidemiológico e a distribuição anatômica das lesões em pacientes portadoras de EP diagnosticadas através da USGTVP. Método: Estudo transversal, prospectivo, que analisou 227 pacientes com diagnóstico ultrassonográfico de endometriose profunda. Resultados: Infertilidade acometeu 43,8% das pacientes. Sintomas álgicos considerados como moderado ou grave (Escala Visual Analógica, EVA ≥ 3) apresentaram a seguinte prevalência: dismenorreia em 84,7%, dispareunia em 69,1%, disquezia menstrual em 60,7% e disúria menstrual em 35,7% das pacientes. Antecedente de múltiplas cirurgias ocorreu em 10,4 % e apenas 6,8 % das portadoras haviam realizado fisioterapia para assoalho pélvico. A distribuição dos locais acometidos por lesões endometrióticas ocorreu da seguinte forma:  87,6% no espaço retrocervical, 54,0% no intestino, 35,0% do espaço retrouterino, 29,1% no espaço retovaginal, 6,7% na bexiga, 13,7% na vagina e 1,3% no ureter. Endometrioma estava presente em 44,9% das pacientes. Conclusão: Dismenorréia, dispareunia e disquezia mestrual foram os sintomas mais prevalentes. O acometimento da região retrocervical estava presente na grande maioria das pacientes com EP. O frequente acometimento intestinal reforça a necessidade de avaliação multidisciplinar, em especial do coloproctologista. A alta prevalência de pacientes com múltiplas abordagens sinaliza que ainda existe distância entre realidade as orientações dos consensos mundiais. Este estudo, ao selecionar a amostra estudada com base em critérios diagnósticos ultrassonográficos, abre horizonte para uma nova forma de metodologia de análise das pacientes com EP, capaz de aproximá-la da população geral.

     

    Palavras-chave: Endometriose profunda; Ultrassonografia transvaginal; Preparo intestinal; Dor pélvica; Infertilidade, Saúde pública.

     

     


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  • Introdução: Endometriose é uma doença que acomete 10% das mulheres em idade reprodutiva.  A forma profunda, espectro mais grave, ocorre quando o tecido semelhante ao endométrio, infiltra tecidos abaixo da superfície peritoneal ou a camada muscular de órgãos como o intestino, o ureter, a bexiga ou a vagina. As portadoras de endometriose profunda (EP) costumam apresentar sintomas álgicos e infertilidade, que são agravados com o diagnóstico tardio. A ultrassonografia pélvica endovaginal com preparo intestinal (USGTVP) é capaz de mapear e caracterizar as lesões com alta precisão, inclusive no compartimento extraperitoneal. Objetivo: Analisar o perfil clínico, epidemiológico e a distribuição anatômica das lesões em pacientes portadoras de EP diagnosticadas através da USGTVP. Método: Estudo transversal, prospectivo, que analisou 227 pacientes com diagnóstico ultrassonográfico de endometriose profunda. Resultados: Infertilidade acometeu 43,8% das pacientes. Sintomas álgicos considerados como moderado ou grave (Escala Visual Analógica, EVA ≥ 3) apresentaram a seguinte prevalência: dismenorreia em 84,7%, dispareunia em 69,1%, disquezia menstrual em 60,7% e disúria menstrual em 35,7% das pacientes. Antecedente de múltiplas cirurgias ocorreu em 10,4 % e apenas 6,8 % das portadoras haviam realizado fisioterapia para assoalho pélvico. A distribuição dos locais acometidos por lesões endometrióticas ocorreu da seguinte forma:  87,6% no espaço retrocervical, 54,0% no intestino, 35,0% do espaço retrouterino, 29,1% no espaço retovaginal, 6,7% na bexiga, 13,7% na vagina e 1,3% no ureter. Endometrioma estava presente em 44,9% das pacientes. Conclusão: Dismenorréia, dispareunia e disquezia mestrual foram os sintomas mais prevalentes. O acometimento da região retrocervical estava presente na grande maioria das pacientes com EP. O frequente acometimento intestinal reforça a necessidade de avaliação multidisciplinar, em especial do coloproctologista. A alta prevalência de pacientes com múltiplas abordagens sinaliza que ainda existe distância entre realidade as orientações dos consensos mundiais. Este estudo, ao selecionar a amostra estudada com base em critérios diagnósticos ultrassonográficos, abre horizonte para uma nova forma de metodologia de análise das pacientes com EP, capaz de aproximá-la da população geral.

     

    Palavras-chave: Endometriose profunda; Ultrassonografia transvaginal; Preparo intestinal; Dor pélvica; Infertilidade, Saúde pública.

     

     

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  • ISABELLE MARIA CABRAL DO NASCIMENTO
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    NÍVEIS DE VITAMINA D E PERFIL LIPÍDICO EM PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA BARIÁTRICA

  • Orientador : ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • FLAVIO KREIMER
  • POLIANA COELHO CABRAL
  • Data: 16/02/2022

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  • Introdução: O Brasil já é vice-líder global em número de cirurgias bariátricas do mundo, sendo considerada a terapia mais eficaz para perda peso em pacientes obesos, porém ela está associada a uma série de deficiências vitamínicas, minerais e metabólicas. Objetivo: Avaliar a associação dos níveis de vitamina D com perfil lipídico e esteatose hepática em pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo, realizado em Hospital Universitário de Recife/PE, onde foram coletados dados correspondentes ao pré-operatório, 6, 12 e 24 meses após a cirurgia bariátrica. Foram avaliados: sexo, idade, comorbidades, tipo de cirurgia, vitamina D (VD), colesterol total (CT), lipoproteína de baixa densidade (LDL), lipoproteína de alta densidade (HDL) e triglicerídeos (TG). A insuficiência/deficiência de VD foi considerada quando abaixo de 30 ng/mL. Resultados: Foram avaliados 156 pacientes, com média de idade de 40 ± 11,17 anos, dos quais, 78,4% eram do sexo feminino e 58,7% foram submetidos ao Sleeve Gástrico (SG). Em relação a VD, 81,6% apresentavam insuficiência/deficiência no pré-operatório. Quanto ao perfil lipídico, 56,5% e 40,1% tinha CT e TG indesejável, respectivamente. O CT e a VD apresentou uma relação significativa e negativa após 2 anos de cirurgia naqueles pacientes submetidos a DGYR (Rô = -0,31; p = 0,020). Ao comparar os tipos de cirurgia SG e Derivação Gástrica em Y de Roux (DGYR) foi visto que o perfil lipídico mostrou uma redução significativa em ambas cirurgias, exceto com o LDL que houve redução apenas DGYR (p<0,001). A VD mostrou diferença apenas para GV (p<0,001), ela também apresentou uma correlação negativa mensurada após 6 meses e 24 meses com a idade (r = -0,16; p = 0,029) e (r = -0,22; p = 0,010), respectivamente. Também foi visto que 83,8% das pessoas com esteatose hepática estavam com hipovitaminose D no préoperatório. Conclusão: A prevalência de hipovitaminose D é alta, tanto no pré como no pós-operatório, em relação ao perfil lipídico quanto menor nível de VD maior o CT assim como a idade. A técnica do GV está associada a melhores níveis de vitamina D. A esteatose hepática está associada a hipovitaminose D. Palavras-chave: Obesidade. Vitamina D. Hipovitaminose D. Cirurgia Bariátrica. Derivação gástrica em Y de Roux. Gastrectomia vertical. Perfil Lipídico


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  • O Brasil já é vice-líder global em número de cirurgias bariátricas do mundo, sendo considerada a terapia mais eficaz para perda peso em pacientes obesos, porém ela está associada a uma série de deficiências vitamínicas, minerais e metabólicas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos níveis de vitamina D e perfil lipídico em pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica. Trata-se de um estudo retrospectivo, realizado em Recife/PE, onde foram coletados dados correspondentes ao pré-operatório, 6, 12 e 24 meses após a cirurgia bariátrica. Foram avaliados: sexo, idade, comorbidades, tipo de cirurgia, vitamina D (VD), colesterol total (CT), lipoproteína de baixa densidade (LDL), lipoproteína de alta densidade (HDL), triglicerídeos (TG) e perfil glicêmico. A insuficiência/deficiência de 25OHD foi considerada quando abaixo de 30 ng/mL. A estatística foi executada pelo SPSS 20.0 e considerada significativa quando p ≤ 0,05. Foram avaliados 208 pacientes, com média de idade de 40 ± 11,17 anos, dos quais, 78,4% eram do sexo feminino e 58,7% foram submetidos ao Sleeve Gástrico (SG). Em relação a VD, 81,6% apresentavam insuficiência/deficiência no pré-operatório. Quanto ao perfil lipídico, 56,5% e 40,1% tinha CT e TG indesejável. Ao comparar os tipos de cirurgia SG e Derivação Gástrica em Y de Roux (DGYR) foi visto que o perfil lipídico mostrou uma redução significativa em ambas cirurgias, exceto com o LDL que houve redução apenas DGYR (p<0,001). A VD houve diferença apenas para GV (p<0,001), ela também apresentou uma correlação negativa mensurada após 6 meses e 24 meses com a idade (r = -0,16; p = 0,029) e (r = -0,22; p = 0,010), respectivamente. O CT e a VD mostrou uma relação significativa e negativa após 2 anos de cirurgia naqueles pacientes submetidos a DGYR (Rô = -0,31; p = 0,020). Também foi visto que 84,1% das pessoas com esteatose hepática estavam com hipovitaminose D. O estudo concluiu que a prevalência de hipovitaminose D é alta, tanto no pré como no pósoperatório e que quanto menor nível de VD maior o CT. A técnica do SG está associada a melhores resultados de vitamina D. Palavras-chave: Obesidade. Vitamina D. Hipovitaminose D. Cirurgia Bariátrica. Derivação gástrica de Roux. Gastrectomia vertical.

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  • RODOLFO BRILHANTE DE FARIAS
  • AVALIAÇÃO DO PERFIL ETIOLÓGICO E DE CARACTERÍSTICAS DO EXAME DE URETROCISTOGRAFIA RETRÓGRADA E MICCIONAL DE HOMENS PORTADORES DE ESTENOSE DE URETRA

  • Orientador : SALVADOR VILAR CORREIA LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABIO DE OLIVEIRA VILAR
  • GERALDO DE AGUIAR CAVALCANTI
  • SALVADOR VILAR CORREIA LIMA
  • Data: 23/02/2022

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  • OBJETIVOS: Avaliar a correlação entre o tipo etiológico da estenose de uretra e os achados evidenciados no exame de uretrocistografia retrógrada e miccional (UCRM). E estabelecer um perfil da doença na população estudada.

    METODOLOGIA: Estudo observacional transversal em uma única instituição. A idade dos 135 pacientes do sexo masculino incluídos no estudo variou de 18 a 89 anos, com média de 60.76 anos, desvio-padrão de 14.91 anos e mediana igual a 64 anos. 111 (82.2%) tinham mais de 45 anos de idade e os 24 demais (17.8%) tinham até 45 anos. A etiologia da estenose de uretra de cada paciente foi determinada. Achados importantes da UCRM como comprimento, número, localização e grau de obstrução da estenose de uretra, bem como outros achados urológicos patológicos associados, também foram analisados. A correlação entre a etiologia e os achados da UCRM foi então analisada estatisticamente.

    RESULTADOS: Quando agrupadas em 4 categorias, as etiologias mais frequentes foram iatrogênica (51.9%), idiopática (20.0%), inflamatória (15.6%) e traumática (12.6%). Quando agrupadas em apenas 2 categorias, a etiologia traumática foi mais frequente do que a não-traumática com 64.4% dos pacientes. A análise estatística comparativa das características encontradas no exame de UCRM com as duas categorias de etiologia (não-traumática e traumática) verificou que a localização foi a única variável com associação estatisticamente significativa (p < 0.001), com diferença mais acentuada nos segmentos uretrais peniano e membranoso. No segmento uretral

    peniano, o achado de estenose de uretra de etiologia não-traumática (33.3%) foi consideravelmente maior do que a de etiologia traumática (11.5%). Já no segmento uretral membranoso, as estenoses de uretra evidenciadas foram apenas de etiologia traumática (20.7%), não apresentando qualquer caso de etiologia não-traumática. Na análise comparativa considerando as quatro categorias de etiologia, a faixa etária e a localização foram as duas variáveis com associação estatisticamente significativa (p = 0.001 e < 0.001 respectivamente). O subgrupo dos pacientes com mais de 45 anos de idade apresentou os maiores percentuais do diagnóstico de estenose de uretra independentemente do tipo de etiologia. O segmento uretral peniano apresentou quase metade dos casos de estenose de uretra de etiologia inflamatória (47.6%). Já no segmento uretral membranoso, quase todos os casos de estenose de uretra foram de etiologia iatrogênica, representando 24.3% de todos os casos de etiologia iatrogênica do estudo. Em uma outra análise suplementar, as causas de estenose de uretra foram especificadas de acordo com o tipo de procedimento, trauma ou patologia considerado causador da estenose de uretra, evidenciando-se associação estatisticamente significativa entre a faixa etária e a causa específica da estenose de uretra (p < 0.001). A taxa de estenose de uretra idiopática foi bem maior nos pacientes com mais de 45 anos de idade (41.7% X 15.3%). A prostatectomia foi a principal causa de estenose de uretra considerando todas as faixas etárias, representando 20.7% de todos os casos de estenose de uretra do estudo e 25.2% dos pacientes da faixa etária acima de 45 anos. Já em relação ao subgrupo de pacientes com 45 anos ou menos de idade, o percentual da causa cateterização uretral foi bem mais elevado do que no subgrupo com mais de 45 anos (29,2% x 6,3%). A análise estatística comparando o comprimento da estenose de uretra entre as duas categorias de etiologia (não-traumática e traumática) apresentou diferença estatisticamente significativa (p= 0.005), indicando que o comprimento foi maior nas estenoses de uretra de etiologia não-traumática. Outro desfecho relevante do presente estudo foi um perfil grave da doença estenose de uretra, com 83% dos casos causando obstrução em mais de 2/3 do lúmen uretral.

    CONCLUSÕES: A etiologia e a faixa etária são importantes fatores de impacto na apresentação e evolução da estenose de uretra. O tipo de causa de estenose de uretra apresentou associação estatisticamente significativa com a faixa etária dos pacientes e com a localização e o comprimento da estenose de uretra no exame de UCRM. É importante conhecer o perfil desta doença em cada população para um melhor atendimento e planejamento terapêutico, com consequente possibilidade de melhora no prognóstico.

     

     

    PALAVRAS-CHAVE:

     

    Estenose de uretra, etiologia, diagnóstico, uretrocistografia, idade, localização, comprimento, gravidade


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  • OBJETIVOS: Avaliar a correlação entre o tipo etiológico da estenose de uretra e os achados evidenciados no exame de uretrocistografia retrógrada e miccional (UCRM). E estabelecer um perfil da doença na população estudada.

    METODOLOGIA: Estudo observacional transversal em uma única instituição. A idade dos 135 pacientes do sexo masculino incluídos no estudo variou de 18 a 89 anos, com média de 60.76 anos, desvio-padrão de 14.91 anos e mediana igual a 64 anos. 111 (82.2%) tinham mais de 45 anos de idade e os 24 demais (17.8%) tinham até 45 anos. A etiologia da estenose de uretra de cada paciente foi determinada. Achados importantes da UCRM como comprimento, número, localização e grau de obstrução da estenose de uretra, bem como outros achados urológicos patológicos associados, também foram analisados. A correlação entre a etiologia e os achados da UCRM foi então analisada estatisticamente.

    RESULTADOS: Quando agrupadas em 4 categorias, as etiologias mais frequentes foram iatrogênica (51.9%), idiopática (20.0%), inflamatória (15.6%) e traumática (12.6%). Quando agrupadas em apenas 2 categorias, a etiologia traumática foi mais frequente do que a não-traumática com 64.4% dos pacientes. A análise estatística comparativa das características encontradas no exame de UCRM com as duas categorias de etiologia (não-traumática e traumática) verificou que a localização foi a única variável com associação estatisticamente significativa (p < 0.001), com diferença mais acentuada nos segmentos uretrais peniano e membranoso. No segmento uretral

    peniano, o achado de estenose de uretra de etiologia não-traumática (33.3%) foi consideravelmente maior do que a de etiologia traumática (11.5%). Já no segmento uretral membranoso, as estenoses de uretra evidenciadas foram apenas de etiologia traumática (20.7%), não apresentando qualquer caso de etiologia não-traumática. Na análise comparativa considerando as quatro categorias de etiologia, a faixa etária e a localização foram as duas variáveis com associação estatisticamente significativa (p = 0.001 e < 0.001 respectivamente). O subgrupo dos pacientes com mais de 45 anos de idade apresentou os maiores percentuais do diagnóstico de estenose de uretra independentemente do tipo de etiologia. O segmento uretral peniano apresentou quase metade dos casos de estenose de uretra de etiologia inflamatória (47.6%). Já no segmento uretral membranoso, quase todos os casos de estenose de uretra foram de etiologia iatrogênica, representando 24.3% de todos os casos de etiologia iatrogênica do estudo. Em uma outra análise suplementar, as causas de estenose de uretra foram especificadas de acordo com o tipo de procedimento, trauma ou patologia considerado causador da estenose de uretra, evidenciando-se associação estatisticamente significativa entre a faixa etária e a causa específica da estenose de uretra (p < 0.001). A taxa de estenose de uretra idiopática foi bem maior nos pacientes com mais de 45 anos de idade (41.7% X 15.3%). A prostatectomia foi a principal causa de estenose de uretra considerando todas as faixas etárias, representando 20.7% de todos os casos de estenose de uretra do estudo e 25.2% dos pacientes da faixa etária acima de 45 anos. Já em relação ao subgrupo de pacientes com 45 anos ou menos de idade, o percentual da causa cateterização uretral foi bem mais elevado do que no subgrupo com mais de 45 anos (29,2% x 6,3%). A análise estatística comparando o comprimento da estenose de uretra entre as duas categorias de etiologia (não-traumática e traumática) apresentou diferença estatisticamente significativa (p= 0.005), indicando que o comprimento foi maior nas estenoses de uretra de etiologia não-traumática. Outro desfecho relevante do presente estudo foi um perfil grave da doença estenose de uretra, com 83% dos casos causando obstrução em mais de 2/3 do lúmen uretral.

    CONCLUSÕES: A etiologia e a faixa etária são importantes fatores de impacto na apresentação e evolução da estenose de uretra. O tipo de causa de estenose de uretra apresentou associação estatisticamente significativa com a faixa etária dos pacientes e com a localização e o comprimento da estenose de uretra no exame de UCRM. É importante conhecer o perfil desta doença em cada população para um melhor atendimento e planejamento terapêutico, com consequente possibilidade de melhora no prognóstico.

     

     

    PALAVRAS-CHAVE:

     

    Estenose de uretra, etiologia, diagnóstico, uretrocistografia, idade, localização, comprimento, gravidade

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  • CAMILA SILVA BEZERRA
  • IMPACTO DA COVID-19 NAS ARTÉRIAS CARÓTIDAS: ACHADOS ULTRASSONOGRÁFICOS EM PACIENTES COM QUADROS GRAVES

  • Orientador : SIMONE CRISTINA SOARES BRANDAO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
  • JOSE LUIZ DE LIMA FILHO
  • SIMONE CRISTINA SOARES BRANDAO
  • Data: 20/06/2022

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  • Responsável por milhões de infectados e de mortes em todo o mundo, a COVID-19 permanece com lacunas no seu entendimento. O segundo coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV-2) revelou-se um agente infeccioso complexo, responsável por manifestações extrapulmonares, incluindo alterações cardiovasculares. A enzima conversora da angiotensina 2 (ECA-2), um dos principais alvos do vírus, exibe grande expressão na vasculatura, inferindo que vasos podem ser susceptíveis a dano pela doença e que disfunção endotelial pode ter papel central na sua fisiopatologia. O objetivo deste estudo foi investigar possíveis alterações vasculares e perivasculares nas artérias carótidas utilizando a ultrassonografia, método de imagem já consagrado para avaliação desses vasos, e avaliar associação com mortalidade. Para isso, foi realizado estudo prospectivo entre julho de 2020 e fevereiro de 2021, período que englobou parte da primeira e da segunda onda no Brasil, em três hospitais referenciados. Cinquenta e três pacientes hospitalizados com COVID-19 grave, confirmada por RT-PCR, foram incluídos no estudo e submetidos a ultrassonografia. Dados demográficos e clínicos foram coletados nos prontuários, sendo posteriormente analisados em conjunto com dados de imagem. Análise estatística foi conduzida, incluindo testes Qui-quadrado de independência de Pearson, teste de Mann-Whitney e de Fisher, bem como modelos de regressão logística. Os principais achados ultrassonográficos foram irregularidade da superfície endoluminal em 29 pacientes (55%), placas carotídeas em 30 (57%), sinais de infiltração perivascular em 4 (7,5%) e aumento da espessura mediointimal (EMI) em 31 pacientes (58%). Dezenove de 31 (61%) pacientes com aumento da EMI morreram, observando-se associação entre aumento da EMI e mortalidade por COVID-19 (p=0.03). Através de modelo de regressão logística, a probabilidade de óbito foi de 85% nos pacientes com espessamento mediointimal e histórico de nefropatia crônica ou lesão renal aguda na admissão hospitalar (p<0.05). Observou-se, ainda, surgimento de espessamento mediointimal em um paciente que se encontrava previamente sem essa alteração, após piora do seu quadro clínico; também houve sinais de redução do processo inflamatório perivascular em outro paciente, após ultrapassar período de maior atividade inflamatória da doença e pós-manejo terapêutico. Assim, este estudo prospectivo observou alterações vasculares e perivasculares em pacientes com COVID-19 grave, com possíveis associações relacionadas ao desfecho.


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  • A COVID-19 (do inglês, Coronavirus Disease 2019) é uma doença causada pelo SARS-CoV-2, o segundo coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Inicialmente descrito como um vírus de tropismo respiratório, com quadros variando desde sintomas leves (ou até mesmo assintomáticos) de infecção de vias aéreas superiores a quadros graves de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), o SARS-CoV-2 se revelou um agente infeccioso ainda mais complexo à medida em que se alastrava globalmente. Alterações cardiovasculares, renais, cutâneas, gastrointestinais e neurológicas estão entre as manifestações extrapulmonares descritas. No nosso país até 21 de janeiro de 2021, , o número de casos de COVID-19 ultrapassa 8.600.000, e o número de óbitos encontra-se em 214.147. Estamos em plena ascendência da segunda onda, com novos “lockdowns” sendo instituídos ou cogitados por diversas cidades do país. São números alarmantes e provavelmente representa o maior desafio sanitário a ser enfrentado por esta geração. Estudos que possam ajudar a desenvolver e identificar fatores preditores de gravidade são necessários para melhor manejo clínico da COVID-19. Assim, este trabalho apresenta como objetivo avaliar o impacto da COVID-19 grave no CMI (medida do complexo médio-intimal) através deultrassonografia de carótidas e correlacionar essas alterações com a evolução clínica intrahospitalar (morte ou alta).

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  • HERISON FRANKLIN VIANA DE OLIVEIRA
  • AVALIAÇÃO DE DEFORMIDADES DOS QUADRIS EM PACIENTES COM SÍNDROME CONGÊNITA DO ZIKA VÍRUS AOS CINCO ANOS DE VIDA

  • Orientador : EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • Data: 26/07/2022

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  • Introdução: A Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZIKV) consiste em uma ampla variedade de sinais e sintomas, dentre as quais se destacam as alterações secundárias decorrentes ao aumento da espasticidade. O desequilíbrio entre as forças musculares que atuam nos quadris podem leválos a displasia ou luxação ao longo dos anos, de maneira semelhante ao que ocorre nos pacientes portadores de Paralisia Cerebral (PC). O presente estudo tem como objetivo descrever e correlacionar achados clínicos e radiográficos presentes nos quadris das crianças com SCZIKV aos cinco anos. Métodos: estudo retrospectivo transversal onde foram revisados os prontuários de 69 pacientes atendidos na Associação de Assistência à Criança Deficiente de Pernambuco (AACD-PE) e coletado informações demográficas, achados clínicos e radiográficos referentes à avaliação dos quadris após cinco anos de idade. Resultados: foi encontrado alta prevalência de luxação do quadril (32,62%), altas médias de Índice de Reimers (IR) e Ângulo Colodiafisário (ÂCD) comparado com portadores de PC, além de piora do IR e Índice Acetabular (IA) no pacientes GMFCS V e melhora da abdução dos quadris nos pacientes submetidos à tenotomia. Conclusão: é possível observar maior gravidade e maior precocidade nas deformidades em quadris de crianças com SCZV do que com PC sem Zika.


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  • Introdução: A Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZIKV) consiste em uma ampla variedade de sinais e sintomas, dentre as quais se destacam as alterações secundárias decorrentes ao aumento da espasticidade. O desequilíbrio entre as forças musculares que atuam nos quadris podem leválos a displasia ou luxação ao longo dos anos, de maneira semelhante ao que ocorre nos pacientes portadores de Paralisia Cerebral (PC). O presente estudo tem como objetivo descrever e correlacionar achados clínicos e radiográficos presentes nos quadris das crianças com SCZIKV aos cinco anos. Métodos: estudo retrospectivo transversal onde foram revisados os prontuários de 69 pacientes atendidos na Associação de Assistência à Criança Deficiente de Pernambuco (AACD-PE) e coletado informações demográficas, achados clínicos e radiográficos referentes à avaliação dos quadris após cinco anos de idade. Resultados: foi encontrado alta prevalência de luxação do quadril (32,62%), altas médias de Índice de Reimers (IR) e Ângulo Colodiafisário (ÂCD) comparado com portadores de PC, além de piora do IR e Índice Acetabular (IA) no pacientes GMFCS V e melhora da abdução dos quadris nos pacientes submetidos à tenotomia. Conclusão: é possível observar maior gravidade e maior precocidade nas deformidades em quadris de crianças com SCZV do que com PC sem Zika.

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  • REBECCA PAES DE ANDRADE SOUZA
  • ÍNDICE DE RESISTÊNCIA, ARTERIOGRAFIA E ÍNDICE TORNOZELO-BRAQUIAL COMO FATORES PREDITIVOS NA REVASCULARIZAÇÃO DE MEMBROS INFERIORES

  • Orientador : ESDRAS MARQUES LINS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • LAECIO LEITAO BATISTA
  • Data: 28/07/2022

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  • A doença arterial periférica (DAP) é grande problema de saúde pública. Os estágios mais graves da DAP dos membros inferiores contemplam a isquemia crítica (IC), responsável por grande número de amputações. A cirurgia de revascularização é proposta para restaurar o fluxo sanguíneo para o pé. O uso da ultrassonografia Doppler (USD) vem despontando nos últimos anos como método de imagem de grande valor para o planejamento cirúrgico dessas revascularizações. Este estudo busca avaliar o índice de resistência (IR), mensurado através da USD, junto a dados de índice tornozelo-braço (ITB) e arteriografia de subtração digital (ASD) como preditores das cirurgias de revascularização infra-inguinais dos MMII em pacientes com IC. Objetivos: Avaliar o uso do IR, da ASD e do ITB no período pré-operatório como fatores preditores do sucesso hemodinâmico imediato das cirurgias de revascularizações infra-inguinais. Resultados: Dos pacientes analisados, 67,4% apresentaram sucesso hemodinâmico imediato, com variação de ITB > 0,15. Melhor pontuação na classificação de Rossi esteve relacionada com o sucesso hemodinâmico (p < 0,05). Foi observada uma correlação inversa entre a pontuação de Rossi e o IR da artéria revascularizada (p < 0,05). ITB préoperatório apresentou correlação com o resultado cirúrgico, porém, a avaliação não pode ser considerada em 17,4% da amostra, que apresentaram artérias incompressíveis. Neste estudo, menores valores de IR na artéria revascularizada apresentaram correlação com um melhor resultado, do ponto de vista hemodinâmico (p< 0,05). Conclusão: O IR das artérias distais e a classificação arteriográfica de Rossi podem ser correlacionados entre si. Ambos podem ser utilizados na avaliação pré-operatória para prever o sucesso hemodinâmico imediato das cirurgias de revascularização. O valor isolado do ITB no préoperatório não é suficiente para prever o sucesso hemodinâmico na cirurgia de revascularização de pacientes com IC dos MMII.


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  • A doença arterial periférica (DAP) é grande problema de saúde pública. Os estágios mais graves da DAP dos membros inferiores contemplam a isquemia crítica (IC), responsável por grande número de amputações. A cirurgia de revascularização é proposta para restaurar o fluxo sanguíneo para o pé. O uso da ultrassonografia Doppler (USD) vem despontando nos últimos anos como método de imagem de grande valor para o planejamento cirúrgico dessas revascularizações. Este estudo busca avaliar o índice de resistência (IR), mensurado através da USD, junto a dados de índice tornozelo-braço (ITB) e arteriografia de subtração digital (ASD) como preditores das cirurgias de revascularização infra-inguinais dos MMII em pacientes com IC. Objetivos: Avaliar o uso do IR, da ASD e do ITB no período pré-operatório como fatores preditores do sucesso hemodinâmico imediato das cirurgias de revascularizações infra-inguinais. Resultados: Dos pacientes analisados, 67,4% apresentaram sucesso hemodinâmico imediato, com variação de ITB > 0,15. Melhor pontuação na classificação de Rossi esteve relacionada com o sucesso hemodinâmico (p < 0,05). Foi observada uma correlação inversa entre a pontuação de Rossi e o IR da artéria revascularizada (p < 0,05). ITB préoperatório apresentou correlação com o resultado cirúrgico, porém, a avaliação não pode ser considerada em 17,4% da amostra, que apresentaram artérias incompressíveis. Neste estudo, menores valores de IR na artéria revascularizada apresentaram correlação com um melhor resultado, do ponto de vista hemodinâmico (p< 0,05). Conclusão: O IR das artérias distais e a classificação arteriográfica de Rossi podem ser correlacionados entre si. Ambos podem ser utilizados na avaliação pré-operatória para prever o sucesso hemodinâmico imediato das cirurgias de revascularização. O valor isolado do ITB no préoperatório não é suficiente para prever o sucesso hemodinâmico na cirurgia de revascularização de pacientes com IC dos MMII.

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  • GABRIELA DE OLIVEIRA BURIL
  • COMPARAÇÃO ENTRE O ÍNDICE DE RESISTÊNCIA E A ARTERIOGRAFIA NA AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA DA ISQUEMIA CRÍTICA DOS MEMBROS INFERIORES

  • Orientador : ESDRAS MARQUES LINS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • GISELE VAJGEL FERNANDES
  • Data: 29/07/2022

  • Mostrar Resumo
  • Introdução: As obstruções distais (perna e pé) das artérias dos membros inferiores (MMII) podem ser responsáveis pela redução da perviedade de angioplastias e enxertos em ponte. Estas artérias são de difícil avaliação, seja por ultrassonografia com Doppler (UD), seja por arteriografia com subtração digital (ASD). Adicionalmente, a UD não possui acuidade para avaliar todas as artérias que o arco plantar (AP) possui, porém, mais recentemente, alguns autores, de forma incipiente, têm defendido o uso do Índice de Resistência (IR) como um instrumento útil para o estudo destes vasos. Objetivo: Comparar o índice de resistência (IR) das artérias distais (receptoras de revascularização) dos MMII, com a ASD em pacientes com isquemia crítica (IC). Metodologia: A população do estudo consistiu em 120 pacientes portadores de IC dos MMII, internados para realização cirurgia de revascularização no Serviço de Cirurgia Vascular do HC/EBSERH – UFPE, entre setembro de 2019 a abril de 2022. O modelo do estudo foi o transversal prospectivo. A UD e a ASD foram realizados em todos os pacientes. Foram comparados o IR obtido pela UD das artérias distais dos MMII possíveis de serem receptoras de revascularização, com as imagens da ASD. Resultados: Os valores do IR encontrado para as artérias de perna (tibiais e fibular) apresentaram uma correlação positiva, estatisticamente significativa, quando correlacionados à Classificação angiográfica de Rutherford (tibial anterior P = 0,00; tibial posterior P = 0,012 e fibular P = 0,034), mas a Classificação de Rossi só demonstrou significância estatística para as artérias tibiais (tibial anterior P= 0,00 e tibial posterior = 0,019). Foi utilizado o teste de Sperarman’s rho para essa análise de significância. Quando o IR foi comparado com o AP, foi observada uma diferença estatisticamente significativa, na avaliação das artérias distais para diferenciar o AP completo e o incompleto, quando foram avaliadas as artérias tibiais anteriores (média de IR de 0,48 para AP completo e de IR de 0,64; P = 0,018 para AP incompleto), fibulares (média de IR 0,047 para AP completo e de IR de 0,70; P = 0,047 para AP incompleto) e pediosas (média de IR de 0,42 para AP completo e de IR de 0,63; P = 0,008 para AP incompleto). Foi utilizado o t-Student test para análise desses resultados. Conclusão: Neste estudo, foi encontrado que os índice de resistência, quando comparado à arteriografia de subtração digital, é adequado para o estudo das artérias distais dos membros inferiores na avaliação pré-operatória da cirurgia de revascularização em pacientes com isquemia crítica.


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  • Introdução: As obstruções distais (perna e pé) das artérias dos membros inferiores (MMII) podem ser responsáveis pela redução da perviedade de angioplastias e enxertos em ponte. Estas artérias são de difícil avaliação, seja por ultrassonografia com Doppler (UD), seja por arteriografia com subtração digital (ASD). Adicionalmente, a UD não possui acuidade para avaliar todas as artérias que o arco plantar (AP) possui, porém, mais recentemente, alguns autores, de forma incipiente, têm defendido o uso do Índice de Resistência (IR) como um instrumento útil para o estudo destes vasos. Objetivo: Comparar o índice de resistência (IR) das artérias distais (receptoras de revascularização) dos MMII, com a ASD em pacientes com isquemia crítica (IC). Metodologia: A população do estudo consistiu em 120 pacientes portadores de IC dos MMII, internados para realização cirurgia de revascularização no Serviço de Cirurgia Vascular do HC/EBSERH – UFPE, entre setembro de 2019 a abril de 2022. O modelo do estudo foi o transversal prospectivo. A UD e a ASD foram realizados em todos os pacientes. Foram comparados o IR obtido pela UD das artérias distais dos MMII possíveis de serem receptoras de revascularização, com as imagens da ASD. Resultados: Os valores do IR encontrado para as artérias de perna (tibiais e fibular) apresentaram uma correlação positiva, estatisticamente significativa, quando correlacionados à Classificação angiográfica de Rutherford (tibial anterior P = 0,00; tibial posterior P = 0,012 e fibular P = 0,034), mas a Classificação de Rossi só demonstrou significância estatística para as artérias tibiais (tibial anterior P= 0,00 e tibial posterior = 0,019). Foi utilizado o teste de Sperarman’s rho para essa análise de significância. Quando o IR foi comparado com o AP, foi observada uma diferença estatisticamente significativa, na avaliação das artérias distais para diferenciar o AP completo e o incompleto, quando foram avaliadas as artérias tibiais anteriores (média de IR de 0,48 para AP completo e de IR de 0,64; P = 0,018 para AP incompleto), fibulares (média de IR 0,047 para AP completo e de IR de 0,70; P = 0,047 para AP incompleto) e pediosas (média de IR de 0,42 para AP completo e de IR de 0,63; P = 0,008 para AP incompleto). Foi utilizado o t-Student test para análise desses resultados. Conclusão: Neste estudo, foi encontrado que os índice de resistência, quando comparado à arteriografia de subtração digital, é adequado para o estudo das artérias distais dos membros inferiores na avaliação pré-operatória da cirurgia de revascularização em pacientes com isquemia crítica.

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  • JONES SILVA LIMA
  • MINERAÇÃO DE DADOS ENTRE A FUNÇÃO OLFATÓRIA E PROGRESSÃO DOS SINTOMAS MOTORES EM PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON

  • Orientador : THIAGO FREIRE PINTO BEZERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCO AURELIO FORNAZIERI
  • RODRIGO PESSOA CAVALCANTI LIRA
  • THIAGO FREIRE PINTO BEZERRA
  • Data: 29/08/2022

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  • A Doença de Parkinson causa impacto nos indivíduos e suas famílias, além dos sistemas de saúde e seguridade social. Os sintomas motores são geralmente precedidos de sintomas não-motores, que podem ser marcadores precoces da doença. As alterações do olfato, presentes na grande maioria dos indivíduos acometidos, têm sido associadas ao desenvolvimento de demência após alguns anos, porém a relação com a progressão dos sintomas motores não é bem estabelecida. O objetivo deste estudo foi extrair padrões dentro do banco de dados do Parkinson`s Progression Markers Inititative que avaliem a associação entre a perda de olfato e a progressão dos sintomas motores na Doença de Parkinson. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, retrospectivo, baseado nas quatro primeiras fases do modelo Cross Industry Standard Process for Data Mining. A partir dos modelos produzidos com a base de dados, tanto a árvore de decisão quanto a indução de regras e a regressão logística mostraram uma forte associação entre a perda do olfato e a progressão dos sintomas motores da doença de Parkinson, pela escala de Hoehn e Yahr. A regressão logística teve melhor resultado comparativo, visível com maior área sob a curva ROC. Após a realização da avaliação do desempenho e implementação, últimas duas fases do modelo, e confirmando-se a aplicabilidade dos padrões identificados no banco de dados, é possível subsidiar a tomada de decisão dos profissionais  de saúde.

     


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  • A Doença de Parkinson causa impacto nos indivíduos e suas famílias, além dos sistemas de saúde e seguridade social. Os sintomas motores são geralmente precedidos de sintomas não-motores, que podem ser marcadores precoces da doença. As alterações do olfato, presentes na grande maioria dos indivíduos acometidos, têm sido associadas ao desenvolvimento de demência após alguns anos, porém a relação com a progressão dos sintomas motores não é bem estabelecida. O objetivo deste estudo foi extrair padrões dentro do banco de dados do Parkinson`s Progression Markers Inititative que avaliem a associação entre a perda de olfato e a progressão dos sintomas motores na Doença de Parkinson. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, retrospectivo, baseado nas quatro primeiras fases do modelo Cross Industry Standard Process for Data Mining. A partir dos modelos produzidos com a base de dados, tanto a árvore de decisão quanto a indução de regras e a regressão logística mostraram uma forte associação entre a perda do olfato e a progressão dos sintomas motores da doença de Parkinson, pela escala de Hoehn e Yahr. A regressão logística teve melhor resultado comparativo, visível com maior área sob a curva ROC. Após a realização da avaliação do desempenho e implementação, últimas duas fases do modelo, e confirmando-se a aplicabilidade dos padrões identificados no banco de dados, é possível subsidiar a tomada de decisão dos profissionais  de saúde.

     

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  • BARBARA AMARAL BRUNO SILVA
  • EQUILÍBRIO POSTURAL E MOBILIDADE EM INDIVÍDUOS COM OBESIDADE MÓRBIDA EM AGUARDO PARA CIRURGIA BARIÁTRICA: UM ESTUDO DESCRITIVO E TRANSVERSAL

  • Orientador : PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANNA MYRNA JAGUARIBE DE LIMA
  • EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
  • PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • Data: 05/09/2022

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  • Introdução: A Obesidade no Brasil é objeto de estudos, principalmente porque está correlacionada com algumas comorbidades. Além disso, o aumento de peso é acompanhado de perda de massa muscular, com consequentemente perda de força. Quando relacionada ao equilíbrio, a perda de força nos membros inferiores e o aumento da sobrecarga sobre os mesmos pode interferir no equilíbrio postural. Podendo ter influência, também, na mobilidade prejudicando a realização de atividades diárias, e assim afetar diretamente a independência funcional e consequentemente a qualidade de vida. Objetivo: Descrever o equilíbrio postural e a mobilidade de indivíduos com Obesidade Mórbida inscritos em um Programa Cirurgia Bariátrica de um Hospital Escola na Cidade do Recife. Metodologia: Foi um estudo descritivo e transversal no qual 97 voluntários foram submetidos a avaliações de mobilidade – Whodas 2,0 e o teste Timed Up and Go (TUG); equilíbrio dinâmico - Y-Balance Test (YBT) e o MiniBESTest, e ainda responderam ao Questionário de Qualidade de Vida (SF-36). Resultados: Do total de avaliados, 81 foram mulheres e 16 homens (idade= 38,39 ± 10,60 anos; IMC = 47,53 ± 6,96 km/m²). Foram encontradas correlações significativas (peso e domínio movimentação dinâmica do MiniBESTest – p=0,028, r=0,224; idade e YBT, tanto o total D – p=0,000, r=-0,351, quanto o total esquerdo – p=0,005, r=-0,281). Entretanto, o IMC quando correlacionado com o YBT, com o MiniBESTest, o TUG, o Whodas 2.0 e o SF-36 não foram encontradas correlações significativas. Apesar da literatura científica apontar que o aumento da massa corporal induz a uma associação com uma baixa funcionalidade, os resultados parciais desta pesquisa constatam que essa relação pode não ser aplicável. A mobilidade parece sofrer mais influência do equilíbrio dinâmico do que pelo excesso de gordura corporal.


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  • Introdução: A Obesidade no Brasil é objeto de estudos, principalmente porque está correlacionada com algumas comorbidades. Além disso, o aumento de peso é acompanhado de perda de massa muscular, com consequentemente perda de força. Quando relacionada ao equilíbrio, a perda de força nos membros inferiores e o aumento da sobrecarga sobre os mesmos pode interferir no equilíbrio postural. Podendo ter influência, também, na mobilidade prejudicando a realização de atividades diárias, e assim afetar diretamente a independência funcional e consequentemente a qualidade de vida. Objetivo: Descrever o equilíbrio postural e a mobilidade de indivíduos com Obesidade Mórbida inscritos em um Programa Cirurgia Bariátrica de um Hospital Escola na Cidade do Recife. Metodologia: Foi um estudo descritivo e transversal no qual 97 voluntários foram submetidos a avaliações de mobilidade – Whodas 2,0 e o teste Timed Up and Go (TUG); equilíbrio dinâmico - Y-Balance Test (YBT) e o MiniBESTest, e ainda responderam ao Questionário de Qualidade de Vida (SF-36). Resultados: Do total de avaliados, 81 foram mulheres e 16 homens (idade= 38,39 ± 10,60 anos; IMC = 47,53 ± 6,96 km/m²). Foram encontradas correlações significativas (peso e domínio movimentação dinâmica do MiniBESTest – p=0,028, r=0,224; idade e YBT, tanto o total D – p=0,000, r=-0,351, quanto o total esquerdo – p=0,005, r=-0,281). Entretanto, o IMC quando correlacionado com o YBT, com o MiniBESTest, o TUG, o Whodas 2.0 e o SF-36 não foram encontradas correlações significativas. Apesar da literatura científica apontar que o aumento da massa corporal induz a uma associação com uma baixa funcionalidade, os resultados parciais desta pesquisa constatam que essa relação pode não ser aplicável. A mobilidade parece sofrer mais influência do equilíbrio dinâmico do que pelo excesso de gordura corporal.

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  • THAURUS VINICIUS DE OLIVEIRA CAVALCANTI
  • EFEITOS DE CURTO PRAZO DE UM PROGRAMA SUPERVISIONADO DE TREINAMENTO DE FORÇA EM CIRCUITO EM MULHERES CADASTRADAS EM UM PROGRAMA DE CIRURGIA BARIÁTRICA

  • Orientador : PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CARLA MENESES HARDMAN
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
  • Data: 21/09/2022

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  • O objetivo deste estudo foi investigar se quatro semanas de treinamento de força em circuito (TFC) supervisionado melhoram o peso corporal, estado nutricional, capacidade funcional, força muscular e marcadores bioquímicos de mulheres adultas cadastradas em um programa multidisciplinar de cirurgia bariátrica (PMBC). Estudo pré-experimental realizado num hospital universitário de referência em cirurgia bariátrica. Oito mulheres [39,9±13,5 (21 a 55) anos; IMC = 46,8±9,3 (36,8 a 62,3) kg/m²] cadastradas no PMBC do referido hospital foram submetidas à 8 sessões de TFC supervisionado, duas sessões semanais durante quatro semanas, associado ao tratamento padrão oferecido pelo PMBC. Antes (PRÉ) e após (PÓS) o TFC foram aferidas relação cintura/quadril, peso e índice de massa corporal, força muscular (valor de 1 repetição máxima [1RM] e teste de sentar e levantar), equilíbrio (teste de equilíbrio unipodal), flexibilidade (teste de sentar e alcançar), perfil lipídico e glicemia de jejum (análise bioquímica). O teste t de Student, ou teste de Wilcoxon quando aplicável, foram utilizados para analisar diferenças entre as variáveis nos momentos PÓS e PRÉ. As pacientes participaram de todas as sessões de TFC sem lesões relacionadas ao treinamento. Após a intervenção houve um percentual total de perda de peso (%TPP) de 2,9% (95% IC 1,5 – 4,2%, p<0,001) e uma redução significativa do índice de massa corporal (IMC) [1,26 kg/m² (95% IC -1,77 a -0,75kg/cm²), p=0,001]; melhora no teste de sentar e levantar (p<0,001) e flexibilidade (p=0,031); e aumento significativo nos valores de 1RM em todos os cinco exercícios testados (p<0,05). Não foram observadas alterações significativas no perfil lipídico, glicemia de jejum, equilíbrio e relação cintura-quadril. A realização de quatro semanas de TFC por mulheres cadastradas em um PMCB se mostrou viável e com possíveis contribuições para redução do peso corporal e melhoria do estado nutricional, capacidade funcional e força muscular.


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  • O objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade e os impactos de 4 semanas de um programa de treinamento de força em circuito (TFC) combinado com um programa multidisciplinar de pré-cirurgia bariátrica (PMCB) em mulheres aguardando cirurgia bariátrica (CB). Estudo pré-experimental com um único grupo e desenho pré-teste/pós-teste. Oito mulheres [39,9 (21 a 55) anos, IMC = 46,8 (36,8 a 62,3) kg/m²] foram submetidas à TFC, duas vezes por semana, durante quatro semanas, associada ao PMBC, usualmente praticado. Antes (PRÉ) e após (PÓS) o TFC foram avaliadas medidas antropométricas, composição corporal, força muscular, equilíbrio, flexibilidade, perfil lipídico e glicemia de jejum. As pacientes participaram de todas as sessões de TFC sem lesões ou desconfortos relacionados ao treinamento. Após a intervenção houve um percentual total de perda de peso (%TPP) de 2,9% (95% IC 1,5 – 4,2%, p<0,001) e uma redução significativa do índice de massa corporal (IMC) [1,26 kg/m² (95% IC -1,77 a -0,75kg/cm²), p=0,001]; melhora no teste de sentar e levantar (p<0,001) e flexibilidade (p=0,031); e aumento significativo da força muscular em todos os cinco exercícios testados (p<0,05). Não foram observadas alterações significativas no perfil lipídico, glicemia de jejum, equilíbrio e relação cintura-quadril. Adicionar quatro semanas de TFC ao já praticado PMCB para mulheres em aguardo da CB demonstrou ser uma estratégia viável, com possíveis contribuições para a melhora da composição corporal, capacidade funcional e força muscular desta população.

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  • RINALVA TENÓRIO VAZ
  • EFEITO DA POSIÇÃO DE DORMIR NA CAMADA DE FIBRAS NERVOSAS DA RETINA EM INDIVÍDUOS COM GLAUCOMA

  • Orientador : RODRIGO PESSOA CAVALCANTI LIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE LUIZ DE FIGUEIREDO
  • MARIA ISABEL LYNCH GAETE
  • RODRIGO PESSOA CAVALCANTI LIRA
  • Data: 17/11/2022

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  • O glaucoma é a primeira causa de cegueira irreversível no mundo. É uma doença multifatorial e tem o aumento da pressão intraocular (PIO) como o fator de risco mais consistentemente identificado. A PIO é afetada pela idade, genética, influência de exercícios, ritmo circadiano e por variações posturais, sendo observado um aumento maior durante o sono. Este estudo avaliou o efeito da posição de dormir na pressão intraocular (PIO) e na espessura média da camada de fibras nervosas da retina (CFNR) da região peripapilar em pacientes com glaucoma. Foi realizado um estudo observacional, transversal com dois grupos de voluntários que dormiam, preferencialmente, em decúbito lateral direito (DLD) ou decúbito lateral esquerdo (DLE). Mediu-se a PIO em ambos os olhos e a pressão arterial (PA) primeiramente na posição sentada e após 10 minutos na posição supina, DLD e DLE, respectivamente. Foi realizado a Tomografia de Coerência Óptica (OCT) para medir a espessura média da CFNR e a escavação papilar vertical. Contou-se com 20 voluntários do grupo DLD e 20 do grupo DLE, os quais tinham a idade média de 60,53 ± 7,26 anos. Observamos no grupo DLD um aumento de 2,7 mmHg no OD e 3,6 mmHg no OE na mudança da posição sentada para o DLD e 2,25 mmHg no OD e 2,8 mmHg no OD com a mudança da posição sentada para o DLE. Já no grupo DLE, o aumento foi de 2,7 mmHg no OD e 3,15 mmHg no OE com a mudança da posição sentada para o DLD e 3,0 mmHg no OD e 3,15 no OE na mudança da posição sentada para o DLE. O grupo de voluntários do DLD apresentou PIO mais elevada em todas as posições medidas, mas sem diferença estatisticamente significante do grupo DLE. A PA em posição supina reduziu progressivamente quando comparada com a PA na posição sentada. A espessura média da CFNR foi menor no grupo DLE e a escavação papilar vertical foi maior no grupo DLE, mas sem diferença estatisticamente significante do grupo DLD. Concluímos que houve um aumento expressivo da PIO com a mudança postural, mas não houve uma relação entre a posição preferida para dormir e a diminuição da CFNR. Mais estudos são necessários para avaliar se os eventos do período de sono têm um impacto na progressão do glaucoma.


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  • O glaucoma é a primeira causa de cegueira irreversível no mundo. É uma doença multifatorial e tem o aumento da pressão intraocular (PIO) como o fator de risco mais consistentemente identificado. A PIO é afetada pela idade, genética, influência de exercícios, ritmo circadiano e por variações posturais, sendo observado um aumento maior durante o sono. Este estudo avaliou o efeito da posição de dormir na pressão intraocular (PIO) e na espessura média da camada de fibras nervosas da retina (CFNR) da região peripapilar em pacientes com glaucoma. Foi realizado um estudo observacional, transversal com dois grupos de voluntários que dormiam, preferencialmente, em decúbito lateral direito (DLD) ou decúbito lateral esquerdo (DLE). Mediu-se a PIO em ambos os olhos e a pressão arterial (PA) primeiramente na posição sentada e após 10 minutos na posição supina, DLD e DLE, respectivamente. Foi realizado a Tomografia de Coerência Óptica (OCT) para medir a espessura média da CFNR e a escavação papilar vertical. Contou-se com 20 voluntários do grupo DLD e 20 do grupo DLE, os quais tinham a idade média de 60,53 ± 7,26 anos. Observamos no grupo DLD um aumento de 2,7 mmHg no OD e 3,6 mmHg no OE na mudança da posição sentada para o DLD e 2,25 mmHg no OD e 2,8 mmHg no OD com a mudança da posição sentada para o DLE. Já no grupo DLE, o aumento foi de 2,7 mmHg no OD e 3,15 mmHg no OE com a mudança da posição sentada para o DLD e 3,0 mmHg no OD e 3,15 no OE na mudança da posição sentada para o DLE. O grupo de voluntários do DLD apresentou PIO mais elevada em todas as posições medidas, mas sem diferença estatisticamente significante do grupo DLE. A PA em posição supina reduziu progressivamente quando comparada com a PA na posição sentada. A espessura média da CFNR foi menor no grupo DLE e a escavação papilar vertical foi maior no grupo DLE, mas sem diferença estatisticamente significante do grupo DLD. Concluímos que houve um aumento expressivo da PIO com a mudança postural, mas não houve uma relação entre a posição preferida para dormir e a diminuição da CFNR. Mais estudos são necessários para avaliar se os eventos do período de sono têm um impacto na progressão do glaucoma.

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  • KASSIO RODRIGUES DE MACEDO
  • CIRURGIA PARA SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO AMBULATORIAL COM ANESTESIA WALANT. ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO

  • Orientador : EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • LUCAS VICTOR ALVES
  • Data: 21/11/2022

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  • A cirurgia para síndrome do túnel do carpo STC em centro cirúrgico convencional envolve diversas variáveis que repercutem no aumento do tempo de internamento hospitalar e elevados custos hospitalares. Com o advento da técnica WALANT, a cirurgia para STC passou a ser realizada de forma segura e eficaz, dispensando a necessidade da presença do médico anestesista. Algumas formas de tratamento estão presentes para o tratamento desta doença. Entre essas possibilidades terapêuticas, a mais onerosa é a cirúrgica devido à enorme quantidade de fatores envolvidos. A possibilidade de ofertar um procedimento cirúrgico de forma segura, eficaz, sem o uso do garrote, com ausência de dor, e em ambiente de ambulatório, deve ser considerada devido aos altos custos atualmente presentes para realização deste procedimento em bloco cirúrgico convencional. OBJETIVOS: avaliar o tempo de internamento em dois grupos; avaliar o custo financeiro do tratamento cirúrgico nos dois grupos; avaliar o tempo de cirurgia nos dois grupos. METODOLOGIA: ensaio clínico randomizado e prospectivo. Foram estudados dois grupos com a realização de cirurgia aberta para STC. No primeiro grupo, 25 pacientes foram operados com a técnica aberta para cirurgia de STC em ambiente de ambulatório, sem a presença de médico anestesista sendo utilizada a técnica anestésica WALANT, que permite que a cirurgia ocorra sem um sangramento que comprometa a realização do procedimento cirúrgico. No segundo grupo (grupo controle) 22 pacientes foram operados com a mesma técnica cirúrgica com a presença do médico anestesista para o bloqueio anestésico em ambiente de centro cirúrgico convencional com exsanguinação. RESULTADOS: foi observado que há redução estatisticamente significativa no tempo de internamento hospitalar nas cirurgias realizadas em ambiente de ambulatório em relação ao grupo controle do centro cirúrgico convencional (valor de p < 0.001) e que os custos da cirurgia realizada em ambiente de consultório também foram significativamente menores em relação ao centro cirúrgico convencional (valor de p < 0.001). Foi observado que a cirurgia em ambiente de centro cirúrgico convencional é mais rápida do que a realizada em ambiente de ambulatório. CONCLUSÃO: a cirurgia para STC em ambiente de ambulatório repercute em um menor tempo de internamento hospitalar e uma circunstancial redução nos custos médico-hospitalares para esta cirurgia.


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  • A cirurgia para síndrome do túnel do carpo (STC) em centro cirúrgico convencional envolve diversos fatores que repercutem no aumento do tempo de internamento hospitalar e elevados custos Hospitalares. Com o advento da técnica WALANT, a cirurgia para (STC) passou a ser realizada de forma segura e eficaz, dispensando a necessidade da presença do Médico Anestesista. Algumas formas de tratamento estão presentes para o tratamento desta doença. Entre essas possibilidades terapêuticas, a mais onerosa é a cirúrgica devido à enorme quantidade de fatores envolvidos. A possibilidade de ofertar um procedimento cirúrgico de forma segura, eficaz, sem o uso do garrote, com ausência de dor, e em ambiente de consultório, deve ser considerada devido aos altos custos atualmente presentes para realização deste procedimento em bloco cirúrgico convencional. OBJETIVO: avaliar o tempo de internamento em dois grupos; avaliar o custo financeiro do tratamento cirúrgico nos dois grupos; avaliar o tempo de cirurgia nos dois grupos. METODOLOGIA: ensaio clínico randomizado e prospectivo. Foram estudados dois grupos com a realização de cirurgia aberta para (STC). No primeiro grupo, 25 pacientes foram operados com a técnica aberta para cirurgia de (STC) em ambiente de consultório, sem a presença de médico anestesista sendo utilizanda a técnica anestésica WALANT que permite que a cirurgia ocorre sem um sangramento que comprometa a realização do procedimento cirúrgico. No segundo grupo (grupo controle) 23 pacientes foram operados para a mesma cirurgia e com a mesma técnica cirúrgica com a presença do médico anestesista para o bloqueio anestésico em ambiente de centro cirúrgico convencional com exsanguinação. RESULTADOS: foi observado que há uma significativa diminuição no tempo de internamento hospitalar nas cirurgias realizadas em ambiente de consultório em relação ao grupo controle do centro cirúrgico convencional (valor de p < 0.001) e que os custos da cirurgia realizada em ambiente de consultório também foram significativamente menores em relação ao centro cirúrgico convencional (valor de p < 0.001). Foi observado que a cirurgia em ambiente de centro cirúrgico convencional é mais rápida do que a realizada em ambiente de ambulatório. CONCLUSÃO: A Cirurgia para (STC) em ambiente de consultório repercute em um menor tempo de internamento hospitalar e uma circunstancial redução nos custos médico-hospitalares para esta cirurgia.

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  • NADJA ROLIM GONCALVES DE ALENCAR
  • ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE BIOMARCADORES PROGNÓSTICOS PELA RADIÔMICA EM EXAMES DE 18F-FDG PET/CT NO CÂNCER DO COLO UTERINO

  • Orientador : SIMONE CRISTINA SOARES BRANDAO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CARLA RAMERI ALEXANDRE SILVA DE AZEVEDO
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • SIMONE CRISTINA SOARES BRANDAO
  • Data: 25/11/2022

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  • RESUMO

     

     

    Os exames de imagem apresentam papel relevante no estadiamento do câncer de colo de útero, frequentemente diagnosticado em fase tardia. A tomografia por emissão de pósitrons associada a tomografia computadorizada marcada com fluordeoxiglicose (18F-FDG PET/CT), ferramenta de metabolismo glicolítico, é o método de maior acurácia na detecção de disseminação linfonodal e à distância. Radiômica é um promissor biomarcador de análise quantitativa de dados extraídos de imagens médicas por sistema computacional, capaz de formular modelos prognósticos, com maior precisão na terapêutica e impacto na morbimortalidade. Esta pesquisa tem por objetivo determinar se a análise Radiômica da 18F-FDG PET/CT tem valor na predição de sobrevida livre de progressão e sobrevida global no carcinoma de colo de útero localmente avançado. Foi realizado estudo longitudinal, retrospectivo, entre 2013 e 2015, avaliando 79 pacientes com tumor epidermóide de colo de útero, estadiamento clínico lb2 a IVa (FIGO), das quais 31 foram excluídas (metástase à distância, acompanhamento em outro serviço ou exame basal não passível de avaliação). O acompanhamento médio foi de 24,24 meses, sendo superior a 24 meses em 40 % das pacientes. Foi realizado segmentação das imagens de 18F-FDG PET/CT adquiridas antes do tratamento, gerando dados numéricos, com posterior redimensionamento e discretização, gerando atributos radiômicos, os quais posteriormente foram submetidos a análise de correlação entre si, e associação com a taxa de resposta, utilizando critérios PERSIST. A análise dos dados Radiômica 18F-FDG PET/CT com curva ROC demonstrou dois preditores prognósticos, SUVmax e GLRLM_LRLGE, associados com o desfecho morte, com significância estatística (p<0,05). Os demais preditores estão muito correlacionados entre si, foram excluídos. Foi realizada análise de Kaplan-Meier para cada grupo e o modelo de regressão de Cox para examinar os efeitos destas variáveis na sobrevida. O SUVmax e o fator textural GLRLM_LRLGE são preditores prognósticos em paciente com câncer de colo uterino, submetidas a quimiorradioterapia.


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  • RESUMO

     

     

    Os exames de imagem apresentam papel relevante no estadiamento do câncer de colo de útero, frequentemente diagnosticado em fase tardia. A tomografia por emissão de pósitrons associada a tomografia computadorizada marcada com fluordeoxiglicose (18F-FDG PET/CT), ferramenta de metabolismo glicolítico, é o método de maior acurácia na detecção de disseminação linfonodal e à distância. Radiômica é um promissor biomarcador de análise quantitativa de dados extraídos de imagens médicas por sistema computacional, capaz de formular modelos prognósticos, com maior precisão na terapêutica e impacto na morbimortalidade. Esta pesquisa tem por objetivo determinar se a análise Radiômica da 18F-FDG PET/CT tem valor na predição de sobrevida livre de progressão e sobrevida global no carcinoma de colo de útero localmente avançado. Foi realizado estudo longitudinal, retrospectivo, entre 2013 e 2015, avaliando 79 pacientes com tumor epidermóide de colo de útero, estadiamento clínico lb2 a IVa (FIGO), das quais 31 foram excluídas (metástase à distância, acompanhamento em outro serviço ou exame basal não passível de avaliação). O acompanhamento médio foi de 24,24 meses, sendo superior a 24 meses em 40 % das pacientes. Foi realizado segmentação das imagens de 18F-FDG PET/CT adquiridas antes do tratamento, gerando dados numéricos, com posterior redimensionamento e discretização, gerando atributos radiômicos, os quais posteriormente foram submetidos a análise de correlação entre si, e associação com a taxa de resposta, utilizando critérios PERSIST. A análise dos dados Radiômica 18F-FDG PET/CT com curva ROC demonstrou dois preditores prognósticos, SUVmax e GLRLM_LRLGE, associados com o desfecho morte, com significância estatística (p<0,05). Os demais preditores estão muito correlacionados entre si, foram excluídos. Foi realizada análise de Kaplan-Meier para cada grupo e o modelo de regressão de Cox para examinar os efeitos destas variáveis na sobrevida. O SUVmax e o fator textural GLRLM_LRLGE são preditores prognósticos em paciente com câncer de colo uterino, submetidas a quimiorradioterapia.

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  • IANNE KALINE BEZERRA OLIVEIRA
  • Presença de incontinência urinaria oculta e diabetes além de obesidade, gravidade do prolapso e tipo de reparo cirúrgico como fatores de risco para incontinência urinária de esforço de novo em mulheres submetidas a tratamento cirúrgico de prolapso de órgãos pélvicos: Revisão sistemática e meta-análise

  • Orientador : GERALDO DE AGUIAR CAVALCANTI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GERALDO DE AGUIAR CAVALCANTI
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • ANDREA LEMOS BEZERRA DE OLIVEIRA
  • Data: 16/12/2022

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  • A Sociedade Internacional de Continência e a Associação Internacional de Uroginecologia ainda não padronizaram a definição para Incontinência Urinária de Esforço de novo (IUE de novo), entretanto estudos realizados nos últimos anos a definem por desenvolvimento de IUE após cirurgia para correção do prolapso de órgãos pélvicos (POP), em mulheres previamente continentes. Os mecanismos pelos quais a IUE de novo pode surgir, contudo, ainda não estão esclarecidos. O conhecimento dos fatores que predizem esse desfecho após a correção cirúrgica do POP seria essencial para avaliar se um procedimento anti-incontinência concomitante deveria ser realizado. O objetivo desta revisão sistemática e metanálise foi identificar fatores de risco (Índice de Massa Corporal elevado, estágio de prolapso de órgão pélvico antes da cirurgia, presença de Incontinência urinária oculta (IUO), tipo de cirurgia e diabetes mellitus) para IUE de novo. Com registro no PROSPERO sob número CRD42021293764, foi realizada a revisão sistemática seguindo as recomendações do MOOSE, nas bases de dados Pubmed, EMBASE, Scopus, CINAHL, LILACS até 22 de julho 2022, com a análise de dados realizada com Review Manager, Version 5.4.1, The Cochrane Collaboration, 2020. Foram identificados 2242 artigos, incluídos 09 estudos de coorte na revisão sistemática e 07 na metanálise. A análise do risco de viés foi realizada pela escala Newcastle-Ottawa e a qualidade da evidência dos fatores de exposição investigados, avaliada pelo GRADE para cada desfecho. Com a realização da metanálise foi evidenciada a associação entre IUO (n: 422; OR: 2.01; IC 95%: 1.26 – 3.22; p=0.004), diabetes (n: 1213; OR: 2.35; IC 95%: 1.30-4.26; p=0.005) e POP em estágio avançado (n: 1003; OR: 1.94; IC95%: 1.14-3.30; p=0.01) com a IUE de novo. Não foi possível realizar metanálise para o tipo de cirurgia realizado, entretanto na revisão sistemática foi encontrado dados importantes. Leclaire et al. comparam sacrocolpopexia abdominal com sacrocolpopexia minimamente invasiva e evidenciou que as mulheres que realizaram ASCP tinham mais chances de desenvolver IUE novo (n: 77; OR: 4.73; IC95%: 1,56-14.34; p= 0.005). Kusuda et al. compararam as mulheres que realizaram tela transvaginal (TVM) com as que realizaram sacrocolpexia assistida por robô (RSC) e identificaram maior chance de desenvolver IUE de novo entre as que realizaram TVM (n: 76; OR: 6.74; IC95% 1.35-33.75; p=0.02). Não foi possível realizar análise estatística do fator de exposição IMC elevado ou obesidade devido diferenças em relação ao método de avaliação entre os artigos incluídos. Esta metanálise mostrou que incontinência oculta (OR: 2,01), diabetes (OR: 2,35) e prolapso grave (OR: 1,94) foram associados à IUE de novo e podem ser grupos elegíveis para procedimentos anti-incontinência concomitantes ao reparo do POP. Estudos subsequentes por meio de ensaios randomizados devem ser realizados para confirmação.

     

    Palavras-chave: Incontinência urinaria de esforço; Prolapso de órgãos pélvicos; Fatores de risco; epidemiologia; Incontinência Urinária de novo.


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  • O prolapso de órgãos pélvicos (POP) é definido como a descida da parede vaginal anterior, posterior ou do ápice da vagina1. Segundo a Cochrane, o POP é uma condição comum, sendo observado no exame físico em cerca de 40 a 60% das mulheres que já tiveram pelo menos um parto2.

    Conforme orientação da Sociedade Internacional de Continência e a Associação Internacional de Uroginecologia classifica-se o prolapso através Pelvic Organ Prolapse Quantification (POP-Q) em estadios de 0 a 4, sendo o resquício himenal o ponto de referência 1.

    O POP é frequentemente associado à incontinência urinária de esforço (IUE). Aproximadamente 55% das mulheres com POP Estadio 2 (prolapso ± 1 cm do resquício himenal) apresentam IUE concomitante e apenas 33% das mulheres com POP estadio 4 (prolapso total) têm IUE, provavelmente devido à angulação da junção vésico-uretral quando o prolapso é avançado 2. Quando o prolapso é reduzido durante o exame clínico, a IUE pode ser demonstrada em até 68% das mulheres 2. Se a IUE for evidenciada apenas quando o prolapso for reduzido, esse tipo de IUE é definido como "IUE oculta" 2. A pesquisa de IUE oculta pode ser realizada com a paciente em litotomia com bexiga cheia - 100 e/ou 300ml de volume - e realizado manobra de Valsalva com redução do prolapso (manual ou com pessário). Considera-se o teste positivo se houver a visualização da perda urinária nesse momento da Valsalva3. A IUE oculta pode também ser diagnosticada através do estudo urodinâmico. Realiza-se, após o enchimento médio da cistometria (200ml) e redução do POP, a manobra de Valsalva e repetido a manobra com 300ml de enchimento, se houver perda urinaria considera-se IUE oculta urodinâmica4.

    Manoro et al avaliou 150 pacientes submetidas a cirurgia de POP, sem IUE prévia, a fim de avaliar IUE oculta como fator preditor de IUE pós-operatória, entretanto o resultado foi que IUE oculta não representa preditor significativo de desenvolver IUE pós-operatória4. Segundo outros autores há uma associação positiva entre IUE oculta e IUE observada após a cirurgia para correção de POP, entretanto com valores preditivos positivos fracos3. No entanto, os valores preditivos negativos foram 92,5% ((intervalo de confiança (IC) de 95% 90,3 a 100,0)) e 91,1% (IC de 95% 88,5 a 99,7). Isso sugere que as mulheres que não apresentam IUE oculta têm baixo risco de desenvolver IUE no pós-operatório5.

    Um estudo retrospectivo publicado em 2017 obteve taxas de IUE pós-operatória de 6%, em mulheres operadas para correção do POP, após 2 meses de acompanhamento6. Entretanto outros autores demonstram taxas maiores, com cerca de 28% de IUE pós-operatória7. Na revisão da Cochrane de 2018, foi relatado que as paciente com IUE oculta submetidas a cirurgia para correção do POP, 34% apresentavam IUE pós-operatória2. Essas discordâncias entre IUE pós-operatória e IUE oculta demonstram que ainda não há um método objetivo eficiente para identificarmos quais pacientes se beneficiariam de um procedimento anti-incontinência associado ao reparo cirúrgico do prolapso, o que motivou nosso estudo.

    Cruz et al evidenciou através de análise multivariada que Índice de Massa Corporal (IMC) mais elevado, diabetes mellitus e estágio de prolapso da parede vaginal anterior 3, como risco fatores para IUE pós-operatória (p <0,05) 8. Um estudo realizado na Califórnia – EUA, que avaliou 41.689 mulheres submetidas a reparo de prolapso anterior e / ou apical sem procedimento anti-incontinência concomitante ou prévia, 3,6% apresentaram incontinência urinaria pós-operatória 9. Ao avaliar os fatores de risco para IU pós-operatória, observaram que mulheres com diabetes e obesidade tinham mais chances (p<0,01), além da associação positiva com aumento de idade, tipo reparo combinado - apical e anterior, uso de tela para reparo do POP (p<0,05). Em analise multivariada verificaram quem mulheres negras e asiática tinham menor risco de IU pós-operatória (p<0,01)9.

    Diante disso supõe-se que ao aparecimento do IUE pós-operatório pode estar associada a uma combinação de fatores predisponentes, mas até o momento não houve uma quantificação da importância dos fatores de riscos relatados na literatura em formato de revisão sistemática e meta-analise recente.

    Ao identificar e quantificar fatores que estão associados ao aparecimento da IUE pós-operatória, poder-se-ia evitar a sistematização de procedimentos anti-incontinência considerados profiláticos em cirurgias reconstrutivas de assoalho pélvico ou aparecimento de perda urinária “de novo” após o reparo do prolapso.

    Portanto, objetivo deste estudo é identificar fatores de risco para IUE pós-operatório em mulheres submetidas à cirurgia vaginal, para correção de prolapso da parede vaginal anterior, sem incontinência urinária prévia.

Teses
1
  • BRUNA NOLASCO SIQUEIRA SILVA
  • Densidade mineral óssea, composição corpórea e consumo alimentar de pacientes gastroplastizados: Uma análise a longo prazo

  • Orientador : ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • ANDRE DOS SANTOS COSTA
  • FLAVIO KREIMER
  • LUCIO VILAR RABELO FILHO
  • MARGARIDA MARIA DE CASTRO ANTUNES
  • Data: 19/01/2022

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  • INTRODUÇÃO: A gastroplastia é o procedimento mais eficaz e duradouro na perda do excesso de peso na obesidade grave. O comprometimento ósseo pode surgir, relacionado com as técnicas cirúrgicas e com o consumo alimentar. OBJETIVO: Avaliar a relação entre as técnicas cirúrgicas de Bypass Gástrico em Y de Roux e Gastrectomia Vertical, com densidade mineral óssea, composição corporal e consumo alimentar, após dois ou mais anos de realização. MÉTODOS: Estudo epidemiológico observacional, realizado no Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco. Realizou-se aferição das medidas antropométricas, questionário sóciodemográfico, clínico e consumo alimentar. O consumo foi realizado por recordatório de 24 horas. Peso e estatura foram mensurados para cálculo do índice de massa corporal. Composição corporal foi mensurada pela Absortometria Radiológica de Dupla Energia - DEXA. Dados analisados pelo SPSS 19.0, com frequências descritas em percentual e analisadas pelo qui-quadrado / Teste Exato de Fisher; variáveis quantitativas em média e desvio padrão ou em medianas, com percentis 25 e 75 e comparadas por Mann Whitney ou pelo teste t-Student; p ≤ 0,05. RESULTADOS: 66 pacientes submetidos a gastroplastia, idade média de 40,16 anos (DP = 10,21), 86,4% do sexo feminino e 60,3% submetidos ao bypass. Não houve diferença estatística ao comparar antropometria, composição corporal e consumo alimentar entre as técnicas. Observou-se correlação positiva entre escore-z do fêmur e suplementação e entre consumo de cálcio e vitamina D, após bypass. 12,7% da amostra apresentaram comprometimento ósseo. Observou-se que a cada ano da cirurgia, ocorreu redução de 0,02 no escore-z do fêmur. CONCLUSÃO: O consumo alimentar de cálcio e vitamina D interfere na densidade mineral óssea, após bypass. A cada ano de cirurgia, observa-se queda de 0,02 no escore-z do fêmur, sendo necessário acompanhamento a longo prazo e intervenção dietética, para minimizar os agravos ósseos decorrentes da cirurgia.

    PALAVRAS-CHAVE: gastroplastia, consumo alimentar, composição corporal, densidade mineral óssea, antropometria, derivação gástrica.

     

     

     

     


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  • A obesidade é hoje considerada um grave problema de saúde pública. No mundo todo, 2,5 milhões de mortes anualmente são atribuídas a doença. Apresenta implicações clínicas significativas com efeitos negativos à saúde, além de comprometimento econômico e psicossocial (1). O tratamento da obesidade inclui mudanças no estilo de vida (restrições dietéticas e exercício físico), uso de medicações e em vários casos, cirurgia. A cirurgia bariátrica surge como o procedimento mais eficaz e duradouro na perda do excesso de peso, além de contribuir consideravelmente para a redução de comorbidades associadas ao agravo, como melhora do diabetes mellitus tipo II e doença hepática gordurosa não alcoólica (2). Os candidatos à cirurgia bariátrica devem apresentar indicações para sua realização, dentre elas o índice de massa corporal (IMC), calculado pelo peso divido pela altura ao quadrado, como a mais utilizada. Caso o paciente apresente IMC ≥ 40 kg/m² ou ≥ 35 kg/m², associado a uma ou mais comorbidades, como diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, apneia obstrutiva do sono, entre outras, indica-se a cirurgia, caso o mesmo já tenha realizado outras intervenções para perda de peso, porém sem grandes resultados significativos a longo prazo (2). Com a evolução dos procedimentos bariátricos, há o surgimento de novas técnicas, as quais são empregadas de acordo com as características do paciente e indicação do cirurgião. Atualmente o Bypass Gástrico em Y de Roux (BGYR) e o Sleeve Gástrico (SG) são consideradas as mais utilizadas no tratamento da obesidade e melhora das complicações metabólicas. Os aspectos inerentes às cirurgias, como restrição gástrica, disabsorção e baixo consumo alimentar, garantem perda de massa gorda nos adipócitos e resultam em alterações metabólicas sistêmicas, como controle da homeostase da glicose. Contudo, observa-se que o mecanismo de ação das bariátricas são complexos e envolvem múltiplos sinais neuroendócrinos, como atuação de hormônios intestinais, reguladores de sinais fome/saciedade, atuação da microbiota intestinal, preferências alimentares e gasto energético (3). Apesar de todos os benefícios da cirurgia bariátrica, deficiências nutricionais podem surgir, relacionando-se à técnica cirúrgica e à falta de adesão às mudanças do estilo de vida. Dentre as deficiências, a bariátrica parece interferir na composição óssea, e essa realidade pode ser explicada pela disabsorção de nutrientes específicos, como o cálcio e a vitamina D, que compõem e/ou colaboram para a integralidade do osso (4). A literatura relata que as técnicas como o BGYR parecem implicar mais significativamente na densidade mineral óssea (DMO) do que as cirurgias caracterizadas restritivas, como o SG (5). Isso pode ocorrer pois no BGYR ocorre diminuição da exposição do alimento à bile e aos ácidos pancreáticos, acarretando prejuízos na digestão e absorção dos nutrientes em maior proporção. Essa técnica tem mostrado menor absorção de gorduras e proteínas, além de micronutrientes como vitamina B12 e D, cálcio e ferro (6). Por outro lado, pacientes submetidos a SG também podem apresentar deficiências de nutrientes, como demonstrado em uma pesquisa, com baixos níveis de vitamina D, antes e após da cirurgia (63,2% no pré-operatório para 24,3% com cinco anos, p < 0,0001) (7). Uma metanálise recente com objetivo principal de identificar complicações ósseas ao comparar diferentes técnicas cirúrgicas, BGYR e SG, em até dois anos de pósoperatório, constatou que a cirurgia bariátrica tipo BGYR apresentou maiores deficiências nutricionais, como as de vitamina D (p=0,001) e menores níveis sanguíneos de cálcio (p=0,0006). Os autores explicam esses resultados devido ao maior percentual de excesso de peso perdido após o BGYR, que propiciou maiores prejuízos ósseos. Além disso parece que os hormônios, como: leptina, adiponectina, insulina, glucagon like peptide 1 e grelina, também exercem importante atuação. Outra explicação refere-se a modificações na absorção de micronutrientes do trato gastrointestinal após BGYR. Com isso os autores concluíram que a cirurgia bariátrica pode levar a desordem do metabolismo ósseo, elevação do turnover ósseo e diminuição da DMO, acarretando em risco para ocorrência de fraturas e doenças ósseas (5). Uma outra pesquisa que comparou o metabolismo ósseo de adolescentes e adultos obesos, no pré-operatório, com seis e doze meses de realização de BGYR, verificou que os índices de vitamina D e magnésio estiveram abaixo do recomendado com seis e doze meses no pós-cirúrgico; o nível de cálcio reduziu entre os seis e os dozes meses posteriores à bariátrica. Ocorreu um aumento de osteopenia nos dois grupos (adolescentes e adultos), principalmente quando avaliou a área da cabeça do fêmur, pela densitometria óssea. Já, nos adultos, pode-se observar uma correlação positiva entre vitamina D adequada e DMO, nas regiões lombar e cabeça do fêmur (8). 40,4% dos pacientes classificados com osteopenia e osteoporose apresentaram deficiência de vitamina D e aqueles adolescentes com inadequação de cálcio antes da cirurgia encontraram-se com osteopenia e osteoporose após doze meses da realização do BGYR. Os autores concluem que o BGYR pode contribuir para a ocorrência de deficiências nutricionais tanto em adolescentes quanto em indivíduos adultos. Sugerem que ações na adequação de nutrientes deve ser implantada ainda no pré-operatório da cirurgia bariátrica e que a aderência ao uso de polivitamínicos deve ser encorajada, com maiores investigações e construção de diferentes protocolos de suplementação nutricional, para minimizar as deficiências nutricionais (8). Pelos fatos apresentados, tem-se a necessidade de conhecer mais afundo as reais repercussões da cirurgia, não só em relação aos parâmetros ponderais, já que atualmente este tipo de avaliação sozinha pouco representa, mas principalmente em relação aos parâmetros da composição corpórea, dentre eles destacando a DMO. Ainda são poucos os estudos que avaliaram a DMO de pacientes bariátricos a longo prazo, após dois ou mais anos da realização da cirurgia, não estando claro os prejuízos ósseos nesta população tardiamente. Por esta razão, justifica-se a realização desta pesquisa que tem como finalidade avaliar a relação entre as técnicas cirúrgicas, Bypass e Sleeve Gástrico, com a DMO, a composição corporal e o consumo alimentar, de pacientes cirurgiados após dois ou mais anos da realização da bariátrica.

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  • PORFÍRIO FERNANDES DE MEDEIROS JÚNIOR
  • Fatores clínicos e ambientais associados aO CÂNCER DE PÊNIS-ESTUDO CASO CONTROLE

  • Orientador : SALVADOR VILAR CORREIA LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • GERALDO DE AGUIAR CAVALCANTI
  • SALVADOR VILAR CORREIA LIMA
  • FABIO DE OLIVEIRA VILAR
  • ARLINDO MONTEIRO DE CARVALHO JÚNIOR
  • Data: 28/01/2022

  • Mostrar Resumo
  • O Brasil tem uma das maiores taxas de incidência de câncer de pênis do mundo chegando a 2,1% dos tumores masculinos e até 5,7% em algumas regiões do nordeste, enquanto nos Estados Unidos esta taxa é de menos de 1% dos casos de câncer em homens. Fatores como fimose, má higiene, tabagismo, Papilomavírus humano-HPV e promiscuidade sexual são fatores de risco para a doença amplamente discutidos na literatura. A associação de fatores como trauma, etilismo, ocupação e uso de agrotóxicos com o câncer de pênis foi muito pouco avaliada na literatura médica havendo esta lacuna para melhor elucidação. O presente estudo tem o objetivo de avaliar as características de pacientes com câncer de pênis e possíveis fatores de risco para a doença, verificando se há ou não associação entre algumas variáveis e a neoplasia. Estudo prospectivo, tipo caso controle, realizado em hospital de referência oncológica. Um mesmo questionário, sobre hábitos e fatores de risco, foi aplicado aos pacientes atendidos com câncer de pênis e à um grupo controle de participantes. As variáveis e os parâmetros foram categorizados e analisados com o software SPSS (IBM Company; version 22) e testadas as possíveis interações entre as variáveis por meio de análises bivariadas e multivariadas. Participaram do estudo 154 pessoas, das quais 68 portadoras de câncer de pênis e 86 homens do grupo controle. Na análise bivariada foram associados como fatores de risco para câncer de pênis: grau de instrução (até o fundamental OR 24,39), fimose (OR 16,96), tabagismo (OR14,8), trauma (OR 13,4) profissão de agricultor (OR 11,27) multiplicidade de parceiras (OR10,63), condiloma (OR10,8), uso de pesticidas (OR 7,36) zoofilia (OR 6,7) e etilismo (OR 2,96). Não foram estatisticamente significativas a associação entre etnia, uso de drogas, história prévia de tumor, gonorréia, sífilis, hiv, herpes e uso de preservativo com câncer de pênis. Na análise de regressão logística após o ajuste de vários modelos chegou-se às seguintes variáveis como sendo estatisticamente significativas para explicar a ocorrência do câncer de pênis: fimose, grau de instrução, tabagismo e profissão agricultor com razões de chances iguais a 74,680; 27,78 (1/0,036); 14,975 e 14,052; respectivamente. Na presença da variável profissão a variável agrotóxico não se demonstrou como sendo um fator de risco para a ocorrência do câncer. No entanto, ao ajustar um modelo com as variáveis fimose, grau de instrução, tabagismo e agrotóxico sem a presença de profissão, chega-se à conclusão de que agrotóxico é um fator de risco (Sig. = ,001 < ,05), com razão de chances igual a 9,272. Fimose e tabagismo são fatores de risco importantes para a doença. O nível de instrução dos pacientes tem influência nos seus hábitos de higiene e hábitos sexuais, além de que a falta de informação e desconhecimento dos fatores de risco também aumentam a chance destes homens serem vítimas do câncer de pênis. A ocupação também se mostrou um fator de risco importante sendo mais prevalente entre os agricultores, podendo ter associação com o uso de agrotóxicos. Novos estudos são necessários para confirmar esses achados.

     

    Palavras chave: Câncer de pênis. Agrotóxico. Ocupação. Epidemiologia


  • Mostrar Abstract
  • O Brasil tem uma das maiores taxas de incidência de câncer de pênis do mundo chegando a 2,1% dos tumores masculinos e até 5,7% em algumas regiões do nordeste, enquanto nos Estados Unidos esta taxa é de menos de 1% dos casos de câncer em homens. Fatores como fimose, má higiene, tabagismo, Papilomavírus humano-HPV e promiscuidade sexual são fatores de risco para a doença amplamente discutidos na literatura. A associação de fatores como trauma, etilismo, ocupação e uso de agrotóxicos com o câncer de pênis foi muito pouco avaliada na literatura médica havendo esta lacuna para melhor elucidação. O presente estudo tem o objetivo de avaliar as características de pacientes com câncer de pênis e possíveis fatores de risco para a doença, verificando se há ou não associação entre algumas variáveis e a neoplasia. Estudo prospectivo, tipo caso controle, realizado em hospital de referência oncológica. Um mesmo questionário, sobre hábitos e fatores de risco, foi aplicado aos pacientes atendidos com câncer de pênis e à um grupo controle de participantes. As variáveis e os parâmetros foram categorizados e analisados com o software SPSS (IBM Company; version 22) e testadas as possíveis interações entre as variáveis por meio de análises bivariadas e multivariadas. Participaram do estudo 154 pessoas, das quais 68 portadoras de câncer de pênis e 86 homens do grupo controle. Na análise bivariada foram associados como fatores de risco para câncer de pênis: grau de instrução (até o fundamental OR 24,39), fimose (OR 16,96), tabagismo (OR14,8), trauma (OR 13,4) profissão de agricultor (OR 11,27) multiplicidade de parceiras (OR10,63), condiloma (OR10,8), uso de pesticidas (OR 7,36) zoofilia (OR 6,7) e etilismo (OR 2,96). Não foram estatisticamente significativas a associação entre etnia, uso de drogas, história prévia de tumor, gonorréia, sífilis, hiv, herpes e uso de preservativo com câncer de pênis. Na análise de regressão logística após o ajuste de vários modelos chegou-se às seguintes variáveis como sendo estatisticamente significativas para explicar a ocorrência do câncer de pênis: fimose, grau de instrução, tabagismo e profissão agricultor com razões de chances iguais a 74,680; 27,78 (1/0,036); 14,975 e 14,052; respectivamente. Na presença da variável profissão a variável agrotóxico não se demonstrou como sendo um fator de risco para a ocorrência do câncer. No entanto, ao ajustar um modelo com as variáveis fimose, grau de instrução, tabagismo e agrotóxico sem a presença de profissão, chega-se à conclusão de que agrotóxico é um fator de risco (Sig. = ,001 < ,05), com razão de chances igual a 9,272. Fimose e tabagismo são fatores de risco importantes para a doença. O nível de instrução dos pacientes tem influência nos seus hábitos de higiene e hábitos sexuais, além de que a falta de informação e desconhecimento dos fatores de risco também aumentam a chance destes homens serem vítimas do câncer de pênis. A ocupação também se mostrou um fator de risco importante sendo mais prevalente entre os agricultores, podendo ter associação com o uso de agrotóxicos. Novos estudos são necessários para confirmar esses achados.

     

    Palavras chave: Câncer de pênis. Agrotóxico. Ocupação. Epidemiologia

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  • EUGENIO SOARES LUSTOSA
  • GEL DE CELULOSE BACTERIANA COMO AGENTE DE VOLUME PARA O TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO EM MULHERES: um estudo piloto

  • Orientador : SALVADOR VILAR CORREIA LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SALVADOR VILAR CORREIA LIMA
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • GERALDO DE AGUIAR CAVALCANTI
  • FABIO DE OLIVEIRA VILAR
  • FERNANDA CAMILA FERREIRA DA SILVA CALISTO
  • Data: 28/01/2022

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  • Objetivo: Avaliar o desempenho do gel polissacarídeo bacteriano utilizado como agente de volume aplicado em pacientes do sexo feminino com diagnóstico de incontinência urinária de esforço. Métodos: No período de março de 2017 a março de 2019, pacientes que deram entrada no ambulatório de urologia com incontinência urinária de esforço (IUE) sem tratamento prévio. Pacientes do sexo feminino foram selecionados e submetidos a procedimento de agente de volume. A avaliação foi realizada no momento da inscrição e 6 meses após o tratamento. O desfecho primário foi a qualidade de vida (QV) usando o questionário ICIQ-SF. O volume de perda urinária pelo PAD-TEST de 1 HORA foi o segundo resultado. Resultados: Quinze mulheres (com idade média de 53 anos) foram submetidas à aplicação de gel de celulose bacteriana e posteriormente avaliadas. Apenas duas pacientes apresentavam incontinência inalterada. O estudo considerou como desfecho primário a melhora ou desaparecimento dos sintomas após seis meses de intervenção. O questionário de Qualidade de Vida (QV) pós-intervenção indicou que todos esses pacientes relataram melhor qualidade de vida (62,5%). Por meio do PAD-test foi possível observar uma diminuição da perda urinária de 85% comparando os resultados pré e pós-intervenção (BCA - Bacterial Cellulose Application) com p-valor igual a 0,000009. Conclusões: O uso de agentes espessantes naturais como o gel polissacarídeo bacteriano tem se mostrado uma alternativa promissora para o tratamento da incontinência urinária de esforço em pacientes do sexo feminino.

     

    Palavras-chave: Gel de polissacarídeo. Injetável. Mulheres com incontinência urinária de esforço. Biopolímero.


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  • Objetivo: Avaliar o desempenho do gel polissacarídeo bacteriano utilizado como agente de volume aplicado em pacientes do sexo feminino com diagnóstico de incontinência urinária de esforço. Métodos: No período de março de 2017 a março de 2019, pacientes que deram entrada no ambulatório de urologia com incontinência urinária de esforço (IUE) sem tratamento prévio. Pacientes do sexo feminino foram selecionados e submetidos a procedimento de agente de volume. A avaliação foi realizada no momento da inscrição e 6 meses após o tratamento. O desfecho primário foi a qualidade de vida (QV) usando o questionário ICIQ-SF. O volume de perda urinária pelo PAD-TEST de 1 HORA foi o segundo resultado. Resultados: Quinze mulheres (com idade média de 53 anos) foram submetidas à aplicação de gel de celulose bacteriana e posteriormente avaliadas. Apenas duas pacientes apresentavam incontinência inalterada. O estudo considerou como desfecho primário a melhora ou desaparecimento dos sintomas após seis meses de intervenção. O questionário de Qualidade de Vida (QV) pós-intervenção indicou que todos esses pacientes relataram melhor qualidade de vida (62,5%). Por meio do PAD-test foi possível observar uma diminuição da perda urinária de 85% comparando os resultados pré e pós-intervenção (BCA - Bacterial Cellulose Application) com p-valor igual a 0,000009. Conclusões: O uso de agentes espessantes naturais como o gel polissacarídeo bacteriano tem se mostrado uma alternativa promissora para o tratamento da incontinência urinária de esforço em pacientes do sexo feminino.

     

    Palavras-chave: Gel de polissacarídeo. Injetável. Mulheres com incontinência urinária de esforço. Biopolímero.

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  • MILTON IGNACIO CARVALHO TUBE
  • DETERMINAÇÃO DOS BENEFÍCIOS DO USO DE MODELOS DE BAIXA FIDELIDADE E INSTRUMENTOS MANUFATURADOS DE BAIXO CUSTO, APLICADOS À SIMULAÇÃO CLÍNICA PARA DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES E DESTREZAS CIRÚRGICAS NA GRADUAÇÃO MÉDICA.

  • Orientador : JOSEMBERG MARINS CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • FLAVIO KREIMER
  • RODRIGO PESSOA CAVALCANTI LIRA
  • GERSON ALVES PEREIRA JÚNIOR
  • LUIZ GONZAGA DE MOURA JUNIOR
  • Data: 18/07/2022

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  • Objetivo: Determinar os benefícios do uso de modelos de baixa fidelidade e instrumentos manufaturados de baixo custo, na simulação para desenvolvimento de habilidades e destrezas cirúrgicas na graduação médica. Métodos: Estudo prospectivo, descritivo, analítico, comparativo, experimental e aleatório, com abordagem qualitativa no desenvolvimento de habilidades e destrezas cirúrgicas em acadêmicos primeiro a decimo segundo períodos do curso de medicina. Ações de extensão nas modalidades cursos de Nós e suturas (Modulo I) e Cursos de Paramentação e Instrumentação Cirúrgica (Módulo II) foram produzidas para captação e seleção da amostra. Foram produzidos materiais manufaturados e montado um simulador de baixa fidelidade e baixo custo para laparotomia exploratória utilizados no treinamento, teste e avaliação de habilidades cirúrgicas desenvolvidas por alunos de medicina após instrução em estações de destrezas laboratório de habilidades. Pré e pós-teste teórico (Prova objetiva) e prático (OSATS Scale) foram aplicados em ambos os módulos. Resultados: Sessenta e três cursos de extensão realizados, n=1613 estudantes de primeiro a decimo segundo períodos de medicina captados. Pré-testes confirmaram a não exposição da amostra para a metodologia proposta no projeto. Médias obtidas nos pós-testes foram estatisticamente significativas confirmando o desenvolvimento cognitivo e motor de habilidades em ambos os módulos. A simulação de laparotomia exploratória facilitou a observação das habilidades desenvolvidas pelos estudantes. Materiais e modelos produzidos tiveram custos baixos. Conclusões: Os resultados mostram evidencias concluintes que a implementação de modelos de baixa fidelidade e instrumentos manufaturados de baixo custo, aplicados a simulação clínica, traze benefícios no desenvolvimento de habilidades e destrezas cirúrgicas em estudantes de medicina.

     

    Palavras-chave: Modelos Cirúrgicos, Educação de Graduação em Medicina, Laparotomia, Exercício de Simulação, Destreza Motora, Competência Clínica.


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  • Objetivo: Determinar os benefícios do uso de modelos de baixa fidelidade e instrumentos manufaturados de baixo custo, na simulação para desenvolvimento de habilidades e destrezas cirúrgicas na graduação médica. Métodos: Estudo prospectivo, descritivo, analítico, comparativo, experimental e aleatório, com abordagem qualitativa no desenvolvimento de habilidades e destrezas cirúrgicas em acadêmicos primeiro a decimo segundo períodos do curso de medicina. Ações de extensão nas modalidades cursos de Nós e suturas (Modulo I) e Cursos de Paramentação e Instrumentação Cirúrgica (Módulo II) foram produzidas para captação e seleção da amostra. Foram produzidos materiais manufaturados e montado um simulador de baixa fidelidade e baixo custo para laparotomia exploratória utilizados no treinamento, teste e avaliação de habilidades cirúrgicas desenvolvidas por alunos de medicina após instrução em estações de destrezas laboratório de habilidades. Pré e pós-teste teórico (Prova objetiva) e prático (OSATS Scale) foram aplicados em ambos os módulos. Resultados: Sessenta e três cursos de extensão realizados, n=1613 estudantes de primeiro a decimo segundo períodos de medicina captados. Pré-testes confirmaram a não exposição da amostra para a metodologia proposta no projeto. Médias obtidas nos pós-testes foram estatisticamente significativas confirmando o desenvolvimento cognitivo e motor de habilidades em ambos os módulos. A simulação de laparotomia exploratória facilitou a observação das habilidades desenvolvidas pelos estudantes. Materiais e modelos produzidos tiveram custos baixos. Conclusões: Os resultados mostram evidencias concluintes que a implementação de modelos de baixa fidelidade e instrumentos manufaturados de baixo custo, aplicados a simulação clínica, traze benefícios no desenvolvimento de habilidades e destrezas cirúrgicas em estudantes de medicina.

     

    Palavras-chave: Modelos Cirúrgicos, Educação de Graduação em Medicina, Laparotomia, Exercício de Simulação, Destreza Motora, Competência Clínica.

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  • DANIELLE GONCALVES SEABRA PEIXOTO RAMOS
  • DESENVOLVIMENTO DA AUDIÇÃO E LINGUAGEM EM CRIANÇAS EXPOSTAS AO ZIKA VÍRUS NA VIDA INTRAUTERINA

  • Orientador : SILVIO DA SILVA CALDAS NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ERIDEISE GURGEL DA COSTA
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • MARIANA DE CARVALHO LEAL GOUVEIA
  • SILVIO DA SILVA CALDAS NETO
  • THIAGO FREIRE PINTO BEZERRA
  • Data: 22/08/2022

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  • A Síndrome congênita do zika vírus (SCZ) é consequência do dano imposto pela infecção fetal pelo vírus da zika (zikV) com subsequente prejuízo no desenvolvimento neuropsicomotor, além de deficiências sensoriais. No entanto, apesar da comprovada associação entre a microcefalia relacionada ao zikV e a perda auditiva congênita, a relação entre a SCZ e o desenvolvimento da linguagem, bem como a possibilidade do surgimento de perda auditiva de caráter progressivo ou instalação tardia, ainda necessitam de esclarecimentos. O presente estudo, portanto, tem como objetivo principal a caracterização do espectro de alterações de audição e linguagem presentes como manifestações da SCZ. Trata-se de estudo de coorte no qual foram acompanhados por quatro anos crianças com microcefalia pelo zikV ou com algum outro sintoma da SCZ, além de crianças expostas ao zikV na vida intrauterina, mas assintomáticas, nascidas no período da epidemia da microcefalia no estado de Pernambuco entre os anos de 2015 e 2017. Foi realizada triagem auditiva neonatal (TAN) através da pesquisa do potencial evocado auditivo de curta latência de tronco encefálico. As crianças que passaram na TAN, foram acompanhadas a cada seis periodicamente até os 48 meses de vida por meio da realização do PEATE C, audiometria comportamental com instrumentos musicais, exame neurológico e escala de desenvolvimento infantil de Bayley-III (EDIB-III). Um total de 483 crianças participaram desta coorte, sendo a maioria crianças sem microcefalia ao nascimento (72,9%), enquanto 10,5% apresentavam microcefalia leve e 16,6% microcefalia grave. A maioria das crianças apresentou alguma resposta ao som de instrumental de intensidade fraca, com latência de resposta, ocorrendo de forma lenta a moderada, entretanto com localização completa da origem da fonte sonora. O acompanhamento do desenvolvimento auditivo e de linguagem nos primeiros quatro anos de vida de crianças com SCZ demonstrou que o sintoma definidor de prognóstico para tais habilidades é a microcefalia. Ademais, não observamos o surgimento de PANS no período estudado.


  • Mostrar Abstract
  • A Síndrome congênita do zika vírus (SCZ) é consequência do dano imposto pela infecção fetal pelo vírus da zika (zikV) com subsequente prejuízo no desenvolvimento neuropsicomotor, além de deficiências sensoriais. No entanto, apesar da comprovada associação entre a microcefalia relacionada ao zikV e a perda auditiva congênita, a relação entre a SCZ e o desenvolvimento da linguagem, bem como a possibilidade do surgimento de perda auditiva de caráter progressivo ou instalação tardia, ainda necessitam de esclarecimentos. O presente estudo, portanto, tem como objetivo principal a caracterização do espectro de alterações de audição e linguagem presentes como manifestações da SCZ. Trata-se de estudo de coorte no qual foram acompanhados por quatro anos crianças com microcefalia pelo zikV ou com algum outro sintoma da SCZ, além de crianças expostas ao zikV na vida intrauterina, mas assintomáticas, nascidas no período da epidemia da microcefalia no estado de Pernambuco entre os anos de 2015 e 2017. Foi realizada triagem auditiva neonatal (TAN) através da pesquisa do potencial evocado auditivo de curta latência de tronco encefálico. As crianças que passaram na TAN, foram acompanhadas a cada seis periodicamente até os 48 meses de vida por meio da realização do PEATE C, audiometria comportamental com instrumentos musicais, exame neurológico e escala de desenvolvimento infantil de Bayley-III (EDIB-III). Um total de 483 crianças participaram desta coorte, sendo a maioria crianças sem microcefalia ao nascimento (72,9%), enquanto 10,5% apresentavam microcefalia leve e 16,6% microcefalia grave. A maioria das crianças apresentou alguma resposta ao som de instrumental de intensidade fraca, com latência de resposta, ocorrendo de forma lenta a moderada, entretanto com localização completa da origem da fonte sonora. O acompanhamento do desenvolvimento auditivo e de linguagem nos primeiros quatro anos de vida de crianças com SCZ demonstrou que o sintoma definidor de prognóstico para tais habilidades é a microcefalia. Ademais, não observamos o surgimento de PANS no período estudado.

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  • CESAR FREIRE DE MELO VASCONCELOS
  • IMPACTO DA TÉCNICA MODIFICADA DE SIMPACTECTOMIA TORÁCICA BILATERAL R5-R8 UTILIZANDO O ÍNDICE DE QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM HIPERIDROSE COMPENSATÓRIA GRAVE

  • Orientador : ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • EUCLIDES DIAS MARTINS FILHO
  • FLAVIO KREIMER
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • MICHELLY CRISTINY PEREIRA
  • Data: 14/11/2022

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  • Objetivo: Investigar a qualidade de vida (QV) dos pacientes que desenvolveram hiperidrose compensatória grave, após simpatectomia para suor localizado, com nova abordagem utilizando a técnica modificada da simpatectomia torácica bilateral ao nível de R5-R8. Métodos: Dezoito pacientes com hiperidrose compensatória grave foram submetidos à técnica modificada de simpatectomia torácica bilateral ao nível de R5- R8, por videotoracoscopia, localizada na região palmar e axilar, no período de 2015 a 2020, provenientes de serviços de cirurgia torácica de hospitais de referência de Recife, Pernambuco. Os desfechos foram: qualidade de vida e as possíveis complicações cirúrgicas. Para avaliação da QV, foi utilizado um questionário, aplicado duas vezes, a primeira sobre a QV geral no pré-operatório (T=0) e a segunda comparando a QV 30 dias de pós-operatório (T=1) e pós-operatório tardio superior a 4 meses (T=2). O questionário consistiu de 20 questões divididas em quatro domínios (funcional-social, pessoal, emocional e condições especiais), o qual se admitiu apenas uma resposta para cada questão. Os pacientes foram classificados em cinco níveis de satisfação obtidos pelo somatório dos pontos do questionário. Quanto à técnica operatória, todos os pacientes foram submetidos bilateralmente em abordagem única. Iniciou-se pelo hemitórax esquerdo, posicionando o paciente em decúbito lateral direito com coxim sob o tórax e braço contralateral elevado. Resultados: A idade variou de 22 a 47 anos, com média de 31,33 anos, desvio padrão de 6,89 anos e mediana de 30,50 anos. A associação entre as duas avaliações sobre a QV 16 de 18 pacientes (88,9%) foram: um pouco melhor (22,2%) ou muito melhor (66,7%), quando comparado T0 com T1. No entanto, 2 pacientes (11,1%) com QV ruim (T0) relataram um pouco de piora no primeiro mês de pós-operatório (T1). Na observação tardia (T2), houve análise de 10 pacientes, dois pacientes (20%) relataram piora dos sintomas após cirurgia e 80% apresentaram melhora dos sintomas. As médias e medianas da QV e domínios de função foram correspondentemente mais elevadas T0, quando comparado com T1 e T2, as diferenças com significância estatística. Conclusões: A técnica proposta tem melhora na qualidade de vida dos pacientes com hiperidrose compensatória em todos os tempos analisados. Além disso, abordagem minimamente invasiva da técnica possibilita tempo cirúrgico reduzido, melhor ergonomia, resultado estético superior e menor morbidade pós-cirúrgica.


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  • Objective: To investigate the quality of life (QoL) of patients who developed severe compensatory hyperhidrosis, after sympathectomy for localized sweating, with a new approach using the modified technique of bilateral thoracic sympathectomy at the R5-R8 level. Methods: Eighteen patients with severe compensatory hyperhidrosis underwent the modified procedure of bilateral thoracic sympathectomy at the level of R5-R8, by video thoracoscopy, localized in the palmar and axillary region, in the period from 2015 to 2020, from thoracic surgery services of reference hospitals in Recife, Pernambuco. The outcomes were: quality of life and possible surgical complications. To assess QL, a questionnaire was used and applied twice, the first on the overall QL preoperatively (T=0) and the second comparing QL 30 days postoperatively (T=1) and late postoperatively over four months (T=2). The questionnaire consisted of 20 questions divided into four domains (functional-social, personal, emotional, and unique conditions), which allowed only one answer for each question. The patients were classified into five levels of satisfaction obtained by adding up the points on the questionnaire. As for the operative technique, all patients were submitted bilaterally in a single approach. It was started by the left hemithorax, positioning the patient in right lateral decubitus with a cushion under the thorax and contralateral arm. Results: Age ranged from 22 to 47 years, with a mean of 31.33 years, a standard deviation of 6.89 years, and a median of 30.50 years. The association between the two assessments on QL 16 of 18 patients (88.9%) was: slightly better (22.2%) or much better (66.7%) when comparing T0 with T1. However, two patients (11.1%) with poor QL (T0) reported some worsening in the first postoperative month (T1). In the late observation (T2), there was an analysis of 10 patients, two patients (20%) reported worsening symptoms after surgery, and 80% showed improvement in symptoms. The means and medians of QL and function domains were correspondingly higher T0 when compared to T1 and T2, the differences with statistical significance. Conclusions: The proposed technique improved patients' quality of life with compensatory hyperhidrosis at all analyzed times. In addition, the minimally invasive approach of the technology enables reduced surgical time, better ergonomics, superior aesthetic results, and lower postsurgical morbidity.

2021
Dissertações
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  • ALEXANDRE PAASHAUS DA COSTA PINTO
  • INFLUÊNCIA DO MÉTODO DE DILUIÇÃO NA DURAÇÃO INTRAOCULAR DO C3F8 VITRECTOMIAS PARA TRATAMENTO DO BURACO DE MÁCULA: ENSAIO CLÍNICO

  • Orientador : RODRIGO PESSOA CAVALCANTI LIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA CECILIA DE AGUIAR REMIGIO
  • RODRIGO PESSOA CAVALCANTI LIRA
  • THIAGO FREIRE PINTO BEZERRA
  • Data: 15/07/2021

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  • O objetivo deste trabalho foi comparar duas técnicas de injeção de gás C3F8 na cirurgia de vitrectomias para tratamento do buraco de mácula.  Foi composto por 26 indivíduos por meio de ensaio clínico aleatorizado parcialmente mascarado e submetidos à cirurgia de vitrectomia. Foram divididos em dois grupos de 13 indivíduos. O grupo 1 foi o de injeção intravítrea de 0.9–1.0 ml de C3F8 a 100% e o grupo 2 foi o de injeção de 15–20 ml C3F8 a 20%. A mediana da duração intraocular do gás nos indivíduos que receberam C3F8 foi 31 dias no grupo 1 e 34 dias no grupo 2. A mediana do ganho de letras na AVCD nos indivíduos que receberam C3F8 foi 20 letras no grupo 1 e 12.5 letras no grupo 2. A mediana da PIO no 1o dia pós-operatório nos indivíduos que receberam C3F8 foi 13.0 mmHg no grupo 1 e 12.0 mmHg no grupo 2, enquanto na 26o semana foi 16 mmHg no grupo 1 e 14 mmHg no grupo 2 (p = .418). Com relação ao sucesso anatômico primário, nos indivíduos que receberam C3F8 foi 11/13 (84,6%) no grupo 1 e 11/13 (84,6%) no grupo 2. Assim, pode-se concluir que a forma não diluída do C3F8 apresenta-se como alternativa, tendo o mesmo efeito terapêutico que a concentração tradicional, possibilitando uma cirurgia eficiente e mais econômica.


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  • O objetivo deste trabalho foi comparar duas técnicas de injeção de gás C3F8 na cirurgia de vitrectomias para tratamento do buraco de mácula.  Foi composto por 26 indivíduos por meio de ensaio clínico aleatorizado parcialmente mascarado e submetidos à cirurgia de vitrectomia. Foram divididos em dois grupos de 13 indivíduos. O grupo 1 foi o de injeção intravítrea de 0.9–1.0 ml de C3F8 a 100% e o grupo 2 foi o de injeção de 15–20 ml C3F8 a 20%. A mediana da duração intraocular do gás nos indivíduos que receberam C3F8 foi 31 dias no grupo 1 e 34 dias no grupo 2. A mediana do ganho de letras na AVCD nos indivíduos que receberam C3F8 foi 20 letras no grupo 1 e 12.5 letras no grupo 2. A mediana da PIO no 1o dia pós-operatório nos indivíduos que receberam C3F8 foi 13.0 mmHg no grupo 1 e 12.0 mmHg no grupo 2, enquanto na 26o semana foi 16 mmHg no grupo 1 e 14 mmHg no grupo 2 (p = .418). Com relação ao sucesso anatômico primário, nos indivíduos que receberam C3F8 foi 11/13 (84,6%) no grupo 1 e 11/13 (84,6%) no grupo 2. Assim, pode-se concluir que a forma não diluída do C3F8 apresenta-se como alternativa, tendo o mesmo efeito terapêutico que a concentração tradicional, possibilitando uma cirurgia eficiente e mais econômica.

2
  • ANDREIA LIRA SANTOS
  • IMPACTO DO REGANHO DE PESO NO PERFIL METABÓLICO E NUTRICIONAL DE MULHERES NO PÓS-OPERATÓRIO TARDIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA

  • Orientador : ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • FLAVIO KREIMER
  • RAQUEL ARAUJO DE SANTANA
  • Data: 21/07/2021

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  • É amplamente reconhecida a eficácia da cirurgia bariátrica sobre a redução do peso e das comorbidades em obesos. No entanto, alguns pacientes cursam com uma recuperação ponderal gerando preocupação em torno do impacto desse desfecho sobre o controle metabólico e nutricional. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência do reganho de peso sobre o perfil metabólico e nutricional no pós-operatório tardio de cirurgia bariátrica: BGYR e GV. Foi realizado estudo retrospectivo, longitudinal, com dados de 75 mulheres, referente ao período de 2010 a 2020. Avaliaram-se dados de três momentos distintos em função do comportamento do peso: Pré-operatório, Nadir e Recidiva, relacionando variáveis antropométricas, metabólicas e nutricionais. A média de idade, IMC médio pré-operatório e %PEP no Nadir foram respectivamente, 46,39 + 12,03 anos, 40,10 ± 4,11 kg / m2 e 93,13 + 24,28%. Observou-se um %RP de 26,41%, e média de 8,73 + 5,71 Kg, sendo 7,8 + 4,7 kg na GV e 10,8 + 6,8 kg no BGYR (p = 0,054). Insulina (r=0,351; p <0,003), Peptídeo-C (r=0,303; p < 0,011), PCR (r=0,402; p < 0,001) e Vitamina-D (r=-0,435; p < 0,001) demonstraram correlação significativa com o reganho. No entanto, após análise ajustada a PCR (RP = 1,35; IC95% 1,16 – 1,57) e a Vitamina D (RP = 1,26; IC95% 1,07-1,46) foram as que melhor se correlacionaram com o %RP. Em mulheres no pós-operatório tardio de cirurgia bariátrica a PCR e a vitamina D parecem sofrer maior influência da recuperação de peso.


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  • É amplamente reconhecida a eficácia da cirurgia bariátrica sobre a redução do peso e das comorbidades em obesos. No entanto, alguns pacientes cursam com uma recuperação ponderal gerando preocupação em torno do impacto desse desfecho sobre o controle metabólico e nutricional. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência do reganho de peso sobre o perfil metabólico e nutricional no pós-operatório tardio de cirurgia bariátrica: BGYR e GV. Foi realizado estudo retrospectivo, longitudinal, com dados de 75 mulheres, referente ao período de 2010 a 2020. Avaliaram-se dados de três momentos distintos em função do comportamento do peso: Pré-operatório, Nadir e Recidiva, relacionando variáveis antropométricas, metabólicas e nutricionais. A média de idade, IMC médio pré-operatório e %PEP no Nadir foram respectivamente, 46,39 + 12,03 anos, 40,10 ± 4,11 kg / m2 e 93,13 + 24,28%. Observou-se um %RP de 26,41%, e média de 8,73 + 5,71 Kg, sendo 7,8 + 4,7 kg na GV e 10,8 + 6,8 kg no BGYR (p = 0,054). Insulina (r=0,351; p <0,003), Peptídeo-C (r=0,303; p < 0,011), PCR (r=0,402; p < 0,001) e Vitamina-D (r=-0,435; p < 0,001) demonstraram correlação significativa com o reganho. No entanto, após análise ajustada a PCR (RP = 1,35; IC95% 1,16 – 1,57) e a Vitamina D (RP = 1,26; IC95% 1,07-1,46) foram as que melhor se correlacionaram com o %RP. Em mulheres no pós-operatório tardio de cirurgia bariátrica a PCR e a vitamina D parecem sofrer maior influência da recuperação de peso.

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  • TIAGO CAVALCANTI DE CARVALHO
  • TRAUMA OCULAR POR FOGOS DE ARTIFÍCIO EM PERNAMBUCO: uma causa endêmica de deficiência visual e cegueira

  • Orientador : RODRIGO PESSOA CAVALCANTI LIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RODRIGO PESSOA CAVALCANTI LIRA
  • JOSE LUIZ DE FIGUEIREDO
  • VASCO TORRES FERNANDES BRAVO FILHO
  • Data: 21/07/2021

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  • Este estudo busca descrever as características demográficas e clínicas das vítimas de trauma ocular provocado por fogos de artifício atendidas nas emergências oftalmológicas de dois centros de referência em Pernambuco e identificar fatores relacionados a mau prognóstico visual. Foi realizada avaliação retrospectiva de prontuários de 314 pacientes e coleta de dados acerca de idade, gênero, procedência, mês e ano do acidente, lateralidade, estruturas oculares acometidas e características das lesões, além do tipo de tratamento a que os pacientes foram submetidos. Naqueles acompanhados por mais de 30 dias, analisou-se o grau de deficiência visual e a associação com a procedência. Foram incluídas as vítimas cuja entrada na emergência ocorreu entre janeiro de 2012 e dezembro de 2018. P-Valor<0,005 foi considerado para significância estatística. Foram incluídos 370 olhos de 314 pacientes no estudo. Destes, 248 (79,0%) vítimas eram do sexo masculino, 160 (51,0%) da região metropolitana e 277 (88,2%) tinham menos de 50 anos na ocasião do trauma. Em 56 (17,8%) dos casos o trauma foi bilateral. No mês de junho ocorreram um total de 152 (48,4%) casos. Os sitios mais acometidos foram pálpebras em 91 (24,6%) olhos e superfície ocular em 252 (68,1%). Tratamento cirúrgico foi necessário em 87 (23,5%) olhos. Após o tratamento, 37 (10,0%) olhos desenvolveram visão pior do que 20/400. Destes, 34 (91,9%) olhos eram de pacientes do interior do estado ou de outro estado. Os pacientes provenientes do interior do estado apresentaram maior chance de desenvolver cegueira quando comparados aos que provêm da região metropolitana (Odds Ratio de 5,46).  Traumas oculares por fogos de artifício ocorrem anualmente, com aumento de casos nos meses de junho, e atinge principalmente homens jovens, com risco maior de cegueira nos indivíduos provenientes do interior do estado.


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  • Este estudo busca descrever as características demográficas e clínicas das vítimas de trauma ocular provocado por fogos de artifício atendidas nas emergências oftalmológicas de dois centros de referência em Pernambuco e identificar fatores relacionados a mau prognóstico visual. Foi realizada avaliação retrospectiva de prontuários de 314 pacientes e coleta de dados acerca de idade, gênero, procedência, mês e ano do acidente, lateralidade, estruturas oculares acometidas e características das lesões, além do tipo de tratamento a que os pacientes foram submetidos. Naqueles acompanhados por mais de 30 dias, analisou-se o grau de deficiência visual e a associação com a procedência. Foram incluídas as vítimas cuja entrada na emergência ocorreu entre janeiro de 2012 e dezembro de 2018. P-Valor<0,005 foi considerado para significância estatística. Foram incluídos 370 olhos de 314 pacientes no estudo. Destes, 248 (79,0%) vítimas eram do sexo masculino, 160 (51,0%) da região metropolitana e 277 (88,2%) tinham menos de 50 anos na ocasião do trauma. Em 56 (17,8%) dos casos o trauma foi bilateral. No mês de junho ocorreram um total de 152 (48,4%) casos. Os sitios mais acometidos foram pálpebras em 91 (24,6%) olhos e superfície ocular em 252 (68,1%). Tratamento cirúrgico foi necessário em 87 (23,5%) olhos. Após o tratamento, 37 (10,0%) olhos desenvolveram visão pior do que 20/400. Destes, 34 (91,9%) olhos eram de pacientes do interior do estado ou de outro estado. Os pacientes provenientes do interior do estado apresentaram maior chance de desenvolver cegueira quando comparados aos que provêm da região metropolitana (Odds Ratio de 5,46).  Traumas oculares por fogos de artifício ocorrem anualmente, com aumento de casos nos meses de junho, e atinge principalmente homens jovens, com risco maior de cegueira nos indivíduos provenientes do interior do estado.

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  • BRAUNER DE SOUZA CAVALCANTI
  • APLICAÇÃO DE TOXINA BOTULÍNICA EM CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS COM MICROCEFALIA DEVIDO AO ZIKA VÍRUS

  • Orientador : EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • Data: 11/08/2021

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  •  

    Introdução: Microcefalia é um sinal neurológico onde haverá diminuição do volume do cérebro, associado a alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, nas de causas primárias, observa-se perímetro cefálico inferior a dois desvios-padrão (DP) da média específica para o sexo e idade gestacional. Os pacientes normalmente apresentam sinais, como espasticidade motora causando efeitos debilitantes funcionais, além de dor e diminuição em sua qualidade de vida. Neste sentido, na última década a toxina botulínica tem sido utilizada e comprovada como segura e eficaz no tratamento da espasticidade, entretanto não existem na literatura estudos que descrevam seus efeitos em crianças com microcefalia. Objetivo: Por esta razão, o objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia do tratamento com toxina botulínica em crianças com microcefalia menores de dois anos devido ao Zika vírus, que apresentam espasticidade. Materiais e Métodos: Foram incluídas 32 crianças com microcefalia, as quais foram tratadas com administração local de toxina botulínica para reduzir a contração muscular da área tratada. Foi utilizada uma dose adequada conforme o peso da criança (8-10U/Kg). O número de pontos de aplicação e o local eram definidos pelo grau de espasticidade e o volume muscular o qual seria tratado. Após tratamento os resultados eram medidos conforme evolução clínica, angulação de mobilidade muscular e diminuição da contratilidade motora, além da melhora funcional. Os dados coletados foram expressos estatisticamente. Resultados: Os pacientes apresentaram melhora clinica significante em mais de 90% dos casos, com diminuição do grau de espasticidade no local tratado e melhora nas deformidades. Todos esses fatores tiveram impacto relevante e positivo na qualidade de vida dos pacientes. Conclusão: A aplicação de toxina botulínica diminuiu significativamente a espasticidade em crianças com microcefalia, teve repercussão positiva tanto em aspectos clínicos como na qualidade de vida dos pacientes, sendo indicado para esta patologia. 


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    Introdução: Microcefalia é um sinal neurológico onde haverá diminuição do volume do cérebro, associado a alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, nas de causas primárias, observa-se perímetro cefálico inferior a dois desvios-padrão (DP) da média específica para o sexo e idade gestacional. Os pacientes normalmente apresentam sinais, como espasticidade motora causando efeitos debilitantes funcionais, além de dor e diminuição em sua qualidade de vida. Neste sentido, na última década a toxina botulínica tem sido utilizada e comprovada como segura e eficaz no tratamento da espasticidade, entretanto não existem na literatura estudos que descrevam seus efeitos em crianças com microcefalia. Objetivo: Por esta razão, o objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia do tratamento com toxina botulínica em crianças com microcefalia menores de dois anos devido ao Zika vírus, que apresentam espasticidade. Materiais e Métodos: Foram incluídas 32 crianças com microcefalia, as quais foram tratadas com administração local de toxina botulínica para reduzir a contração muscular da área tratada. Foi utilizada uma dose adequada conforme o peso da criança (8-10U/Kg). O número de pontos de aplicação e o local eram definidos pelo grau de espasticidade e o volume muscular o qual seria tratado. Após tratamento os resultados eram medidos conforme evolução clínica, angulação de mobilidade muscular e diminuição da contratilidade motora, além da melhora funcional. Os dados coletados foram expressos estatisticamente. Resultados: Os pacientes apresentaram melhora clinica significante em mais de 90% dos casos, com diminuição do grau de espasticidade no local tratado e melhora nas deformidades. Todos esses fatores tiveram impacto relevante e positivo na qualidade de vida dos pacientes. Conclusão: A aplicação de toxina botulínica diminuiu significativamente a espasticidade em crianças com microcefalia, teve repercussão positiva tanto em aspectos clínicos como na qualidade de vida dos pacientes, sendo indicado para esta patologia. 

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  • ADRIANO DA FONSECA PEREIRA
  • Eficácia e segurança de cirurgia bariátrica em idosos

  • Orientador : JOSE LUIZ DE FIGUEIREDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FLAVIO KREIMER
  • JOSE LUIZ DE FIGUEIREDO
  • LUCIANA TEIXEIRA DE SIQUEIRA
  • Data: 15/09/2021

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  • Introdução: A incidência de obesidade na população idosa vem aumentando nos últimos anos, inclusive, de forma proporcional ao que é observado na população mais jovem. Apesar desse aumento, ainda não há consenso acerca dos riscos e benefícios da cirurgia bariátrica nos pacientes com mais de 60 anos.

    Objetivo: Avaliar o impacto da cirurgia bariátrica na população idosa no longo prazo

    Métodos: estudo retrospectivo que incluiu todos os pacientes com mais de 60 anos submetidos à cirurgia bariátrica em nosso centro e que mantiveram seguimento superior a 1 ano. Foram estudadas variáveis clínicas e laboratoriais para avaliação da remissão da obesidade e suas comorbidades, além de variáveis diretamente relacionados ao procedimento cirúrgico em si, incluindo complicações precoces e tardias.

    Resultados: Foram estudados 64 pacientes, a maioria do sexo feminino (76,6%), com idade média de 64,2 ± 3,3. Bypass gástrico em Y de Roux (BGYR) foi realizado em 56 pacientes, enquanto a gastrectomia vertical (GV) foi o procedimento de escolha para os outros 8. Houve diferença estatisticamente significativa entre os procedimentos em relação à ocorrência de complicações pós-operatórias (p<0,001). A média geral da perda do excesso de peso (PEP) foi de 73,48% ± 26,56. As taxas de remissão de hipertensão e diabetes mellitus foram de 25% e 56,7%, respectivamente. Comparando os resultados entre as duas técnicas cirúrgicas, houve diferença significativa  na variação do IMC (GV 7,29 ± 2,49 vs. BGYR 12,25 ± 5,42, p=0,023), HbA1C (Sleeve 0,51 ± 0,9 vs. BGYR 1,81 ± 1,97, p=0,042), colesterol total (GV 12,63 ± 35,23 vs. BGYR 31,37 ± 38,89,  p=0,007) e triglicerídeos  (GV 6,25 ± 23,30 vs. BGYR 48,85 ± 56,15, p=0,021).

    Conclusão: A cirurgia bariátrica se mostrou eficaz na perda de peso e na remissão de comorbidades na população de idosos com obesidade, tanto a curto quanto a longo prazo.


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  • Introdução: A incidência de obesidade na população idosa vem aumentando nos últimos anos, inclusive, de forma proporcional ao que é observado na população mais jovem. Apesar desse aumento, ainda não há consenso acerca dos riscos e benefícios da cirurgia bariátrica nos pacientes com mais de 60 anos.

    Objetivo: Avaliar o impacto da cirurgia bariátrica na população idosa no longo prazo

    Métodos: estudo retrospectivo que incluiu todos os pacientes com mais de 60 anos submetidos à cirurgia bariátrica em nosso centro e que mantiveram seguimento superior a 1 ano. Foram estudadas variáveis clínicas e laboratoriais para avaliação da remissão da obesidade e suas comorbidades, além de variáveis diretamente relacionados ao procedimento cirúrgico em si, incluindo complicações precoces e tardias.

    Resultados: Foram estudados 64 pacientes, a maioria do sexo feminino (76,6%), com idade média de 64,2 ± 3,3. Bypass gástrico em Y de Roux (BGYR) foi realizado em 56 pacientes, enquanto a gastrectomia vertical (GV) foi o procedimento de escolha para os outros 8. Houve diferença estatisticamente significativa entre os procedimentos em relação à ocorrência de complicações pós-operatórias (p<0,001). A média geral da perda do excesso de peso (PEP) foi de 73,48% ± 26,56. As taxas de remissão de hipertensão e diabetes mellitus foram de 25% e 56,7%, respectivamente. Comparando os resultados entre as duas técnicas cirúrgicas, houve diferença significativa  na variação do IMC (GV 7,29 ± 2,49 vs. BGYR 12,25 ± 5,42, p=0,023), HbA1C (Sleeve 0,51 ± 0,9 vs. BGYR 1,81 ± 1,97, p=0,042), colesterol total (GV 12,63 ± 35,23 vs. BGYR 31,37 ± 38,89,  p=0,007) e triglicerídeos  (GV 6,25 ± 23,30 vs. BGYR 48,85 ± 56,15, p=0,021).

    Conclusão: A cirurgia bariátrica se mostrou eficaz na perda de peso e na remissão de comorbidades na população de idosos com obesidade, tanto a curto quanto a longo prazo.

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  • JULIANA MOREIRA DE SANTANA
  •  

    USO DO COMPRIMENTO AXIAL DO OLHO PARA ESTIMAR O VOLUME DA CÂMARA VÍTREA EM PSEUDOFÁCICOS

  • Orientador : RODRIGO PESSOA CAVALCANTI LIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • RODRIGO PESSOA CAVALCANTI LIRA
  • VIRGINIA LAURA LUCAS TORRES
  • Data: 29/09/2021

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  • OBJETIVO: Desenvolver uma equação para estimar o volume da câmara vítrea em pacientes pseudofácicos com base no comprimento axial do olho.

    MÉTODOS: Uma série consecutiva de pacientes submetidos à cirurgia de vitrectomia para buraco macular ou membrana epirretiniana foram incluídos. Os critérios de inclusão foram: olhos pseudofácicos,idade maior que 50 anos e olhos com comprimento axial variando de 21 a 26 mm. Antes da cirurgia, o comprimento axial foi medido por meio de biometria óptica. Foi realizada vitrectomia via Pars Plana e, após a troca fluído-ar, a câmara vítrea foi preenchida com Azul Brilhante G (0,005%). O volume infundido em cada olho foi registrado. Em seguida, foi realizado o peeling da membrana epirretiniana ou da membrana limitante interna e uma nova troca fluído-ar. Os principais resultados e medidas foram o volume da câmara vítrea e o comprimento axial.

    RESULTADOS: A amostra foi composta por 112 pacientes. A média [desvio padrão (DP), variação] da idade foi de 71 (7, 53—90) anos. Sessenta e cinco indivíduos (58%) eram mulheres. Em 58 (51,8%) pacientes, a cirurgia foi realizada no olho direito. O comprimento axial médio (DP; intervalo) foi 23,78 (0,93; 21,55—25,26) mm, e o volume médio (DP; intervalo) da câmara vítrea foi 4,96 (0,69; 3,60—6,40) mL. O coeficiente de correlação de Pearson (r = 0,950; p <0,01) foi positivo e o coeficiente de determinação (R2) foi de 0,902. A equação de regressão estimada foi Y = 0,71X - 11,84, onde Y era o volume da câmara vítrea, X era o comprimento axial do olho, o coeficiente linear para a linha reta foi −11,84 e o coeficiente angular foi 0,71 (p <0,01 )

    CONCLUSÃO: Esses dados sugerem que o volume da câmara vítrea está significativamente correlacionado com o comprimento axial, e o primeiro provavelmente poderia ser calculado pela biometria. Novos estudos com amostras maiores serão necessários para confirmar essas observações e permitir o desenvolvimento de um algoritmo (talvez não linear) que inclua valores extremos de comprimento axial e que leve em consideração outros fatores, como o estado do cristalinoe o sexo.

    PALAVRAS CHAVES: Corpo vítreo; Volume; Cirurgia Vitreorretiniana; Biometria


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  • OBJETIVO: Desenvolver uma equação para estimar o volume da câmara vítrea em pacientes pseudofácicos com base no comprimento axial do olho.

    MÉTODOS: Uma série consecutiva de pacientes submetidos à cirurgia de vitrectomia para buraco macular ou membrana epirretiniana foram incluídos. Os critérios de inclusão foram: olhos pseudofácicos,idade maior que 50 anos e olhos com comprimento axial variando de 21 a 26 mm. Antes da cirurgia, o comprimento axial foi medido por meio de biometria óptica. Foi realizada vitrectomia via Pars Plana e, após a troca fluído-ar, a câmara vítrea foi preenchida com Azul Brilhante G (0,005%). O volume infundido em cada olho foi registrado. Em seguida, foi realizado o peeling da membrana epirretiniana ou da membrana limitante interna e uma nova troca fluído-ar. Os principais resultados e medidas foram o volume da câmara vítrea e o comprimento axial.

    RESULTADOS: A amostra foi composta por 112 pacientes. A média [desvio padrão (DP), variação] da idade foi de 71 (7, 53—90) anos. Sessenta e cinco indivíduos (58%) eram mulheres. Em 58 (51,8%) pacientes, a cirurgia foi realizada no olho direito. O comprimento axial médio (DP; intervalo) foi 23,78 (0,93; 21,55—25,26) mm, e o volume médio (DP; intervalo) da câmara vítrea foi 4,96 (0,69; 3,60—6,40) mL. O coeficiente de correlação de Pearson (r = 0,950; p <0,01) foi positivo e o coeficiente de determinação (R2) foi de 0,902. A equação de regressão estimada foi Y = 0,71X - 11,84, onde Y era o volume da câmara vítrea, X era o comprimento axial do olho, o coeficiente linear para a linha reta foi −11,84 e o coeficiente angular foi 0,71 (p <0,01 )

    CONCLUSÃO: Esses dados sugerem que o volume da câmara vítrea está significativamente correlacionado com o comprimento axial, e o primeiro provavelmente poderia ser calculado pela biometria. Novos estudos com amostras maiores serão necessários para confirmar essas observações e permitir o desenvolvimento de um algoritmo (talvez não linear) que inclua valores extremos de comprimento axial e que leve em consideração outros fatores, como o estado do cristalinoe o sexo.

    PALAVRAS CHAVES: Corpo vítreo; Volume; Cirurgia Vitreorretiniana; Biometria

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  • MARIZELIA MACIEL CARVALHO
  • AVALIAÇÃO DO TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO E AS DIRETRIZES ÉTICAS QUE O ORIENTAM EM CIRURGIA BARIÁTRICA: SEUS COMPONENTES DE INFORMAÇÃO, ADEQUAÇÃO E CONSENTIMENTO

  • Orientador : JOSIMARIO JOAO DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • JOSIMARIO JOAO DA SILVA
  • VANIA PINHEIRO RAMOS
  • Data: 18/10/2021

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  • Introdução: O termo de consentimento informado (TCI) parte do princípio de que o paciente não possui, na maioria das vezes, conhecimentos técnicos suficientes para entender as consequências na tomada de decisões sobre procedimentos e internações em hospitais. Objetivo: Analisar o processo do instrumento do TCI obtido de pacientes obesos na tomada de decisão sobre o tratamento cirúrgico da obesidade. Metodologia: Foram avaliados 95 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica provenientes do programa de Cirurgia Bariátrica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, estudo de corte retrospectivo e prospectivo, foi aplicado quatro questionários no 2020. Foram realizadas questões abertas abordando a utilidade do TCI do Programa de Cirurgia Bariátrica – HC/UFPE. Resultado/Discussão: A média etária dos indivíduos estudados foi de 43,21 anos, com predomínio para o sexo feminino (82,1%). O cálculo do índice de facilidade de leitura de Flesch apresentou maior frequência sobre o entendimento do TCI fácil (53,7%), compreensão da informação (83,2%); linguagem era clara e simples (78,9%); ter sido esclarecido sobre os termos e riscos (88,4%) e satisfação (72,6%) Com base nos resultados Conclusão: Concluímos que o processo do TCI apresentado aos pacientes do programa de Cirurgia Bariátrica do HC/UFPE é dado de forma legal em sua manifestação  de autonomia pelo paciente, na liberdade na tomada de decisão e sim da compreensão dos riscos e benefícios trazidos ao ser submetido ao procedimento cirúrgico.


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  • Introdução: O termo de consentimento informado (TCI) parte do princípio de que o paciente não possui, na maioria das vezes, conhecimentos técnicos suficientes para entender as consequências na tomada de decisões sobre procedimentos e internações em hospitais. Objetivo: Analisar o processo do instrumento do TCI obtido de pacientes obesos na tomada de decisão sobre o tratamento cirúrgico da obesidade. Metodologia: Foram avaliados 95 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica provenientes do programa de Cirurgia Bariátrica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, estudo de corte retrospectivo e prospectivo, foi aplicado quatro questionários no 2020. Foram realizadas questões abertas abordando a utilidade do TCI do Programa de Cirurgia Bariátrica – HC/UFPE. Resultado/Discussão: A média etária dos indivíduos estudados foi de 43,21 anos, com predomínio para o sexo feminino (82,1%). O cálculo do índice de facilidade de leitura de Flesch apresentou maior frequência sobre o entendimento do TCI fácil (53,7%), compreensão da informação (83,2%); linguagem era clara e simples (78,9%); ter sido esclarecido sobre os termos e riscos (88,4%) e satisfação (72,6%) Com base nos resultados Conclusão: Concluímos que o processo do TCI apresentado aos pacientes do programa de Cirurgia Bariátrica do HC/UFPE é dado de forma legal em sua manifestação  de autonomia pelo paciente, na liberdade na tomada de decisão e sim da compreensão dos riscos e benefícios trazidos ao ser submetido ao procedimento cirúrgico.

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  • MATHEUS DUARTE MEIRA
  • TRATAMENTO CIRÚRGICO DO PACIENTES SUPEROBESO ANÁLISE DE SEGUIMENTO E EVENTOS ADVERSOS

  • Orientador : ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRE AMADO ELIAS
  • ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • FLAVIO KREIMER
  • Data: 29/10/2021

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  • Introdução: A obesidade é uma doença de origem multifatorial, crônica,
    complexa e de difícil controle, com números alarmantes. O tratamento cirúrgico da
    obesidade é a modalidade que fornece ao paciente resultados mais duradouros e
    concretos. No entanto, um subgrupo de pacientes com IMC ≥50kg/m2, definidos como
    superobesos, apresentam maior taxas de complicações e resultados muitas vezes
    insatisfatórios, tornando um desafio a condução desses pacientes e a escolha da
    técnica cirúrgica a ser utilizada. Objetivos: Analisar o seguimento de pacientes
    superobesos submetidos à cirurgia bariátrica em relação à resolução de
    comorbidades, ocorrência de eventos adversos e a evolução do IMC. Métodos:
    Foram selecionados o prontuário de todos os pacientes superobesos em uma
    casuística de 3842 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica e os resultados foram
    comparados com um grupo controle randomizado de pacientes portadores de
    obesidade mórbida analisados de forma retrospectiva após coleta de dados por
    ligação telefônica e prontuário eletrônico (Ti.saúde). Resultados: Foram estudados
    um total de 359 pacientes: 178 superobesos e 181 obesos mórbidos. No grupo com
    SO, 142 foram submetidos à BGYR e 36 à GV e nos portadores de OM, 144 e 37
    respectivamente. Os pacientes superobesos apresentaram mais complicações graves
    quando comparados ao grupo de OM [(SO, BGYR 5,63% vs. 5,88% GV, p=0,955);
    (OM, BGYR 4,86% vs. 2,7% GV, p= 0,299)]. Os óbitos ocorreram apenas no grupo de
    pacientes SO (2,8%, p=0,023). A ocorrência de anemia grave foi maior após o BGYR
    em ambos os grupos (SO e OM) (14,3%, p=0,017). As médias do IMC no grupo de
    superobesos reduziram em cada um dos tipos de cirurgia até dois anos. A evolução
    da curva do IMC dos pacientes com IMC≥50kg/m2 mostra redução do IMC em ambas
    as técnicas, no primeiro ano [34,91 ± 4,40 vs. 36,74 ± 4,62, p= 0,059] e no segundo
    ano [32,48 ± 5,49 vs. 35,63 ± 4,08, p= 0,052] no BGYR e GV respectivamente.
    Conclusão: De acordo com os resultados obtidos no nosso estudo: Os superobesos
    são um grupo de pacientes com maior mortalidade pós operatória, sendo a GV e o
    BGYR procedimentos seguro nesses pacientes, com uma ocorrência maior de anemia
    grave após o BGYR.


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  • Introdução: A obesidade é uma doença de origem multifatorial, crônica, complexa e de difícil controle, atingindo proporções globais, com números alarmantes. O tratamento cirúrgico da obesidade fornece ao paciente resultados mais duradouros e concretos. No entanto, um subgrupo com IMC ≥50kg/m2, definidos como superobesos, continua sendo um grande desafio, apresentando altas taxas de complicações precoces e tardias, além de resultados muitas vezes insatisfatórios em que a escolha da técnica utilizada permanece em debate. Objetivos: Analisar o seguimento tardio de pacientes superobesos em relação à resolução de comorbidades, curva de IMC e eventos adversos. Métodos: Foram selecionados 359 pacientes de forma retrospectiva e analisados o seguimento e resultados após coleta de dados por ligação telefônica e prontuário eletrônico (Ti.Saúde). Avaliou-se os dados demográficos da população estudada, curva de IMC dos grupos no longo prazo, resolução de comorbidades e eventos adversos relacionados ao procedimento. Resultados: Foram estudados um total de 359 pacientes após aplicar os critérios de inclusão e exclusão: 178 superobesos e 181 com IMC menor do que 50kg/m2. No grupo com SO, 142 foram submetidos à GDYR e 36 à GV e nos portadores de OM, 144 e 37 respectivamente. Os pacientes superobesos apresentaram mais complicações graves quando comparados ao grupo de OM [(SO, GDYR 5,63% vs. 5,88% GV, p=0,955); (OM, GDYR 4,86% vs. 2,7% GV, p= 0,299)]. Na comparação entre os grupos, não foi observada diferença estatisticamente significativa. Os óbitos ocorreram apenas no grupo de SO submetidos à GDYR (3,5%, p=0,023), estatisticamente significante na comparação com o grupo de OM. A incidência de colelitíase foi similar entre os grupos [(SO, GDYR 15,5% vs. GV 22,2%, p=0,335) e (OM, GDYR 13,9% vs. GV 18,9%, p=0,444)], maior nos pacientes superobesos sem significância estatística. A ocorrência de anemia grave foi maior na GDYR isoladamente, em ambos os grupos (SO e OM) (14,3%, p=0,017). As médias do IMC no grupo de superobesos reduziram em cada um dos tipos de cirurgia até dois anos. A evolução da curva do IMC dos pacientes com IMC≥50kg/m2 mostra redução do IMC em ambas as técnicas, no primeiro ano [34,91 ± 4,40 vs. 36,74 ± 4,62, p= 0,059] e no segundo ano [32,48 ± 5,49 vs. 35,63 ± 4,08, p= 0,052] na GDYR e GV respectivamente. Entre as duas técnicas não foram registradas diferenças significativas em nenhuma das avaliações (p > 0,05). Conclusão: De acordo com os resultados obtidos no nosso estudo, devemos considerar que: A GV e a GDYR são procedimentos seguros, com taxa de complicações semelhantes em pacientes superobesos. Os pacientes submetidos à GDYR têm uma maior ocorrência de anemia grave e os pacientes SO submetidos à GDYR apresentam uma maior ocorrência de óbitos.

     

    Palavras-chave: Superobeso; Bypass Gástrico; Gastrectomia Vertical; Cirurgia Bariátrica; Complicações pós operatórias; Eventos adversos.

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  • FLAVIO AUGUSTO MELO DE ARRUDA BARBOSA
  • AVALIAÇÃO DO USO DO RETALHO SUPRACLAVICULAR NO TRATAMENTO CIRÚRGICO DE PACIENTES PORTADORES DE FÍSTULA FARINGOCUTÂNEA

  • Orientador : ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • FLAVIO KREIMER
  • JAIRO ZACCHE DE SA
  • Data: 15/11/2021

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  • Introdução: A fistula faringocutânea é uma complicação frequente nos pacientes portadores de câncer laríngeo que foram submetidos à terapêutica com intervenções cirúrgicas. Entre as diversas abordagens possíveis para o seu tratamento, destaca-se o uso dos retalhos locorregionais fasciocutâneos, em especial, o retalho supraclavicular

    Objetivo: Avaliar o uso do retalho supraclavicular em pacientes portadores de fístulas faringocutâneas.

    Método: Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo, por meio de análise de prontuários dos pacientes submetidos à reconstrução cervical entre 2016 e 2020 no Hospital do Câncer de Pernambuco com uso do retalho fasciocutâneo supraclavicular, como abordagem terapêutica da fístula faringo-cutânea, consequência da cirurgia de laringectomia para o tratamento do câncer nesse sítio.

    Resultados: 10 pacientes foram analisados, sendo 5 (50%) de cada sexo. A idade média dos pacientes foi de 60,4 anos. Com relação às comorbidades, a mais prevalente foi o tabagismo (n=7; 70,0%) seguida da hipertensão arterial sistêmica e  anemia, ambas representando 40,0% da amostra. A média do comprimento e da largura do retalho foi de 19,20 cm e 7,7 cm, respectivamente. Nove pacientes (90,0%) apresentaram resolução da fístula, dois destes (22,2%) apresentaram deiscência de sutura, necessitando de ressutura da lesão, mas sem comprometer a viabilidade do retalho na síntese da fístula. Apenas um paciente (10,0%) apresentou necrose, necessitando de outro retalho. Não foi possível observar associações significativas entre características pessoais/clínicas dos pacientes (gênero, idade ou comorbidades) e a resolução do retalho( p>0,05). Também não foi observada relação entre as dimensões do retalho e a resolutividade do mesmo (p>0,05).

    Conclusão: O retalho supraclavicular mostrou-se satisfatório como estratégia na condução de pacientes portadores de fistula faringocutânea.


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  • Introdução: A fistula faringocutânea é uma complicação frequente nos pacientes portadores de câncer laríngeo que foram submetidos à terapêutica com intervenções cirúrgicas. Entre as diversas abordagens possíveis para o seu tratamento, destaca-se o uso dos retalhos locorregionais fasciocutâneos, em especial, o retalho supraclavicular

    Objetivo: Avaliar o uso do retalho supraclavicular em pacientes portadores de fístulas faringocutâneas.

    Método: Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo, por meio de análise de prontuários dos pacientes submetidos à reconstrução cervical entre 2016 e 2020 no Hospital do Câncer de Pernambuco com uso do retalho fasciocutâneo supraclavicular, como abordagem terapêutica da fístula faringo-cutânea, consequência da cirurgia de laringectomia para o tratamento do câncer nesse sítio.

    Resultados: 10 pacientes foram analisados, sendo 5 (50%) de cada sexo. A idade média dos pacientes foi de 60,4 anos. Com relação às comorbidades, a mais prevalente foi o tabagismo (n=7; 70,0%) seguida da hipertensão arterial sistêmica e  anemia, ambas representando 40,0% da amostra. A média do comprimento e da largura do retalho foi de 19,20 cm e 7,7 cm, respectivamente. Nove pacientes (90,0%) apresentaram resolução da fístula, dois destes (22,2%) apresentaram deiscência de sutura, necessitando de ressutura da lesão, mas sem comprometer a viabilidade do retalho na síntese da fístula. Apenas um paciente (10,0%) apresentou necrose, necessitando de outro retalho. Não foi possível observar associações significativas entre características pessoais/clínicas dos pacientes (gênero, idade ou comorbidades) e a resolução do retalho( p>0,05). Também não foi observada relação entre as dimensões do retalho e a resolutividade do mesmo (p>0,05).

    Conclusão: O retalho supraclavicular mostrou-se satisfatório como estratégia na condução de pacientes portadores de fistula faringocutânea.

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  • EVILAINE RAMOS DE SIQUEIRA ARAÚJO
  • ABREVIAÇÃO DE JEJUM COM CARBOIDRATOS EM OBESOS NO PRÉ-OPERATÓRIO DE COLECISTECTOMIA

     

     

     

  • Orientador : JOSEMBERG MARINS CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSEMBERG MARINS CAMPOS
  • LUCIO VILAR RABELO FILHO
  • MARIA GORETTI PESSOA DE ARAUJO BURGOS
  • Data: 06/12/2021

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  • Introdução: Tempo prolongado de jejum pré-operatório tem trazido vários prejuízos clinicamente e metabolicamente para os pacientes submetidos a cirurgias eletivas. Implantação de protocolos de abreviação de jejum tem sido estudados e os seus benefícios elucidados para acelerar a recuperação pós-operatória. Objetivo: Avaliar os efeitos da abreviação do jejum pré-operatório para duas horas com a ingestão de fórmula líquida contendo maltodextrina, em pacientes obesas submetidas a colecistectomia videolaparoscópica eletiva. Métodos: Ensaio clínico randomizado controlado em 53 pacientes obesas submetidas à colecistectomia videolaparoscópica eletiva, no período de janeiro de 2019 a janeiro de 2020. As pacientes foram randomizados em dois grupos de acordo com o jejum pré-operatório a ser adotado: grupo jejum (jejum convencional) ou grupo CHO (abreviado com líquido contendo carboidrato- CHO). Resultados: O tempo médio de jejum foi significantemente menor no grupo submetido a abreviação de jejum (12h vs 3h, p= 0,000). O relato de fome (P=0,013) e sede (P=0,005) pré-operatório, juntamente com fome (P=0,002), sede (P=0,000) e náuseas (P=0,003) no pós-operatório, foram estatisticamente maiores no grupo jejum. Não houve diferença estatística para ocorrência de vômitos (P=0,377), distensão abdominal (P=0,323) nas primeiras 6h do pós-operatório e tempo de internamento (P=0,218). Nesta pesquisa, não houve nenhum episódio de aspiração pulmonar, óbito ou complicação pós-operatória. Conclusão: A abreviação do jejum pré-operatório promoveu menor desconforto em pacientes obesas colecistectomizadas e mostrou-se seguro do ponto de vista anestésico.


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  • Introdução: Tempo prolongado de jejum pré-operatório tem trazido vários prejuízos clinicamente e metabolicamente para os pacientes submetidos a cirurgias eletivas. Implantação de protocolos de abreviação de jejum tem sido estudados e os seus benefícios elucidados para acelerar a recuperação pós-operatória. Objetivo: Avaliar os efeitos da abreviação do jejum pré-operatório para duas horas com a ingestão de fórmula líquida contendo maltodextrina, em pacientes obesas submetidas a colecistectomia videolaparoscópica eletiva. Métodos: Ensaio clínico randomizado controlado em 53 pacientes obesas submetidas à colecistectomia videolaparoscópica eletiva, no período de janeiro de 2019 a janeiro de 2020. As pacientes foram randomizados em dois grupos de acordo com o jejum pré-operatório a ser adotado: grupo jejum (jejum convencional) ou grupo CHO (abreviado com líquido contendo carboidrato- CHO). Resultados: O tempo médio de jejum foi significantemente menor no grupo submetido a abreviação de jejum (12h vs 3h, p= 0,000). O relato de fome (P=0,013) e sede (P=0,005) pré-operatório, juntamente com fome (P=0,002), sede (P=0,000) e náuseas (P=0,003) no pós-operatório, foram estatisticamente maiores no grupo jejum. Não houve diferença estatística para ocorrência de vômitos (P=0,377), distensão abdominal (P=0,323) nas primeiras 6h do pós-operatório e tempo de internamento (P=0,218). Nesta pesquisa, não houve nenhum episódio de aspiração pulmonar, óbito ou complicação pós-operatória. Conclusão: A abreviação do jejum pré-operatório promoveu menor desconforto em pacientes obesas colecistectomizadas e mostrou-se seguro do ponto de vista anestésico.

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  • LARISSA MARIA CAVALCANTE E SILVA
  • “STATUS DA VITAMINA D EM OBESOS CANDIDATOS À CIRURGIA BARIÁTRICA E SUA RELAÇÃO COM A DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA

  • Orientador : ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • FLAVIO KREIMER
  • KEILA FERNANDES DOURADO
  • Data: 29/12/2021

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  • Introdução: A hipovitaminose D está associada a vários processos, incluindo imunomodulação, que modula a lesão, a remodelação do tecido, a fibrogênese e a inflamação crônica, o que pode prevenir a progressão da doença gordurosa hepática crônica. Objetivo: Avaliar a relação entre a hipovitaminose D com a DHGNA, dados clínicos e perfil bioquímico em obesos candidatos a cirurgia bariátrica.  Materias e Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, desenvolvido no serviço de Cirurgia Geral do Hospital das Clínicas de Pernambuco (UFPE) e em um serviço privado de cirurgia bariátrica de Recife/PE, referente ao período pré-operatório de cirurgia bariátrica pela técnica gastrectomia vertical. Foram avaliados: sexo, idade, antropometria (peso e altura), dados clínicos: presença de comorbidades, exames bioquímicos, consumo de álcool, uso de polivitamínico, níveis séricos de vitamina D e resultados de ultrassonografia abdominal. A insuficiência/deficiência de 25OHD foi considerada quando abaixo de 30 ng/mL. A análise estatística foi realizada pelo programa SPSS 13.0 e considerada significativa quando p ≤ 0,05. Resultados: Foram avaliados 164 pacientes, com média de idade de 39,9±10,2 anos, dos quais, 79,9% eram do sexo feminino e 64,6% apresentaram obesidade grau II (média de 39,55±3,35kg/m2).Em relação às comorbidades, 64,8% apresentaram alguma, sendo a hipertensão e o diabetes as mais frequentes (39%; 15,9%) respectivamente. 36% dos pacientes bebiam socialmente e 59% apresentaram hipercolesterolemia. Com relação à doença hepática 76,2% apresentaram algum grau de lesão e 82% apresentaram níveis de vitamina D insuficientes/deficientes.  Conclusão: Houve correlação negativa entre a vitamina D e o perfil lipídico (CT; LDL-C e TG). Não houve associação entre a vitamina D com o IMC. O consumo de álcool mesmo que socialmente foi um fator determinante para insuficiência de vitamina D. Não foram encontradas associações entre a vitamina D e a doença hepática gordurosa não alcoólica. O estudo concluiu que a prevalência de hipovitaminose D é alta, no pré-operatório de cirurgia bariátrica, mas não se conseguiu estabelecer uma relação causal entre essa deficiência e a DHGNA.

    Palavras-chave: Vitamina D. Hipovitaminose D. Obesidade. Cirurgia bariátrica.     Doença hepática gordurosa não alcoólica. Esteatose hepática.


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  • Introdução: A hipovitaminose D está associada a vários processos, incluindo imunomodulação, que modula a lesão, a remodelação do tecido, a fibrogênese e a inflamação crônica, o que pode prevenir a progressão da doença gordurosa hepática crônica. Objetivo: Avaliar a relação entre a hipovitaminose D com a DHGNA, dados clínicos e perfil bioquímico em obesos candidatos a cirurgia bariátrica.  Materias e Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, desenvolvido no serviço de Cirurgia Geral do Hospital das Clínicas de Pernambuco (UFPE) e em um serviço privado de cirurgia bariátrica de Recife/PE, referente ao período pré-operatório de cirurgia bariátrica pela técnica gastrectomia vertical. Foram avaliados: sexo, idade, antropometria (peso e altura), dados clínicos: presença de comorbidades, exames bioquímicos, consumo de álcool, uso de polivitamínico, níveis séricos de vitamina D e resultados de ultrassonografia abdominal. A insuficiência/deficiência de 25OHD foi considerada quando abaixo de 30 ng/mL. A análise estatística foi realizada pelo programa SPSS 13.0 e considerada significativa quando p ≤ 0,05. Resultados: Foram avaliados 164 pacientes, com média de idade de 39,9±10,2 anos, dos quais, 79,9% eram do sexo feminino e 64,6% apresentaram obesidade grau II (média de 39,55±3,35kg/m2).Em relação às comorbidades, 64,8% apresentaram alguma, sendo a hipertensão e o diabetes as mais frequentes (39%; 15,9%) respectivamente. 36% dos pacientes bebiam socialmente e 59% apresentaram hipercolesterolemia. Com relação à doença hepática 76,2% apresentaram algum grau de lesão e 82% apresentaram níveis de vitamina D insuficientes/deficientes.  Conclusão: Houve correlação negativa entre a vitamina D e o perfil lipídico (CT; LDL-C e TG). Não houve associação entre a vitamina D com o IMC. O consumo de álcool mesmo que socialmente foi um fator determinante para insuficiência de vitamina D. Não foram encontradas associações entre a vitamina D e a doença hepática gordurosa não alcoólica. O estudo concluiu que a prevalência de hipovitaminose D é alta, no pré-operatório de cirurgia bariátrica, mas não se conseguiu estabelecer uma relação causal entre essa deficiência e a DHGNA.

    Palavras-chave: Vitamina D. Hipovitaminose D. Obesidade. Cirurgia bariátrica.     Doença hepática gordurosa não alcoólica. Esteatose hepática.

Teses
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  • LUANA PAULA NOGUEIRA DE ARAUJO BRANDÃO
  • AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DA RETINA EM INDIVÍDUOS INFECTADOS PELO HIV POR MEIO DE ANGIOGRAFIA POR TOMOGRAFIA DE COERÊNCIA ÓPTICA

  • Orientador : RODRIGO PESSOA CAVALCANTI LIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAMILA VIEIRA OLIVEIRA CARVALHO VENTURA
  • JOSE LAMARTINE DE ANDRADE AGUIAR
  • JOSEMBERG MARINS CAMPOS
  • RODRIGO PESSOA CAVALCANTI LIRA
  • VIRGINIA LAURA LUCAS TORRES
  • Data: 02/09/2021

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  • Objetivo: Avaliar a vascularização das diversas camadas retinianas, da coriocapilar e do disco óptico por meio da angiografia por tomografia de coerência óptica, assim como analisar a camada de células ganglionares e a camada de fibras nervosas da retina por meio de tomografia de coerência óptica em indivíduos infectados pelo HIV sem alterações observadas ao exame clínico oftalmológico ou história prévia de doença ocular oportunista em comparação a um grupo controle de indivíduos não infectados pelo HIV. Materiais e métodos: Estudo transversal, observacional e analítico, realizado com amostra de 25 indivíduos portadores de HIV, com contagem de linfócitos T CD4+ superior a 100 células/μl desde o diagnóstico de infecção pelo HIV e ausência de sinais de microangiopatia ao exame de fundoscopia e 25 indivíduos no grupo controle sem infecção pelo HIV. Os indivíduos do estudo foram submetidos ao exame de tomografia de coerência óptica por spectral domain de mácula (SD-OCT) e angiografia por tomografia de coerência óptica de mácula (OCTA), utilizando o sistema AngioVue OCTA (RTVue XR Avanti; Optovue) para extração de dados estruturais de fluxo vascular e espessura de camadas retinianas. Resultados: O grupo HIV mostrou ter menor densidade vascular em algumas regiões do plexo superficial (p<0,05) e não houve diferença na densidade vascular do plexo profundo entre os grupos. Não houve diferença da espessura retiniana nas regiões foveal, parafoveal e perifoveal entre o grupo de indivíduos infectados pelo HIV e o grupo controle. Não houve diferença na dimensão da região avascular da fóvea entre os grupos. A área de fluxo e de não fluxo na retina externa e coriocapilar e a densidade vascular do disco óptico e região peripapilar não apresentaram diferença entre os grupos HIV e controle. Não houve diferença da espessura da camada de células ganglionares entre os grupos, mas a camada de fibras nervosas da retina se mostrou mais estreita em várias regiões e a área da rima neural foi menor no grupo HIV. Conclusão: A infecção pelo HIV pode levar à redução da densidade vascular do plexo retiniano superficial, à redução da área da rima neural e ao afinamento da camada de fibras nervosas da retina, mesmo em indivíduos sem microangiopatia evidenciada pelo exame fundoscópico, portando a OCTA se mostrou eficaz em evidenciar alterações estruturais da microangiopatia do HIV.


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  • Objetivo: Avaliar a vascularização das diversas camadas retinianas, da coriocapilar e do disco óptico por meio da angiografia por tomografia de coerência óptica, assim como analisar a camada de células ganglionares e a camada de fibras nervosas da retina por meio de tomografia de coerência óptica em indivíduos infectados pelo HIV sem alterações observadas ao exame clínico oftalmológico ou história prévia de doença ocular oportunista em comparação a um grupo controle de indivíduos não infectados pelo HIV. Materiais e métodos: Estudo transversal, observacional e analítico, realizado com amostra de 25 indivíduos portadores de HIV, com contagem de linfócitos T CD4+ superior a 100 células/μl desde o diagnóstico de infecção pelo HIV e ausência de sinais de microangiopatia ao exame de fundoscopia e 25 indivíduos no grupo controle sem infecção pelo HIV. Os indivíduos do estudo foram submetidos ao exame de tomografia de coerência óptica por spectral domain de mácula (SD-OCT) e angiografia por tomografia de coerência óptica de mácula (OCTA), utilizando o sistema AngioVue OCTA (RTVue XR Avanti; Optovue) para extração de dados estruturais de fluxo vascular e espessura de camadas retinianas. Resultados: O grupo HIV mostrou ter menor densidade vascular em algumas regiões do plexo superficial (p<0,05) e não houve diferença na densidade vascular do plexo profundo entre os grupos. Não houve diferença da espessura retiniana nas regiões foveal, parafoveal e perifoveal entre o grupo de indivíduos infectados pelo HIV e o grupo controle. Não houve diferença na dimensão da região avascular da fóvea entre os grupos. A área de fluxo e de não fluxo na retina externa e coriocapilar e a densidade vascular do disco óptico e região peripapilar não apresentaram diferença entre os grupos HIV e controle. Não houve diferença da espessura da camada de células ganglionares entre os grupos, mas a camada de fibras nervosas da retina se mostrou mais estreita em várias regiões e a área da rima neural foi menor no grupo HIV. Conclusão: A infecção pelo HIV pode levar à redução da densidade vascular do plexo retiniano superficial, à redução da área da rima neural e ao afinamento da camada de fibras nervosas da retina, mesmo em indivíduos sem microangiopatia evidenciada pelo exame fundoscópico, portando a OCTA se mostrou eficaz em evidenciar alterações estruturais da microangiopatia do HIV.

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  • PATRICIA SAMPAIO GADELHA
  • DISFUNÇÃO VENTRICULAR SUBCLÍNICA NA ACROMEGALIA ATIVA AVALIADA POR MEIO DE ECOCARDIOGRAMA COM STRAIN

  • Orientador : LUCIO VILAR RABELO FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
  • BRIVALDO MARKMAN FILHO
  • LUCIO VILAR RABELO FILHO
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • SIMONE CRISTINA SOARES BRANDAO
  • Data: 27/10/2021

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    Introdução Doença cardíaca sintomática pode estar presente em pacientes com acromegalia em estágios mais avançados da doença. Entretanto uma avaliação mais precoce de disfunção ventricular sistólica subclínica pode ser feita mediante a análise do strain miocárdico pelo ecocardiograma com speckle-tracking. O objetivo desse estudo foi avaliar os parâmetros de strain ventricular em pacientes acromegálicos assintomáticos cardiovasculares.

    Métodos Estudo prospectivo, observacional no qual foi realizado ecocardiograma com speckle-tracking em pacientes com acromegalia ativa e sem doença cardíaca conhecida e em grupo controle para avaliar a disfunção ventricular por meio de strain longitudinal global (SLG), strain radial, strain circunferencial e twist. A fração de ejeção de ventrículo esquerdo (VE), o índice de massa de VE (MVE) e a espessura relativa da parede de VE também foram comparadas entre os grupos.

    Resultados Um total de 25 pacientes com acromegalia ativa (mediana de idade, 53 anos; 65% mulheres) e 44 controles foram incluídos. Hipertrofia de VE foi mais prevalente no grupo acromegálico (40% vs 19%, p<0,01). A fração de ejeção de VE foi similar entre os grupos (65.2% ± 5.99 vs 62.9% ± 7.41). Os valores médios de SLG (-18.8 ± 2.49 vs -19.7 ± 3.29, p=0,24), strain circunferencial ( -16.7 ± 3.18 vs -16.6 ± 3.42, p=0,90) e twist (14.6 ± 5.02  vs 15.1 ± 3.94, p=0,60) não foram significativamente diferentes entre os grupos.

    Conclusões Em pacientes acromegálicos, apesar de apresentarem maiores índices de hipertrofia de VE, não houve comprometimento da contratilidade ventricular avaliada pelo ecocardiograma com strain, comparado a um grupo controle.


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    RESUMO

     

    IntroduçãoDoença cardíaca sintomática pode estar presente em pacientes com acromegalia em estágios mais avançados da doença. Entretanto uma avaliação mais precoce de disfunção ventricular sistólica subclínica pode ser feita mediante a análise dostrain miocárdico pelo ecocardiograma com speckle-tracking. Os poucos estudos nessa população até o momento mostraram resultados discordantes de valores de strain.

     

    MétodosEstudo prospectivo, observacional no qualfoi realizadoecocardiograma com speckle-tracking em pacientes com acromegalia ativa e sem doença cardíaca conhecida e em grupo controle para avaliar a disfunção ventricular por meio de strain longitudinal global (SLG), strain radial, strain circunferencial e twist. A fração de ejeção de ventrículo esquerdo (VE), o índice de massa de VE (MVE) e a espessura relativa da parede de VE também foram comparadas entre os grupos.

     

    Resultados parciaisUm total de 25 pacientes com acromegalia ativa (mediana de idade, 53 anos; 65% mulheres) e 50 controles foram incluídos. Dez pacientes (40%) tinham hipertrofia de VE. Houve correlação positiva entre os níveis séricos do fator de crescimento insulina-símile 1 (IGF-1) e a MVE (p = 0,045). A fração de ejeção de VE foi normal em todos os pacientes (65,16 % ± 5,99). O valor de SLG médio no grupo acromegálico foi de -18,84 ± 2,49.

    No momento, aguardamos a análise dostrain dos últimos indivíduos do grupo controle e de sua análise estatística.

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  • JULIANA AMARO BORBOREMA BEZERRA
  • FUNÇÃO RENAL EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA

  • Orientador : CARLOS TEIXEIRA BRANDT
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CARLOS TEIXEIRA BRANDT
  • RODRIGO PESSOA CAVALCANTI LIRA
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • MARIA CECÍLIA SANTOS CAVALCANTI MELO
  • GUILHERME VERAS MASCENA
  • Data: 06/12/2021

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  • INTRODUÇÃO: Obesidade pode causar disfunção renal. A perda de peso no pós-operatório de cirurgia bariátrica, assim como o controle de comorbidades, pode melhorar a função renal dos pacientes. O objetivo desse estudo foi avaliar a função renal de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica usando um biomarcador sensível (cistatina C). MÉTODOS: Pesquisa realizada no Instituto de Cirurgia e Obesidade Eduardo Pachu (ICOEP), Campina Grande - Paraíba, Brasil. Foram realizados 2 tipos de estudo: transversal e tipo coorte. No transversal foram avaliados 29 pacientes (20 mulheres e 9 homens) em pré-operatório de cirurgia bariátrica e 23 (13 mulheres e 10 homens), com idades entre 25 e 57 anos, em pós-operatório com pelo menos dois anos de seguimento. Sete foram submetidos a bypass e 16 à sleeve. No estudo de coorte foram recrutados 35 obesos (25 mulheres e 10 homens), com idades entre 24 a 57 anos, submetidos à cirurgia bariátrica em pré e pós-operatório (12 bypass e 23 sleeve). A média de seguimento foi de 16,2 ± 2,6 meses. Foram excluídos pacientes com doença tireoidiana e com microalbuminúria ≥ 30mg/g. Os níveis séricos de creatinina e cistatina C foram dosados e o ritmo de filtração glomerular (RFG) foi calculado, usando Nefrocalc 2.0, por meio da equação CKD-Epi (Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration) creatinina-cistatina C, com correção para superfície corporal. A investigação foi aprovada pelo Comitê de Ética da UNIFACISA. RESULTADOS: As médias dos índices de massa corporal (IMC) foram significantemente menores no grupo pós-operatório nos estudos transversal e coorte (p < 0,0001). Houve melhora da maioria das comorbidades associadas em ambos os estudos. No estudo transversal não foi observado diferença entre as médias dos ritmos de filtração glomerular, no pré e pós-operatório (p=0,1240). Na coorte foi observada melhora significante das médias dos ritmos de filtração glomerular (p = 0,0091), no grupo pós-operatório, sendo mais expressiva nos pacientes que se submeteram à cirurgia de sleeve em comparação ao bypass (p =0,0008). CONCLUSÃO: Observou-se redução significante do IMC, após a cirurgia bariátrica em ambos os estudos, porém a melhora do ritmo de filtração glomerular foi observada apenas no estudo de coorte.

    Palavras-chave: Obesidade. Cirurgia bariátrica. Função renal. Ritmo de filtração glomerular. Cistatina C.


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  • INTRODUÇÃO: Obesidade pode causar disfunção renal. A perda de peso no pós-operatório de cirurgia bariátrica, assim como o controle de comorbidades, pode melhorar a função renal dos pacientes. O objetivo desse estudo foi avaliar a função renal de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica usando um biomarcador sensível (cistatina C). MÉTODOS: Pesquisa realizada no Instituto de Cirurgia e Obesidade Eduardo Pachu (ICOEP), Campina Grande - Paraíba, Brasil. Foram realizados 2 tipos de estudo: transversal e tipo coorte. No transversal foram avaliados 29 pacientes (20 mulheres e 9 homens) em pré-operatório de cirurgia bariátrica e 23 (13 mulheres e 10 homens), com idades entre 25 e 57 anos, em pós-operatório com pelo menos dois anos de seguimento. Sete foram submetidos a bypass e 16 à sleeve. No estudo de coorte foram recrutados 35 obesos (25 mulheres e 10 homens), com idades entre 24 a 57 anos, submetidos à cirurgia bariátrica em pré e pós-operatório (12 bypass e 23 sleeve). A média de seguimento foi de 16,2 ± 2,6 meses. Foram excluídos pacientes com doença tireoidiana e com microalbuminúria ≥ 30mg/g. Os níveis séricos de creatinina e cistatina C foram dosados e o ritmo de filtração glomerular (RFG) foi calculado, usando Nefrocalc 2.0, por meio da equação CKD-Epi (Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration) creatinina-cistatina C, com correção para superfície corporal. A investigação foi aprovada pelo Comitê de Ética da UNIFACISA. RESULTADOS: As médias dos índices de massa corporal (IMC) foram significantemente menores no grupo pós-operatório nos estudos transversal e coorte (p < 0,0001). Houve melhora da maioria das comorbidades associadas em ambos os estudos. No estudo transversal não foi observado diferença entre as médias dos ritmos de filtração glomerular, no pré e pós-operatório (p=0,1240). Na coorte foi observada melhora significante das médias dos ritmos de filtração glomerular (p = 0,0091), no grupo pós-operatório, sendo mais expressiva nos pacientes que se submeteram à cirurgia de sleeve em comparação ao bypass (p =0,0008). CONCLUSÃO: Observou-se redução significante do IMC, após a cirurgia bariátrica em ambos os estudos, porém a melhora do ritmo de filtração glomerular foi observada apenas no estudo de coorte.

    Palavras-chave: Obesidade. Cirurgia bariátrica. Função renal. Ritmo de filtração glomerular. Cistatina C.

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  • CAMILLA RIBEIRO LIMA DE FARIAS
  • IMPACTO DA CIRURGIA BARIÁTRICA NA SEXUALIDADE DE OBESOS

  • Orientador : CARLOS TEIXEIRA BRANDT
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CARLOS TEIXEIRA BRANDT
  • ELIANE MARIA RIBEIRO DE VASCONCELOS
  • EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
  • ESDRAS MARQUES LINS
  • VANIA PINHEIRO RAMOS
  • Data: 27/12/2021

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  • RESUMO

     

    Obesidade pode produzir diminuição do desejo sexual, baixo desempenho sexual, redução da fertilidade e na freqüência das relações, sendo frequentemente subestimados na prática clínica, afetando negativamente a qualidade de vida. Nesse sentido, a obesidade requer tratamento de múltipla abordagem. Assim, o objetivo do estudo atual foi investigar a sexualidade de indivíduos de ambos os gêneros após cirurgia bariátrica. Trata-se de estudo observacional e analítico com 221 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica, tanto sleeve como bypass, no Instituto de Obesidade e Cirurgia Endoscópica da Paraíba (ICOEP), Campina Grande – PB. Foram excluídos pacientes com restrição cognitiva e condições endócrinas graves. Foi utilizado, para mulheres, o Índice de Função Sexual Feminina (FSFI) e para homens o Índice Internacional de Função Erétil (IIEF). Os parâmetros contínuos foram expressos por suas médias e desvios-padrão. Os parâmetros qualitativos foram expressos por suas frequências. p ≤ 0,05 foi usado para rejeitar a hipótese nula. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do CESED. Todos os pacientes recrutados assinaram o termo de consentimento. Foram recrutados 221 pacientes (168 - 76,0% mulheres e 53 - 24,0% homens). A idade variou de 18 a 72 anos, com média de 40,7 ± 10,2 anos. O seguimento médio foi de 2,9 ± 1,7 anos. A etnia mais frequente foi a parda (114 - 51,6%). Quanto ao estado civil, (163 - 73,8%) eram casados e a maioria completou o ensino superior (119 - 53,8%). Foi observada redução significativa do IMC - p <0,001. Cento e setenta e cinco (79,2%) apresentavam diabetes tipo 2 isolado e hipertensão ou ambos; a maioria apresentou controle das morbidades associadas. Observou-se que a frequência em relação à função sexual feminina foi semelhante entre aquelas que estavam acima do ponto de corte para boa função sexual e aquelas que não apresentavam essa condição (n = 85; 50,6%; p = 0,877). O domínio satisfação sexual apresentou, em sua maioria, pontuação abaixo do 2º quartil (n = 99; 58,9%; p = 0,021), indicando que essas mulheres apresentavam função sexual prejudicada. Vale ressaltar que quase 80% dos homens relataram ter função erétil normal. Além disso, seis homens (11,3%) tornaram-se pais. A função sexual geral, após a cirurgia bariátrica, é semelhante nos homens em comparação com as mulheres. Pode-se concluir que a tendência de melhores resultados é mais evidente em homens submetidos à cirurgia bariátrica. A observação sobre a alta frequência de função erétil normal e paternidade entre os homens dá suporte a esse resultado.

     

    Palavras-chave: Obesidade, Disfunções sexuais, Disfunção erétil, Cirurgia bariátrica.


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  • RESUMO

     

    Obesidade pode produzir diminuição do desejo sexual, baixo desempenho sexual, redução da fertilidade e na freqüência das relações, sendo frequentemente subestimados na prática clínica, afetando negativamente a qualidade de vida. Nesse sentido, a obesidade requer tratamento de múltipla abordagem. Assim, o objetivo do estudo atual foi investigar a sexualidade de indivíduos de ambos os gêneros após cirurgia bariátrica. Trata-se de estudo observacional e analítico com 221 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica, tanto sleeve como bypass, no Instituto de Obesidade e Cirurgia Endoscópica da Paraíba (ICOEP), Campina Grande – PB. Foram excluídos pacientes com restrição cognitiva e condições endócrinas graves. Foi utilizado, para mulheres, o Índice de Função Sexual Feminina (FSFI) e para homens o Índice Internacional de Função Erétil (IIEF). Os parâmetros contínuos foram expressos por suas médias e desvios-padrão. Os parâmetros qualitativos foram expressos por suas frequências. p ≤ 0,05 foi usado para rejeitar a hipótese nula. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do CESED. Todos os pacientes recrutados assinaram o termo de consentimento. Foram recrutados 221 pacientes (168 - 76,0% mulheres e 53 - 24,0% homens). A idade variou de 18 a 72 anos, com média de 40,7 ± 10,2 anos. O seguimento médio foi de 2,9 ± 1,7 anos. A etnia mais frequente foi a parda (114 - 51,6%). Quanto ao estado civil, (163 - 73,8%) eram casados e a maioria completou o ensino superior (119 - 53,8%). Foi observada redução significativa do IMC - p <0,001. Cento e setenta e cinco (79,2%) apresentavam diabetes tipo 2 isolado e hipertensão ou ambos; a maioria apresentou controle das morbidades associadas. Observou-se que a frequência em relação à função sexual feminina foi semelhante entre aquelas que estavam acima do ponto de corte para boa função sexual e aquelas que não apresentavam essa condição (n = 85; 50,6%; p = 0,877). O domínio satisfação sexual apresentou, em sua maioria, pontuação abaixo do 2º quartil (n = 99; 58,9%; p = 0,021), indicando que essas mulheres apresentavam função sexual prejudicada. Vale ressaltar que quase 80% dos homens relataram ter função erétil normal. Além disso, seis homens (11,3%) tornaram-se pais. A função sexual geral, após a cirurgia bariátrica, é semelhante nos homens em comparação com as mulheres. Pode-se concluir que a tendência de melhores resultados é mais evidente em homens submetidos à cirurgia bariátrica. A observação sobre a alta frequência de função erétil normal e paternidade entre os homens dá suporte a esse resultado.

     

    Palavras-chave: Obesidade, Disfunções sexuais, Disfunção erétil, Cirurgia bariátrica.

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