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Dissertações |
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EDSON DIAS BARBOSA NETO
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SÍNDROME METABÓLICA E SUA ASSOCIAÇÃO COM OS FATORES CLÍNICOS, SOCIODEMOGRÁFICOS E MORTALIDADE EM PACIENTES CRÍTICOS COM COVID-19
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Orientador : PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
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MEMBROS DA BANCA :
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CHRISTEFANY RÉGIA BRAZ COSTA
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PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
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PAULO SERGIO RAMOS DE ARAUJO
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Data: 13/02/2023
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Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa que teve por objetivo investigar a prevalência da síndrome metabólica e sua associação com fatores clínicos, sociodemográficos e mortalidade em doentes críticos internados em unidades de terapia intensiva adulto do Real Hospital Português de beneficência em Pernambuco. A coleta de dados aconteceu entre Maio de 2020 e Junho de 2021, sendo este o período considerado mais crítico da primeira onda da pandemia. Do total de 1.783 pacientes internados com COVID-19 na instituição, foram incluídos no estudo 381 doentes que atendiam os critérios para classificação de SM de acordo com o National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII). Foi possível identificar que o sexo masculino apresenta maior risco de morte por COVID-19 em pacientes que são admitidos em UTI, tal como a idade avançada, que parece também influenciar na progressão da doença e aumentar a mortalidade. Além disso, apresentar antecedentes pessoais como HA, DM e DPOC pode representar também maior risco de morte. O prolongamento do tempo de internação na UTI é também importante para o prognóstico destes pacientes pois está associado a piores desfechos. Os critérios para SM com relação de significância com pior prognóstico foram hipertensão, hiperglicemia e aumento da circunferência abdominal. Conclui-se então diante dos dados obtidos que há relação de significância entre SM e pior desfecho em pacientes críticos com COVID-19 e que ainda é necessário que sejam realizados mais estudos, com diferentes grupos populacionais e que apresentem diferentes características demográficas que permitam entender e estratificar pelo nível de maior risco os grupos populacionais infectados pelo vírus e assim adaptar e desenvolver medidas de saúde pública que permitam proteger essas populações, de forma mais direcionada e específica.
Palavras-chave: COVID-19, SARS-COV-2, Síndrome metabólica, fatores de risco
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Introdução: A artrite séptica se define como uma inflamação aguda da membrana sinovial causada por agentes infecciosos diversos que promovem a deterioração da cartilagem articular, a infecção bacteriana por Staphylococus aureus é a causa mais comum. Objetivos: Identificar o perfil clínico, epidemiológico e bioquímico de pacientes com síndrome metabólica infectados pelo coronavírus 2019 (sars-cov-2) internados em unidades de terapia intensiva adulto do Real Hospital Português de beneficência em Pernambuco. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada no período compreendido entre os meses de Maio de 2020 a Junho de 2021 nas unidades de terapia intensiva adulto. Resultados Parciais:Após a realização do estudo, espera-se obter mais respostas frente a essa doença desafiadora em âmbito global, a possibilidade de elaboração de novos protocolos, mais robustos, visando a melhoria no manejo clínico desses pacientes pelas equipes assistenciais. Pretende-se neste capítulo apresentar os resultados obtidos após a aplicação de testes estatísticos à amostra referida anteriormente e posterior aanálise dos mesmos. Esta amostra representa todos os doentes que foram admitidos em UTI. Da população de todos os doentes admitidos em UTI e, após consulta e avaliação dos processos clínicos, considerou-se que 381 doentes cumpriam os critérios de elegibilidade, previamente definidos.
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ALESSANDRA PAULA DE MELO CALADO
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AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA EM PACIENTES COM ATROFIA MUSCULAR ESPINHAL TIPO III ATRAVÉS DE ESCALAS PADRONIZADAS E SUA CORRELAÇÃO COM O ÍNDICE DE ALTERAÇÃO DA MARCHA E COM A PONTUAÇÃO DO PERFIL DA MARCHA.
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Orientador : EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
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ESDRAS MARQUES LINS
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FERNANDA CAMILA FERREIRA DA SILVA CALISTO
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Data: 20/02/2023
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As últimas duas décadas foram marcadas pelo avanço mundial das pesquisas sobre a Atrofia Muscular Espinhal (AME) à medida que a descoberta das bases moleculares e genéticas da doença impulsionou a busca por novas perspectivas de tratamento clínico e reabilitação1–5. A AME é uma enfermidade hereditária de padrão autossômico recessivo caracterizada pelo acometimento dos neurônios motores localizados na medula espinhal e tronco cerebral resultando em fraqueza muscular e atrofia progressiva6 . Estima-se uma incidência de 1 a cada 6 a 10 mil nascidos vivos e que cerca de 1 a cada 40 a 60 adultos assintomáticos possui a alteração genética podendo transmiti-la a seus filhos 7 . A pessoa afetada apresenta uma alteração homozigótica ou heterozigótica composta (alterações bialélicas) do gene de SMN1 localizado no cromossomo 5q responsável pela codificação da proteína de sobrevivência do neurônio motor (SNM), levando a distúrbios de crescimento e desenvolvimento neuroaxonal2,8. Uma pequena concentração da proteína SMN disfuncional é produzida pelo gene SMN2, um homólogo quase idêntico ao SMN1, cujo número de cópias está relacionado com o prognóstico da doença9,10 . O quadro clínico da AME é bastante variado e sua classificação é baseada no acometimento motor, com fenótipos diversos divididos em quatro tipos de acordo com a idade de início dos sintomas, funcionalidade e gravidade11,12. A fraqueza muscular é usualmente simétrica e predominantemente proximal13. Pacientes do tipo I apresentam grave hipotonia muscular observada antes dos seis meses de idade e ausência de controle cervical, os pacientes com tipo II demonstram fraqueza antes dos 18 meses, podem sentar-se, mas não conseguem manter ortostatismo e realizar marcha. Pessoas com AME tipo III normalmente atingem todos os principais marcos motores, bem como a marcha independente. Alguns podem precisar de assistência em cadeira de rodas na infância, enquanto outros podem continuar a caminhar e ter vidas adultas produtivas com fraqueza muscular menor. AME tipo IV são aqueles pacientes com início de sintomas na idade adulta (> 18 anos) e curso leve, são capazes de andar na idade adulta e dificilmente apresentam problemas respiratórios e nutricionais14,15 . Dentre os casos de AME, a incidência de tipo III é cerca de 30% e o início dos sintomas ocorrem após 18 meses até a vida adulta. Por definição, são pacientes que 5 conseguem ficar em pé ou andar sem apoio, embora muitos percam essas habilidades posteriormente com a progressão da doença16 . Os pacientes com AME III foram subdivididos em 2 grupos, de acordo com o início dos sintomas, sendo AME IIIa, aqueles com um início de fraqueza muscular antes de 3 anos, e AME IIIb após essa idade15. Os sintomas mais comuns apresentados são quedas, dificuldade para subir escadas e outras características de fraqueza proximal. É comum apresentar compensações durante a marcha devido à fraqueza muscular, assim, alguns pacientes são capazes de continuar a deambular apesar da progressão da doença13 . Atualmente novos fenótipos da doença estão sendo descritos graças aos avanços dos estudos moleculares desta condição, que culminaram com o surgimento de terapias atuantes no principal modificador da gravidade do quadro, o gene SMN2. No horizonte terapêutico da AME, alguns fármacos estão sendo administrados como modificadores do SMN2 de uso oral, fármacos neuro protetores e a terapia gênica em dose única intravenosa com vetores virais1–4 . Diante desse novo cenário, torna-se importante selecionar medidas apropriadas para monitorar o curso da AME, desde a avaliação até o acompanhamento das mudanças nas habilidades motoras, auxiliando também a identificar os resultados dos programas de saúde e tratamentos com medicamentos17 . Um dos instrumentos utilizado é a Medida de Função Motora (MFM), um teste que possibilita a avaliação, de modo abrangente, das disfunções motoras, por meio de 32 itens classificadas em três dimensões (D1: posição de pé e transferências, D2: função motora axial e proximal e D3: função motora distal)18. Sendo, portanto, uma interessante ferramenta para uso em amplo espectro das doenças neuromusculares, desde aquelas com predomínio em cinturas até as distais. A MFM está adaptada a pacientes com capacidade de andar e àqueles com restrições parcial ou total da marcha19 . Outra ferramenta para avaliação da motricidade amplamente utilizada em pacientes com AME tipo II e III é a Hammersmith Functional Motor Scale Expanded (HFMSE)20. A HFMSE é utilizada internacionalmente na área clínica prática, em ensaios clínicos e para documentar a história natural da AME e as trajetórias do curso da doença21–24 . Uma outra alternativa de avaliação para pacientes deambuladores é a análise computadorizada da marcha25. A relevância clínica desse instrumento motivou os pesquisadores a desenvolver índices quantitativos capazes de sintetizar os dados obtidos por meio dessa complexa ferramenta, facilitando sua compreensão26. Entre esses índices, 6 o índice de alteração da marcha (Gait Deviation Index – GDI) e a pontuação do perfil da marcha (Gait Profile Scale – GPS) são medidas globais de variabilidade da marcha e são as mais sensíveis para detectar as alterações clinicamente relevantes da marcha de crianças com distúrbios neurológicos e ortopédicos26,27 . O GDI fornece de forma efetiva e quantitativa uma impressão geral da qualidade da marcha através de uma escala numérica que permite, por exemplo, verificar a eficácia de resultados de intervenção e traçar novas condutas clínicas27. O GPS, proposto por Baker et al (2009), é uma compilação da média da raiz quadrada das nove pontuações variáveis de marcha (Gait Variable Score - GVS) que é capaz de descrever melhor as medidas específicas de variabilidade e quantificar o grau de comprometimento da deambulação28 . A observação clínica da marcha em pessoas com desordens neuromusculares sugere que várias compensações podem ocorrer, porém dados clínicos e quantitativos sobre a marcha em pacientes com doenças neuromusculares são escassos29. Até o presente momento, não existem estudos que correlacione a função motora com esses índices da marcha em pacientes com AME tipo III. Frente ao exposto, o presente estudo pretende analisar a função motora através de escalas padronizadas (MFM e HFMSE) e correlacionar com o índice de alteração da marcha e com a pontuação do padrão da marcha em indivíduos com Atrofia Muscular Espinhal tipo III atendidos no Rarus, Centro de Referência em Doenças Raras de Pernambuco
OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral Avaliar a função motora em pacientes com AME tipo III através de escalas padronizadas (MFM e HMFSE) e correlacionar com o GDI e com a GPS. 2.2 Objetivos específicos (i) Quantificar o GDI e a GPS em pacientes com AME tipo III; (ii) Quantificar a função motora através das escalas MFM e HFMSE em pacientes com AME tipo III; 7 (iii) Verificar a correlação entre as escalas motoras MFM e HFMSE em pacientes com AME tipo III. (iv) Verificar a correlação entre o GDI e a GPS em pacientes com AME tipo III. 3. MÉTODOS 3.1 Desenho do estudo Trata-se de uma pesquisa de corte transversal, descritivo e analítico. 3.2 Local e período do estudo As coletas do presente estudo estão sendo realizadas no Rarus - Centro de Doenças Raras de Pernambuco e no Laboratório de Análise do Movimento do Instituto Rolim. As coletas foram iniciadas em junho de 2021 e vem ocorrendo até o presente momento.
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As últimas duas décadas foram marcadas pelo avanço mundial das pesquisas sobre a Atrofia Muscular Espinhal (AME) à medida que a descoberta das bases moleculares e genéticas da doença impulsionou a busca por novas perspectivas de tratamento clínico e reabilitação1–5. A AME é uma enfermidade hereditária de padrão autossômico recessivo caracterizada pelo acometimento dos neurônios motores localizados na medula espinhal e tronco cerebral resultando em fraqueza muscular e atrofia progressiva6 . Estima-se uma incidência de 1 a cada 6 a 10 mil nascidos vivos e que cerca de 1 a cada 40 a 60 adultos assintomáticos possui a alteração genética podendo transmiti-la a seus filhos 7 . A pessoa afetada apresenta uma alteração homozigótica ou heterozigótica composta (alterações bialélicas) do gene de SMN1 localizado no cromossomo 5q responsável pela codificação da proteína de sobrevivência do neurônio motor (SNM), levando a distúrbios de crescimento e desenvolvimento neuroaxonal2,8. Uma pequena concentração da proteína SMN disfuncional é produzida pelo gene SMN2, um homólogo quase idêntico ao SMN1, cujo número de cópias está relacionado com o prognóstico da doença9,10 . O quadro clínico da AME é bastante variado e sua classificação é baseada no acometimento motor, com fenótipos diversos divididos em quatro tipos de acordo com a idade de início dos sintomas, funcionalidade e gravidade11,12. A fraqueza muscular é usualmente simétrica e predominantemente proximal13. Pacientes do tipo I apresentam grave hipotonia muscular observada antes dos seis meses de idade e ausência de controle cervical, os pacientes com tipo II demonstram fraqueza antes dos 18 meses, podem sentar-se, mas não conseguem manter ortostatismo e realizar marcha. Pessoas com AME tipo III normalmente atingem todos os principais marcos motores, bem como a marcha independente. Alguns podem precisar de assistência em cadeira de rodas na infância, enquanto outros podem continuar a caminhar e ter vidas adultas produtivas com fraqueza muscular menor. AME tipo IV são aqueles pacientes com início de sintomas na idade adulta (> 18 anos) e curso leve, são capazes de andar na idade adulta e dificilmente apresentam problemas respiratórios e nutricionais14,15 . Dentre os casos de AME, a incidência de tipo III é cerca de 30% e o início dos sintomas ocorrem após 18 meses até a vida adulta. Por definição, são pacientes que 5 conseguem ficar em pé ou andar sem apoio, embora muitos percam essas habilidades posteriormente com a progressão da doença16 . Os pacientes com AME III foram subdivididos em 2 grupos, de acordo com o início dos sintomas, sendo AME IIIa, aqueles com um início de fraqueza muscular antes de 3 anos, e AME IIIb após essa idade15. Os sintomas mais comuns apresentados são quedas, dificuldade para subir escadas e outras características de fraqueza proximal. É comum apresentar compensações durante a marcha devido à fraqueza muscular, assim, alguns pacientes são capazes de continuar a deambular apesar da progressão da doença13 . Atualmente novos fenótipos da doença estão sendo descritos graças aos avanços dos estudos moleculares desta condição, que culminaram com o surgimento de terapias atuantes no principal modificador da gravidade do quadro, o gene SMN2. No horizonte terapêutico da AME, alguns fármacos estão sendo administrados como modificadores do SMN2 de uso oral, fármacos neuro protetores e a terapia gênica em dose única intravenosa com vetores virais1–4 . Diante desse novo cenário, torna-se importante selecionar medidas apropriadas para monitorar o curso da AME, desde a avaliação até o acompanhamento das mudanças nas habilidades motoras, auxiliando também a identificar os resultados dos programas de saúde e tratamentos com medicamentos17 . Um dos instrumentos utilizado é a Medida de Função Motora (MFM), um teste que possibilita a avaliação, de modo abrangente, das disfunções motoras, por meio de 32 itens classificadas em três dimensões (D1: posição de pé e transferências, D2: função motora axial e proximal e D3: função motora distal)18. Sendo, portanto, uma interessante ferramenta para uso em amplo espectro das doenças neuromusculares, desde aquelas com predomínio em cinturas até as distais. A MFM está adaptada a pacientes com capacidade de andar e àqueles com restrições parcial ou total da marcha19 . Outra ferramenta para avaliação da motricidade amplamente utilizada em pacientes com AME tipo II e III é a Hammersmith Functional Motor Scale Expanded (HFMSE)20. A HFMSE é utilizada internacionalmente na área clínica prática, em ensaios clínicos e para documentar a história natural da AME e as trajetórias do curso da doença21–24 . Uma outra alternativa de avaliação para pacientes deambuladores é a análise computadorizada da marcha25. A relevância clínica desse instrumento motivou os pesquisadores a desenvolver índices quantitativos capazes de sintetizar os dados obtidos por meio dessa complexa ferramenta, facilitando sua compreensão26. Entre esses índices, 6 o índice de alteração da marcha (Gait Deviation Index – GDI) e a pontuação do perfil da marcha (Gait Profile Scale – GPS) são medidas globais de variabilidade da marcha e são as mais sensíveis para detectar as alterações clinicamente relevantes da marcha de crianças com distúrbios neurológicos e ortopédicos26,27 . O GDI fornece de forma efetiva e quantitativa uma impressão geral da qualidade da marcha através de uma escala numérica que permite, por exemplo, verificar a eficácia de resultados de intervenção e traçar novas condutas clínicas27. O GPS, proposto por Baker et al (2009), é uma compilação da média da raiz quadrada das nove pontuações variáveis de marcha (Gait Variable Score - GVS) que é capaz de descrever melhor as medidas específicas de variabilidade e quantificar o grau de comprometimento da deambulação28 . A observação clínica da marcha em pessoas com desordens neuromusculares sugere que várias compensações podem ocorrer, porém dados clínicos e quantitativos sobre a marcha em pacientes com doenças neuromusculares são escassos29. Até o presente momento, não existem estudos que correlacione a função motora com esses índices da marcha em pacientes com AME tipo III. Frente ao exposto, o presente estudo pretende analisar a função motora através de escalas padronizadas (MFM e HFMSE) e correlacionar com o índice de alteração da marcha e com a pontuação do padrão da marcha em indivíduos com Atrofia Muscular Espinhal tipo III atendidos no Rarus, Centro de Referência em Doenças Raras de Pernambuco
OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral Avaliar a função motora em pacientes com AME tipo III através de escalas padronizadas (MFM e HMFSE) e correlacionar com o GDI e com a GPS. 2.2 Objetivos específicos (i) Quantificar o GDI e a GPS em pacientes com AME tipo III; (ii) Quantificar a função motora através das escalas MFM e HFMSE em pacientes com AME tipo III; 7 (iii) Verificar a correlação entre as escalas motoras MFM e HFMSE em pacientes com AME tipo III. (iv) Verificar a correlação entre o GDI e a GPS em pacientes com AME tipo III. 3. MÉTODOS 3.1 Desenho do estudo Trata-se de uma pesquisa de corte transversal, descritivo e analítico. 3.2 Local e período do estudo As coletas do presente estudo estão sendo realizadas no Rarus - Centro de Doenças Raras de Pernambuco e no Laboratório de Análise do Movimento do Instituto Rolim. As coletas foram iniciadas em junho de 2021 e vem ocorrendo até o presente momento.
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HUGO HENRIQUE FERREIRA DE AQUINO
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CORRELAÇÃO ENTRE A APTIDÃO FÍSICA E OS NÍVEIS DE MICRONUTRIENTES PRÉ-OPERATÓRIOS EM PACIENTES OBESOS CADASTRADOS EM UM PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE CIRURGIA BARIÁTRICA
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Orientador : PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
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MEMBROS DA BANCA :
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ESDRAS MARQUES LINS
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FABRICIO OLIVEIRA SOUTO
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PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
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Data: 27/02/2023
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Introdução: Muito se estuda sobre o estado nutricional de pacientes com obesidade tanto no estágio pré quanto no pós-operatório da cirurgia bariátrica, sendo esse um fator de grande atenção no período pré-operatório e recuperatório do indivíduo. Alguns destes micronutrientes em especial, desempenham funções fisiológicas que possuem papel de grande importância na capacidade física, dentre eles destacamos o Ferro (Fe), Vitamina D (Vit D) e Vitamina B12 (Vit B12). Objetivo: Investigar a correlação entre o Ferro (Fe), a Vitamina D (Vit D) e a Vitamina B12 (Vit B12) com o nível de aptidão física de pacientes pré-operatórios cadastrados num programa multidisciplinar de cirurgia bariátrica. Metodologia: Foi utilizado os testes motores Time Up and Go (TUG) visando avaliar agilidade e equilíbrio dinâmico, sentar e levantar (Sit-Up), querendo avaliar a resistência e força, e Banco de Wells (BW), desejando avaliar a flexibilidade. Resultados: Foram encontradas relação significativa entre o Fe x TUG com p=0,019 e na Vit D x Sit-Up com p=0,04, as demais correlações não obtiveram valores significativos de correlação. Conclusão: Dessa forma concluímos que houve relação significativa entre os pacientes com maiores níveis sanguíneos de Ferro com melhores níveis na agilidade e o equilíbrio dinâmico, como também os pacientes com maiores níveis sanguíneos de Vitamina D obtiveram um melhor nível de força e resistência.
Palavras-chave do Resumo (3 palavras):
Obesidade. Micronutrientes. Aptidão Física.
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Resumo:
Introdução: A obesidade é um problema multifatorial e afeta cerca de 1bilhão de pessoas no mundo, e atualmente a cirurgia bariátrica se apresenta com a solução mais efetiva para cientes com obesidade grau 3 e grau 2 com alguma comorbidade, mas ela oferece algumas complicações, uma delas a de má absorção de micronutrientes, já é possível ser notada ainda no processo pré-cirurgia, o que pode agravar ainda mais as complicações após a cirurgia, dentre os micronutrientes o cálcio, ferro, vitamina B12 e vitamina D, possuem relação com o nível de atividade e por tanto com a aptidão física do paciente. Objetivo: Associar o nível de aptidão física com os níveis de micronutrientes em pacientes obesos cadastrados em um programa multidisciplinar de cirurgia bariátrica. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo, realizado a partir de dados registrados em prontuário médico de pacientes no pré-operatório de Cirurgia Bariátrica no período de 2018-2022, os dados usados foram - Teste Timed Up and Go (TUG); Teste Sentar e levantar (Sit-Up); Banco de Wells (Bw) e exames sanguíneos pré cirurgia.
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ROMERO MONTENEGRO NERY
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AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA DOS PACIENTES COM FRATURAS DO TORNOZELO ASSOCIADAS A LESÃO DOS LIGAMENTOS DA SINDESMOSE SUBMETIDOS A TRATAMENTO CIRÚRGICO
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Orientador : EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
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MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
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MUCIO BRANDAO VAZ DE ALMEIDA
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Data: 27/02/2023
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Introdução: As fraturas do tornozelo são lesões comuns e ainda desafiadoras no dia-dia do ortopedista, e quando vem associadas a lesão da articulação tíbio-fibular distal (sindesmose), aumentam as chances de algum tipo de sequela, mesmo quando tratadas corretamente. Os métodos diagnósticos por imagem são armas que auxiliam tanto no pré como no pós-operatório dessas lesões. A avaliação tridimensional dos pacientes no laboratório de marcha é um método diagnóstico que vem ganhando espaço nas várias patologias ortopédicas e, no caso das fraturas do tornozelo, pode detalhar com mais precisão o grau de limitação que a articulação pode apresentar.
Objetivo: Mostrar a importância do estudo da marcha em laboratório no pós-operatório das fraturas do tornozelo associadas a lesões dos ligamentos da sindesmose, aumentando o arsenal de avaliação se a conduta e o resultado cirúrgico foram satisfatórios, não ficando limitado apenas aos resultados radiográficos, tomográficos, de ressonância e aplicação de questionários subjetivos.
Métodos: Foi utilizado um estudo prospectivo longitudinal de 13 pacientes submetidos a tratamento cirúrgico das fraturas do tornozelo associada a lesão da sindesmose, no laboratório de marcha do Instituto Rolim, ondeforam coletados dados temporais, clínicos, exame físico dos membros inferiores e, principalmente, dados cinéticos e cinemáticos através de sistema tridimensional de movimento com uso do programa Hardware BTS GAITLAB.
Resultados: foram 9 pacientes do sexo feminino (69,23%) e 4 do sexo masculino, com uma média de idade de 45 anos (variando de 19 a 64 anos). Os pacientes possuíam uma escala AOFAS que variou entre 78 e 96 (média de 90). Aconteceram alterações em alguns parâmetros da marcha, sendo os mais evidentes o comprimento da passada, diferença na extensão do tornozelo e o ângulo de progressão do pé. Os ângulos estáticos que mais demonstram alterações foramângulo de progressão do pé.
Conclusão: no final do estudo ficou definido um padrão de marcha nos pacientes com fratura do tornozelo associada a lesão da sindesmose, com algumas limitações em parâmetros cinéticos e cinemáticos. Também foi observado comparativamente ao lado contralateral sadio, algumas limitações estáticas e dinâmicas, mesmo em técnicas e características de implantes diferentes.
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Introdução: As fraturas do tornozelo são lesões comuns e ainda desafiadoras no dia-dia do ortopedista, e quando vem associadas a lesão da articulação tíbio-fibular distal (sindesmose), aumentam as chances de algum tipo de sequela, mesmo quando tratadas corretamente. Os métodos diagnósticos por imagem são armas que auxiliam tanto no pré como no pós-operatório dessas lesões. A avaliação tridimensional dos pacientes no laboratório de marcha é um método diagnóstico que vem ganhando espaço nas várias patologias ortopédicas e, no caso das fraturas do tornozelo, pode detalhar com mais precisão o grau de limitação que a articulação pode apresentar.
Objetivo: Mostrar a importância do estudo da marcha em laboratório no pós-operatório das fraturas do tornozelo associadas a lesões dos ligamentos da sindesmose, aumentando o arsenal de avaliação se a conduta e o resultado cirúrgico foram satisfatórios, não ficando limitado apenas aos resultados radiográficos, tomográficos, de ressonância e aplicação de questionários subjetivos.
Métodos: Foi utilizado um estudo prospectivo longitudinal de 13 pacientes submetidos a tratamento cirúrgico das fraturas do tornozelo associada a lesão da sindesmose, no laboratório de marcha do Instituto Rolim, ondeforam coletados dados temporais, clínicos, exame físico dos membros inferiores e, principalmente, dados cinéticos e cinemáticos através de sistema tridimensional de movimento com uso do programa Hardware BTS GAITLAB.
Resultados: foram 9 pacientes do sexo feminino (69,23%) e 4 do sexo masculino, com uma média de idade de 45 anos (variando de 19 a 64 anos). Os pacientes possuíam uma escala AOFAS que variou entre 78 e 96 (média de 90). Aconteceram alterações em alguns parâmetros da marcha, sendo os mais evidentes o comprimento da passada, diferença na extensão do tornozelo e o ângulo de progressão do pé. Os ângulos estáticos que mais demonstram alterações foramângulo de progressão do pé.
Conclusão: no final do estudo ficou definido um padrão de marcha nos pacientes com fratura do tornozelo associada a lesão da sindesmose, com algumas limitações em parâmetros cinéticos e cinemáticos. Também foi observado comparativamente ao lado contralateral sadio, algumas limitações estáticas e dinâmicas, mesmo em técnicas e características de implantes diferentes.
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SÉRGIO PHELLIP OLIVEIRA EUGENIO
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Artrite séptica de joelho: Avaliação da associação entre apresentação clínica e análise macroscópica do líquido sinovial coletado por punção para indicação de artrotomia e drenagem de artrite séptica de joelho
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Orientador : EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
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ESDRAS MARQUES LINS
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MUCIO BRANDAO VAZ DE ALMEIDA
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Data: 27/02/2023
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Introdução: A artrite séptica se define como uma inflamação aguda da membrana sinovial causada por agentes infecciosos diversos que promovem a deterioração da cartilagem articular, a infecção bacteriana por Staphylococus aureus é a causa mais comum. Objetivos: Avaliar a associação entre a apresentação clínica e análise macroscópica do líquido sinovial coletado por punção para indicação de artrotomia e drenagem articular de casos suspeitos de artrite séptica de joelho, que posteriormente a abordagem cirúrgica irão apresentar cultura positiva do líquido sinovial coletado ou melhora clínica e laboratorial. Metodologia: Trata-se de um estudo prospectivo desenvolvido em serviço de urgência em ortopedia e traumatologia do Hospital Getúlio Vargas, Recife-PE, onde foram selecionados de forma criteriosa 32 pacientes com quadro de monoartrite aguda de joelho e submetidos a punção articular e avaliação clínica e laboratorial seguida por artrotomia de joelho. Resultados: O estudo demonstrou que 69% dos casos apresentaram melhora clínica ou cultura positiva após ser realizado punção articular para coleta de liquido sinovial e artrotomia para drenagem de artrite séptica de joelho, foi observado também que os líquidos de aspecto purulento têm probabilidade maior de ter resultado positivo, os testes estatísticos demonstraram que a chance de melhora clínica pela escala de funcionalidade de joelho de Lysholm após ter sido realizado artrotomia para drenagem de artrite séptica é similar para líquidos com cultura positiva ou negativa. Conclusão: Entende-se que a prática de associar a apresentação clínica com a análise macroscópica do líquido sinovial coletado por punção para indicação de artrotomia e drenagem cirúrgica dos casos suspeitos de artrite séptica de joelho teve impacto relevante no manejo dos casos selecionados na pesquisa, uma vez que o estudo demonstrou que 69% dos casos apresentaram melhora clínica ou cultura positiva após o procedimento.
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Introdução: A artrite séptica se define como uma inflamação aguda da membrana sinovial causada por agentes infecciosos diversos que promovem a deterioração da cartilagem articular, a infecção bacteriana por Staphylococus aureus é a causa mais comum. Objetivos: Avaliar a eficiência da avaliação clínica e análise macroscópica do líquido sinovial coletado por punção para indicação de artrotomia e drenagem articular de casos suspeitos de artrite séptica de joelho, que posteriormente a abordagem cirúrgica irão apresentar cultura positiva do líquido sinovial coletado ou melhora clínica e laboratorial. Metodologia: Trata-se de um estudo prospectivo desenvolvido em serviço de urgência em ortopedia e traumatologia do Hospital Getúlio Vargas, Recife-PE, onde foram selecionados de forma criteriosa 28 pacientes com quadro de gonartrite aguda de joelho e submetidos a punção articular e avaliação clínica e laboratorial seguida por artrotomia de joelho. Resultados: O estudo demonstrou que a maioria dos casos apresentaram cultura do líquido sinovial coletado por punção com resultado negativo (71,4%) que difere do descrito por outros trabalhos na literatura, foi observado também que os líquidos de aspecto purulento têm probabilidade maior de ter resultado positivo, os testes estatísticos demonstraram que a chance de melhora clínica pela escala de funcionalidade de joelho de Lysholm após ter sido realizado artrotomia para drenagem de artrite séptica é similar para líquidos com cultura positiva ou negativa.
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ROBERTO DE OLIVEIRA BURIL
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ASSOCIAÇÃO ENTRE VOLUME E DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL COM CARDIOTOXICIDADE SUBCLÍNICA EM PACIENTES COM LINFOMA ANTES E APÓS A QUIMIOTERAPIA
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Orientador : SIMONE CRISTINA SOARES BRANDAO
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MEMBROS DA BANCA :
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SIMONE CRISTINA SOARES BRANDAO
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FERNANDO RIBEIRO DE MORAES NETO
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BRIVALDO MARKMAN FILHO
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Data: 28/02/2023
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O câncer e a doença cardiovascular são as principais causas de morte no mundo, e a gordura corporal apresenta íntima relação com ambas. Porém o comportamento da gordura durante e após o tratamento quimioterápico em pacientes com linfoma carece de estudos na literatura. Este estudo, prospectivo, observacional e analítico, avaliou as gorduras epicárdicas, abdominal visceral, subcutânea abdominal e a captação miocárdica em imagens de tomografia computadorizada associada a tomografia por emissão de pósitrons com fluordeoxiglicose (18F-FDG PET/CT) antes durante e após o tratamento quimioterápico e compararou com a queda da função ventricular pelo strain longitudinal global (SLG). Foram acompanhados 28 pacientes dos quais 7 (25%) apresentaram queda do SLG com critério de cardiotoxicidade (CTX). Ao final do tratamento, os pacientes apresentaram em mediana, ganho das gorduras: epicárdica em 17,9 mL (IC 95%10,3 a 29,1 p = 0,001), visceral em 336mL (IC95% 111,5 a 565,6 p = 0,005) e subcutânea em 598,8 mL (IC 95% 207 a 1041,9 p = 0,005). Os pacientes com CTX apresentaram relativamente maior ganho de gordura epicárdica que tecido subcutâneo, enquanto os pacientes sem CTX apresentaram menor ganho de gordura epicárdica que subcutânea 1,17 (IQ 25-75 1,114 a 1,387) vs 0,93 (IQ 25-75 0,637 a 1,083) p = 0,006, respectivamente. Este achado levanta a hipótese que a gordura epicárdica pode estar relacionada ao desenvolvimento de CTX.
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A incidência de câncer vem aumentado a cada ano assim como o aumento de sua sobrevida em decorrência das evoluções nos seus tratamentos. O sistema cardiovascular é a segunda causa de morte em pacientes oncológicos e ele pode ser afetado pela doença e pelos tratamentos propostos. Atualmente ainda não existe um exame ideal para rastreio de cardiotoxicidade, assim como a avaliação e acompanhamento metabólico são importantes como avaliação inicial e modificadores de risco cardiovascular. A radiômica estuda a textura da imagem de forma computadorizada e pode detectar informações não visíveis ao olho clínico. O objetivo desse estudo é avaliar imagens de PET/CT em pacientes com linfoma, antes e após o tratamento quimioterápico e avaliar o padrão cardiometabólico dos pacientes com medida da gordura abdominal, epicárdica e escore de cálcio abdominal, assim como tentar identificar assinatura radiômica preditora de cardiotoxicidade. Palavras-chave do Resumo (3 palavras): linfoma, cardiotoxicidade, gordura epicárdica
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SERGIO LUIS DA SILVA CALISTO
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ANÁLISE DE CUSTO-EFETIVIDADE DOS TRATAMENTOS MEDICAMENTOSOS ORAIS DA BEXIGA HIPERATIVA: UM ESTUDO VOLTADO PARA O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE BASEADO EM ÁRVORE DE DECISÃO.
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Orientador : GERALDO DE AGUIAR CAVALCANTI
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MEMBROS DA BANCA :
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GERALDO DE AGUIAR CAVALCANTI
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JOSE LUIZ DE FIGUEIREDO
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RAUL DA MOTA SILVEIRA NETO
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Data: 28/02/2023
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A síndrome da bexiga hiperativa (SBH) é condição clínica crônica de alta prevalência na população com mais 40 anos, cuja prevalência mundial é de 20,1% (546 milhões de indivíduos). Efeitos negativos geram impacto econômico para pacientes e para os sistemas de saúde. Esta pesquisa avaliou as relações de custo-efetividade de todas as opções de tratamento oral para SBH disponíveis no Brasil. Com modelo de árvore de decisão, com horizonte temporal de um ano, simulação de coortes hipotéticas balizadas por dados da literatura, tendo como cenário o tratamento integral pelo SUS e sob a perspectiva da sociedade brasileira, foram estimados os custos envolvidos no tratamento da condição, além da efetividade de cada alternativa. A principal medida de efetividade desenvolvida foi a persistência no tratamento. Os resultados incrementais de cada terapia foram testados em análises de sensibilidade, e apresentaram robustez. Análise de heterogrupos também foi performada. A Mirabegrona foi a droga com maior capacidade de manter persistência de tratamento, em relação aos antimuscarínicos. Porém, não demonstrou dominância frente a maioria dos comparadores. Todas as alternativas terapêuticas disponíveis no Brasil para o tratamento da síndrome da bexiga hiperativa são custo-efetivas.
Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Síndrome da bexiga hiperativa. Incontinência urinária. Custo-efetividade.
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Tendo em vista a alta prevalência de incontinência urinária no Brasil e a crescente população de pacientes usuários do SUS, tanto por razões demográficas quanto econômicas, como também o impacto negativo na qualidade de vida dos indivíduos acometidos, faz-se necessário estabelecer políticas públicas efetivas para o tratamento da condição. Diante disso, um estudo do impacto econômico desse tipo de tratamento, não apenas levando em consideração os custos diretos e imediatos, mas estabelecendo o medicamento mais custo-efetivo para a realidade do SUS, seria relevante para o processo decisório dos gestores das diferentes esferas do serviço público. 10 Objetivos 2.1 - Geral Realizar análise de custo-efetividade e custo-utilidade das medicações disponíveis no Brasil para o tratamento da bexiga hiperativa, com ou sem incontinência urinária associada, tendo como cenário o Sistema Único de Saúde. 2.2 - Específicos o Definir os custos relacionados ao tratamento da bexiga hiperativa no SUS; o Comparar as diferenças de custos e desfechos entre os tratamentos com a Oxibutinina e os outros medicamentos existentes no Brasil (Tolterodina, Solifenacina, Darifenacina e Mirabegrona) no Sistema Único de Saúde; o Verificar o impacto das reações adversas no custo-efetividade dos medicamentos objetos do estudo; o Identificar as variáveis críticas que influenciam no custo-utilidade dos medicamentos no tratamento da BH; o Avaliar a relação custo-utilidade destas alternativas terapêuticas, determinando qual seria o medicamento de escolha sob a perspectiva do SUS. 11 Materiais e métodos 3.1 - Local do Estudo O presente estudo está sendo conduzido no Serviço de Urologia do Hospital das Clínicas e no Departamento de Economia, ambos na Universidade Federal de Pernambuco – UFPE.
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FRANCISCO ROBSON QUEIROZ REGO
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AVALIAÇÃO TRIDIMENSIONAL DA MARCHA: CINÉTICA, CINEMÁTICA E ELETROMIOGRÁFICA EM PACIENTES COM MUCOPOLISSACARIDOSE TIPOS IV E VI
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Orientador : EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
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ESDRAS MARQUES LINS
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MUCIO BRANDAO VAZ DE ALMEIDA
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Data: 28/02/2023
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Introdução: As mucopolissacaridoses (MPS) constituem o maior grupo das doenças de armazenamento lisossômico. São síndromes genéticas raras, com acometimento grave, que exigem uma estrutura complexa para seus cuidados. A avaliação tridimensional da marcha tem contribuído de forma positiva em várias doenças, propiciando análises precisas para intervir de forma conservadora ou cirúrgica. No entanto, ainda são escassos os estudos sobre a qualidade e perfil da marcha, bem como dos mecanismos adaptativos associados na evolução da MPS. Objetivo: Avaliar e determinar, através de análise tridimensional instrumentada da marcha o perfil cinético, cinemático e eletromiográfico de pacientes com MPS IV e VI. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado com pacientes portadores de MPS IV e VI atendidos no ambulatório de ortopedia do serviço de referência em doenças raras (Rarus) do Hospital Maria Lucinda – Recife-PE. Os pacientes foram avaliados no laboratório de marcha - IMERF, onde foram coletados dados clínicos, do exame físico e dados cinéticos, cinemáticos e eletromiográficos através de sistema tridimensional de movimento com uso do Hardware BTS GAITLAB. Resultados: Foram coletados dados de 11 pacientes, 5 (45,5%) femininos e 6 (54,5%) masculinos. Nove (81,8%) são portadores de MPS VI e 2 (18,2%) possuem MPS IV. A idade média foi de 14,6 (±11,7). A velocidade média (m/s) foi de 0,68 (±0,21) e o comprimento da passada de 0,66 (±0,15) ambos abaixo do valor de referência, associado a um aumento da cadência (121,85 ± 18,02), indicando maior consumo metabólico durante a marcha. Os ângulos estáticos mais alterados foram a ab-adução dos quadris, flexo-extensão dos joelhos e o ângulo de progressão do pé, com os pacientes apresentando, na maioria dos casos, um padrão de flexão e adução dos quadris e flexão dos joelhos. O Gait Profile Score foi de 14,58 (± 6,72) no membro inferior direito e de 11,71 (± 3,39) no esquerdo e o Gait deviation Index foi de 73,23 (± 14,50) no membro inferior direito e de 80,45 (± 17,05) no esquerdo, indicando importante desvio do padrão da normalidade. A eletromiografia demonstrou intervalos de atividade muscular que seguiam aproximadamente o modelo corrente. Entretanto, houve grande variabilidade de padrões eletromiográficos entre os pacientes. Conclusão: Este estudo demonstrou alterações em vários parâmetros da marcha nos pacientes com MPS IV e VI, o que pode fornecer maiores informações sobre a história natural da doença e ajudar na escolha de tratamentos e reabilitação, contribuindo para uma melhor qualidade de vida desta população.
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Introdução: As mucopolissacaridoses (MPS) constituem o maior grupo das doenças de armazenamento lisossômico. São síndromes genéticas raras, com acometimento grave, que exigem uma estrutura complexa para seus cuidados. A avaliação tridimensional da marcha tem contribuído de forma positiva em várias doenças, propiciando análises precisas para intervir de forma conservadora e também cirúrgica, no entanto ainda são escassos os estudos sobre a qualidade e perfil da marcha, bem como dos mecanismos adaptativos associados na evolução das Mucopolissacaridoses. Objetivo: Avaliar e determinar, através de análise tridimensional instrumentada da marcha o perfil cinético, cinemático e eletromiográfico de pacientes com mucopolissacaridose tipos IV e VI. Metodologia: Trata-se de um Estudo observacional analítico transversal, onde foram avaliados pacientes portadores de MPS IV e VI atendidos no ambulatório de ortopedia do serviço de referência em Doenças Raras (Rarus) do Hospital Maria Lucinda – Recife-PE. Os pacientes foram avaliados no laboratório de marcha – IMERF, onde foram coletados dados clínicos dos pacientes como gênero, idade, medicações em uso, classificação da doença, idade do início dos sintomas, idade do diagnóstico, histórico cirúrgico, patologias e uso de órteses; além de dados do exame físico: peso, altura, dimensão de membros, amplitude de movimento das articulações dos membros inferiores, força e reflexos. Foram coletados dados cinéticos, cinemáticos e eletromiográficos através de sistema tridimensional de movimento com uso do Hardware BTS GAITLAB, com 10 câmeras, 6 plataformas de força e eletromiografia. Resultados Parciais: Foram coletados dados de 11 pacientes, dos quais, 55% São do gênero feminino e 45% são do gênero masculino, 18% são pacientes portadores de MPS tipo IV e 82% MPS tipo VI. Após a coleta, os dados serão analisados estatisticamente de maneira descritiva (distribuições absolutas e percentuais, média, mediana e desvio-padrão) e inferencial. A amostra será, Inicialmente, submetida ao teste de normalidade, para verificar quais variáveis possuem distribuição normal ou não. Para variáveis numéricas com distribuição normal, será utilizado um teste paramétrico, já para as variáveis com distribuição não normal, será realizado um teste não paramétrico. O nível de significância adotado será de 5%.
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IVANI SANTOS DA SILVA
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AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO NA AÇÃO APLICAÇÃO DO LASER DE BAIXA FREQUÊNCIA NO TRATAMENTO DE ÚLCERA PLANTAR EM PÉ DIABÉTICO.
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Orientador : EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
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MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
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FERNANDA CAMILA FERREIRA DA SILVA CALISTO
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Data: 20/03/2023
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Introdução: O pé diabético é uma das causas mais comuns de neuropatia e motivo de amputação, as feridas demoram para cicatrizar e comprometem a qualidade de vida do indivíduo e os recursos do sistema de saúde. Objetivo: Avaliar o processo de cicatrização da ferida de úlcera plantar em pé diabético tratada com terapia a Laser de Baixa Intensidade-LLLT. Métodos: Foram analisados prospectivamente 40 pacientes, diagnosticados com lesões ulceradas plantares grau I e II no pé do paciente diabético, a partir da demanda espontânea na sala de curativo nos ambulatórios de Ortopedia do Hospital Getúlio Vargas e da Polícia Militar de Pernambuco, durante o período de 2021 a 2022. Resultados: Na tabela 1 temos a distribuição do perfil demográfico e clínico dos pacientes avaliados, segundo o grupo de tratamento. Verifica-se que no grupo de pacientes tratados sem laser a maioria é do sexo masculino (78,8%); possui faixa etária de 60 a 69 anos (41,9%); tem diagnóstico há até 1 ano (88,5%); faz uso de insulina (54,5%) e possui HAS (66,7%). No grupo de pacientes que faz uso de laser no tratamento a maioria é do sexo masculino (64,7%); possui idade de 60 a 69 anos (53,0%); possui diagnóstico há até 1 ano (52,9%); faz uso de insulina (61,8%) e faz possui HAS (73,5%). Além da semelhança no perfil pessoal e clínico dos pacientes avaliados, o teste de homogeneidade não foi significativo (p-valor maior que 0,05), indicando que é semelhante o perfil dos pacientes dos dois grupos em estudo. Conclusão: O tratamento a laser de baixa intensidade promove bioestimulação, provocando efeitos sobre processos moleculares e bioquímicos, favorecendo o reparo de úlcera em pé diabético devido a ações analgésicas e anti-inflamatórias, além de atuar na redução no número de bactérias por meio da fotossensibilização. A prática multidisciplinar e a especialização da equipe são requisitos essenciais para o sucesso terapêutico. Com estratégias viáveis consegue-se reduzir custos, aumentar a eficiência dos procedimentos e reduzir a taxa de amputações.
Palavras-chave: Diabetes mellitus. Pé diabético. Neuropatia. Cicatrização. Laser de baixa intensidade. Úlcera no pé.
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O Diabetes mellitus representa uma importante causa de amputação dos membros inferiores. O principal fator de risco para a amputação é o desenvolvimento de úlceras diabéticas, sendo acompanhada de uma elevada taxa de complicação. Assim, é imprescindível padronizar seu diagnóstico e tratamento. O tratamento da úlcera no pé diabético requer uma abordagem complexa, que envolve ocasionalmente revascularização, desta forma, produtos médico-hospitalares de natureza diversa mostram-se relevantes para o tratamento de feridas, pois buscam meios para acelerar o processo de cicatrização, minimizando os desconfortos do paciente, facilitando a prestação dos cuidados de enfermagem e da equipe multiprofissional e diminuindo o tempo de internação e os custos hospitalares. A aplicação de radiação por laser de baixa intensidade é uma das modalidades que interage de diferentes formas no reparo tecidual, desta forma, sua utilização vêm sendo realizadas experimentalmente com a finalidade de observar os efeitos ultraestruturas provocados nas células irradiadas com comprimentos de onda, doses e potência variados. Considerando as implicações relacionadas às úlceras plantares no pé diabético as coberturas de última geração têm sido desenvolvidas e aplicadas com vistas a auxiliar favorecendo um meio adequado na cicatrização da ferida. Este estudo, propõe investigar os efeitos do Laser de Baixa Intensidade (LLLT) em lesões de pacientes diabéticos, os quais encontrar evidencias que comprovem uma melhoria do tamanho das feridas do pé diabético como processo significativo de reparação tecidual, além da diminuição do edema no processo de cicatrização da ferida de úlcera plantar em pé diabético tratada com terapia a LLLT. A população de estudo foi composta de 60 pacientes, diagnosticados com infecção no pé causado pelo diabetes mellitus, apresentando úlcera plantares graus I e II, a partir da demanda espontânea na sala de curativo no ambulatório de Ortopedia do Hospital da Polícia Militar de Pernambuco, durante o período de 2021 a 2022. Na consulta médica foi realizada avaliação clínica do pé do paciente diabético em que foi medido o tamanho e profundidade das úlceras. Grau I: úlceras superficiais (atinge a pele e o tecido subcutâneo) e Grau II: úlceras de planos mais profundos. Dos resultados contidos até o momento foi verificado que 60 pacientes foram beneficiados relacionados as características do LLLT com relação ao processo de cicatrização, funcionou como uma barreira mecânica de proteção do tecido lesado comprovadamente também funcionou como um sistema de condução e direcionamento do crescimento celular no tratamento de feridas. Apresentando também uma característica importante relacionada ao alívio da dor, pois a sua origem biológica e textura fina proporcionou perfeito isolamento dos terminais nervosos expostos.
Palavras chave: Diabetes melittus; Úlcera no pé diabético; Membros inferiores; Laser de Baixa Intensidade-LLLT; Cicatrização.
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FERNANDO DE SANTA CRUZ OLIVEIRA
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CIRURGIA BARIÁTRICA EM TEMPOS DE COVID19: O IMPACTO DA GASTRECTOMIA VERTICAL NO DESFECHO CLÍNICO DA INFECÇÃO VIRAL
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Orientador : ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
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MEMBROS DA BANCA :
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MARCO AURELIO SANTO
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ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
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FLAVIO KREIMER
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Data: 10/05/2023
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Objetivo: Determinar a real influência da cirurgia bariátrica no desfecho clínico de pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 no período pós-operatório. Métodos: Análise retrospectiva de dois grupos de pacientes: aqueles que apresentaram COVID-19 antes da cirurgia bariátrica e aqueles que apresentaram dentro dos primeiros 3 meses de pós-operatório. O desfecho primário foi relacionado à gravidade do quadro clínico do COVID-19, que foi avaliada através das seguintes variáveis: presença de sintomas; necessidade de hospitalização; admissão em UTI; e ventilação mecânica invasiva. Marcadores laboratoriais de resposta inflamatória, status glicêmico e dosagem de micronutrientes foram analisados como desfechos secundários. Todos os pacientes incluídos foram submetidos à gastrectomia vertical (GV). Resultados: Dentre os 222 indivíduos operados no período do estudo, apenas 66 (29,7%) apresentaram COVID-19, sendo 42 (18,9%) no pré-operatório e 24 (10,8%) após o procedimento. A média de idade foi 36,3 ± 9,5 anos e o IMC médio pré-operatório foi 39,9 ± 4,2 kg/m2. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação à apresentação de sintomas (92.9% x 87.5%, p=0.66), necessidade de hospitalização (11.9% x 16.7%, p=0.713), admissão em UTI (4.8% x 4.2%, p=1.000) e necessidade de ventilação mecânica invasiva (2.4% x 0.0%, p=1.000). Em relação às variáveis quantitativas, a contagem de linfócitos foi significativamente mais baixa no grupo de pacientes que desenvolveu COVID-19 após a cirurgia bariátrica (1822.9 ± 482.2 x 2158.6 ± 552.9, p=0.035). Conclusão: Pacientes que apresentaram COVID-19 antes ou depois da GV não diferiram significativamente em relação à presença de sintomas, necessidade de hospitalização, necessidade de UTI e ventilação mecânica invasiva.
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Objetivo: Determinar a real influência da cirurgia bariátrica no desfecho clínico de pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 no período pós-operatório. Métodos: Análise retrospectiva de dois grupos de pacientes: aqueles que apresentaram COVID-19 antes da cirurgia bariátrica e aqueles que apresentaram dentro dos primeiros 3 meses de pós-operatório. O desfecho primário foi relacionado à severidade do quadro clínico do COVID-19, que foi avaliada através das seguintes variáveis: presença de sintomas; necessidade de hospitalização; admissão em UTI; e ventilação mecânica invasiva. Marcadores laboratoriais de resposta inflamatória, status glicêmico e dosagem de micronutrientes foram analisados como desfechos secundários. Todos os pacientes incluídos foram submetidos à gastrectomia vertical (GV). Resultados: Dentre os 222 indivíduos operados no período do estudo, apenas 66 (29,7%) apresentaram COVID-19, sendo 42 (18,9%) no préoperatório e 24 (10,8%) após o procedimento. A média de idade foi 36,3 ± 9,5 anos e o IMC médio pré-operatório foi 39,9 ± 4,2 kg/m2. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação à apresentação de sintomas (92.9% x 87.5%, p=0.66), necessidade de hospitalização (11.9% x 16.7%, p=0.713), admissão em UTI (4.8% x 4.2%, p=1.000) e necessidade de ventilação mecânica invasiva (2.4% x 0.0%, p=1.000). Em relação às variáveis quantitativas, a contagem de linfócitos foi significativamente mais baixa no grupo de pacientes que desenvolveu COVID-19 após a cirurgia bariátrica (1822.9 ± 482.2 x 2158.6 ± 552.9, p=0.035). Conclusão: Pacientes que apresentaram COVID-19 antes ou depois da GV não diferiram significativamente em relação à presença de sintomas, necessidade de hospitalização, necessidade de UTI e ventilação mecânica invasiva.
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ÁLVARO MONTEIRO PERAZZO
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TEMPO DE CIRCULAÇĀO EXTRACORPÓREA E ANÓXIA NA CIRURGIA DE SUBSTITUIÇĀO VALVAR AÓRTICA POR MINIESTERNOTOMIA COM IMPLANTE DE PRÓTESE SEM SUTURA COMPARADO A PRÓTESE CONVENCIONAL
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Orientador : FERNANDO RIBEIRO DE MORAES NETO
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MEMBROS DA BANCA :
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JOAO CARLOS FERREIRA LEAL
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ESDRAS MARQUES LINS
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FERNANDO RIBEIRO DE MORAES NETO
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Data: 19/05/2023
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A cirurgia de substituição valvar por uma prótese é um dos tratamentos eficazes para as valvopatias aórticas. Com o advento da tecnologia e o desenvolvimento das técnicas cirúrgicas, os acessos cirúrgicos minimamente invasivos alocaram seu espaço na cirurgia cardiovascular, área em que têm tido excelentes resultados. O presente estudo tem como objetivo principal a avaliação dos tempos de circulação extracorpórea e de anóxia, através de miniesternotomia, na cirurgia de substituição valvar aórtica para comparar as próteses biológicas convencionais e a prótese sem sutura (PERCEVAL®). Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo e multicêntrico, realizado no período de fevereiro de 2015 a fevereiro de 2021. O perfil clínico e epidemiológico dos pacientes operados foi avaliado, assim como as variáveis: tempo de permanência hospitalar; desfecho hospitalar precoce; etiologia das valvas; diagnóstico intraoperatório; gradientes sistólicos máximo e médio; e fração de ejeção do ventrículo esquerdo, além do remodelamento miocárdico através da massa ventricular esquerda. Foram estabelecidos dois grupos: um formado por 12 pacientes submetidos ao implante da prótese PERCEVAL® e outro formado por 81 pacientes submetidos ao implante das biopróteses convencionais. Os resultados mostraram: idade média de 59 ± 16 anos; 61,3% dos pacientes eram do sexo masculino; hipertensos representavam 80,2%, com menor proporção de diabéticos (25,3%) e tabagistas (12,1%). Dislipidêmicos representavam 34,1% do total de pacientes. Os tempos de circulação extracorpórea foram comparados nos grupos Biopróteses Convencionais versus PERCEVAL® (61 vs. 59,5 minutos, respectivamente), com valor de p = 0,143, assim como o tempo de anóxia para os grupos Biopróteses Convencionais versus PERCEVAL® (41 vs. 39,5 minutos, respectivamente), com valor de p = 0,058. Não houve diferença estatisticamente significante entre as duas comparações, porém com tendência a resultados menores para o grupo PERCEVAL®. O tempo mediano em Unidade de Terapia Intensiva para recuperação cardiotorácica comparativamente entre os grupos Biopróteses Convencionais e PERCEVAL® foi 2 versus 2 dias, respectivamente, com valor de p = 0,662; já o tempo mediano de internação hospitalar para os grupos Biopróteses Convencionais versus PERCEVAL® foi 8 versus 11 dias, respectivamente, com valor de p = 0,599. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos para essas variáveis. No desfecho hospitalar de 30 dias, todos os pacientes do estudo sobreviveram, não sofreram infarto agudo do miocárdio nem tamponamento em pós-operatório imediato. Apenas 2% dos pacientes tiveram sangramento, 4,4% implantaram marca-passo definitivo e apenas 1,1% sofreram acidente vascular cerebral; 78% apresentavam calcificação da valva aórtica, dos quais 74,7% cursavam com estenose importante. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos para os parâmetros ecocardiográficos. Valores maiores foram observados para o grupo das biopróteses convencionais para fração de ejeção e diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo, gradientes sistólicos máximo e médio. Concluiu-se que os grupos de implante da bioprótese convencional e da prótese sem sutura (PERCEVAL®) não evidenciaram diferenças estatisticamente significantes para as variáveis analisadas na cirurgia de substituição valvar aórtica por miniesternotomia e apresentaram respostas similares no tempo de permanência hospitalar, desfecho em 30 dias e valores hemodinâmicos. Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Cirurgia de Substituição de Valva Aórtica; Valva sem Sutura; Biopróteses Convencionais
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As doenças cardiovasculares representam uma das principais causas de mortalidade e aumento de morbidade na população mundial, especialmente as patologias relacionadas a valva aórtica. A estenose aórtica tem sua posição bem delimitada dentre as doenças com maior morbimortalidade, da mesma maneira que o seu tratamento já é bem definido e consolidado na literatura internacional. A substituição valvar aórtica por uma prótese é o tratamento eficaz para as valvopatias aórticas. Com o advento da tecnologia e o desenvolvimento das técnicas cirúrgicas, as mini incisões e os mini acessos cirúrgicos alocaram seu espaço na cirurgia cardiovascular, com excelentes resultados. Sendo assim, este estudo tem como objetivo principal a avaliação do tempo de circulação extracorpórea e o tempo de anoxia, através de miniesternotomia, na cirurgia de susbtituicao valvar aórtica para comparar as próteses biológicas convencionais e a prótese sem sutura (PERCEVAL®). O período observado foi de fevereiro de 2015 a fevereiro de 2021. Dessa maneira, foram estabelecidos dois grupos: pacientes submetidos a implante da prótese PERCEVAL® (foram selecionados 12 pacientes) e pacientes submetidos a implante das biopróteses convencionais (foram selecionados 81 pacientes). Além disso, o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes operados foi avaliado assim como as variáveis: permanência hospitalar, desfecho hospitalar precoce, etiologia das valvas, diagnóstico intraoperatório, gradientes sistólico máximo e médio, suficiência cardíaca através da fração de ejeção do ventrículo esquerdo, como o remodelamento miocárdico através da massa ventricular esquerda. Notou-se que 61,3% dos pacientes eram do sexo masculino, com idade média de 59±16 anos, peso médio de 77±16 quilos, altura média de 165±11 centímetros. Predominava os hipertensos (80.2%), com menor proporção de diabéticos, tabagistas e etilistas. Dislipidêmicos representavam 34,1% do total de pacientes; 19,8% deles eram obesos e 20,9% eram portadores de doença ateromatosa coronariana. Os resultados mostraram que o tempo de circulação extracorpórea e de anóxia foram maiores entre os pacientes do grupo das biopróteses convencionais, com mediana de 61 e 41 minutos, respectivamente, porém não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos comparados (valor de p=0,143 e valor de p= 0,058, respectivamente). Descritivamente, o tempo mediano de permanência hospitalar foi de 2 dias em Unidade de Recuperação Cardiotorácica e o tempo mediano de internamento hospitalar foi quatro vezes maior, 8 dias. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos para estas variáveis. No desfecho hospitalar de 30 dias, todos os pacientes do estudo sobreviveram, não sofreram infarto agudo do miocárdio e nem tamponamento em pós-operatório imediato. Apenas 2% dos pacientes tiveram sangramento, 4,4% implantaram marcapasso definitivo e apenas 1,1% sofreram acidente vascular cerebral; 78% apresentavam calcificação da valva aórtica, onde 74,7% cursavam com estenose importante. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos para os parâmetros ecocardiográficos. Descritivamente, valores maiores foram observados para o grupo das biopróteses convencionais para fração de ejeção e diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo, gradientes sistólicos máximo e médio. Portanto, a cirurgia para substituição valvar aórtica é um procedimento bem formalizado que através da miniesternotomia se torna mais benéfico para os pacientes e onde bons resultados são alcançados com o implante da prótese sem sutura (PERCEVAL®).
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RODRIGO ALEXANDRE TRIVILATO
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ANÁLISE DAS TAXAS DE MORTALIDADE E LETALIDADE POR COVID-19 NO ESTADO DE GOIÁS, BRASIL, NO PERÍODO DE MARÇO DE 2020 A JUNHO DE 2021
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Orientador : JOSE LUIZ DE FIGUEIREDO
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MEMBROS DA BANCA :
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JOSE LUIZ DE FIGUEIREDO
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JOSIMARIO JOAO DA SILVA
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LUIZ CARLOS DE ABREU
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Data: 27/06/2023
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Resumo
Introdução: a propagação inicial da pandemia de covid 19 no Brasil foi
afetados principalmente por padrões de vulnerabilidade socioeconômica. Isto
Ressalte-se que a região Centro-Oeste do Brasil é uma das
as regiões com menor número de casos, mas os estados desta
região juntas têm a maior taxa de mortalidade de COVID-19
no país. Goiás foi o estado mais afetado dessa região,
com o maior número de mortes na região.
Objetivo: avaliar a incidência de mortalidade e letalidade
causada pelo COVID-19 de março de 2020 a junho de 2021 no
Estado de Goiás, Brasil.
Métodos: um estudo ecológico, usando uma série de séries temporais de
dados públicos e oficiais da Secretaria de Saúde do Estado
de Goiás, Brasil. Foram coletadas informações sobre casos e óbitos
de COVID-19 de março de 2020 a junho de 2021. Mortalidade, caso
mortalidade e as taxas de incidência foram calculadas. O Prais Wisten
modelo de regressão foi usado para construir séries temporais. O diário
variação percentual (DPC) e o número reprodutivo efetivo
(Rt) foram estimados.
Resultados: Goiás teve predominância de maior disseminação viral
durante a primeira e o início da segunda onda, com Rt
superior a 1. A segunda onda de dezembro de 2020 a junho
2021 foi mais letal e teve taxas de mortalidade mais altas do que o
primeira onda. Observou-se maiores escores de letalidade e
a mortalidade pertencia ao sexo masculino e aos idosos.
Conclusão: uma análise das taxas de mortalidade e letalidade
ajuda a entender o comportamento da pandemia de COVID-19 em Goiás. Isto
é fundamental monitorar os indicadores epidemiológicos e fortalecer
estratégias de intervenção para conter a pandemia neste estado.
Palavras-chave do Resumo (3 palavras): taxa de letalidade, COVID-19, epidemiologia,
Mortalidade.
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Introdução: a propagação inicial da pandemia de covid 19 no Brasil foi afetados principalmente por padrões de vulnerabilidade socioeconômica. Isto Ressalte-se que a região Centro-Oeste do Brasil é uma das as regiões com menor número de casos, mas os estados desta região juntas têm a maior taxa de mortalidade de COVID-19 no país. Goiás foi o estado mais afetado dessa região, com o maior número de mortes na região. Objetivo: avaliar a incidência de mortalidade e letalidade causada pelo COVID-19 de março de 2020 a junho de 2021 no Estado de Goiás, Brasil. Métodos: um estudo ecológico, usando uma série de séries temporais de dados públicos e oficiais da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás, Brasil. Foram coletadas informações sobre casos e óbitos de COVID-19 de março de 2020 a junho de 2021. Mortalidade, caso mortalidade e as taxas de incidência foram calculadas. O Prais Wisten modelo de regressão foi usado para construir séries temporais. O diário variação percentual (DPC) e o número reprodutivo efetivo (Rt) foram estimados. Resultados: Goiás teve predominância de maior disseminação viral durante a primeira e o início da segunda onda, com Rt superior a 1. A segunda onda de dezembro de 2020 a junho 2021 foi mais letal e teve taxas de mortalidade mais altas do que o primeira onda. Observou-se maiores escores de letalidade e a mortalidade pertencia ao sexo masculino e aos idosos. Conclusão: uma análise das taxas de mortalidade e letalidade ajuda a entender o comportamento da pandemia de COVID-19 em Goiás. Isto é fundamental monitorar os indicadores epidemiológicos e fortalecer estratégias de intervenção para conter a pandemia neste estado.
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ANNA VICTORIA SOARES DE LUCENA
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COLECISTECTOMIA CONCOMITANTE A CIRURGIA BARIÁTRICA: SEGURANÇA E EFEITOS METABÓLICOS
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Orientador : ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
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MEMBROS DA BANCA :
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ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
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DENIS PAJECKI
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FLAVIO KREIMER
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Data: 07/07/2023
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Trata-se de um estudo observacional analítico do tipo caso-controle onde estão sendo avaliados prontuários médicos de 1930 pacientes submetidos a cirurgia bariátrica no período de 2002 a 2017. Os pacientes selecionados para o estudo foram subdivididos em dois grupos: Colecistectomia e Cirurgia bariátrica versus Cirurgia bariátrica apenas. Após o preenchimento dos critérios de inclusão, 363 pacientes foram selecionados para o estudo. O estudo tem como objetivo avaliar os desfechos metabólicos a longo prazo e a segurança na associação de dois procedimentos cirúrgicos concomitantes (colecistectomia e cirurgia bariátrica). Além disso, está sendo realizada uma sub-análise dos resultados de acordo com o tipo de cirurgia bariátrica realizada: gastrectomia vertical (sleeve gástrico) e By pass gástrico em Y de Roux. O estudo do curso clínico e cirúrgico dos pacientes foi realizado por meio da análise de dados pré e pós-operatórios da cirurgia bariátrica. Estão sendo avaliados parâmetros epidemiológicos, antropométricos e de comorbidades pré-operatórias, como: idade, sexo, IMC, diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, e os valores das seguintes variáveis bioquímicas: glicemia de jejum (GJ), hemoglobina glicada (HbA1C), insulina, peptídeo C, ácido úrico, zinco, vitamina B12, ferro sérico e albumina. Na avaliação pós-operatória, foram adicionados à análise a ocorrência de complicações cirúrgicas como: sangramentos, eventos tromboembólicos, fístulas e reoperação, além de tempo de follow-up e uso de suplementação vitamínica.
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Trata-se de um estudo observacional analítico do tipo caso-controle onde estão sendo avaliados prontuários médicos de 1930 pacientes submetidos a cirurgia bariátrica no período de 2002 a 2017. Os pacientes selecionados para o estudo foram subdivididos em dois grupos: Colecistectomia e Cirurgia bariátrica versus Cirurgia bariátrica apenas. Após o preenchimento dos critérios de inclusão, 363 pacientes foram selecionados para o estudo. O estudo tem como objetivo avaliar os desfechos metabólicos a longo prazo e a segurança na associação de dois procedimentos cirúrgicos concomitantes (colecistectomia e cirurgia bariátrica). Além disso, está sendo realizada uma sub-análise dos resultados de acordo com o tipo de cirurgia bariátrica realizada: gastrectomia vertical (sleeve gástrico) e By pass gástrico em Y de Roux. O estudo do curso clínico e cirúrgico dos pacientes foi realizado por meio da análise de dados pré e pós-operatórios da cirurgia bariátrica. Estão sendo avaliados parâmetros epidemiológicos, antropométricos e de comorbidades pré-operatórias, como: idade, sexo, IMC, diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, e os valores das seguintes variáveis bioquímicas: glicemia de jejum (GJ), hemoglobina glicada (HbA1C), insulina, peptídeo C, ácido úrico, zinco, vitamina B12, ferro sérico e albumina. Na avaliação pós-operatória, foram adicionados à análise a ocorrência de complicações cirúrgicas como: sangramentos, eventos tromboembólicos, fístulas e reoperação, além de tempo de follow-up e uso de suplementação vitamínica.
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GLAUBER LUTTERBACH DE OLIVEIRA PIRES
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O uso do dispositivo de trombectomia mecânica aspirativa à vácuo
(Indigo) no salvamente de fístulas arteriovenosas para hemodiálise com trombose aguda
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Orientador : ESDRAS MARQUES LINS
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MEMBROS DA BANCA :
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ESDRAS MARQUES LINS
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FERNANDA APPOLONIO ROCHA
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FLAVIO KREIMER
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Data: 11/07/2023
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A hemodiálise moderna requer acesso confiável e repetido aos vasos capazes de fornecer fluxo
sanguíneo extracorpóreo rápido e eficiente. As fístulas arteriovenosas são o método preferido para manter
o acesso a longo prazo. Entretanto, a trombose representa cerca de 85% da perda dos acessos em
decorrência de estenose subjacente, que pode resultar em uso de cateter e aumento da morbimortaliade
relacionada a complicações como infecção e dificuldade em novos acessos. O objetivo deste trabalho foi a
avaliar a uso de um novo dispositivo de trombectomia mecânica aspirativa (Indigo) no resgate de fístulas
arteriovenosas para hemodiálise com trombose aguda através de um estudo transversal e retrospectivo
sobre as complicações, sucesso clínico e técnico no pós-operatório imediato. Foram analisados 44
procedimentos em 31 pacientes, destes a maioria era do sexo masculino com hipertensão arterial, entre
45 e 64 anos, em hemodiálise. A fístula mais estudada foi a braquiocefálica. A taxa de sucesso clínico e
técnico foi de 84% e 68%, respectivamente com o Indigo. Os dados são comparáveis aos demais
dispositivos minimamente invasivos como o Angiojet, Arrow-Trerotola, Cleaner e Aspirex, e melhores do
que a aspiração manual, trombólise percutânea e a abordagem cirúrgica isolada. Ocorreu complicações
menores em 13% dos casos. O dispositivo de trombectomia mecânica aspirativa à vácuo demonstrou ser
eficaz no pós-operatório imediato e seguro de ser utilizado.
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A hemodiálise moderna requer acesso confiável e repetido aos vasos capazes de fornecer fluxo
sanguíneo extracorpóreo rápido e eficiente. As fístulas arteriovenosas são o método preferido para manter
o acesso a longo prazo. Entretanto, a trombose representa cerca de 85% da perda dos acessos em
decorrência de estenose subjacente, que pode resultar em uso de cateter e aumento da morbimortaliade
relacionada a complicações como infecção e dificuldade em novos acessos. O objetivo deste trabalho foi a
avaliar a uso de um novo dispositivo de trombectomia mecânica aspirativa (Indigo) no resgate de fístulas
arteriovenosas para hemodiálise com trombose aguda através de um estudo transversal e retrospectivo
sobre as complicações, sucesso clínico e técnico no pós-operatório imediato. Foram analisados 44
procedimentos em 31 pacientes, destes a maioria era do sexo masculino com hipertensão arterial, entre
45 e 64 anos, em hemodiálise. A fístula mais estudada foi a braquiocefálica. A taxa de sucesso clínico e
técnico foi de 84% e 68%, respectivamente com o Indigo. Os dados são comparáveis aos demais
dispositivos minimamente invasivos como o Angiojet, Arrow-Trerotola, Cleaner e Aspirex, e melhores do
que a aspiração manual, trombólise percutânea e a abordagem cirúrgica isolada. Ocorreu complicações
menores em 13% dos casos. O dispositivo de trombectomia mecânica aspirativa à vácuo demonstrou ser
eficaz no pós-operatório imediato e seguro de ser utilizado.
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GUILHERME SIMAO DOS SANTOS FIGUEIRA
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SÍNDROME METABÓLICA E COVID-19 EM PACIENTES NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
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Orientador : PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
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MEMBROS DA BANCA :
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MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
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PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
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PAULO SAVIO ANGEIRAS DE GOES
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Data: 28/07/2023
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Introdução: Em dezembro do ano de 2019, surge uma nova zoonose que surpreende o mundo como uma ameaça a saúde, causando assim uma pandemia, o denominado COVID–19. Causado pelo vírus corona - 2 (SARS-CoV-2), tem como característica principal o desenvolvimento da síndrome respiratória aguda grave (SARS). Como trata-se de um vírus novo, ainda não existe cura nem um tratamento específico. Assim, o estudo dos efeitos da evolução clínica dos pacientes com o Covid-19 é de fundamental importância para a elucidação de novas formas terapêuticas. Objetivo: Avaliar os efeitos da evolução clínica de pacientes infectados com o Covid-19 associado a doenças crônicas e síndrome metabólica através de seus fatores imunológicos, cardiorrespiratório e estagio da doença. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional transversal onde foram avaliados 100 pacientes presencialmente em UTI da UFPE todos com COVID-19, utilizando seu prontuário e verificando a classificação do IMC: normal, sobrepeso e a junção da classificação dos graus de obesidade (I, II e III), avaliação imunológica e função cardiorrespiratória. Resultados Parciais: Participaram do estudo 100 pacientes onde todos com idade entre 20 e 60 anos, a maioria parda ou negras e com ensino médio completo, onde 90% apresentaram percentuais de IMC de sobrepeso ao grau III Palavras-chave do Resumo (3 palavras): COVID. IMC. Síndrome metabólica. Síndrome Respiratória aguda. R
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Introdução: Em dezembro do ano de 2019, surge uma nova zoonose que surpreende o mundo como uma ameaça a saúde, causando assim uma pandemia, o denominado COVID–19. Causado pelo vírus corona - 2 (SARS-CoV-2), tem como característica principal o desenvolvimento da síndrome respiratória aguda grave (SARS). Como trata-se de um vírus novo, ainda não existe cura nem um tratamento específico. Assim, o estudo dos efeitos da evolução clínica dos pacientes com o Covid-19 é de fundamental importância para a elucidação de novas formas terapêuticas. Objetivo: Descrever os efeitos da evolução clínica de pacientes infectados com o Covid-19 associado a doenças crônicas e síndrome metabólica através de seus fatores imunológicos, cardiorrespiratório e estagio da doença. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional transversal onde foram avaliados 100 pacientes presencialmente em UTI da UFPE todos com COVID-19, utilizando seu prontuário e verificando a classificação do IMC: normal, sobrepeso e a junção da classificação dos graus de obesidade (I, II e III), avaliação imunológica e função cardiorrespiratória. Resultados Parciais: Participaram do estudo 100 pacientes onde todos com idade entre 20 e 60 anos, a maioria parda ou negras e com ensino médio completo, onde 90% apresentaram percentuais de IMC de sobrepeso ao grau III.
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PAULO MOZART DE BARROS
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AVALIAÇÃO COMPARATIVA ENTRE método de sequenciamento de nova geração (NGS) E imunoHistoquímica (IHQ) NO DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME DE LYNCH EM PACIENTES com critérios CLÍNICOS de Amsterdam II
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Orientador : ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
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MEMBROS DA BANCA :
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ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
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EUCLIDES DIAS MARTINS FILHO
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PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
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Data: 31/07/2023
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Introdução: O câncer colorretal é o terceiro câncer mais incidente no mundo e o segundo de maior mortalidade no planeta. A predisposição hereditária ao CCR mais comum é a síndrome de Lynch, caracterizada por mutações germinativas em um dos genes de reparo de DNA (MLH1, MSH2, MSH6, PMS2 ou no gene EPCAM). Os protocolos atuais sugerem, para o diagnóstico precoce, a triagem através de critérios clínicos seguido de imunohistoquímica (IHQ) antes do sequenciamento genético. Todavia, a realização do sequenciamento de nova geração (NGS) permite a diminuição na jornada diagnóstica da Síndrome de Lynch. Objetivo: Comparar a aplicação da IHQ e sequenciamento NGS para diagnóstico de SL entre os pacientes que preenchem critérios clínicos de Amsterdam II. Materiais e métodos: estudo observacional composto por 20 pacientes, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 70 anos no momento do diagnóstico de câncer colorretal e que preenchem o critério clínico de Amsterdam modificado, cadastrados no “Projeto Genomas Raros”, avaliados através de IHQ da peça tumoral e NGS de amostra de sangue periférico. Resultados: A idade média no momento do diagnóstico do CCR foi de 46 anos, sendo mais frequente na população feminina (65%). Em relação a IHQ, foram observados 10 pacientes (50%) com ausência de expressão da proteína MMR. O NGS obteve 8 (40%) resultados positivos para Síndrome de Lynch, sendo 4 com variante patogênica em MLH1 e em quatro, em MSH2. Houve correlação entre IHQ e NGS em 14 casos, sendo em 6 (30%) uma confirmação diagnóstica da IHQ pelo NGS e em 8 casos (40%), verificou-se uma exclusão diagnóstica de SL pela IHQ e NGS. Em dois casos, ocorreu a confirmação de variante patogênica em MLH1 pelo NGS, nos quais foram observadas as mesmas grandes deleções, contrariando a IHQ com presença da expressão das proteínas MMR. Conclusão: A correlação entre os dois métodos diagnósticos utilizados (IHQ e NGS) pode ser estabelecida de forma moderada, indicada pelo coeficiente Kappa de 0,510, a partir da triagem por critérios clínicos de Amsterdam II.
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Introdução: O câncer colorretal é a terceiro câncer mais incidente no mundo e o segundo de maior mortalidade no planeta. A predisposição hereditária ao CCR mais comum é a síndrome de Lynch, caracterizada por mutações deletérias em um dos genes de reparo de DNA (MLH1, MSH2, MSH6, PMS2 ou no gene EPCAM). Os protocolos atuais sugerem, para o diagnóstico precoce, a triagem através de critérios clínicos seguido de imunohistoquímica (IHQ) antes do sequenciamento genético. Todavia, a realização do sequenciamento de próxima geração (NGS) permite a diminuição na jornada diagnóstica da Síndrome de Lynch. Objetivo: Avaliar a relação entre os critérios clínicos de Amsterdam II, a IHQ e o sequenciamento NGS como forma de determinar a acurácia deles na detecção da síndrome de Lynch. Materiais e métodos: estudo observacional composto por pacientes, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 70 anos no momento do diagnóstico de câncer colorretal, cadastrados no “Projeto Genomas Raros”. Foram avaliados 22 pacientes com o resultado da IHQ e/ou NGS. Resultados: A idade média, no momento do diagnóstico do câncer colorretal, foi de 45,6 anos, sendo maior frequência entre a população feminina (63,6%). Dentre os resultados disponíveis, a correlação entre os dois métodos diagnósticos avaliados (IHQ e NGS) pode ser estabelecida em 12 casos, que preenchiam critérios de Amsterdam para SL, de forma estatisticamente significante (p = 0.042). Conclusão: A utilização de uma abordagem com NGS utilizando os critérios clínicos de Amsterdam II para o diagnóstico de SL permite o diagnóstico molecular em 60% dos casos. No entanto, a avaliação com IHQ em pacientes que preenchem critérios de Amsterdam II caracterizou SL em 70% dos casos, mas teve confirmação molecular em apenas 38% dos pacientes.
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RAYSSA LAILANE DE OLIVEIRA LIMA
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ALTERAÇÃO NA FUNÇÃO RENAL DE PACIENTES OBESOS ACOMETIDOS POR COVID 19
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Orientador : PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
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MEMBROS DA BANCA :
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FABRICIO OLIVEIRA SOUTO
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GERALDO DE AGUIAR CAVALCANTI
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PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
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Data: 31/07/2023
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Pacientes com obesidade e sobrepeso estão sob maior risco de desenvolver formas mais graves da COVID-19 devido à desregulação da resposta imune ao estímulo do vírus, que corroboram com a produção exagerada de citocinas pró-inflamatórias, gerando a chamada “tempestade” de citocinas. Esse fenômeno leva ao grau de hiperinflamação, com danos severos ao sistema, implicando em ocorrências de maior predisposição à sepse além de elevar a mortalidade na população citada. Os danos da COVID-19 vão além dos prejuízos respiratórios e conseguem atingir outros órgãos, como por exemplo os rins.
A IRA é uma condição marcante dos portadores do vírus.Como fator protetor ao paciente e agilidade no tratamento, uma das medidas necessária é a análise geral dos exames laboratoriais no decorrer do internamento hospitalar do mesmo, pois a detecção precoce de IRA e a intervenção imediata podem melhorar o prognóstico dos pacientes com COVID-19. Além disso, é um recurso de baixo custo e executado com frequência no ambiente intensivo.
Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Alteração renal ; Obesidade; COVID-19.
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A insuficiência renal aguda (IRA) é uma patologia assinalada por um decréscimo da taxa de filtração glomerular (TFG) durante um período de horas ou dias. Além disso, apresenta-se um aumento na concentração de creatinina sérica, e por conseguinte oligúria e/ou anúria. A insuficiência renal aguda na COVID-19 segue em estudo, pois não se sabe se as consequências são induzidos pelo próprio SARS-CoV-2 ou por uma resposta inflamatória sistêmica decorrente da “tempestade” de citocinas76. Quando os pacientes apresentam o fenômeno supracitado, a IRA pode ser resultante de uma inflamação intra-renal, acréscimo da permeabilidade vascular, diminuição de volume e cardiomiopatia, que podem levar à síndrome cardiorrenal tipo 1.
Pacientes com obesidade e sobrepeso estão sob maior risco de desenvolver formas mais graves da COVID-19 devido à desregulação da resposta imune ao estímulo do vírus, que corroboram com a produção exagerada de citocinas pró-inflamatórias, gerando a chamada “tempestade” de citocinas. Por conseguinte, visualiza-se que a defesa imune congênita dos pacientes com obesidade já se encontra em alteração, corroborando a um desbalanço no sistema de defesa contra infecções, elevando a resposta inflamatória em uma intensificação anormal dos linfócitos T. Visto isso, é válido ressaltar que o aumento primário da reposta inflamatória, próprio da obesidade, pode ser o fator mais relevante para o estado hiperinflamatório da COVID-19 grave.
Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Alteração renal ; Obesidade; COVID-19.
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LUIS FELIPE ALMEIDA DINIZ
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UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS REALIZADO EM CASA PODE SER UTILIZADO DE MANEIRA ACESSÓRIA POR PROFISSIONAIS DE EDUÇÃO FÍSICA EM MULHERES OBESAS NA FILA DE ESPERA DA CIRURGIA BARIÁTRICA
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Orientador : PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
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MEMBROS DA BANCA :
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FLAVIO KREIMER
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GUSTAVO WILLAMES PIMENTEL BARROS
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PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
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Data: 31/07/2023
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Introdução: Muitos estudos vêm demonstrando a importância do exercício físico para indivíduos pré cirurgia bariátrica, porém tais estudos em sua grande maioria realizaram sua intervenção de maneira presencial, e poucos estudos comparam uma intervenção realizada em casa com realizada em um centro especializado em mulheres obesas na fila de espera da cirurgia bariátrica. Objetivo: Comparar a efetividade de um programa de exercícios físicos realizados com a supervisão presencial e outro a distância pelo profissional de educação física, durante um período de 8 semanas em mulheres obesas na fila de espera da cirurgia bariátrica de um Hospital Escola. Metodologia: Estudo caráter experimental não randomizado. Um total de 45 mulheres obesas na fila de espera da cirurgia bariátrica, foram divididas em três grupos, o grupo controle (G1, n=16) recebeu recomendações orais de atividades físicas e o grupo intervenção realizada em casa (G2, n=17) recebeu uma cartilha de exercícios físicos digital ou impressa e o acompanhamento pelo profissional de educação física através de trocas de mensagens de texto e grupo intervenção realizada em centro especializado (G3, n=12). Foram medidos a composição corporal (peso e IMC), fatores de risco cardiometabólicos, capacidade física através do banco de wells, teste de sentar e levantar da cadeira em 30 segundos, teste de equilíbrio unipodal (TAU), teste de repetição máxima (RM) dos exercícios de supino na máquina, latt pull down e cadeira extensora, tais protocolos foram avaliados no momento inicial e ao final do período de 8 semanas. Resultados: Na comparação entre os grupos G1 e o G2 houve mudanças significativas sobre o teste de sentar e levantar (p=0,009), flexibilidade no banco de Wells (p=0,006), teste de RM da extensora (p=0,032), RM supino (p=0,012), RM latpulldown (p=0,034). Na comparação entre o G1 e G3 houve alteração significativa no peso (p=0,000), IMC (p=0,000), teste de sentar e levantar (p=0,000), flexibilidade no banco de Wells (p=0,000), TAU perna esquerda (p=0,013), teste de RM da extensora (p=0,000), RM supino (p=0,000), RM latpulldown (p=0,000). Na comparação entre o G2 e G3 houve alteração significativa apenas sobre o teste de sentar e levantar (p=0,023). Conclusão: Um programa de treino realizado em casa pode ser usado de forma acessória por profissionais de educação física em mulheres aguardando cirurgia bariátrica. visto que não houveram muitas mudanças significativas quanto comparados ao grupo que recebeu a intervenção em um centro especializado. Porém são necessários mais estudos explorando outros mecanismos de intervenção a distância como videoconferências e aplicativos de celular, para observar qual protocolo seria mais interessante para indivíduos obesos na fila de espera da cirurgia bariátrica.
Palavras-chave do Resumo (3 palavras):Obesidade; Exercício Físico, serviços hospitalares de assistência domiciliar
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Introdução: Muitos estudos vêm demonstrando a importância do exercício físico para indivíduos pré bariátrica, porém tais estudos em sua grande maioria realizaram sua intervenção de maneira presencial, poucos estudos trazem os benefícios de um treinamento realizado em casa. Objetivo: Analisar a viabilidade de um programa treinamento realizado em casa, durante um período de 8 semanas, sobre os fatores composição corporal, bioquímicos, motores e qualidade de vida de mulheres obesas na fila de espera da bariátrica. Metodologia: trata-se de um estudo transversal de caráter experimental não randomizado. Um total de 33 mulheres obesas na fila de espera da cirurgia bariátrica, foram divididas em dois grupos, o grupo controle (GC, n=16) recebeu recomendações orais de atividades físicas e o grupo intervenção (GI, n=17) que recebeu uma cartilha de exercícios físicos digital ou impressa e o acompanhamento pelo profissional de educação física através de trocas de mensagens de texto. Composição corporal (peso e IMC), perfil bioquímico analisados fatores de risco cardiometabólico, capacidade física (banco de wells, teste de sentar e levantar das cadeiras em 30 segundos, teste de equilíbrio unipodal (TAU), teste de repetição máxima (RM) dos exercícios de supino na máquina, latt pull down e cadeira extensora) e qualidade de vida (short form survey 36 (SF-36)) foram avaliados no momento inicial e ao final do período de 8 semanas. Resultados parciais: A média de idade das 56 mulheres participantes estudo foi de 39,5 ± 11,0 anos (média ± desvio padrão), 37,25 ± 10,13 e 36,64 ± 9,86 anos do GC e GI respectivamente. Peso de 123,34 ± 23,63 kg, 122,51 ± 18,33 e 124,12 ± 28,29 kg do GC e GI respectivamente
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VANESSA CLAUDIA SOUZA BORBA
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RETRATO COMPARATIVO DA EVOLUÇÃO CLÍNICO-TERAPEUTICA DA COVID-19 GRAVE ENTRE A PRIMEIRA E A SEGUNDA ONDA
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Orientador : ESDRAS MARQUES LINS
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MEMBROS DA BANCA :
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EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
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PAULO SERGIO RAMOS DE ARAUJO
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MICHELE MARIA GONCALVES DE GODOY
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Data: 31/07/2023
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Introdução: Não está claro o quanto o comportamento evolutivo da COVID-19 grave e o manejo terapêutico dessa condição impactou nos desfechos intra-hospitalares durante as ondas do SARS-CoV-2. Analisou-se as estratégias de manejo e os desfechos de forma comparativa de duas ondas em pacientes internados na UTI laboratorialmente confirmados para COVID-19. Métodos: Estudo prospectivo observacional conduzido em um centro único do nordeste do brasil. Definido como onda um aumento do número de hospitalizações atingindo pico seguido de decrescimento dos casos. Pelos dados do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (CIEVS/PE) a primeira onda nessa localidade foi de abril até dezembro de 2020 e segunda onda de março 2021 à agosto de 2021. Resultados: 176 pacientes divididos em duas ondas, 95 vs 81 pacientes. A mortalidade geral foi de 35,8%, sendo 47,4% vs 22,2% (p=0,001). A mediana de idade da amostra geral foi de 55 anos [IQR] [46–58] e não houve alteração significativa entre as ondas. O escore prognóstico SOFA de 24 horas comparando as duas ondas foi de [IQR] 4[3; 7,7] vs 3[2; 5,5], p=0,001 e o de 72 horas 5[3; 8] vs 3[2; 7] (p=0,001). Os pacientes da primeira onda comparativamente tinham mais de duas comorbidades 45,3% vs 30,9% (p=0,05). Na primeira onda receberam mais ventilação mecânica invasiva 68,4% vs 45,7%, (p= 0,002). Fizeram mais hemodiálise 49,5% vs 17,7% (p=0,0000). Receberam menos ventilação não invasiva (8,4% vs 72,5%) (p=0,000). Utilizaram menos corticoide 86,6% vs 96,6% (p=0,02). Não havia paciente vacinado na primeira onda enquanto 8,6% tinham recebido esquema vacinal completo com duas doses na segunda onda. Conclusão: Na segunda onda houve menor mortalidade, pacientes tinham menos comorbidades e desenvolveram menos disfunções orgânicas, precisando de menos suporte respiratório invasivo e hemodiálise. Foi utilizado mais ventilação não invasiva e corticoterapia.
Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Acute respiratory distress syndrome, Mechanical ventilation, COVID-19
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A obesidade está associada a um estado de inflamação crônica e redução da imunidade e isso influencia diretamente na gravidade da infecção pelo SARS-CoV-2 1,2,3. Nessa perspectiva, avaliou-se o impacto da obesidade (considerando o IMC > 30Kg/m²) na evolução clínica de pacientes com quadros graves de COVID-19. Metodologia: Foram recrutados pacientes com idade superior a 18 anos admitidos na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital universitário de referência no período de 18 de abril de 2020 a 06 de agosto de 2021. O teste para diagnóstico foi o RT-PCR. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa com o CAAE:34736620.6.0008807. É um estudo prospectivo, analítico e observacional. Nesse período, foram admitidos 241 pacientes suspeitos de infecção pela forma grave da COVID-19, desses: 6 não realizaram RT-PCR, 55 tiveram resultado negativo e 180, positivo. Foram excluídos do estudo 18 pacientes por falta de dados e 2 por evoluírem para cuidados paliativos. O resultado foi um espaço amostral de 160 pacientes, 80 pacientes internados no ano de 2020 e 80 pacientes internado em 2021. Dados demográficos, variáveis clínicas, comorbidades, cálculo de escores prognósticos e diversos desfechos clínicos foram coletados usando um formulário próprio. Considerou-se como obesidade pacientes com IMC acima de 30 kg/m². Foram realizados o teste Qui-quadrado de independência e o teste de Mann-Whitney na análise dos dados. Resultados: Cento e sessenta pacientes foram incluídos no estudo, sendo 69 mulheres e 91 homens, média de idade de 55 anos, e tempo médio de permanência na UTI de 11,9 dias. Quarenta e oito pacientes (30%) foram à óbito. Dos 160 pacientes, 78 (48,75%). tinham obesidade (IMC>30 kg/m²). Houve diferença estatística para idade entre os grupos, foram mais obesos jovens, com média de 52 anos (p=0.001). No grupo dos obesos a mortalidade foi de 41,7% x 58,3% (p=0.241). Pacientes obesos utilizaram mais oxigênio através de máscara não reinalante 59,6% x 40,4% (p=0,049) e a relação pao2/fio2 mais baixa 192 x 224,7 (p=0,06). Não houve diferença estatística em relação ao uso de ventilação mecânica invasiva, à uso de droga vasoativa, à hemodiálise, ao uso da prona, ao Sequential Organ Failure Assessment Score (SOFA) de 24h e de 72h e o SAPS3. Conclusão: As evidências sugerem que pacientes com COVID-19 grave e obesidade são paciente mais jovens e necessitam de mais suporte respiratório, mas isso não se refletiu neste estudo em maior mortalidade intrahospitalar quando comparados a pacientes não obesos. Manter o esforço para o entendimento do impacto da obesidade nos pacientes com COVID-19 é fundamental e novos estudos devem focar nisso.
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PRISCILA FLORÊNCIO SANTOS
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TRAQUEOSTOMIA DURANTE PANDEMIA DE COVID-19: Comparação de mortalidade em pacientes internados em unidade de terapia intensiva
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Orientador : PAULO SERGIO RAMOS DE ARAUJO
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDRE ALBUQUERQUE SILVEIRA
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PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
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PAULO SERGIO RAMOS DE ARAUJO
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Data: 31/07/2023
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A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, com alta taxa de transmissibilidade e potencialmente grave, que teve início no fim do ano de 2019. A traqueostomia (TQT) foi um procedimento bastante realizado nos pacientes que foram admitidos em unidade de terapia intensiva (UTI), pela necessidade de ventilação mecânica por período prolongado. Este estudo tem como objetivo comparar a mortalidade e identificar os aspectos clínicos e epidemiológicos e principais complicações, dos pacientes internados em UTI pela COVID-19, que foram submetidos a traqueostomia até 13 dias (precoce) e após 13 dias (tardia). É um estudo observacional retrospectivo, no qual foram avaliados os pacientes admitidos na UTI por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), em decorrência de COVID-19, e submetidos a traqueostomia, no período de janeiro de 2020 a julho de 2022, em um centro terciário no Recife/PE. A coleta foi guiada por uma ficha de coleta com variáveis de interesse. O desfecho primário foi a mortalidade intra-hospitalar em até 90 dias da data do internamento em UTI, comparada entre pacientes que foram submetidos ao procedimento de forma precoce e tardia. No total 298 pacientes foram internados em UTI, porém apenas 32 foram elegíveis para inclusão no estudo. O grupo “precoce” apresentou menos tempo em ventilação mecânica e número de alta duas vezes maior. Entretanto, não houve diferença estatística entre o tempo da realização da traqueostomia até o desfecho. Após a análise dos dados, infere-se que houve um aumento na necessidade de traqueostomia nos pacientes em internamento hospitalar em UTI, porém, quando comparado o desfecho dos pacientes submetidos ao procedimento de forma precoce ou tardia, o estudo não foi significativo.
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A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, com alta taxa de transmissibilidade e potencialmente grave, que teve início no fim do ano de 2019. A traqueostomia (TQT) foi um procedimento bastante realizado nos pacientes que foram admitidos em unidade de terapia intensiva (UTI), pela necessidade de ventilação mecânica por período prolongado. Este estudo tem como objetivo comparar os aspectos clínicos e epidemiológicos, assim como as principais complicações, dos pacientes internados pela COVID-19 em hospital oncológico, que foram submetidos a traqueostomia precoce e tardia. É um estudo observacional retrospectivo, no qual serão avaliados os pacientes admitidos na UTI por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), em decorrência de COVID-19, e submetidos a traqueostomia, no período de janeiro de 2020 a julho de 2022, em um centro oncológico de Recife/PE. A coleta será guiada por uma ficha de coleta com variáveis de interesse. O desfecho primário será a mortalidade intra-hospitalar em até 30 dias da data de realização da traqueostomia, comparada entre pacientes que foram submetidos ao procedimento de forma precoce ou tardia. No total foram 27 pacientes traqueostomizados que estiveram internados em UTI com SRAG. Aproximadamente 81% dos pacientes evoluiu com óbito. O grupo "TQT precoce" apresentou maior tempo até o óbito.
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AMANDA DA SILVA PAIVA
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AVALIAÇÃO DO PERFIL DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA QUE NECESSITARAM DE INTERNAMENTO HOSPITALAR POR COVID-1
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Orientador : ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
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MEMBROS DA BANCA :
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ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
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FLAVIO KREIMER
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POLIANA COELHO CABRAL
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Data: 16/08/2023
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Resumo da Dissertação: AVALIAÇÃO DO PERFIL DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA QUE NECESSITARAM DE INTERNAMENTO HOSPITALAR POR COVID-19
Introdução: A cirurgia bariátrica é uma importante ferramenta no tratamento da obesidade. Indivíduos submetidos à cirurgia podem apresentar diferentes respostas ao internamento pela COVID-19. Objetivo: Caracterizar o perfil de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica que necessitaram de internamento hospitalar por COVID-19. Métodos: Trata-se de uma análise retrospectiva, realizada entre período de fevereiro de 2021 a outubro de 2022, com indivíduos atendidos em um ambulatório de cirurgia bariátrica, que já haviam sido submetidos à cirurgia e sofreram infecção por COVID – 19, que possuíam exames laboratoriais seis meses antes e depois do contágio da doença. O desfecho primário foi análise dos exames laboratoriais seis meses antes e após a contaminação por COVID – 19, segundo a ocorrência de internação, assim como sintomas apresentados após o diagnóstico. A correlação com exames laboratoriais e internamento por COVID - 19, segundo status nutricional, foram analisados como desfechos secundários. Resultados: Participaram da pesquisa 49 indivíduos, prevalecendo o sexo feminino (87,8%). Mais da metade foi submetida à gastrectomia vertical (73,5%). Os indivíduos que foram internados apresentaram maiores médias de LDL, triglicerídeos e GAMA GT nos 6 meses antes do diagnóstico de COVID-19, do que aqueles que não foram internados. O tempo de realização de cirurgia bariátrica e contaminação por COVID – 19 foi menor que 3 anos. Dentre os internados por COVID-19, 27,3% tiveram dificuldade de respirar. Dos pacientes internados por COVID-19, segundo a ocorrência de obesidade, verificou-se que não houve diferença estatisticamente significante entre os exames laboratoriais de internados obesos e não obesos. Conclusão: De acordo com o nível de significância de 95%, os pacientes internados apresentaram maiores níveis de TG, LDL e Gama GT, do que os não internados, nos 6 meses que antecedeu à doença.
Palavras chaves: Cirurgia bariátrica; Gastrectomia vertical; Pandemia COVID-19; Imunidade; Gravidade; Internamento Hospitalar
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AVALIAÇÃO DO PERFIL DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA QUE NECESSITARAM DE INTERNAMENTO HOSPITALAR POR COVID-19
Introdução: A obesidade é considerada um dos principais fatores de risco para hospitalização e complicações na infecção pelo Covid-19, e deste modo, a cirurgia bariátrica, assumiu um importante papel na prevenção destas complicações. Objetivo: Identificar possíveis fatores de risco de gravidade na infecção por COVID-19, nos pacientes previamente submetido a cirurgia bariátrica. Métodos: Se trata de uma análise retrospectiva, em um ambulatório de cirurgia bariátrica, realizada entre período de fevereiro de 2021 a outubro de 2022, com indivíduos que já haviam se submetido a cirurgia bariátrica e sofreram infecção por COVID – 19, que possuíam exames laboratoriais seis meses antes e depois do contágio da doença. O desfecho primário foi análise dos exames laboratoriais seis meses antes e após a contaminação por COVID – 19, segundo a ocorrência de internação, assim como sintomas apresentados após o diagnóstico. A correlação com exames laboratoriais e internamento por COVID - 19, segundo status nutricional, foram analisados como desfechos secundários. Resultados: Participaram da pesquisa 49 indivíduos, prevalecendo o sexo feminino (87,8%). Mais da metade foi submetida à gastrectomia vertical (73,5%). Os indivíduos que foram internados apresentaram maiores médias de LDL, triglicerídeos e GAMA GT nos 6 meses antes do diagnóstico de COVID-19, do que aqueles que não foram internados. A realização do procedimento foi menos de 3 anos quando foi diagnosticada com COVID-19. Dentre os internados por COVID-19, 27,3% tiveram dificuldade de respirar. Não houve diferença estatisticamente significante entre os exames laboratoriais, segundo status nutricional. Conclusão: Podemos concluir que o sobrepeso e a obesidade pós-operatória foram fatores de risco relevantes para desenvolvimento de sintomas graves e internamento hospitalar.
Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Pandemia COVID-19; Gravidade; Internamento Hospitalar.
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POLYANA BEZERRA MENDONÇA DOURADO
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FATORES RELACIONADOS À PATÊNCIA DE FÍSTULA ARTERIOVENOSA EM PACIENTES IDOSO EM HEMODIÁLISE
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Orientador : ESDRAS MARQUES LINS
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MEMBROS DA BANCA :
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FLÁVIO TELES DE FARIAS FILHO
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EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
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ESDRAS MARQUES LINS
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Data: 07/11/2023
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Introdução: O acesso vascular é indispensável para o paciente que necessita de hemodiálise (HD) para manutenção de vida sendo a fístula arteriovenosa (FAV) apontada como a opção que oferece melhores condições para este tipo de tratamento, considerando o número de intervenções necessárias e tempo de funcionamento. A presença de fragilidade e comorbidades são comuns nos idosos em HD, associados a piores desfechos, porém sua correlação com patência de FAV é ainda desconhecida. Para o idoso questiona-se se os benefícios da FAV seriam alcançados, com o mínimo de exposição e danos. Objetivo: Avaliar a relação entre a patência da FAV em idosos incidentes em HD e o índice de comorbidade de Charlson, a escala clínica de fragilidade e o diâmetro dos vasos receptores. Método: Coorte retrospectivo de abril de 2019 a junho de 2022, com pacientes portadores de DRC em HD e idade superior a 60 anos, com FAV confeccionada posteriormente ao início da HD e submetidos a um mapeamento vascular através de ultrassonografia com doppler no pré-operatório da FAV. Resultados: Foram avaliados 89 pacientes com média de idade 70.43 ± 7.74. Entre as FAV, 46,1% foram braquiocefáficas, 33,7% radiocefálicas e 20,2% basílicas. A patência primária ocorreu em 64% das fístulas, 47,6% com estenose e 40,2% sofreram angioplastia. As basílicas apresentam mais intervenções para patência, em relação às radiocefálicas e braquiocefálicas, nesta mesma sequência (22,2% vs. 16,7% e 9,8%; p=0,05) e as braquiocefálicas se mostraram com correlação independente com estenose (OR 0,06; (0,009-0,404). Charlson ≥5 esteve presente em 18,4% dos pacientes e fragilidade em 36% e não se associaram à patência de FAV. Houve uma associação independente entre estenose e diâmetro de veia (OR 0,381; 0,149-0,973), fragilidade (OR 3,27; (1,01-10,65) e óbito (OR 4,36; (1,26-15,15). Conclusão: O índice de comorbidade de Charlson e a Escala Clínica de Fragilidade não apresentaram correlação com a patência de FAV e os maiores diâmetros de veia apresentaram associação com maior patência. Pacientes mais frágeis apresentaram mais frequência de intervenções em FAV e a presença de fragilidade apresentou associação independente com estenose e mortalidade. Esses dados sugerem que em pacientes idosos em HD seja criteriosa a escolha da FAV como primeiro acesso vascular, em virtude do grande número de intervenções e sua associação independente com mortalidade.
Palavras-chave do Resumo (3 palavras): hemodiálise, fístula arteriovenosa, idoso, patência, fragilidade, índice, comorbidade.
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PROTOCOLO PARA A SELEÇÃO DE PACIENTES RENAIS CRÔNICOS COM NECESSIDADE DE INICIAR HEMODIÁLISE NÃO BENEFICIADOS PELA CONFECÇÃO DE FÍSTULA ARTERIOVENOSA
RESUMO
O acesso vascular (AV) é indispensável para o paciente com diagnóstico de insuficiência renal crônica (IRC) que necessita de hemodiálise (HD) como terapia de substituição renal, sendo a fístula arteriovenosa (FAV) considerada como a opção de excelência, quando comparada a outros tipos de acessos. Para o paciente idoso, onde há presença de mais comorbidades e, por vezes, com fatores de risco que dificultam a confecção e maturação de uma FAV, seu benefício pode não ser atingido. Nesse contexto, esta pesquisa é desenvolvida com o objetivo de estabelecer baseado em critérios clínicos (Charlson como preditor de mortalidade e Frailty Score) e ultrassonográficos, um protocolo para seleção de pacientes portadores de IRC em hemodiálise, que não serão beneficiados pela realização da FAV. Trata-se de um estudo transversal, com coleta de dados retrospectivos. O estudo será desenvolvido na Unidade de Doenças Renais e na Unidade de Diagnóstico e Terapia Renal, unidades de hemodiálise ambulatorial na cidade do Recife, Pernambuco. A população do estudo abrange portadores de IRC em HD com idade superior a 60 anos incidentes em HD por cateter como acesso vascular e FAV confeccionada após início da terapia de substituição renal (que foram submetidos a ultrassonografia Doppler para planejamento cirúrgico da FAV), no período entre abril de 2019 a junho de 2022. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética do Hospital Universitário Oswaldo Cruz – HUOC/PROCAPE, sobe o CAAE: 40279020.9.1001.5192.
PALAVRAS-CHAVE: FISTULA ARTERIOVENOSA, IDOSO, PROTOCOLO
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Teses |
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KÁTIA CRISTINA DE OLIVEIRA
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RISCO DE USO DE ÁLCOOL EM OBESOS SUBMETIDOS À DERIVAÇÃO
GÁSTRICA EM Y DE ROUX E GASTRECTOMIA VERTICAL
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Orientador : ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
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MEMBROS DA BANCA :
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ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
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ESDRAS MARQUES LINS
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FLAVIO KREIMER
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LUCIANA TEIXEIRA DE SIQUEIRA
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SARAH XAVIER VASCONCELOS DE FIALHO RODRIGUES
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Data: 01/02/2023
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A cirurgia bariátrica tem sido associada à alteração do uso de álcool, existem evidências que há um aumento no consumo de risco de álcool após a cirurgia bariátrica, embora não há um consenso sobre a prevalência desse aumento por tipo de intervenção cirúrgica, tempo pós-operatório e comportamentos de risco. Na intenção de ampliar o conhecimento sobre o tema, esta pesquisa quantitativa, de corte prospectivo, foi realizada com 68 pacientes entre 19 e 64 anos, de ambos os sexos, pareados antes e depois da submissão à gastrectomia vertical e Derivação Gástrica em Y de Roux, no ambulatório de cirurgia geral do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. A coleta de dados foi feita através de questionário envolvendo aspectos psicossociais. Algumas considerações preliminares formam tecidas em relação a dificuldade de generalização, devido as singularidades da amostra e a forma de tratamento multiprofissional realizado nessa instituição. Espera-se que tais achados possam contribuir para a melhoria da atenção prestada às pessoas que buscam tratamento.
Palavras-chave: Álcool; Cirurgia bariátrica; Gastrectomia vertical; Sleeve; Derivação Gástrica em Y de Roux; Bypass.
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A cirurgia bariátrica tem sido associada à alteração do uso de álcool, existem evidências que há um aumento no consumo de risco de álcool após a cirurgia bariátrica, embora não há um consenso sobre o prevalência desse aumento por tipo de intervenção cirúrgica, tempo pós-operatório e comportamentos de risco. Na intenção de ampliar o conhecimento sobre o tema, esta pesquisa quantitativa, de corte prospectivo, foi realizada com 68 pacientes entre 19 e 64 anos, de ambos os sexos, pareados antes e depois da submissão à gastrectomia vertical e Derivação Gástrica em Y de Roux, no ambulatório de cirurgia geral do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. A coleta de dados foi feita através de questionário envolvendo aspectos psicossociais. Algumas considerações preliminares formam tecidas em relação a dificuldade de generalização, devido as singularidades da amostra e a forma de tratamento multiprofissional realizado nessa instituição. Espera-se que tais achados possam contribuir para a melhoria da atenção prestada às pessoas que buscam tratamento.
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GLAUCO DESMOULINS DARCE CARDOSO WANDERLEY PRAZERES
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CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL FETAL, PESO FETAL E PESO DA GESTANTE PODEM PREVER DIABETES GESTACIONAL : MODELO PREDITOR DE RISCO
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Orientador : JOSE LUIZ DE FIGUEIREDO
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MEMBROS DA BANCA :
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DEBORA FARIAS BATISTA LEITE
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ELIAS FERREIRA DE MELO JUNIOR
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ESDRAS MARQUES LINS
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JOSE LUIZ DE FIGUEIREDO
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LUCIO VILAR RABELO FILHO
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Data: 21/03/2023
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Introdução: O diabetes mellitus gestacional (DMG) afeta negativamente a gravidez e pode resultar em complicações com risco de vida para mães e bebês quando o diagnóstico e o tratamento precoces não são feitos adequadamente. Medições das circunferências abdominais fetais (CAF) usando imagens de ultrassom (US) têm sido usadas em mulheres grávidas (MG) com DMG ou com suspeita de DMG, mas é difícil identificar um aumento não fisiológico na resistência à insulina com uma diminuição anormal na compensação de células β, em estágios iniciais. Objetivo: Avaliar se o modelo : aumento do CAF, peso fetal estimado (PFE) e o peso da gestante (PG) pode predizer o aumento do nível de insulina no cordão umbilical e elevação do peso ao nascer. Avaliar a acurácia do modelo preditor comparado ao teste oral de tolerância à glicose (TOTG). Métodos: 99 PW com gestação única, com ou sem DMG, sem malformações fetais ou comorbidades maternas que impactassem o crescimento fetal, foram inicialmente submetidas a US para sequenciamento de CAF entre 20 e 34 semanas de gestação(SG) e PFE . Dessas, 41 MG apresentaram aumento da CAF >25%, entre 20 e 34 SG e foram denominadas provável DMG (PGDM), independentemente do resultado do TOTG, e foram incluídas no estudo. A insulina no cordão umbilical e o peso foram avaliados nos recém-nascidos. Um grupo de 41 gestantes sem aumento de CAF >25% entre 20 e 34 SG foi chamado de controle (CGDM). Resultados: O aumento da CAF foi de 97,2% no grupo PGDM e 6,5% no grupo CGDM (p= 0,001). O peso de MG no grupo PGDM foi de 84,9 +/- 20,8 kg e 75,1 +/- 15,8 KG no grupo CGDM (p = 0,021). O PFE em 34 semanas > 80% foi de 75,0% no grupo PGDM e 2,2% no grupo CGDM (p<0,001). O nível médio de insulina neonatal foi de 9,0 (uU/ml) no grupo PGDM e 5,5 (uU/ml) no grupo CGDM (p<0,001). O peso ao nascer dos bebês > 90% foi de 55,6% no grupo PGDM e 0,1% no grupo CGDM (p< 0,001). O modeo preditor (peso > 80 kg e/ou USG 34 sem peso F≥80% e/ou > 25%(↑CA – USG) = (insulina > 8.0 uu/ml e/ou peso do RN >90% ) tem sensibilidade de 97%, especificidade de 60%, valor preditivo positivo de 60.78% , valor preditivo negativo de 97% e acurácia de 0,74. Acrescenta 37,5% ao diagnóstico de diabetes gestacional se TOTGs negativos. Conclusão: O modelo : aumento de CAF > 25% entre 20-34 SG, peso materno > 80 kg e PFE > 80% em 34 semanas prediz nível elevado de insulina e peso ao nascer ,tem elevada acurácia e melhora o diagnóstico de diabetes gestacional quando comparado ao TOTG.
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Introdução: O diabetes mellitus gestacional (DMG) afeta negativamente a gravidez e pode resultar em complicações com risco de vida para mães e bebês quando o diagnóstico e o tratamento precoces não são feitos adequadamente. Medições das circunferências abdominais fetais (FAC) usando imagens de ultrassom (US) têm sido usadas em mulheres grávidas (PW) com DMG ou com suspeita de DMG, mas é difícil identificar um aumento não fisiológico na resistência à insulina com uma diminuição anormal na compensação de células β, em estágios iniciais. Objetivo: avaliar se o aumento do FAC, do peso fetal estimado (EFW) e do peso da gestante com DMG e suspeita de DMG entre 20-22 e 34 semanas gestacionais (PG) se correlaciona com o aumento do nível de insulina no cordão umbilical e elevação peso ao nascer de bebês nascidos de mães com DMG. Métodos: 99 PW com gestação única, com ou sem DMG, sem malformações fetais ou comorbidades maternas que impactassem o crescimento fetal, foram inicialmente submetidas a US para sequenciamento de FAC e EFW em 20-22 e 34 GW. Dessas, 41 PW apresentaram aumento da FAC >25%, entre 20-22 e 34 GW e foram denominadas DMG provável (PGDM), independentemente dos resultados dos testes orais de tolerância à glicose (OGTT), e foram incluídas no estudo. Seus recém-nascidos foram testados para níveis de insulina no cordão umbilical e o peso foi medido imediatamente no nascimento. Um grupo de 41 gestantes sem aumento de FAC >25% entre 22 e 34 semanas de gestação foi chamado de não DMG e usado como controle (CGDM). Resultados: O aumento da FAC foi de 97,2% no grupo PGDM e 6,5% no grupo CGDM (p= 0,001). O peso de PW no grupo PGDM foi de 84,9 +/- 20,8 kg e 75,1 +/- 15,8 KG no grupo CGDM (p = 0,021). O EFW em 34 semanas > 80% foi de 75,0% no grupo PGDM e 2,2% no grupo CGDM (p<0,001). O nível médio de insulina neonatal foi de 9,0 (uU/ml) no grupo PGDM e 5,5 (uU/ml) no grupo CGDM (p<0,001). O peso ao nascer dos bebês > 90% foi de 55,6% no grupo PGDM e 0,1% no grupo CGDM (p< 0,001). Conclusão: O aumento de FAC > 25% entre 20-34 GW, peso materno > 80 kg e EFW > 80% em 34 semanas foram correlacionados com maior nível de insulina no cordão umbilical e peso elevado ao nascer dos bebês e podem ser parâmetros para prever DMG precoce .
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KASSANDRA FERREIRA PESSOA FUKUSHIMA
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EMPREGO DA METABONÔMICA NA DETECÇÃO DO CÂNCER DE MAMA
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Orientador : SALVADOR VILAR CORREIA LIMA
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MEMBROS DA BANCA :
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AGOSTINHO DE SOUSA MACHADO JUNIOR
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CARLOS EDUARDO DE QUEIROZ LIMA
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EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
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LUCIO VILAR RABELO FILHO
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PETRUS AUGUSTO DORNELAS CAMARA
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Data: 26/06/2023
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A estratégia metabonômica é empregada visando associar mudanças no perfil de metabólitos endógenos com o status bioquímico da amostra. Nesse sentido, é uma estratégia utilizada para a construção de modelos para diagnóstico e/ou prognóstico clínico. Neste trabalho, utilizamos espectros de ressonância magnética nuclear (RMN de 1H) de amostras de soro e ferramentas de estatística multivariada para diferenciar grupos de pacientes com e sem câncer de mama. Neste estudo piloto, foram utilizadas 20 amostras de pacientes diagnosticadas com câncer de mama e 10 amostras de voluntárias saudáveis. O modelo metabonômico que apresentou o melhor resultado usou o formalismo OPLS-DA (do inglês Orthogonal Partial Least Square Discriminants Analysis), que apresentou sensibilidade de 100%, especificidade de 80%, valor preditivo positivo de 90,9%, valor preditivo negativo de 100% e exatidão de 93,3%. Os resultados preliminares sugerem ampliar o espaço amostral para confirmar os resultados obtidos para, na sequência, identificar os metabólitos responsáveis pela discriminação e as rotas metabólicas envolvidas.
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A estratégia metabonômica é empregada visando associar mudanças no perfil de metabólitos endógenos com o status bioquímico da amostra. Nesse sentido, é uma estratégia utilizada para a construção de modelos para diagnóstico e/ou prognóstico clínico. Neste trabalho, utilizamos espectros de ressonância magnética nuclear (RMN de 1H) de amostras de soro e ferramentas de estatística multivariada para diferenciar grupos de pacientes com e sem câncer de mama. Neste estudo piloto, foram utilizadas 20 amostras de pacientes diagnosticadas com câncer de mama e 10 amostras de voluntárias saudáveis. O modelo metabonômico que apresentou o melhor resultado usou o formalismo OPLS-DA (do inglês Orthogonal Partial Least Square Discriminants Analysis), que apresentou sensibilidade de 100%, especificidade de 80%, valor preditivo positivo de 90,9%, valor preditivo negativo de 100% e exatidão de 93,3%. Os resultados preliminares sugerem ampliar o espaço amostral para confirmar os resultados obtidos para, na sequência, identificar os metabólitos responsáveis pela discriminação e as rotas metabólicas envolvidas.
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RAUL CARNEIRO LINS
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ESTUDO CLÍNICO RANDOMIZADO DA ASPIRINA EM BAIXA DOSE COMO PROFILAXIA PARA DOENÇAS TROMBOEMBÓLICAS EM PACIENTES SUBMETIDOS A ARTROPLASTIA TOTAL DO QUADRIL
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Orientador : EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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EMERSON KYIOSHI HONDA
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EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
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FLAVIO KREIMER
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JOSIMARIO JOAO DA SILVA
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THOME DECIO PINHEIRO BARROS JUNIOR
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Data: 14/07/2023
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Estudo clínico analítico longitudinal randomizado da aspirina como profilaxia química em baixa dose (200mg) associada ao uso da profilaxia mecânica (meias de compressão elástica) nos pacientes submetidos à artroplastia total do quadril. O estudo foi realizado comparando dois grupos com diferentes doses de aspirina para profilaxia das doenças tromboembólicas (DTE) e utilizando a ultrassonografia com dopplerfluxometria para rastreamento da trombose venosa profunda (TVP) baixa. O grupo Controle recebeu 650mg ao dia de aspirina divididos em duas tomadas e o grupo Intervenção recebeu 200 mg de aspirina ao dia na mesma posologia , ambos por 30 dias e associados ao uso de meias elásticas de compressão e deambulação precoce (dentro de 24 horas de pós- operatório). Os grupos foram randomizados por um dos pesquisadores e mascarado para o examinador principal. Dentro da primeira semana após o procedimento, os pacientes foram submetidos a um exame de ultrassonografia com dopplerfluxometria dos membros inferiores para detecção de trombo abaixo da veia poplítea. Após as 4 semanas de uso da medicação nova ultrassonografia foi realizada para mesmo fim. A presença de trombo em sistema venoso sem sintomas foi definida como evento tromboembólico assintomático e a presença de trombos acompanhados de sintomas, classificados como doença tromboembólica, podendo ser dividida em TVP ou tromboembolismo pulmonar (TEP). Como desfecho secundário foi investigado possível sangramento associado ao uso da Aspirina através da dosagem pré- operatória do hematócrito e hemoglobina, comparando com as dosagens das mesmas variáveis no pós-operatório imediato e após 6 semanas. Todos os pacientes foram avaliados através de parâmetros clínicos para queixa do trato gastrointestinal, sangramento de ferida operatória e queda da hematimetria além do esperado. Os pacientes diagnosticados com TVP baixa, porém assintomáticos, não foram tratados, mantendo apenas o esquema profilático. Já aqueles diagnosticados e sintomáticos (doença tromboembólica) foram tratados com heparinização plena e acompanhamento adequado. Os dados foram analisados estatisticamente para verificação da incidência de trombose venosa profunda assintomática, bem como de doença tromboembólica e complicações relacionadas a sangramento pelo uso da aspirina. Como resultado, não foram observadas diferenças estatisticamente siginificativas entre os dois grupos e não houve evento de sangramento secudário ao uso da Aspirina . O estudo sugere o uso da Aspirina na dose de 200mg ao dia como seguro e com risco de eventos tromboembólicos e sangramento semelhantes a doses de 650mg . O estudo seguiu as orientações do CONSORT e foi registrado em comitê de ética em pesquisa em seres humanos
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Estudo clínico analítico longitudinal randomizado para avaliação da aspirina como profilaxia química, em doses diferentes, associada ao uso da profilaxia mecânica(meias de compressão elástica) nos pacientes submetidos à artroplastia total do quadril. O estudo será realizado comparando dois grupos com diferentes doses de aspirina para profilaxia das DTE e utilizando a ultrassonografia com dopplerfluxometria para rastreamento da trombose venosa profunda baixa. O grupo 1, receberá 650mg ao dia durante 30 dias de aspirina num total de 30 pacientes submetidos à artroplastia total de quadril e em associação com meias de compressão elástica como profilaxia pós operatória. O grupo 2, que receberá 200mg de aspirina por dia durante 30 dias, constará de 40 pacientes que serão submetidos ao mesmo procedimento cirúrgico e protocolo de profilaxia mecânica. Todos os pacientes serão avaliados através de protocolo clínico específico, bem como exame de ultrassonografia com dopplerfluxometria dos membros inferiores entre o quinto e sétimo dia pós operatório para pesquisa de trombose venosa profunda baixa. Entre a quarta e sexta semana nova avaliação clínica e ultrassonográfica será realizada para acompanhamento dos pacientes previamente diagnosticados e possíveis novos casos. Os pacientes diagnosticados com trombose venosa profunda baixa porém assintomáticos não serão tratados, mantendo apenas o esquema profilático. Já aqueles diagnosticados e sintomáticos (doença tromboembólica) serão tratados com heparinização plena e acompanhamento adequado. Os dados serão analisados estatisticamente e comparativamente para verificação da incidência e risco relativo de trombose venosa profunda assintomática, bem como de doença tromboembólica e complicações relacionadas a sangramento ou alterações do trato grastro-intestinal pelo uso da aspirina nas respectivas doses.
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TIAGO CAVALCANTI IWANAGA
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ESTUDO DE CORRELAÇÃO DOS MARCADORES INFLAMATÓRIOS NEUTRÓFILOS/LINFÓCITOS E PLAQUETAS/LINFÓCITOS COM O PERFIL METABÓLICO DOS PACIENTES SUBMETIDOS À GASTRECTOMIA VERTICAL
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Orientador : FLAVIO KREIMER
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MEMBROS DA BANCA :
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CÁSSIO VIRGÍLIO CAVALCANTE DE OLIVEIRA
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ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
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ESDRAS MARQUES LINS
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EUCLIDES DIAS MARTINS FILHO
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FLAVIO KREIMER
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Data: 25/09/2023
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Introdução: Os indivíduos obesos estão sujeitos ao aparecimento e agravamento de muitas doenças, como: diabetes mellitus tipo 2 (DM2), hipertensão arterial sistêmica (HAS), neoplasias, alterações cardiovasculares/articulares e psiquiátricas, além de uma redução de pelo menos três anos na expectativa de vida. A relação entre neutrófilos/linfócitos (RNL) e plaquetas/linfócitos (RPL) são usadas como marcadores para avaliar o grau de inflamação no organismo, em patologias na obesidade. Objetivo: Comparar os níveis dos marcadores RNL e RPL antes e após gastrectomia vertical (GV) e sua correlação com o perfil metabólico dos pacientes. Métodos: Estudo tipo série de casos,r observacional, longitudinal, retrospectivo e descritivo, entre 2012 a 2022. A coleta e de dados foi realizada através de informações extraídas de prontuário. Um total de 622 pacientes submetidos a GV, obtiveram dados laboratoriais imaginológicas, demográficos, antropométricos e de comorbidades registrados para a realização de correlação com RNL e RPL. Resultados: Verificou-se prevalência em mulheres (79,3%), com média de idade de 36,9 anos (p<0,001). Com a realização da GV houve uma redução média de 27,5 kg de peso corporal e 10,07 pontos do IMC (p<0,001). Encontrou-se uma melhora significativa das comorbidades avaliadas HAS, DM, dislipidemia e esteatose hepática (p<0,001), além de uma queda nos exames bioquímicos (p<0,001). O RNL apresentou uma variação negativa de 0,3 (p<0,001) e o RPL positiva de 0,71 (p=0,049). Em pacientes com HAS, houve redução significativa dos marcadores: RNL (p<0,001) e PCR (p=0,002). Para os pacientes com DM2 houve redução significativa do PCR (p=0,032) e aumento significativo do RPL (p=0,015). Em pacientes com esteatose hepática e dislipidemia houve uma redução significativa de RNL e PCR (p<0,001) e aumento significativo de RPL (p=0,005 e 0,012). Conclusão: A redução do marcador RNL está correlacionado com a hipertensão arterial sistêmica e esteatose hepática, além da queda dos valores bioquímicos: PCR, HDL e VLD. O aumento do marcador RPL está correlacionado com: a presença de DM2 e esteatose hepática, com a redução do peso global, com a redução do IMC, com uma melhora da dislipidemia de uma forma global e com uma queda nos valores de glicose, HDL E VLDL.
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A qualificação foi defendida em 19/03/2021, mas o modulo de qualificações ainda não estava aberto, por isso ela está sendo cadastrada retroativamente (na presente data: 12/08/2022).
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ALITA PAULA LOPES DE NOVAES
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Efeitos de diferentes métodos de titulação de PEEP monitorados pela tomografia de impedância elétrica em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo relacionada a COVID-19: uma série de casos
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Orientador : FERNANDO RIBEIRO DE MORAES NETO
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MEMBROS DA BANCA :
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ANTÔNIO CHRISTIAN EVANGELISTA GONÇALVES
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CAIO CESAR ARAUJO MORAIS
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FERNANDO RIBEIRO DE MORAES NETO
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FLAVIO KREIMER
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MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
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Data: 29/09/2023
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Introdução: Na síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) relacionada à COVID-19, são recomendadas estratégias protetoras de ventilação, com o objetivo de evitar a lesão induzida pela ventilação mecânica (VILI), ocasionadas por fatores como pressão positiva expiratória final (PEEP) inadequada. Contudo, o melhor método de titulação da PEEP para esses pacientes ainda não está bem estabelecido. A tomografia de impedância elétrica (TIE) tem o potencial de monitorar a função pulmonar regional e de guiar a titulação de PEEP. Objetivo: comparar o comportamento da PaO2/FiO2, da complacência regional do sistema respiratório, dos índices de distribuição da ventilação - centro da ventilação (CoV) e índice de heterogeneidade (GI), além dos valores de PEEP tituladas, através de diferentes métodos de titulação de PEEP monitorados pela TIE em pacientes com SDRA relacionada à COVID-19. Método: Série de casos de pacientes com SDRA relacionada à COVID-19 submetidos a diferentes métodos de titulação de PEEP: tabela PEEP/FiO2 (PEEPtable), driving pressure (PEEPΔP) e tomografia de impedância elétrica (PEEPTIE). Dados de oxigenação, ventilação mecânica, mecânica respiratória e da TIE foram monitorados antes e após 4 horas da titulação de PEEP. Resultados: Foram incluídos 15 pacientes, 5 em cada grupo. A PEEPTIE foi maior quando comparado à PEEPΔP e à PEEPtable (p = 0,01). Todos os métodos foram efetivos em melhorar o índice PaO2/FIO2 (p = 0,007), no entanto, não houve diferença da PaO2/FIO2, complacência regional, nem dos índices de distribuição da ventilação (CoV e GI) entre os grupos. Conclusão: a titulação guiada pela TIE resultou em uma maior PEEP em comparação com os grupos ΔP e PEEP/FIO2, e apesar da melhora do índice índice PaO2/FIO2 em todos os grupos, não foram encontradas diferenças significativas na mecânica global ou regional e nem na heterogeneidade da ventilação entre os grupos após a titulação de PEEP.
Palavras-chave do Resumo (3 palavras):
COVID-19; titulação de PEEP; tomografia de impedância elétrica
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Introdução: A Síndrome Respiratória Aguda Grave do Coronavírus (SARS-CoV-2) decorrente da Doença do novo Coronavírus (COVID-19), pode evoluir para a necessidade de ventilação mecânica (VM). Nesse cenário vem sendo recomendado estratégias protetoras de ventilação, de modo a evitar lesão induzida pelo ventilador mecãnico (VILI), ocasionadas dentre outras por pressões positivas expiratórias finais (PEEP) inadequadas. Contudo, o melhor método de titulação da PEEP ideal para esses pacientes ainda não está bem estabelecido. A Tomografia de Impedância Elétrica tem se mostrado uma ferramenta útil para detectar percentual de hiperdistensão e colapso alveolar, permitindo uma titulação individualizada da PEEP. Objetivo: Descrever diferentes métodos de titulação de PEEP monitorados pela Tomografia de Impedância Elétrica em pacientes com COVID-19 e SDRA moderada a grave. Método: Série de casos de pacientes com COVID-19 e SDRA moderada a grave, submetidos a diferentes métodos de titulação de PEEP: ARDSnet (tabela PEEP/FiO2), driving pressure e Tomografia de Impedância Elétrica. Dados clínicos, laboratoriais, de oxigenação, ventilação, mecânica do sistema respiratório e distribuição regional da ventilação e aeração pulmonar foram monitorados até 4 horas após a titulação de PEEP. Resultados parciais: Foram incluídos 15 pacientes. A titulação da PEEP pela TIE resultou em PEEP 4 cmH20 maior que os titulados pela ARDSnet e driving pressure, porém sem aumento da driving pressure, e em 4 dos 5 pacientes titulados pela TIE, houve tendência a melhora do índice PaO2/FiO2 por até 4 horas. Também foi observado que 3 dos 5 pacientes titulados pela TIE apresentaram melhora da aeração da região dorsal até 4 horas após, enquanto nos pacientes titulados pela tabela ARDSnet, apenas um evoluiu com melhora da aeração dorsal, e nos pacientes titulados pela driving pressure, dois evoluiram com melhora da aeração dorsal sustentada até as 4 horas após a titulação de PEEP.
Palavras-Chaves: COVID-19, titulação de PEEP, Tomografia de Impedância Elétrica
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RENATA RAMOS SEVERO
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Análise da Assistência Pré e Pós-operatória da Cirurgia Bariátrica em Super e Supersuperobesos
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Orientador : ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
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MEMBROS DA BANCA :
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ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
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DELAINE CAVALCANTI SANTANA DE MELO
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LUCIANA TEIXEIRA DE SIQUEIRA
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LUCIO VILAR RABELO FILHO
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MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
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Data: 02/10/2023
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Introdução: A superobesidade e super superobesidade apresentam nível de complexidade maior à cirurgia bariátrica, sendo necessário estratégias pré-operatórias para diminuição de riscos de morbimortalidade e complicações cirúrgicas. Objetivo: Comparar os resultados das estratégias pré-operatórias de Hospitalização em Serviço Personalizado de Atendimento (SPA) e acompanhamento em Ambulatório nos pacientes com superobesidade e super superobesidade submetidos à cirurgia bariátrica. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo com população de 194 pacientes agrupados segundo as estratégias: Hospitalização em SPA (n=32) e Ambulatório (n=162) e análise prospectiva com amostra de 63 pacientes: 21 do primeiro grupo e 42 do segundo. Utilizou-se técnica de coleta de dados em prontuários e entrevista estruturada. Os dados foram analisados descritivamente por meio de frequências absolutas e percentuais para as variáveis categóricas e das medidas: média, desvio-padrão e mediana e os percentis 25 e 75 para as variáveis numéricas. A margem de erro para os testes foi de 5%. Resultados: Os grupos apresentaram maioria do sexo feminino, cor/raça: parda e renda individual de até um salário mínimo. Houve diferenças significativas para a faixa etária (média de 42,94 anos no SPA e 37,73 no ambulatório); escolaridade: ensino fundamental (46,4% no SPA e 23,6 no ambulatório) e ensino superior (12,2% no ambulatório e nulo no SPA). A super superobesidade foi maioria no SPA e a superobesidade no Ambulatório (média do IMC no SPA: 63,01 e no ambulatório: 54,95). Os dois grupos apresentaram uma ou mais doenças associadas, as mais frequentes: Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus 2. Não houve complicações perioperatórias significativas. Conclusões: Este estudo evidencia que o grupo de hospitalização em SPA apresentou maior perda de peso absoluta e não houve diferença significativa entre os grupos para as variáveis: remissão das doenças associadas e o tempo de seguimento.
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ntrodução: A obesidade é uma doença de causa multifatorial de difícil controle com crescimento alarmante, sendo a cirurgia bariátrica a forma mais eficaz e a principal estratégia para a perda de peso e manutenção dessa perda em longo prazo. Contudo, o subgrupo de superobesos (SO) e super superobesos (SSO) apresentam maior nível de complexidade com maiores desafios ao tratamento, sendo necessário estratégias pré-operatórias que promovam a diminuição de riscos de morbimortalidade. Objetivos: Analisar os resultados das estratégias terapêuticas pré-operatórias para SO e SSO submetidos à cirurgia bariátrica no Hospital das Clínicas de Pernambuco (HC-UFPE) e as repercussões no pré e pós-operatório. Metodologia: Constitui-se em estudo observacional, do tipo longitudinal de caráter retrospectivo e prospectivo com 194 pacientes agrupados em duas estratégias pré-operatórias: 32 no grupo de Hospitalização em Serviço Personalizado de Atendimento (SPA) e 162 no grupo de Ambulatório, submetidos à cirurgia bariátrica no HC-UFPE no período de 2000 a 2017. A análise prospectiva ocorreu a partir de amostra de 63 pacientes: 21 do primeiro grupo e 42 do segundo. Resultados: Os grupos eram formados em sua maioria por pacientes do sexo feminino (65,6% no SPA e 70,4% no Ambulatório). A média da idade foram mais elevadas no grupo SPA do que no Ambulatório (médias de 42,94 e 37,73 anos). A escolaridade houve maiores diferenças entre os que tinham até ensino fundamental I no SPA (46,4% x 23,6%) e ensino superior: 12,2% no grupo Ambulatório e nulo no SPA. Nas variáveis clinicas, constatou-se: no SPA 65,5% SSO e 34,5% SO; no Ambulatório 85,8% SO e 14,2% SSO. A maioria nos dois grupos tinham uma ou mais comorbidades: 81,2% no grupo SPA e 76,4% no Ambulatório; sendo as doenças mais frequentes: Hipertensão Arterial Sistêmica 75,0% no SPA e 73,3% em Ambulatório; Diabetes Mellitus2 em 28,1% do SPA e 14,9% do Ambulatório. Na variável peso, se verifica diferença significativa entre os dois grupos, a média e mediana foram correspondentemente mais elevadas no grupo do SPA do que Ambulatório (peso inicial médias: 163,72 e 146,27 kg/m² e as medianas 151,18 e 142,81kg/m²). Na diferença absoluta de perda ponderal (peso inicial – peso pré-cirúrgico) as médias foram 11,50 e 0,92 kg/m² e medianas 12,59 e - 0,34 kg. Na diferença absoluta (peso inicial – último peso) as médias foram 59,45 e 47,58 kg/m² e medianas 59,62 e 46,45 kg). No excesso de peso as médias foram 98,12 e 79,69 kg/m² e no IMC inicial as médias foram 63,01 e 54,95 kg/m2. Conclusões: Comparando-se os dados do prontuário e os dados da amostra houve melhora nas variáveis clínicas e de perda ponderal entre os grupos. Houve diferenças significativas entre os grupos na variável peso inicial e no IMC inicial e no pré-cirúrgico. No grupo SPA se comprova diferença significativa entre os pares de medidas, entretanto no grupo Ambulatório foram registrados pequenos aumentos da avaliação inicial para o pré-cirúrgico e redução mais elevada do pré-cirúrgico para medida atual da amostra.
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TÁRCIO MARCOS LINS CAVALCANTI
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ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DA COVID-19 EM PACIENTES RENAL: Gerência Regional de Saúde no município de Limoeiro, Zona da Marta Norte de Pernambuco, Brasil.
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Orientador : EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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EPITACIO LEITE ROLIM FILHO
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JOSE LAMARTINE DE ANDRADE AGUIAR
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MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
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REGINALDO INOJOSA CARNEIRO CAMPELLO
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VANIA PINHEIRO RAMOS
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Data: 27/10/2023
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Introdução: A COVID-19 é predominantemente um distúrbio respiratório, entretanto, grande parte da morbidade e mortalidade associadas a doenças graves foram atribuídas a lesões em outros órgãos, incluindo o coração e rins. Objetivo: Caracterizar o perfil sociodemográfico de pacientes renais suspeitos de COVID-19, analisando o sistema de notificações da Gerência Regional de Saúde, com sede em Limoeiro, Zona da Mata Norte de Pernambuco, para determinar sua influência no atendimento desta faixa etária durante a pandemia de COVID-19. Métodos: Estudo analítico, observacional, transversal, descritivo, retrospectivo abrangente a o período entre 2020 a 2021. Dados coletados das fichas de notificação de síndrome gripal suspeito de doença pelo novo COVID-19 de pacientes renais, durante os períodos de janeiro 2020 a dezembro de 2021. Resultados: As principais características sociodemográficas dos pacientes renais captados, atendidos e notificados por suspeita de Covid-19 na rede da Gerência Regional de Saúde, em Limoeiro, Zona da Mata Norte, Pernambuco, no período dos primeiros 24 meses da pandemia corresponde a mulheres maiores de 60 anos, de raça parda e procedentes do próprio município de Limoeiro. A pandemia teve um comportamento epidemiológico atípico neste grupo etário, tendo seu pico máximo após sete meses da declaratória de Pandemia pela OMS durante a primeira onda, e no terceiro mês durante a segunda onda, revelando um vácuo de informação a partir do quinto mês de 2020. A dispneia, tosse e febre foram os sintomas comuns a quaisquer viroses encontradas. O teste RT-PCR foi o método fundamental para diagnostico diferencial de confirmação ou descarte dos casos. Porém, 95,7% dos pacientes tiveram suas amostras coletadas para RT-PCR, só 1,5% tiveram o exame “Solicitado”, 2,8% “Concluído” e 100% “Não tiveram os resultados” registrados no formulário de notificação. A maioria dos pacientes tinham alguma comorbidade, condição metabólica e hábitos nocivos condicente com achados clínicos no momento da sua atenção, fatores que afetaram sua condição de fragilidade levando a sua referência para internação em Recife Capital.
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A COVID-19 é predominantemente um distúrbio respiratório, mas grande parte da morbidade e mortalidade associadas a doenças graves de COVID-19 foram atribuídas a lesões em outros órgãos, incluindo o coração e rins. Objetivo. Caracterizar o perfil sociodemográfico de pacientes renais suspeitos de COVID-19, analisando o sistema de notificações da Gerência Regional de Saúde, com sede em Limoeiro, Zona da Mata Norte de Pernambuco, para determinar sua influência no atendimento desta faixa etária durante a pandemia de COVID-19. Métodos. Estudo analítico, observacional, transversal, descritivo, retrospectivo abrangente a o período entre janeiro de 2020 a dezembro de 2021. Dados coletados das fichas de notificação de síndrome gripal suspeito de doença pelo novo coronavírus 2019 – COVID-19 (B34.2) de pacientes renais. O público-alvo foram pacientes renais captados e atendidos na rede da Gerência Regional De Saúde, Sede Limoeiro, zona da Mata Norte do estado de Pernambuco, Brasil; durante os períodos de janeiro 2020 a dezembro de 2021. Resultados. As principais características sociodemográficas dos pacientes renais captados, atendidos e notificados por suspeita de Covid-19 na rede da Gerência Regional de Saúde, em Limoeiro, Zona da Mata Norte, Pernambuco, no período dos primeiros 24 meses da pandemia corresponde a mulheres maiores de 60 anos, de raça parda e procedentes do próprio município de Limoeiro. A pandemia teve um comportamento epidemiológico atípico neste grupo etário, tendo seu pico máximo após sete meses da declaratória de Pandemia pela OMS durante a primeira onda, e no terceiro mês durante a segunda onda, revelando um vácuo de informação a partir do quinto mês de 2020. A dispneia, tosse e febre foram os sintomas comuns a quaisquer viroses encontradas. O teste RT-PCR foi o método fundamental para diagnostico diferencial de confirmação ou descarte dos casos. Porém, 95,7% dos pacientes tiveram suas amostras coletadas para RT-PCR, só 1,5% tiveram o exame “Solicitado”, 2,8% “Concluído” e 100% “Não tiveram os resultados” registrados no formulário de notificação. A maioria dos pacientes tinham alguma comorbidade, condição metabólica e hábitos nocivos condicente com achados clínicos no momento da sua atenção, fatores que afetaram sua condição de fragilidade levando a sua referência para internação em Recife Capital.
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THIAGO HENRIQUE MUCARBEL SOARES
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PERFIL E CURSO CLÍNICO DE PACIENTES CRÍTICOS COM COVID-19 ADMITIDOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NA PRIMEIRA ONDA DA PANDEMIA
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Orientador : PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
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MEMBROS DA BANCA :
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DANIELLA CUNHA BRANDAO
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EDUARDO ERIKO TENORIO DE FRANCA
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FELIPE ALVES MOURATO
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PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
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PAULO SERGIO RAMOS DE ARAUJO
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Data: 01/11/2023
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A pandemia da COVID-19 tornou-se uma grande crise de saúde global. Pacientes afetados por esta doença podem apresentar diferentes tipos de sintomas. Casos mais graves podem necessitar de cuidados intensivos e de suportes avançados, como a ventilação mecânica invasiva. Dados recentes mostram a associação entre idade avançada, comorbidades entre outros fatores com maus desfechos nestes pacientes. Este estudo tem por objetivo descrever as características, o curso clínico e fatores associados aos desfechos de pacientes com COVID-19 internados em unidade de terapia intensiva de um hospital universitário do nordeste brasileiro. Trata-se de estudo de coorte retrospectivo de pacientes admitidos com COVID-19 no período de abril a agosto de 2020, através da análise dos prontuários, considerando o perfil demográfico, comorbidades, complicações, suportes, parâmetros clínicos e laboratoriais no início e ao longo de dez dias de ventilação mecânica invasiva, e desfechos. Houve 92 admissões, 65 (70%) necessitaram de ventilação mecânica invasiva, dos quais 42 (65%) não sobreviveram. Entre os pacientes em ventilação mecânica invasiva, comparados aos sobreviventes, os não sobreviventes apresentaram idade mediana (intervalo interquartil) mais avançada de 68 (58-77) versus 51 (41-61) anos; p<0,001, apresentaram comorbidades com maior frequência, menor tempo de permanência em ventilação mecânica invasiva [10 (6-14) versus 15 (11-21) dias; p=0,011], parâmetros respiratórios e laboratoriais mais agravados no início da ventilação mecânica invasiva: pH [7,27 (7,20-7,33) versus 7,34 (7,28-7,42); p=0,010]; hemoglobina [10,50 (8,08-12,80) versus 13,10 (11,30-13,80); p=0,022], ferritina [2468 (1.734-3.563) versus 1770 (1.078-2.000); p=0,043]. Ao longo de 10 após início da ventilação mecânica invasiva, as tendências temporais das variações nos níveis de lactato (p=0,006) e de complacência estática (p=0,022) apresentaram associação com a mortalidade. Pacientes críticos com COVID-19 em ventilação mecânica invasiva apresentaram elevada mortalidade, existindo fatores associados identificados no momento do início da ventilação mecânica invasiva e outros ao longo do internamento.
Palavras-chave do Resumo (3 palavras): COVID-19, Unidade de Terapia Intensiva, Resultados de Cuidados Críticos
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Resumo:
Introdução: Compreender as características da população afetada admitida em unidades de terapia intensiva (UTI) no Brasil, em especial os casos que cursam com quadro crítico são cruciais para direcionar a tomada de decisão clínica, pesquisa e planejamento para atuais e possíveis futuras ondas de infecção. Objetivo: Descrever as características, curso clínico e desfechos de pacientes admitidos em uma UTI destinada a pacientes acometidos com COVID-19 de um hospital público universitário do nordeste brasileiro. Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo de pacientes admitidos com COVID-19 em uma UTI de um hospital público universitário do Brasil no período de abril a agosto de 2020, através de análise dos dados contidos nos prontuários. Resultado/Discussão: Houve 125 admissões na UTI, sendo 92 com diagnóstico laboratorial de COVID-19. Destes, 50 (54%) eram do sexo masculino, a idade mediana foi de 61 (49 a 73) anos e 46 (50 %) pacientes tinham idade superior a 60 anos. 40 (43%) pacientes apresentaram índice de massa corporal ≥ 25 Kg/m2. 71 (77%) pacientes apresentaram uma ou mais comorbidades tais como hipertensão (44 [48%]), obesidade (32 [35%]), cardiopatias (28 [30%]), diabetes mellitus (24 [26%]). Os sintomas mais comuns no momento da admissão foram dispnéia (81 [88%]), febre (51 [55%]) e tosse (44 [48 %]). 65 (70%) pacientes desenvolveram a forma crítica da COVID-19 e necessitaram de ventilação mecânica invasiva (VMI), dos quais 39 (61%) receberam bloqueio neuromuscular, 16 (25%) foram extubados e 12 (20%) submetidos à traqueostomia. O tempo mediano de uso de VMI foi de 12 (8 a 17) dias e de internação na UTI foi de 13 (7 a 21) dias. 17 (26%) pacientes em VMI foram colocados em posição prona, 34 (52%) necessitaram de uma única droga vasopressora, enquanto 18 (28%) necessitaram de múltiplas medicações vasopressoras ou inotrópicas e 25 (38%) pacientes necessitaram de Terapia renal substitutiva. Dos 65 pacientes críticos, 42 (65%) não sobreviveram na UTI.
Palavras-chave: COVID-19, Perfil de Saúde, Unidade de Terapia Intensiva, Resultados de Cuidados Críticos
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FILIPE TENORIO LIRA NETO
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REPERCUSSÃO DA VARICOCELECTOMIA MICROCIRÚRGICA EM HOMENS INFÉRTEIS ATRAVÉS DE ANÁLISE METABONÔMICA BASEADA NA ESPECTROSCOPIA DE RMN DE HIDROGÊNIO DE SORO DE SÊMEN
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Orientador : SALVADOR VILAR CORREIA LIMA
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MEMBROS DA BANCA :
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EDUARDO DE PAULA MIRANDA
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ESDRAS MARQUES LINS
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GERALDO DE AGUIAR CAVALCANTI
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RICARDO PIMENTA BERTOLLA
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SALVADOR VILAR CORREIA LIMA
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Data: 06/11/2023
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Objetivos: Criar modelos metabolômicos capazes de segregar homens que melhoraram os parâmetros da análise
Objetivos: A varicocele é a causa corrigível mais comum de infertilidade masculina, no entanto, a predição dos resultados da varicocelectomia é difícil. As técnicas "ômicas" têm sido cada vez mais usadas para desenvolver novas ferramentas de diagnóstico e prognóstico para várias causas de infertilidade masculina e podem ser aplicadas para estudar a varicocele. O objetivo deste trabalho foi criar modelos metabonômicos capazes de segregar homens que melhoraram os parâmetros da análise seminal (AS) ou alcançaram gravidez natural após varicocelectomia microcirúrgica (VM) daqueles que não o fizeram, utilizando espectros de ressonância magnética nuclear de Hidrogênio 1 (RMN de 1H) do plasma seminal de amostras pré-operatórias, bem como identificar os principais metabólitos e vias metabólicas responsáveis pela segregação dos grupos.
Material e Métodos: Foram recrutados 29 homens inférteis com varicocele palpável. Espectros de RMN de 1H do plasma seminal foram obtidos de amostras pré-operatórias e utilizados para criar modelos metabonômicos. A melhora foi definida como um aumento na contagem total de espermatozoides móveis progressivos (TMC) da AS pós-operatória quando comparada à linha de base, e a gravidez foi avaliada durante 24 meses após a VM.
Resultados: Utilizando a Análise Discriminante Linear (LDA), criou-se um modelo que discriminou os homens que melhoraram a AS daqueles que não o fizeram, com uma acurácia de 93,1%. Outro modelo separou os homens que alcançaram a gravidez natural dos homens que não o fizeram. Foram identificados sete metabólitos importantes para a segregação de grupos: caprilato, isoleucina, N-acetiltirosina, carnitina, N-acetilcarnitina, creatina e treonina.
Conclusões: Descrevemos o uso de modelos metabonômicos para predizer com alta acurácia os desfechos da VM em homens inférteis com varicocele. Os metabólitos mais importantes para a segregação de grupos estão envolvidos no metabolismo energético e na resposta ao estresse oxidativo, destacando o papel fundamental desses mecanismos na fisiopatologia da varicocele. A espectroscopia de RMN de 1H do plasma seminal pode ser usada em conjunto com ferramentas estatísticas multivariadas para criar modelos metabonômicos úteis para segregar homens com varicocele com base nos resultados reprodutivos da VM. Esses modelos podem ajudar a aconselhar homens inférteis com varicocele em relação ao seu prognóstico após a cirurgia.
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Objetivos: Criar modelos metabolômicos capazes de segregar homens que melhoraram os parâmetros da análise seminal (AS) ou alcançaram gravidez natural após varicocelectomia microcirúrgica (VM) daqueles que não o fizeram, utilizando espectros de ressonância magnética nuclear de hidrogênio 1 (RMN de 1H) do plasma seminal de amostras pré-operatórias. Material e Métodos: Foram recrutados 29 homens inférteis com varicocele palpável. Espectros de RMN de 1H do plasma seminal foram obtidos de amostras pré-operatórias e utilizados para criar modelos metabonômicos. A melhora foi definida como um aumento na contagem total de espermatozoides móveis progressivos (TMC) da AS pós-operatória quando comparada à linha de base, e a gravidez foi avaliada durante 24 meses após a VM. Resultados: Utilizando a Análise Discriminante Linear (LDA), criou-se um modelo que discriminou os homens que melhoraram a AS daqueles que não o fizeram, com uma acurácia de 93,1%. Outro modelo separou os homens que alcançaram a gravidez natural dos homens que não o fizeram. Foram identificados sete metabólitos importantes para a segregação de grupos: caprilato, isoleucina, N-acetiltirosina, carnitina, N-acetilcarnitina, creatina e treonina. Conclusões: Descrevemos o uso de modelos metabonômicos para predizer com alta acurácia os desfechos da VM em homens inférteis com varicocele. Os metabólitos mais importantes para a segregação de grupos estão envolvidos no metabolismo energético e na resposta ao estresse oxidativo, destacando o papel fundamental desses mecanismos na fisiopatologia da varicocele. A espectroscopia de RMN de 1H do plasma seminal pode ser usada em conjunto com ferramentas estatísticas multivariadas para criar modelos metabônmicos úteis para segregar homens com varicocele com base nos resultados reprodutivos da VM. Esses modelos podem ajudar a aconselhar homens inférteis com varicocele em relação ao seu prognóstico após a cirurgia.
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JERRAR JANEDSON XAVIER SILVA
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TÉCNICA CIRÚRGICA MINIMAMENTE INVASIVA PARA TRATAMENTO DE PTOSE DA CAUDA DO SUPERCÍLIO LEVE A MODERADA
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Orientador : RODRIGO PESSOA CAVALCANTI LIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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ESDRAS MARQUES LINS
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JEYMESSON RAPHAEL CARDOSO VIEIRA
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MARIA ISABEL LYNCH GAETE
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RODRIGO PESSOA CAVALCANTI LIRA
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THIAGO FREIRE PINTO BEZERRA
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Data: 06/12/2023
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A queda da cauda do supercílio é uma condição muito frequente no consultório de oculoplástica que pode levar a problemas estéticos e funcionais. Como geralmente está associada a dermatocálase (excesso de pele) da pálpebra superior, faz-se necessário um tratamento conjunto das mesmas. Para que esses procedimentos associados sejam incorporados como rotina nas cirurgias de pálpebra superior, devem ser preferencialmente menos invasivos com consequente menos complicações.
Descrever uma técnica minimamente invasiva para correção de ptose da cauda de sobrancelha leve a moderada corrigida conjuntamente com a dermatocálase superior através da incisão da blefaroplastia.
Ensaio clínico realizado de fevereiro de 2020 a dezembro de 2021.
Cinquenta pacientes foram submetidos à cirurgia de blefaroplastia superior convencional associada à técnica proposta de elevação de supercílio: pexia interna em periósteo, dissecção e posterior fixação do músculo orbicular no arcus marginalis, remoção de parte lateral do músculo orbicular e soltura do ligamento de retenção orbital. A avaliação da altura da cauda da sobrancelha foi feita através de fotografia digital na consulta inicial e de pós-operatório de 30 e 90 dias, e analisadas com o software ImageJ.
A média da diferença da altura do supercílio na avaliação pós-operatória de 1 mês e de 3 meses comparados ao pré-operatório foi de 3,45 mm e de 3,33 mm respectivamente.
Nosso estudo demonstrou uma técnica cirúrgica minimamente invasiva para tratamento de ptose de supercílio leve a moderada com resultados significativos de elevação de cauda de sobrancelha e que se manteve estável no período estudado.
Palavras-chaves: blefaroplastia superior; ptose superciliar; pexia supercílio; cirurgia minimamente invasiva.
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Introdução: A queda da cauda do supercílio é uma condição muito frequente no consultório de oculoplástica que pode levar a problemas estéticos e funcionais. Como geralmente está associada a dermatocálase (excesso de pele) da pálpebra superior, faz-se necessário um tratamento conjunto das mesmas. Para que esses procedimentos associados sejam incorporados como rotina nas cirurgias de pálpebra superior, devem ser preferencialmente menos invasivos com consequente menos complicações.
Objetivo: Descrever uma técnica minimamente invasiva pra correção de ptose da cauda de sobrancelha leve a moderada corrigida conjuntamente com a dermatocálase superior através da incisão da blefaroplastia.
Desenho: Estudo clínico prospectivo realizado de fevereiro de 2020 a dezembro de 2021.
Métodos: Cinquenta pacientes foram submetidos à cirurgia de blefaroplastia superior convencional associada à técnica proposta de elevação de supercílio: pexia interna em periósteo, dissecção e posterior fixação do músculo orbicular no arcus marginalis, remoção de parte lateral do músculo orbicular e soltura do ligamento de retenção orbital. A avaliação da altura da cauda da sobrancelha foi feita através de fotografia digital nas consulta inicial e de pós-operatório de 30 e 90 dias, e analisadas com o software ImageJ.
Resultados: A média da diferença da altura do supercílio na avaliação pós operatória de 1 mês e de 3 meses comparados ao pré-operatório foi de 3,45 mm e de 3,33 mm respectivamente.
Conclusão: Nosso estudo demonstrou uma técnica cirúrgica minimamente invasiva para tratamento de ptose de supercílio leve a moderada com resultados significativos de elevação de cauda de sobrancelha e que se manteve estável no período estudado.
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MARIANA CAMARA MARTINS BEZERRA FURTADO
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GASTRECTOMIA VERTICAL APÓS BIPARTIÇÃO DO TRÂNSITO INTESTINAL ISOLADA. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA OPERAÇÃO COMPLETA EM SUPEROBESOS
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Orientador : JOSEMBERG MARINS CAMPOS
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MEMBROS DA BANCA :
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ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
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LUCIO VILAR RABELO FILHO
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MARIA GORETTI PESSOA DE ARAUJO BURGOS
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PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
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RUY LYRA DA SILVA FILHO
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Data: 20/12/2023
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GASTRECTOMIA VERTICAL APÓS BIPARTIÇÃO DO TRÂNSITO INTESTINAL ISOLADA
ANÁLISE DOS RESULTADOS DA OPERAÇÃO COMPLETA EM SUPEROBESOS
Introdução: Uma das maiores preocupações em operar superobesos (SO) é seu risco aumentado para complicações cirúrgicas. Diante dessa preocupação, foi criada a cirurgia em dois tempos como estratégia para perda de peso e controle das comorbidades, propiciando melhores condições, antes do segundo tempo cirúrgico. No primeiro tempo cirúrgico é feita a bipartição de trânsito intestinal isolada (BTII) como uma alternativa simples para a derivação biliopancreática e, no segundo tempo, é acrescentada a gastrectomia vertical (GV). Objetivo: Avaliar resultados de perda de peso após a complementação da bipartição intestinal isolada com a GV. Métodos: Foram incluídos 41 pacientes superobesos, com índice de massa corporal (IMC) médio inicial de 54,72 ± 3,23kg/m2. Uma BTII laparoscópica foi realizada como o primeiro procedimento em uma nova abordagem em duas etapas. Com intervalo mínimo de doze meses, foi realizado o segundo tempo cirúrgico. Perda de peso e ocorrência de diarreia foram analisadas entre 2015 e 2021. Resultados: 85,3% dos participantes eram do sexo feminino e 14,7% do sexo masculino, com média de idade de 42 ± 10 anos. A média de peso inicial era de 135,58 ± 15,61kg. Houve diferença significativa, nos dois tempos cirúrgicos, em relação ao %TPP e %EPP comparando-se os tempos de 6 meses com 3 meses (p<0,001), bem como o tempo de 12 meses comparando com 3 meses (p<0,001). Após 12 meses de acompanhamento do primeiro tempo cirúrgico, as médias do %TPP e a média do %EPP, foram de 15,49±7,10% e 28,90±14,11% respectivamente, e o percentual de redução do IMC e foi de 15,49±6,99%.Já 12 meses após o segundo tempo cirúrgico, as médias do %TPP e %EPP foram de 39,85 ± 5,98% e 74,13 ± 13,08%. Após o primeiro tempo cirúrgico, 75,65% dos pacientes relataram ter apresentado diarreia. Não foram encontrados casos graves de diarreia, anemia, nem deficiências de vitamina B12 e vitamina D. Conclusão: A estratégia cirúrgica em dois tempos mostrou-se reprodutível, e leva à redução importante do excesso de peso, sendo uma alternativa útil para o tratamento cirúrgico de pacientes obesos de alto risco.
Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Cirurgia Bariátrica. Obesidade Mórbida. Bipartição de trânsito.
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GASTRECTOMIA VERTICAL APÓS BIPARTIÇÃO DO TRÂNSITO INTESTINAL ISOLADA
ANÁLISE DOS RESULTADOS DA OPERAÇÃO COMPLETA EM SUPEROBESOS
RESUMO
Introdução: Uma das maiores preocupações em operar SO é a que este paciente apresente alguma complicação cirúrgica. Diante desta preocupação, foi criada a cirurgia em dois tempos como estratégia para perda de peso e controle das comorbidades, propiciando melhores condições, antes do segundo tempo cirúrgico. No primeiro tempo cirúrgico é feita a BTII como uma alternativa simples para a derivação biliopancreática e no segundo tempo acrescentada a GV. Objetivo: Avaliar resultados de perda de peso após a complementação da bipartição intestinal isolada com a Gastrectomia Vertical. Métodos: foram incluídos 41 pacientes superobesos, com IMC médio inicial de 54,72±3,23kg/m2. Uma bipartição de trânsito isolada laparoscópica foi realizada como o primeiro procedimento em uma nova abordagem em duas etapas. Com intervalo mínimo de doze meses foi realizado o segundo tempo cirúrgico. Perda de peso e ocorrência de diarreia foram analisadas entre 2015 e 2021. Resultados: 85,3% dos participantes eram do sexo feminino e 14,7% do sexo masculino, com média de idade de 42±10 anos. A média de peso inicial era de 135,58±15,61kg. Houve diferença significativa, nos dois tempos cirúrgicos, em relação ao %TPP e %EPP comparando os tempos cirúrgicos de 6 meses com 3 meses (p<0,000) e em relação a 12 meses com 3 meses (p<0,000). Após 12 meses de acompanhamento do primeiro tempo cirúrgico, as médias do %TPP e a média do %EPP, foram de 15,49±7,10kg e 28,90±14,11% respectivamente, e o percentual de redução do IMC e foi de 15,49±6,99%. Já 12 meses após o segundo tempo cirúrgico, as médias do %TPP e %EPP foram de 39,85 ± 5,98kg e 74,13 ± 13,08%. 31 pacientes (75,65%) relataram ter apresentado diarreia no primeiro tempo cirúrgico. Conclusão: A estratégia cirúrgica em dois tempos mostrou-se reprodutível, e leva à redução importante do excesso de peso, sendo uma alternativa útil para o tratamento cirúrgico de pacientes obesos de alto risco.
Palavras-chave: Cirurgia Bariátrica. Obesidade Mórbida. Bipartição de trânsito. Gastrectomia. Perda de Peso.
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