PPGC-CCM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIRURGIA - CCM CENTRO DE CIENCIAS MEDICAS - CCM Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: TAMIRES REGINA DA SILVA CUNHA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TAMIRES REGINA DA SILVA CUNHA
DATA : 13/12/2023
LOCAL: VIDEO CONFERENCIA
TÍTULO:

SÍNDROME METABÓLICA E RESISTÊNCIA À INSULINA COMO PREDITORES DE TOXICIDADE NO TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO EM PORTADORAS DE CÂNCER DE MAMA


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave do trabalho: Câncer de mama, Síndrome Metabólica, Resistência à insulina, Quimioterapia Adjuvante, Quimioterapia Neoadjuvante, Toxicidade.


PÁGINAS: 68
RESUMO:

Introdução: Mundialmente o câncer de mama é o mais diagnosticado e a principal causa de morte por câncer entre as mulheres. A síndrome metabólica (SM) e a resistência insulínica tem impacto no metabolismo do câncer de mama. Sabe-se que a quimioterapia possui baixa especificidade para destruição exclusiva das células cancerígenas, gerando assim grande número de reações adversas. O Common Terminology Criteria for Adverse Events (CTCAE) é uma ferramenta descritiva de eventos adversos, conforme sistemas orgânicos comprometidos, sendo aplicada para graduar toxicidade (graus 0 a 5). Objetivo: Avaliar a presença de síndrome metabólica e resistência insulínica como preditores de toxicidade no tratamento quimioterápico em portadoras de câncer de mama. Materiais e Métodos: Foi desenvolvido estudo de coorte prospectivo, que incluiu 141 mulheres com idade ≥18 anos, diagnosticadas com câncer de mama, que foram submetidas ao tratamento quimioterápico. As pacientes foram avaliadas no início e no término do tratamento. As variáveis coletadas foram: dados clínicos e bioquímicos, avaliação antropométrica, estilo de vida e toxicidade de impacto nutricional. Resultados: 141 mulheres participaram da pesquisa, das quais, 43,8% apresentaram SM ao início do tratamento e 44,6% ao término. Mais da metade da amostra (52,2%) apresentou resistência à insulina no momento do diagnóstico e ao final do tratamento quimioterápico 49,3% das mulheres. O estudo apontou que a idade das pacientes variou entre 25 e 83 anos sendo a média de 51,2 anos (DP=12,7). Quanto às características da doença oncológica, encontrou-se o predomínio no estadiamento II (42,6%). 86,5% da amostra apresentava dislipidemia. Observou-se prevalência de mulheres com excesso de peso e circunferência da cintura elevada no pré-tratamento e no pós-tratamento. No que se refere a variáveis antropométricas, houve diferença estatística no T0 e T1 para o peso, IMC e circunferência do pescoço (p=0,03; p=0,02; p<0,01; respectivamente). Em relação ao colesterol HDL, a maioria das pacientes finalizaram o tratamento com valores de <50mg/dl (p=0,01). Avaliando a toxicidade da quimioterapia, verificou-se que mulheres com SM apresentaram significativamente mais diarreia (p=0,001), fadiga (p=0,02) e vômito (p=0,03) e mulheres com HOMA-IR >2,71 apresentaram mais constipação (p=0,02), diarreia (p=0,005), fadiga (0,04) e vômito (p=0,01). Foi evidenciado que aquelas com resistência insulínica no diagnóstico do câncer de mama apresentaram maior frequência de adiamento de ciclo (p=0,003). Conclusão: Esses achados demonstram que a referida condição de alteração metabólica, evidenciada pela síndrome metabólica e resistência insulínica, são preditoras de toxicidade no tratamento quimioterápico para o câncer de mama.

Palavras-chave do trabalho: Câncer de mama, Síndrome Metabólica, Resistência à insulina, Quimioterapia Adjuvante, Quimioterapia Neoadjuvante, Toxicidade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1204998 - ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
Interno - 2433058 - FLAVIO KREIMER
Externa ao Programa - 3134502 - POLIANA COELHO CABRAL - null
Notícia cadastrada em: 28/11/2023 08:09
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