PPGC-CCM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIRURGIA - CCM CENTRO DE CIENCIAS MEDICAS - CCM Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: POLYANA BEZERRA MENDONÇA DOURADO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: POLYANA BEZERRA MENDONÇA DOURADO
DATA : 07/11/2023
HORA: 20:00
LOCAL: VIDEO CONFERENCIA
TÍTULO:

FATORES RELACIONADOS À PATÊNCIA DE FÍSTULA ARTERIOVENOSA EM PACIENTES IDOSO EM HEMODIÁLISE


PALAVRAS-CHAVES:

 hemodiálise, fístula arteriovenosa, idoso, patência, fragilidade, índice, comorbidade.


PÁGINAS: 22
RESUMO:

 

Introdução: O acesso vascular é indispensável para o paciente que necessita de hemodiálise (HD) para manutenção de vida sendo a fístula arteriovenosa (FAV) apontada como a opção que oferece melhores condições para este tipo de tratamento, considerando o número de intervenções necessárias e tempo de funcionamento. A presença de fragilidade e comorbidades são comuns nos idosos em HD, associados a piores desfechos, porém sua correlação com patência de FAV é ainda desconhecida. Para o idoso questiona-se se os benefícios da FAV seriam alcançados, com o mínimo de exposição e danos. Objetivo: Avaliar a relação entre a patência da FAV em idosos incidentes em HD e o índice de comorbidade de Charlson, a escala clínica de fragilidade e o diâmetro dos vasos receptores. Método: Coorte retrospectivo de abril de 2019 a junho de 2022, com pacientes portadores de DRC em HD e idade superior a 60 anos, com FAV confeccionada posteriormente ao início da HD e submetidos a um mapeamento vascular através de ultrassonografia com doppler no pré-operatório da FAV. Resultados: Foram avaliados 89 pacientes com média de idade 70.43 ± 7.74. Entre as FAV, 46,1% foram braquiocefáficas, 33,7% radiocefálicas e 20,2% basílicas. A patência primária ocorreu em 64% das fístulas, 47,6% com estenose e 40,2% sofreram angioplastia. As basílicas apresentam mais intervenções para patência, em relação às radiocefálicas e braquiocefálicas, nesta mesma sequência (22,2% vs. 16,7% e 9,8%; p=0,05) e as braquiocefálicas se mostraram com correlação independente com estenose (OR 0,06;  (0,009-0,404). Charlson ≥5 esteve presente em 18,4% dos pacientes e fragilidade em 36% e não se associaram à patência de FAV. Houve uma associação independente entre estenose e diâmetro de veia (OR 0,381; 0,149-0,973), fragilidade (OR 3,27; (1,01-10,65) e óbito (OR 4,36; (1,26-15,15). Conclusão: O índice de comorbidade de Charlson e a Escala Clínica de Fragilidade não apresentaram correlação com a patência de FAV e os maiores diâmetros de veia apresentaram associação com maior patência. Pacientes mais frágeis apresentaram mais frequência de intervenções em FAV e a presença de fragilidade apresentou associação independente com estenose e mortalidade. Esses dados sugerem que em pacientes idosos em HD seja criteriosa a escolha da FAV como primeiro acesso vascular, em virtude do grande número de intervenções e sua associação independente com mortalidade.

 

Palavras-chave do Resumo (3 palavras): hemodiálise, fístula arteriovenosa, idoso, patência, fragilidade, índice, comorbidade.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FLÁVIO TELES DE FARIAS FILHO
Interna - 3328566 - EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
Presidente - 3315617 - ESDRAS MARQUES LINS
Notícia cadastrada em: 25/10/2023 08:46
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