PPGC-CCM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIRURGIA - CCM CENTRO DE CIENCIAS MEDICAS - CCM Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: PAULO MOZART DE BARROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULO MOZART DE BARROS
DATA : 31/07/2023
HORA: 08:00
LOCAL: VIDEO CONFERENCIA
TÍTULO:

AVALIAÇÃO COMPARATIVA ENTRE método de sequenciamento de nova geração (NGS) E imunoHistoquímica (IHQ) NO DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME DE LYNCH EM PACIENTES com critérios CLÍNICOS de Amsterdam II


PALAVRAS-CHAVES:

Síndrome de Lynch. Instabilidade de microssatélites. Sequenciamento Completo do Genoma.


PÁGINAS: 51
RESUMO:

Introdução: O câncer colorretal é o terceiro câncer mais incidente no mundo e o segundo de maior mortalidade no planeta. A predisposição hereditária ao CCR mais comum é a síndrome de Lynch, caracterizada por mutações germinativas em um dos genes de reparo de DNA (MLH1, MSH2, MSH6, PMS2 ou no gene EPCAM). Os protocolos atuais sugerem, para o diagnóstico precoce, a triagem através de critérios clínicos seguido de imunohistoquímica (IHQ) antes do sequenciamento genético. Todavia, a realização do sequenciamento de nova geração (NGS) permite a diminuição na jornada diagnóstica da Síndrome de Lynch. Objetivo: Comparar a aplicação da IHQ e sequenciamento NGS para diagnóstico de SL entre os pacientes que preenchem critérios clínicos de Amsterdam II. Materiais e métodos: estudo observacional composto por 20 pacientes, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 70 anos no momento do diagnóstico de câncer colorretal e que preenchem o critério clínico de Amsterdam modificado, cadastrados no “Projeto Genomas Raros”, avaliados através de IHQ da peça tumoral e NGS de amostra de sangue periférico. Resultados: A idade média no momento do diagnóstico do CCR foi de 46 anos, sendo mais frequente na população feminina (65%). Em relação a IHQ, foram observados 10 pacientes (50%) com ausência de expressão da proteína MMR. O NGS obteve 8 (40%) resultados positivos para Síndrome de Lynch, sendo 4 com variante patogênica em MLH1 e em quatro, em MSH2. Houve correlação entre IHQ e NGS em 14 casos, sendo em 6 (30%) uma confirmação diagnóstica da IHQ pelo NGS e em 8 casos (40%), verificou-se uma exclusão diagnóstica de SL pela IHQ e NGS. Em dois casos, ocorreu a confirmação de variante patogênica em MLH1  pelo NGS, nos quais foram observadas as mesmas grandes deleções, contrariando a IHQ com presença da expressão das proteínas MMR. Conclusão: A correlação entre os dois métodos diagnósticos utilizados (IHQ e NGS) pode ser estabelecida de forma moderada, indicada pelo coeficiente Kappa de 0,510, a partir da triagem por critérios clínicos de Amsterdam II.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1204998 - ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
Externo ao Programa - 3315821 - EUCLIDES DIAS MARTINS FILHO - nullInterno - 2581217 - PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
Notícia cadastrada em: 17/07/2023 11:48
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