PPGC-CCM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIRURGIA - CCM CENTRO DE CIENCIAS MEDICAS - CCM Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: FLAVIA LINS BEZERRA DE SOUZA FONSECA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FLAVIA LINS BEZERRA DE SOUZA FONSECA
DATA : 24/07/2023
LOCAL: VIDEO CONFERENCIA
TÍTULO:

AVALIAÇÃO MORFOFUNCIONAL DAS TRIBUTÁRIAS DOS MEMBROS INFERIORES APÓS TRATAMENTO DA VEIA SAFENA MAGNA COM ABLAÇÃO POR ENDOLASER: ESTUDO OBSERVACIONAL LONGITUDINAL PROSPECTIVO


PALAVRAS-CHAVES:

varizes, veia safena, insuficiência venosa, terapia a LASER


PÁGINAS: 35
RESUMO:

Introdução: A ablação endovenosa a laser (AEL) para o tratamento do refluxo venoso se tornou um dos pilares do tratamento para a insuficiência venosa da Veia safena magna (VSM), por apresentar menor morbidade, além de maiores segurança e eficácia em comparação com a cirurgia tradicional, podendo ser realizada de forma ambulatorial, utilizando anestesia local. Apesar de a AEL ter se tornado o padrão ouro para o tratamento do refluxo na VSM e de serem bem conhecidos os impactos clínicos desta técnica, porém pouco se estudou sobre a repercussão na hemodinâmica do sistema venoso superficial, principalmente no que se refere aos seus efeitos sobre as veias tributárias da VSM.  Objetivo: Avaliar as alterações hemodinâmicas nas tributárias da VSM após AEL da VSM.  Método: Trata-se de um estudo longitudinal e prospectivo onde foram avaliados 28 pacientes submetidos à AEL da VSM com gerador de Diodo de 1470nm e fibra radial de 600m sob anestesia local, em Serviço de Cirurgia Vascular, do Hospital universitário de Pernambuco e reavaliadas 90 dias após o tratamento. Resultados: Os pacientes tinham média de 50 anos, 71% eram do sexo feminino. A maioria das pacientes foram CEAP 3 e CEAP 4. A extensão da VSM tratada por AEL foi em média de 37cm.

A média do diâmetro do JSF no pré-operatório foi de 104mm e 55 mm no pós-operatório.  Todos os segmentos tratados da VSM estavam ocluídos, e os não tratados, permaneceram pérvios. Como complicação apenas, um paciente (3%) apresentou tromboflebite superficial. Consideramos 4 regiões para avaliação pré e pós-operatória das tributárias. Região anterior da coxa avaliamos 15 tributárias: o diâmetro médio variou de 52 mm a 26 mm, respectivamente; o refluxo antes presente em 13 tributárias, foi encontrado em 2 (13,3%) e oclusão em 9 (60%) no pós-operatório. Região posterior da coxa foram avaliadas 17 tributárias: o diâmetro médio variou de 50 mm a 15 mm, respectivamente; refluxo antes presente em 10 tributárias, foi encontrado em 2 (12%) e oclusão presente em, 4 (24%). Região anterior da perna estudamos 29 tributárias: o diâmetro médio variou de 42 mm a 23 mm, respectivamente; refluxo antes presente em 16, das 29 tributárias, foi encontrado em 8 (28%) e oclusão encontrada em 7 (24%) no pós-operatório.

Região posterior da perna estudamos 40 tributárias: o diâmetro médio das tributárias variou de 44 mm a 26 mm, respectivamente; refluxo antes presente em 31 tributárias, foi encontrado em 9(23%) e oclusão encontrada em 4 (10%) no pós-operatório. Conclusão: Houve diminuição do diâmetro das tributárias da VSM nas quatro áreas avaliadas. A oclusão das veias tributárias no pós-operatório foi infrequente, mas houve ausência significante no refluxo. A redução mais significativa do diâmetro e do refluxo foram encontrados nas tributárias da face poster da coxa. As demais regiões apresentaram reduções do diâmetro de forma semelhante. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3328566 - EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
Interno - 3315617 - ESDRAS MARQUES LINS
Externo à Instituição - HENRIQUE JORGE GUEDES NETO
Notícia cadastrada em: 12/07/2023 11:53
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