A ORQUESTRA DA VIDA APRESENTA A RELAÇÃO ENTRE SUBJETIVIDADE E O ENSINO DE MATEMÁTICA: A prática pedagógica no novo palco do ensino remoto
Linhas de força, Subjetividade, Prática Pedagógica, Educação Matemática, Cartografia da subjetividade
A pesquisa objetiva descrever as linhas de força que perpassam os professores de matemática procurando conexões que ligam o processo de ensino remoto e a subjetividade deles, ou seja, as experiências vivenciadas pelos sujeitos da pesquisa que criaram marcas em sua prática pedagógica. A pesquisa é motivada pela seguinte questão: Como as linhas de força podem influenciar a prática pedagógica de um grupo de docentes de matemática, durante o período de ensino remoto? Para alcançar o objetivo proposto, optou-se pelo uso da cartografia da subjetividade, que tive por inspiração estudos apresentados por Michel Foucault, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Suely Rolnik, dentre outros, que permite mapear as linhas de força que afetam o sujeito, utilizando para isto métodos variados. A pretensão de esta pesquisa foi descrever algumas linhas de força, de um grupo de professores de matemática durante o período pandêmico, com isso fizemos uso de um questionário desenvolvido pelo Google formulário, composto com perguntas abertas e de uma entrevista não estruturada. Depois de realizado os procedimentos de coleta de dados, foi possível perceber que o período de ensino remoto proporcionou muitas aprendizagens, mas também muitas dificuldades, dificuldades essas que muitas vezes destoam de professor para professor, mas que também em outras vezes até se coincidem, até porque como sujeitos que são, vivem e são influenciados por contextos familiares e sociais distintos, mas também compartilham o mesmo contexto educacional, no sentido de possuírem alunos que possuem a mesma visão de mundo, subjetivados por comportamentos e particularidades que destoa de outras gerações.