Subjetivação e Regime de Verdade: Percurso que perpassaram as mulheres da matemática, no seu devir docente
Matemática. Mulheres. Subjetividade. Regimes de Verdade. Devir
Este trabalho tem o objetivo de discorrer sobre a inserção de algumas mulheres,
professoras de matemática, os processos de subjetivação, que as fizeram escolher a
profissão supracitada, as marcas vividas durante as experiências na graduação e
enquanto docente e os acontecimentos que são percursos de seu devir. Assim, como
também, trazer a história de algumas mulheres matemáticas de séculos passados.
Para isso, utilizamos a cartografia como metodologia desta pesquisa. Assumindo o
papel de cartógrafas, adentramos nos territórios dos sujeitos a partir de: questionário
e entrevista. Escolhemos a narrativa, para relatar os movimentos que perpassaram
nossas participantes. Foram cinco passageiras, professoras de matemática,
convidadas à embarcarem em uma navegação (fictícia), levando-as aos portos
(conceitos) da filosofia da diferença, interlaçando com os percursos vivido por elas.
Não atentamo-nos em buscar uma resposta para nossas inquietações, mas observar
em cada participante os movimentos que as perpassaram, os encontros, as fugas, os
agenciamentos, as subjetivações, a trajetória do devir, enquanto mulheres
professoras de matemática.