Sistema de Equações Lineares e as Praxeologias utilizadas na passagem do campo algébrico para o geométrico: Um olhar à luz da Teoria Antropológica do Didático.
Palavras Chaves: GeoGebra; Praxeologias; Sistemas de Equações Lineares; Teoria Antropológica do Didático-TAD.
RESUMO:
A presente pesquisa tem como intuito adquirir respostas aos seguintes questionamentos que tangem ao ensino e aprendizagem do conteúdo de sistemas de equações lineares “quais as praxeologias utilizadas por estudantes do ensino médio durante a construção da passagem do campo algébrico para o geométrico de um sistema de equação linear utilizando o GeoGebra?” e “como essa passagem na interpretação geométrica utilizando o software pode contribuir para que os estudantes tenham uma melhor compreensão da razão de ser do conteúdo de sistema linear, quando sua classificação e composição?”. Para buscarmos respostas as indagações apresentadas, delimitamos como objetivo principal deste trabalho analisar a luz da Teoria Antropológica do Didático (TAD) as praxeologias utilizadas pelos alunos do ensino médio na passagem do campo algébrico para o geométrico, no estudo de sistemas de equações lineares com a utilização do software GeoGebra. Nesta perspectiva, a pesquisa aqui descrita abordará em sua estrutura uma metodologia de cunho qualitativo, onde iremos interagir com o campo de estudo, desse modo, os aspectos estudados se complementam entre si, possibilitando um melhor aporte para compreender alguns fenômenos didáticos a serem analisados. Além disso, para a aplicação e desenvolvimento nos basearemos nos pressupostos metodológicos da Engenharia Didática. Assim, a pesquisa terá quatro fases, sendo a primeira já consolidada, realizamos a análise previa dos conhecimentos obtidos acerca do conteúdo de sistemas de equações lineares e verificamos as dificuldades presentes na aprendizagem através do mapeamento de pesquisas, além de analisar como este objeto de conhecimento apresentava-se no livro didático utilizado pelos alunos do ensino médio, através da análise praxeológica do capitulo que o nosso objeto matemático se encontrava. Já a segunda fase intitulada de análise a priori, será a construção da sequência didática, onde iremos propor o modelo da sequência, apresentando as justificativas das escolhas, bem como a previsão dos possíveis comportamentos dos alunos durante a aplicação, diante do conteúdo escolhido. A terceira fase será a experimentação, onde aplicaremos a sequência e pôr fim a última fase é a análise posteriori, na qual faremos a análise dos resultados obtidos durante a fase da experimentação, para que assim ocorra de fato a validação da proposta.