EFEITOS DO USO DO MODELO INSTRUCIONAL 5E COM SIMULAÇÃO INTERATIVA NA APRENDIZAGEM DE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO
Cinética Química. Modelo Instrucional 5E. Simulação Interativa.
Estudos na área de ensino das Ciências apontam que tecnologias, como simulações interativas, se mostram promissoras frente a construção do conhecimento. Contudo, muito pouco se discute acerca do modo como essas tecnologias são implementadas, e das bases teóricas que norteiam essa implementação, acabando por se considerar apenas, em muitos dos casos, análises quantitativas de pré e pós-testes. Assim, este projeto tem como objetivo demonstrar a relação existente entre o uso de simulações interativas com a abordagem de aprendizagem cíclica 5E, no ensino de química, por meio de conceitos de Cinética Química. Essa premissa tem por base evidenciar a necessidade de relações mais consistentes entre o uso de tais tecnologias e bases teóricas de aprendizagem que norteiem seu uso, perfazendo-se na exploração de suas potencialidades no processo de construção do conhecimento. Como metodologia, a estratégia de ensino estruturada será aplicada em uma turma de estudantes do 2° ano do Ensino Médio, de uma escola da rede pública de ensino, em Bezerros-PE. Para análise, essa turma receberá aulas com o modelo instrucional 5E e simulação, o modelo 5E apresenta cinco fases: engajamento, exploração, explicação, elaboração e avaliação, cada fase visa contribuir para o desenvolvimento de diferentes habilidades nos estudantes. O conteúdo abordado explorará conceitos da Cinética Química, envolvendo: teoria das colisões, energia de ativação e fatores que influenciam a taxa de desenvolvimento das reações. Tendo cada fase suas especificidades, diferentes métodos avaliativos serão empregados, como testes de desempenho conceitual, questionário acerca do uso da simulação e materiais produzidos na etapa de elaboração. Os testes (pré e pós) serão qualitativos e analisados mediante o desenvolvimento e aprimoramento conceitual, o questionário aplicado acerca da simulação será analisado através da Análise de Conteúdo de Bardin, analisando diferentes fontes de conteúdo, interpretando-as na busca de estabelecer categorias para a compreensão dos modos de interação e perspectivas no ensino e aprendizagem. Espera-se com o estudo, propiciar discussões válidas acerca da associação de tecnologias, como simulações, com teorias instrucionais e de aprendizagem, promovendo melhores adequações quanto ao uso em sala de aula.