Banca de DEFESA: AMANDA MARIA RODRIGUES DINIZ

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMANDA MARIA RODRIGUES DINIZ
DATA : 27/08/2025
HORA: 09:00
LOCAL: https://meet.google.com/pkq-sgbw-pzr
TÍTULO:

PRATICAS SOCIOCULTURAIS E SABERES ESTATISTICOS DE UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA DO AGRESTE DE PERNAMBUCO: DIALOGOS E LETRAMENTO

PALAVRAS-CHAVES:

Práticas Socioculturais, Diálogo na Teoria Freireana, Letramento Estatístico; Educação Quilombola, Comunidade Quilombola do Castainho.

PÁGINAS: 191
RESUMO:

A pesquisa objetivou compreender os saberes estatísticos que emergem das práticas socioculturais da Comunidade Quilombola do Castainho e como o diálogo que se estabelece na vivência dessas práticas contribui para o letramento estatístico. Para tanto, fundamenta-se na Educação Estatística, em particular, no letramento estatístico, na Educação Quilombola e no conceito de diálogo na perspectiva da Teoria Freireana. Os dados empíricos foram produzidos com a colaboração de seis moradores da comunidade: três homens e três mulheres de idades e ocupações diferentes, selecionados com a finalidade de obter uma maior representatividade da comunidade, com vistas contemplar as práticas socioculturais vivenciadas na comunidade. Como instrumentos, utilizou-se rodas de diálogo e diário de bordo da pesquisadora e as análises organizaram-se em três categorias: práticas socioculturais da Comunidade Quilombola do Castainho; relações entre as práticas socioculturais e os saberes estatísticos; diálogos e relações com o letramento estatístico. As análises revelaram a configuração de um letramento estatístico quilombola próprio da comunidade, que se diferencia das formas escolares padronizadas e que nominamos Letramento Estatístico do Castainho. Nas rodas de diálogo, ele emergiu do diálogo tecido com base em práticas socioculturais que são vivenciadas na comunidade e de saberes enraizados no território e sustentados pelo pertencimento e pela ancestralidade. Os resultados da pesquisa apontam para elementos que reafirmam a importância de se compreender e valorizar as formas próprias de ler e interpretar o mundo como meio de ampliar a autonomia das pessoas e incentivar a reflexão crítica sobre o cotidiano quilombola. Consideramos também que os diálogos que se estabeleceram no quadro da pesquisa têm potencial de inspirar práticas educativas comprometidas com a transformação social.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2306894 - IRANETE MARIA DA SILVA LIMA
Interna - 2132360 - LILIANE MARIA TEIXEIRA LIMA DE CARVALHO
Externa ao Programa - 2894033 - CRISTIANE DE ARIMATEA ROCHA - UFPEExterna à Instituição - ALDINETE SILVINO DE LIMA - UFCG
Externo à Instituição - FERNANDO LUIS PEREIRA FERNANDES - UFTM