Banca de DEFESA: MATHEUS SOUZA DE ALMEIDA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MATHEUS SOUZA DE ALMEIDA
DATA : 19/12/2024
HORA: 09:00
LOCAL: meet
TÍTULO:

PENSAMENTO ALGÉBRICO E O USO DE ARTEFATOS TECNOLÓGICOS DIGITAIS: UM PROCESSO FORMATIVO COM PROFESSORAS DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL


PALAVRAS-CHAVES:

Teoria da Objetivação; Álgebra escolar; Formação de professores que
ensinam Matemática; Tecnologias digitais em Educação Matemática.


PÁGINAS: 147
RESUMO:

No contexto educacional brasileiro, as atuais demandas curriculares propostas pela Base

Nacional Comum Curricular, na área de Matemática, destacam a relevância do trabalho com
os alunos acerca do pensamento algébrico, desde os anos iniciais do Ensino Fundamental.
Apesar disso, não há uma definição precisa nesse documento normativo quanto a esse tipo de
pensamento matemático. Diante dessa problemática, o objetivo desta pesquisa é caracterizar o
pensamento algébrico que emerge, a partir do engajamento coletivo de professoras dos anos
iniciais, em atividades formativas envolvendo o estudo introdutório das equações com

simulações interativas digitais. Para tanto, tomamos como fundamentação teórico-
metodológica a Teoria da Objetivação (TO), que defende o entrelaçamento entre a produção

histórico-cultural de saberes e subjetividades na Educação Matemática. Particularmente, o
referencial teórico refere-se à perspectiva de pensamento algébrico preconizada na TO. Para a
produção dos dados, realizamos um curso de formação continuada com professoras de uma
rede municipal do estado de Pernambuco. Por meio de uma análise multimodal das
videogravações dos encontros formativos, observamos que, inicialmente, o pequeno grupo em
foco recorreu às estratégias de testar a igualdade por tentativa e erro e transpor termos ou
coeficientes para resolver o primeiro problema proposto, revelando indícios de raciocínio
aritmético. Nesse cenário, mediante o trabalho coletivo com o pesquisador-formador,
constatamos que as professoras se encontraram com uma forma de pensar algebricamente as
equações, mobilizando a estratégia de neutralizar termos ou coeficientes, isto é, operando com
grandezas determinadas e indeterminadas em ambos os membros da igualdade. Assim sendo,
ao considerarmos elementos como as falas, os gestos, as simulações e as escritas em cena,
indicamos que os vetores do pensamento algébrico (indeterminação, denotação e analiticidade)
emergiram durante as atividades formativas. Dentre os resultados, sublinhamos a importância
da dinamicidade das simulações interativas digitais, envolvendo a metáfora da balança de dois
pratos, na superação da perspectiva operacional para uma compreensão relacional da relação
de igualdade, além da ressignificação do trabalho com o indeterminado. Em suma, ressaltamos
que o engajamento coletivo movimentou discussões e reflexões para além das estratégias de
simplificação de equações, como: o currículo de matemática, o papel dos artefatos culturais e
as relações em torno do processo de ensino-aprendizagem da álgebra escolar.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 2357016 - CRISTIANE AZEVEDO DOS SANTOS PESSOA
Presidente - ***.876.714-** - JADILSON RAMOS DE ALMEIDA - UFRPE
Externo à Instituição - RODOLFO VERGEL CAUSADO
Externa à Instituição - VANESSA DIAS MORETTI - UNIFESP
Notícia cadastrada em: 06/12/2024 14:26
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