UM PASSO ALÉM DA EMOÇÃO: o uso de tecnologias digitais a partir da gratidão como pedagogia na formação continuada de docentes
Uso de tecnologias. Gratidão como Pedagogia. Formação continuada. Inovação.
Este estudo tem por objetivo analisar como os docentes em formação continuada percebem o uso de tecnologias no desenvolvimento de suas práticas pedagógicas na perspectiva da gratidão como pedagogia. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, exploratória e descritiva, do tipo estudo de caso, com método pesquisa ação participante com instrumentos de coleta de dados documental. A análise de conteúdo de Bardin (2011) foi o método utilizado para o tratamento dos dados e os achados revelaram que a percepção dos/as docentes sobre gratidão como pedagogia na formação continuada possibilita florescer múltiplos sentimentos como gratidão, paixão, alegria, magia, encantamento, emoção, afeto, pertencimento, envolvimento, resiliência, renovação, esperança, transformação, superação e inspiração, além de permitir pequenos fluxos afetivos em sala de aula, assim como o aprender seja um lugar de transitar na companhia do outro, sendo um caminho, processo, experiência, prática provocadora inovadora de uma aprendizagem que possibilita equidade e polinização de saberes. Ao analisar como os docentes percebem o uso das tecnologias no estado de preparação a partir da gratidão como pedagogia, verificou-se que dentre 18 respostas dos professores do formulário da missão 8, 7 apontaram para atitude íntima e 11 para reflexão sobre a prática nas seguintes dimensões apontadas: Olhar para si (autocuidado); Deixar-se envolver sem pré-julgamento; Poder de atrair sentidos, emoções e pensamentos; Atividade que requer atenção e concentração; Novas formas de aprender autorregulada; Não se preocupar com a expectativa do outro, é sobre você; Preparação do que há de vir através de tecnologia envolvente; Reflexão e mudança de atitude; Compreensão do impacto que o uso da tecnologia promove com a gratidão como pedagogia; Conexão mais profunda consigo e com o outro; Maior autoconsciência possibilita uma sala de aula e relacionamentos florescentes; Engajamento e motivação através de um app sensível às vivências reais; Tecnologia humanizada com inputs de conexões consigo e com o outro.