Banca de DEFESA: ALICIA DE SOUZA SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALICIA DE SOUZA SANTOS
DATA : 31/03/2025
HORA: 09:30
LOCAL: Sala SH2 do Departamento de Histologia e Embriologia
TÍTULO:
“Avaliação da atividade inseticida sobre Aedes aegypti e
perfil toxicológico de Caladium bicolor Vent”

PALAVRAS-CHAVES:
Inseticida natural, Controle de vetores, Toxicologia.

PÁGINAS: 89
RESUMO:
Globalmente, várias doenças endêmicas são transmitidas por insetos, sendo maior parte delas classificadas pela Organização mundial da saúde (OMS) como doenças tropicais negligenciadas, que podem causar surtos e afetam populações socioeconomicamente mais vulneráveis que detém de poucos recursos para controle e tratamento dessas enfermidades. O Aedes Aegypti é o vetor transmissor tanto da dengue, como da febre amarela, chikungunya e zika. Com a falta de tratamento efetivo contra essas arboviroses, a forma mais eficaz de controle dessas doenças é a diminuição na transmissão do patógeno, combatendo o vetor. Os inseticidas sintéticos têm falhado no controle do mosquito devido aos mecanismos de resistência desenvolvido pelo inseto, uma forma alternativa de controle têm sido os inseticidas botânicos, pois, além de serem biodegradáveis são quimicamente complexos, o que pode vir a reduzir a seleção de mosquitos resistentes. Os manguezais são amplamente estudados como um ecossistema com grande potencial para se descobrir novos produtos com atividade terapêutica. Vários extratos de plantas do manguezal possuem atividades larvicidas ou repelentes contra várias espécies de mosquito, especialmente contra o Ae. aegypti.  Quando se refere a espécie Rhizophora mangle (Mangue-vermelho) poucos estudos demonstram o potencial repelente e inseticida que essa espécie pode apresentar no combate ao Ae. aegypti. Assim, este estudo teve como objetivo investigar a composição química, a toxicidade in vitro e in vivo e a atividade larvicida do extrato liofilizado aquoso das folhas de R. mangle contra o Ae. aegypti. A composição química foi avaliada por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e os efeitos tóxicos foram avaliados pela citotoxicidade em PBMCs e toxicidade aguda em Mus músculos. A atividade larvicida foi avaliada pela determinação da mortalidade, concentrações letais (CL50 e CL90) e avaliação do mecanismo de ação enzimática. Os resultados revelaram a presença de compostos fenólicos e flavonoides bioativos, especialmente catequina, ácido clorogênico e rutina, além de derivados cinâmicos. O extrato apresentou potencial larvicida, com CL50 e CL 90 de 3,74 e 8,79 mg mL-1 em 48h, respectivamente. Ao mesmo tempo, o mecanismo de ação enzimático ocorreu por meio da inibição da acetilcolinesterase, tripsina e protease total. O extrato não apresentou efeitos tóxicos nas condições testadas. Sendo assim uma alternativa promissora aos inseticidas sintéticos.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1805809 - JULIANA PINTO DE MEDEIROS
Interna - 1912221 - FERNANDA DAS CHAGAS ANGELO MENDES TENORIO
Interno - 1859390 - JEYMESSON RAPHAEL CARDOSO VIEIRA
Externo ao Programa - 1212831 - BRUNO MENDES TENORIO - UFPEExterna ao Programa - 1582052 - CARINA SCANONI MAIA - UFPEExterna à Instituição - MARCELA ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 28/03/2025 10:55
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