MARCADORES CLINICOS E LABORATORIAIS COMO PREDITORES DE RISCO DE DOENCA HEPATICA ESTEATOTICA ASSOCIADA A DISFUNCAO METABOLICA (MASLD) EM PACIENTES OBESOS: ESTUDO TRANSVERSAL
esteatosehepatica/ obesidade/ sindromemetabólica/ rastreamento/ cirurgiabariatrica
· Contexto: A obesidade é uma doença crônica, etiologia multifatorial, dentre suas complicações metabólicas está a doença hepática esteatótica associada a disfunção metabólica (MASLD). Estima-se que a MASLD afete um bilhão de pessoas em todo o mundo e pode estar presente em aproximadamente 25% da população mundial. Na maioria dos casos de MASLD a clínica é assintomática ou possuem sintomas inespecíficos como fadiga e dor em hipocôndrio direito. A doença pode permanecer silenciosa por anos até progredir para cirrose. A primeira fase de doença da MASLD é a evidencia de esteatose hepática, recomenda-se ressonância magnética com fração de gordura com densidade de prótons para seu diagnóstico, porem possui alto custo do exame e baixa disponibilidade. A fisiopatologia está associada a resistência à insulina e inflamação que resulta em taxas aumentadas de lipólise e aumento da entrega de ácidos graxos ao fígado, o que promove o aumento da esterificação de ácidos graxos em triglicerídeos hepáticos, infere-se que presumir o risco de desenvolvimento de MASLD através de escores clinico e laboratoriais amplia o acesso à informação e pré risco de doença, visto que a doença está associada a um processo metabólico e que quanto mais precoce a ciência do risco, mais precoce a intervenção e menores complicações. Objetivo: Demonstrar que parâmetros clínicos e exames laboratoriais de rotina podem ser usados para rastreio de MASLD. Metodologia: Estudo observacional transversal, a partir da análise de banco de dados de prontuários eletrônicos, com amostra 94 participantes.
Palavras chave: esteatosehepatica/ obesidade/ sindromemetabólica/ rastreamento/ cirurgiabariatrica