ASSOCIACAO ENTRE COMORBIDADE E COMPLICACOES POS-OPERATORIAS NO REPARO DE HERNIOPLASTIA INGUINAL
Hérnia inguinal; hernioplastia; reparo laparoscópico; comorbidade.
Introdução: A hérnia inguinal é um problema frequente e seu reparo é o procedimento mais comum realizado na população. A indicação cirúrgica é relacionada primordialmente à qualidade de vida do paciente. Por ano, as cirurgias de correção da falha da aponeurose, denominadas hernioplastias, são responsáveis por cerca de 1,5% dos procedimentos realizados mundialmente. Objetivos: Analisar o desfecho clínico e o perfil de pacientes submetidos à hernioplastia inguinal videolaparoscópica por meio do estudo de prontuários eletrônicos, avaliando a idade, o sexo, as comorbidades, a técnica cirúrgica, o tempo de internamento hospitalar e as complicações. Metodologia: Esse estudo retrospectivo observacional utilizou prontuários eletrônicos de pacientes submetidos à hernioplastia inguinal videolaparoscópica entre dezembro de 2023 a dezembro de 2024 no Hospital Privado. Resultados: A maioria dos pacientes do estudo foi formada pelo sexo masculino e pela faixa etária entre 46 e 60 anos. Do total de pacientes estudados, apenas 14 afirmaram ser portadores de comorbidades e 15 pacientes negaram procedimentos de hernioplastia inguinal anteriores. O tempo máximo de permanência hospitalar dos pacientes desde a admissão foi de sete dias. Apenas 11 pacientes do sexo masculino apresentaram complicações relacionadas ao procedimento. Conclusão: A técnica laparoscópica TAPP mostrou-se segura e eficiente no tratamento da hérnia inguinal no adulto, com alto índice de satisfação dos pacientes. Apresentou baixa morbidade e complicações gerais, tanto em número quanto em gravidade. A baixa taxa de recidiva apresentada, compara favoravelmente a TAPP com outras técnicas protéticas sem tensão, e deve ser incorporada ao arsenal técnico operatório do cirurgião geral moderno.