AVALIACAO DO COMPLEXO MEDIO-INTIMAL CAROTIDEO POR HISTOGRAMA COMO UM MARCADOR PRECOCE DE RISCO CARDIOVASCULAR: UM ESTUDO TRANSVERSAL
Ultrassonografia, placa aterosclerótica, fatores de risco de doenças cardíacas
O grau de estenose determinado pela presença de placa aterosclerótica carotídea é um fator relevante quanto ao risco de eventos neurológicos. Além do grau de estenose, as características morfológicas da placa podem se relacionar a um maior ou a um menor risco de eventos neurológicos futuros. A mediana de escala de cinza (GSM) é um dos métodos utilizados para esta avaliação. A ultrassonografia vascular permite a identificação de estágios iniciais de doença aterosclerótica carotídea, com a avaliação da espessura do complexo médio-intimal (CMI) carotídeo. O nosso trabalho levanta a hipótese de que o histograma de escala de cinza, obtido através da avaliação ultrassonográfica das carótidas, tenha valor como ferramenta de avaliação complementar do CMI carotídeo, podendo representar um novo parâmetro para estratificação ou modificação de risco cardiovascular. Trata-se de um estudo observacional, transversal, que avaliou uma amostra aleatória de pacientes do serviço de ecografia vascular do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC/ UFPE). Foi avaliado um total de 112 pacientes até o momento, divididos em três grupos: pacientes com exame normal (30 pacientes), com CMI espessado (34 pacientes) e com presença de placa aterosclerótica (48 pacientes). Foi considerado um índice de confiança de 95%.
Palavras-chave do trabalho: Ultrassonografia, placa aterosclerótica, fatores de risco de doenças cardíacas