PPGC-CCM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIRURGIA - CCM CENTRO DE CIENCIAS MEDICAS - CCM Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: THALITA DUTRA E SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THALITA DUTRA E SILVA
DATA : 26/12/2024
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

Suporte apical em mulheres submetidas a histerectomia para reparo cirúrgico de doença benigna, com ou sem prolapso uterino associado: revisão sistemática e metanálise


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave do trabalho: Systematic review; Meta-analysis; Female; Humans; Uterine prolapse; Pelvic Organ Prolapse; Hysterectomy.


PÁGINAS: 14
RESUMO:

A histerectomia é um dos procedimentos mais frequentemente realizados em Ginecologia. As indicações cirúrgicas são variadas, incluindo etiologias benignas e malignas. Dentre as causas benignas, os leiomiomas sintomáticos e o prolapso de órgãos pélvicos (POP) são as indicações mais frequentes.

POP é definido como protrusão de uma ou mais das seguintes estruturas em mulheres: parede vaginal anterior, parede vaginal posterior, cúpula vaginal (em casos pós histerectomia), ápice vaginal/colo uterino. Essa protrusão ocorre devido a descida de órgãos pélvicos: bexiga, útero, intestino delgado, cólon.

Em 1992, DeLancey dividiu as áreas de suporte da vagina em 3 regiões, de acordo com sua localização. O nível I está relacionado ao suporte apical de útero/ cúpula vaginal e inclui, entre outras estruturas, os ligamentos cardinais e uterossacros.

Se os procedimentos de suporte apical não são realizados em concomitância com a histerectomia, a sustentação do nível I é perdida (em casos sem prolapso) ou não reestabelecida (em casos com prolapso preexistente), predispondo as pacientes a desenvolver prolapso de cúpula vaginal no pós-operatório.

Estudos com nível I de evidência recomendam o restabelecimento do suporte apical durante histerectomia, independentemente se a cirurgia está sendo realizada devido a prolapso uterovaginal ou não. Além disso, devido ao progressivo envelhecimento da população, é estimado que a taxa de prolapso uterovaginal submetido a correção cirúrgica cresça 50% até 2050.

A maior probabilidade de realização de histerectomias por prolapso e a necessidade de restabelecer o suporte apical durante essas cirurgias geram um questionamento sobre qual seria o melhor método para sua realização. Uma revisão sistemática da literatura (idealmente com avaliação metanalítica associada) far-se-á necessária, portanto, para esclarecer a condição clínica e estabelecer recomendações com o intuito de minimizar os riscos de recorrência do POP.

 

 

Palavras-chave do trabalho: Systematic review; Meta-analysis; Female; Humans; Uterine prolapse; Pelvic Organ Prolapse; Hysterectomy.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - ***.894.584-** - FELIPE ALVES MOURATO - EBSERH
Externo à Instituição - FILIPE TENORIO LIRA NETO
Presidente - 2493357 - GERALDO DE AGUIAR CAVALCANTI
Notícia cadastrada em: 06/12/2024 09:51
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2025 - UFRN - sigaa08.ufpe.br.sigaa08