Banca de DEFESA: LAURA VICTORYA RODRIGUES DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAURA VICTORYA RODRIGUES DE OLIVEIRA
DATA : 16/10/2025
HORA: 08:30
LOCAL: Vídeoconferência
TÍTULO:

O ENSINO DE MATEMÁTICA PARA ESTUDANTES SURDOS NO AMBIENTE REMOTO: um estudo sobre metodologias e os saberes docentes para a inclusão

PALAVRAS-CHAVES:

Ensino de Matemática; Estudantes surdos; Ambiente remoto; Metodologias; Saberes docentes.

PÁGINAS: 93
RESUMO:

Este trabalho se debruça sobre uma conjuntura pouco pensada para educação contemporânea brasileira, uma pandemia altamente letal, e por consequência a suspensão por tempo indeterminado de seus serviços. A partir dessa dinâmica, nova e avassaladora, a comunidade escolar precisou adaptar-se rapidamente às muitas exigências que emergiam; as dificuldades já existentes na educação do país foram ainda mais escancaradas, a inclusão e a aprendizagem de estudantes com deficiências vagavam neste contexto em meio aos momentos síncronos e assíncronos. Diante desse panorama, esta pesquisa objetiva: investigar como os aspectos metodológicos desenvolvidos para o ensino remoto de matemática para estudantes surdos dialogam com os saberes necessários à prática docente inclusiva e quais suas contribuições para o ensino pós-pandêmico. Para tanto, os objetivos específicos pretendem: identificar as metodologias utilizadas entre 2020 e 2023 para o ensino remoto de matemática para estudantes surdos na pandemia; analisar e classificar as metodologias identificadas à luz da teoria da Análise de Conteúdo proposta por Bardin (2016) relacionando aos saberes docentes necessários para a educação inclusiva; e compreender como as metodologias classificadas podem favorecer o ensino presencial inclusivo de matemática para estudantes surdos. Os elementos ofertados pelo aporte teórico discutem: os impactos e heranças que o período pandêmico deixou na educação, as diferenciações entre ensino remoto e ensino à distância, as características das abordagens educacionais dos surdos, os saberes para o ensino inclusivo e o uso de tecnologias no ensino de estudantes surdos e suas contribuições na perspectiva inclusiva, oferecendo suporte para a reflexão dos dados. O corpus para análise dos dados contou com cinco pesquisas selecionadas a partir da exploração no Google Acadêmico e por critérios estabelecidos, sendo duas dissertações de mestrado e três artigos científicos que tratavam acerca da temática deste estudo. A análise dos dados fundamentou-se na Análise de Conteúdo de Bardin (2016), gerando 5 unidades de registros baseadas nos saberes docentes à prática docente inclusiva para discussão e compreensão das pesquisas selecionadas. Os resultados apontaram que as metodologias dialogam diretamente com os saberes necessários ao ensino inclusivo discutidos no referencial teórico, utilizando mecanismos que são pertinentes às especificidades dos estudantes surdos tanto no ensino remoto quanto presencial, sugerindo ainda algumas ações interessantes e
diversificadas que emergem como herança do ensino pandêmico, como o uso de videoaulas bilíngues. Esta pesquisa contribui com as discussões sobre a educação inclusiva pós-pandemia, revelando práticas educativas que podem auxiliar docentes atuantes ou em formação.

 

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FABIO ALEXANDRE BORGES
Presidente - ***.027.667-** - MARCUS BESSA DE MENEZES - UFPE
Interna - 2077818 - SIMONE MOURA QUEIROZ