RESSIGNIFICANDO O ENSINO DE FILOSOFIA: A AUTONOMIA E O PROTAGONISMO ESTUDANTIL COM O USO DAS METODOLOGIAS ATIVAS NO ENSINO MÉDIO
Autonomia. Emancipação. Filosofia. Metodologias Inovativas. Rancière.
O ensino de Filosofia atualmente passa por uma série de encontros e desencontros, especialmente no que diz respeito ao seu lugar no currículo escolar e no contexto escolar de aprendizagem. A preocupação com o ensino e aprendizagem de Filosofia é um paradigma discutido sob a ótica do que ensinar, como ensinar, para que ensinar, constituindo-se em um desafio constante dado o imenso conteúdo e a carga horária mínima dispensada ao trabalho pedagógico com a disciplina. Nesse contexto, a presente dissertação visa aplicar metodologias (inov)-ativas em sala de aula com temas de Filosofia presentes no currículo escolar, de modo a permitir que os estudantes adquiram gosto pela pesquisa e pela disciplina, de maneira autônoma e emancipatória. Utilizamos a reflexão oferecida por Rancière (sobre a experiência emancipatória de Jacotot, em sua obra O mestre ignorante), passamos pelo sentido de emancipação e autonomia, tendo como inspiração Freire, especialmente em sua obra Pedagogia da autonomia e, por fim, chegamos a algumas experiências de metodologias inovativas aplicadas com os estudantes do Ensino Médio. O trabalho se justifica pela pertinência em despertar nos estudantes o prazer e o gosto pela pesquisa, especialmente em Filosofia, a qual é diagnosticada como uma disciplina que evoca, em sua essência, a explicação do professor. O projeto de intervenção produziu, em termos práticos, as vivências e experiências dos estudantes com as metodologias inovativas.