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Banca de QUALIFICAÇÃO: UBALDO AUGUSTO MORAIS CALOU DE ARAUJO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: UBALDO AUGUSTO MORAIS CALOU DE ARAUJO
DATA : 16/10/2025
LOCAL: Online
TÍTULO:

A EDUCAÇÃO NO PENSAMENTO DE SANTO AGOSTINHO:

um contributo para uma análise da formação educacional do homem nos dias de hoje


PALAVRAS-CHAVES:

Agostinho; Educação; Zygmunt Bauman; Modernidade; Ética; Formação humana.


PÁGINAS: 36
RESUMO:

A pesquisa analisa o pensamento educacional de Santo Agostinho, destacando o processo de formação do ser humano, a busca da verdade e a experiência interior como fundamentos para a formação integral do ser humano. A educação é tratada não apenas como transmissão de saberes, mas como formação ética, espiritual e racional do sujeito. Em contraste com a “modernidade líquida” expressão cunhada por Zygmunt Bauman, para definir a instabilidade, o consumismo e a fluidez das relações pela fragilidade dos vínculos humanos, a proposta agostiniana ressurge como alternativa capaz de fortalecer valores éticos, autoconhecimento e compromisso com o bem comum. A investigação situa o filósofo no contexto filosófico-pedagógico de Santo Agostinho de Hipona que evidencia como sua visão de educação ultrapassa a mera transmissão de conteúdo, tornando-se um processo de autoconhecimento, liberdade e abertura à transcendência. A linguagem, para Agostinho, é mediadora: não cria a verdade, mas aponta para ela, conduzindo o educando à escuta interior. Assim, o professor atua não como detentor do saber, mas como facilitador, estimulando a descoberta pessoal do educando. Para isso, é necessário redimensionar a noção de qualidade, superando visões tecnicistas e reprodutivistas, em favor de uma qualidade social, política e formativa. A pesquisa adota abordagem de caráter interventivo com fundamentação crítico-dialógica, realizada em uma escola pública de ensino médio em Recife. A intervenção pedagógica propõe atividades que contrastam a lógica da modernidade líquida onde se ver um estado permanente de ansiedade, frustração e desorientação. com a interioridade e a ética agostiniana, avaliando como os estudantes se posicionam diante dessas perspectivas. Conclui-se que a concepção agostiniana de educação, em diálogo com autores como Paulo Freire e Edgar Morin, contribui para repensar práticas pedagógicas contemporâneas, valorizando uma formação que une ética, espiritualidade e racionalidade. Essa abordagem oferece subsídios para enfrentar a crise da educação pública e para promover um processo formativo mais humano, crítico e integral.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1797406 - MARCOS ROBERTO NUNES COSTA
Interno - 3537750 - SUZANO DE AQUINO GUIMARAES
Externo à Instituição - MARLESSON CASTELO BRANCO DO REGO - IFPE
Notícia cadastrada em: 25/09/2025 11:17
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