Banca de DEFESA: JEFFERSON OLIVEIRA RODRIGUES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JEFFERSON OLIVEIRA RODRIGUES
DATA : 24/09/2025
HORA: 14:00
LOCAL: CFCH/UFPE
TÍTULO:

O CONCEITO DA BANALIDADE DO MAL NA CONSCIENTIZAÇÃO E COMBATE À VIOLÊNCIA NEONAZISTA NAS ESCOLAS: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO NA ESCOLA ESTADUAL ANÍBAL CARDOSO EM IPOJUCA-PE

PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Banalidade do Mal; Educação; Neonazismo; Ensino de Filosofia.

PÁGINAS: 128
RESUMO:

Propomos nesta dissertação, Refletir em torno do conceito de Banalidade do Mal,
a partir do pensamento de Hannah Arendt (1906-1975), identificando aspectos da
ideologia neonazista na atualidade e intervindo com base em uma construção
educacional e filosófica com vistas à conscientização dos estudantes com
fundamento em sua obra “Origens do Totalitarismo: Antissemitismo, Imperialismo
e Totalitarismo” (ARENDT, 2012) focando no conceito de Banalidade do Mal
concepção apresentada pela primeira vez em sua obra “Eichmann em Jerusalém:
Um Relato sobre a Banalidade do Mal” (ARENDT, 1999). Propomos como campo de
estudo a turma do 1º Ano C 2025.1 e 2025.2 na Escola Estadual Aníbal Cardoso,
situada em Nossa Senhora do Ó, Ipojuca, Pernambuco. Para esta reflexão,
lançamos mão da seguinte questão: Como a reflexão filosófica em sala de aula
pode contribuir para a conscientização dos estudantes acerca do neonazismo?
Nosso trabalho, sugere que o ensino de Filosofia no Ensino Médio pode colaborar
para a tomada de consciência acerca das ideias disseminadas pelo neonazismo
nas escolas, por meio do pensamento filosófico de Hannah Arendt (1906-1975),
portanto, evidenciamos constatar que é possível trabalhar a reflexão filosófica com
base no pensamento de Hannah Arendt (1906-1975) a partir de uma metodologia
didático-pedagógica. Nossa pesquisa divide-se em quatro seções, onde em uma
primeira seção discutimos o conceito de Banalidade do Mal, em uma segunda
seção discutimos o conceito de neonazismo a partir do pensamento arendtiano,
identificando as principais manifestações desse movimento na atualidade; na
terceira seção abordamos a questão dos ataques entre os anos de 2022 e 2023 e
na quarta seção apresentamos a análise dos dados, a prática interventiva na escola
e apresentamos uma proposta de ferramenta didático-pedagógica desenvolvida a
partir deste trabalho com base no pensamento arendtiano. Tomamos como
abordagem a pesquisa-ação de método qualitativo de natureza aplicada e objetivo
exploratório, como ferramenta de coleta de dados o questionário e para análise dos
dados a Análise Textual Discursiva. Nossa perspectiva é que este trabalho possa
dar subsídios práticos para contribuir no combate a essas ideologias nas escolas,
fomentando a cultura de paz e ajudando na redução da violência concernente a
ataques nas escolas do Brasil.

MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ANA CAROLINA TURQUINO TURATTO - UEL
Interno - 2617043 - FERNANDO JOSE DO NASCIMENTO
Presidente - ***.655.854-** - SÔNIA MARIA LIRA FERREIRA - UFAL