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Dissertações |
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JENNY PAZ DOMINGUEZ
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BENEFICIO DA DESLOCAÇÃO DO MASCARAMENTO EM CRIANÇAS E ADULTOS JOVENS
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Orientador : DENISE COSTA MENEZES
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MEMBROS DA BANCA :
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SILVANA MARIA SOBRAL GRIZ
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MARIA LUIZA LOPES TIMOTEO DE LIMA
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LILIAN FERREIRA MUNIZ
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ANA CLÁUDIA FIGUEREDO FRIZZO
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LILIANE DESGUALDO PEREIRA
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Data: 06/08/2021
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Nas situações cotidianas de comunicação, o ser humano está exposto a ruído que vem de diferentes fontes sonoras. A habilidade de reconhecer a fala em presença de mensagens competitivas é um processo que requer amadurecimento da audição, nos primeiros anos de vida. Quando a fonte sonora do som competitivo está posicionada próxima à fonte sonora da fala alvo, o reconhecimento da fala alvo é uma tarefa mais difícil. Ao contrário, quando estão espacialmente separados, a situação favorece essa habilidade. Esse fenômeno é conhecido como Spatial Release from Masking, traduzido como Benefício de Deslocação do Mascaramento (BDM). Pouco se sabe sobre como esse benefício se apresenta em crianças. O objetivo desse estudo foi analisar o benefício de deslocação do mascaramento no reconhecimento da fala em crianças e jovens. Participaram 15 crianças (grupo de estudo), com idades entre 6 e 12 anos (média idade 8,6 anos ± 2,20) e 15 jovens (grupo controle), com idades entre 19 e 24 anos (média idade 20,6 anos ± 2,02). Todos com limiares audiométricos iguais ou melhores que 25dBNAnas frequências de 250 a 8000Hz, selecionados de forma aleatória por conveniência. Foi realizado o teste de reconhecimento de sentenças em Português (sentenças do Hearing In Noise Test(HINT)na versão brasileira) na presença de mensagem competitiva composta por um texto falado por dois locutores brasileiros do gênero masculino. O teste foi realizado através de um processador de sons (Turker Davis Technology) e fones de inserção, simulando duas condições de escuta em campo livre: 1) fala alvo e mensagem competitiva apresentados a 0º azimute da cabeça do indivíduo (posição compartilhada) e 2) fala alvo apresentada a 0º azimute e mensagem competitiva apresentada a 45º azimute da cabeça do indivíduo para a esquerda e direita (posição separada). Foram obtidos três limiares de reconhecimento das sentenças para cada participante em ambas as condições e determinada a média deles. Os valores de benefício de deslocação do mascaramento foram calculados através da diferença entre a média dos limiares obtidos na condição compartilhada e separada. Os resultados encontrados demonstram maiores limiares de reconhecimento de fala em presença de mensagem competitiva no grupo de crianças, quando comparadas ao grupo de jovens, nas duas condições estudadas. Foi identificada a presença de benefício de deslocação do mascaramento no grupo de crianças e no grupo de jovens. O valor médio de benefício de deslocação do mascaramento foi significantemente menor nas crianças, quando comparadas aos jovens. Os resultados indicam uma imaturidade na habilidade de reconhecer a fala em ambiente competitivo e no benefício de deslocação de mascaramento em crianças de 6 a 12 anos.
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Nas situações cotidianas de comunicação, o ser humano está exposto a ruído que vem de diferentes fontes sonoras. A habilidade de reconhecer a fala em presença de mensagens competitivas é um processo que requer amadurecimento da audição, nos primeiros anos de vida. Quando a fonte sonora do som competitivo está posicionada próxima à fonte sonora da fala alvo, o reconhecimento da fala alvo é uma tarefa mais difícil. Ao contrário, quando estão espacialmente separados, a situação favorece essa habilidade. Esse fenômeno é conhecido como Spatial Release from Masking, traduzido como Benefício de Deslocação do Mascaramento (BDM). Pouco se sabe sobre como esse benefício se apresenta em crianças. O objetivo desse estudo foi analisar o benefício de deslocação do mascaramento no reconhecimento da fala em crianças e jovens. Participaram 15 crianças (grupo de estudo), com idades entre 6 e 12 anos (média idade 8,6 anos ± 2,20) e 15 jovens (grupo controle), com idades entre 19 e 24 anos (média idade 20,6 anos ± 2,02). Todos com limiares audiométricos iguais ou melhores que 25dBNAnas frequências de 250 a 8000Hz, selecionados de forma aleatória por conveniência. Foi realizado o teste de reconhecimento de sentenças em Português (sentenças do Hearing In Noise Test(HINT)na versão brasileira) na presença de mensagem competitiva composta por um texto falado por dois locutores brasileiros do gênero masculino. O teste foi realizado através de um processador de sons (Turker Davis Technology) e fones de inserção, simulando duas condições de escuta em campo livre: 1) fala alvo e mensagem competitiva apresentados a 0º azimute da cabeça do indivíduo (posição compartilhada) e 2) fala alvo apresentada a 0º azimute e mensagem competitiva apresentada a 45º azimute da cabeça do indivíduo para a esquerda e direita (posição separada). Foram obtidos três limiares de reconhecimento das sentenças para cada participante em ambas as condições e determinada a média deles. Os valores de benefício de deslocação do mascaramento foram calculados através da diferença entre a média dos limiares obtidos na condição compartilhada e separada. Os resultados encontrados demonstram maiores limiares de reconhecimento de fala em presença de mensagem competitiva no grupo de crianças, quando comparadas ao grupo de jovens, nas duas condições estudadas. Foi identificada a presença de benefício de deslocação do mascaramento no grupo de crianças e no grupo de jovens. O valor médio de benefício de deslocação do mascaramento foi significantemente menor nas crianças, quando comparadas aos jovens. Os resultados indicam uma imaturidade na habilidade de reconhecer a fala em ambiente competitivo e no benefício de deslocação de mascaramento em crianças de 6 a 12 anos.
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RODRIGO ALVES DE ANDRADE
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CONFIABILIDADE DO EXAME DE ULTRASSOM PARA MEDIÇÃO DO DESLOCAMENTO DO OSSO HIOIDE DURANTE A DEGLUTIÇÃO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
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Orientador : HILTON JUSTINO DA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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ADRIANA DE OLIVEIRA CAMARGO GOMES
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DANIELE ANDRADE DA CUNHA
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LEANDRO DE ARAUJO PERNAMBUCO
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GIORVAN ANDERSON DOS SANTOS ALVES
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VANESSA VEIS RIBEIRO
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Data: 13/08/2021
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A ultrassonografia vem sendo utilizada para a avaliação da fase orofaríngea da deglutição, além de ser uma técnica não invasiva, permite a captação de imagens dinâmicas em tempo real, não fornece exposição à radiação, apresenta custo/benefício, segurança e conforto ao paciente, porém a literatura ainda não está clara quanto a confiabilidade do exame para algumas medidas quantitativas que auxiliam no diagnóstico de disfagia. O objetivo deste estudo foi analisar a confiabilidade da ultrassonografia como método de avaliação para a medida quantitativa do deslocamento do osso hióide durante a deglutição. Foi realizada uma revisão sistemática de coeficiente de correlação, a qual abrangeu cinco bases de dados (MEDLINE, Scopus, Embase, Web of Science, Cochrane Library) e literatura Cinzenta. Não houve limitação de idiomas e ano de publicação. A metodologia de busca/seleção/extração seguiu de forma cega e independente por dois autores. Como resultados, três estudos atenderam aos critérios de elegibilidade, dois analisaram a confiabilidade em uma população sem disfagia e outro em pacientes disfágicos. O transdutor foi posicionado em região submandibular por todos os estudos. Os autores não foram claros quanto ao tempo de treinamento para aquisição e análise das imagens ultrssonográficas. A metanálise apresentou confiabilidade inter-avaliador de 0,858 (95% IC: 0,744 – 0,924) e intra-avaliador de 0,968 (95% IC: 0,903 – 0,990), no entanto existiu uma heterogeneidade de p=0,005 para a confiabilidade intra-avaliador. Apesar de boa confiabilidade, a heterogeneidade reforça a importância de treinamento, padronização de protocolos de aquisição e análise de imagens.
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A ultrassonografia vem sendo utilizada para a avaliação da fase orofaríngea da deglutição, além de ser uma técnica não invasiva, permite a captação de imagens dinâmicas em tempo real, não fornece exposição à radiação, apresenta custo/benefício, segurança e conforto ao paciente, porém a literatura ainda não está clara quanto a confiabilidade do exame para algumas medidas quantitativas que auxiliam no diagnóstico de disfagia. O objetivo deste estudo foi analisar a confiabilidade da ultrassonografia como método de avaliação para a medida quantitativa do deslocamento do osso hióide durante a deglutição. Foi realizada uma revisão sistemática de coeficiente de correlação, a qual abrangeu cinco bases de dados (MEDLINE, Scopus, Embase, Web of Science, Cochrane Library) e literatura Cinzenta. Não houve limitação de idiomas e ano de publicação. A metodologia de busca/seleção/extração seguiu de forma cega e independente por dois autores. Como resultados, três estudos atenderam aos critérios de elegibilidade, dois analisaram a confiabilidade em uma população sem disfagia e outro em pacientes disfágicos. O transdutor foi posicionado em região submandibular por todos os estudos. Os autores não foram claros quanto ao tempo de treinamento para aquisição e análise das imagens ultrssonográficas. A metanálise apresentou confiabilidade inter-avaliador de 0,858 (95% IC: 0,744 – 0,924) e intra-avaliador de 0,968 (95% IC: 0,903 – 0,990), no entanto existiu uma heterogeneidade de p=0,005 para a confiabilidade intra-avaliador. Apesar de boa confiabilidade, a heterogeneidade reforça a importância de treinamento, padronização de protocolos de aquisição e análise de imagens.
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REBECA LINS DE SOUZA LEAO
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Terapia vocal com abordagem respiratória em idosos: pratica de fonoaudiólogos brasileiros.
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Orientador : JONIA ALVES LUCENA
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MEMBROS DA BANCA :
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BIANCA ARRUDA MANCHESTER DE QUEIROGA
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MARIA LUIZA LOPES TIMOTEO DE LIMA
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ZULINA SOUZA DE LIRA
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COELI REGINA CARNEIRO XIMENES
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LUCIANA MORAES STUDART PEREIRA
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Data: 27/08/2021
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Introdução: Para a intervenção vocal junto ao idoso com disfonia, o fonoaudiólogo pode utilizar recursos com abordagem respiratória. Objetivo: Investigar a prática dos fonoaudiólogos brasileiros com expertise em voz quanto à intervenção vocal com abordagem respiratória em idosos com disfonia. Método: Estudo transversal, realizado com 156 fonoaudiólogos experts em voz. A coleta de dados envolveu a utilização de um formulário aprimorado por juízes de universidades/faculdades brasileiras. O formulário foi compartilhado na mídia com os fonoaudiólogos por meio de um link. Para análise descritiva, foi utilizada a plataforma Google Forms, com distribuição de frequências absolutas e relativas. Na análise inferencial, foi utilizado o SPSS, com uso do teste Qui-quadrado para associação de variáveis, adotando-se nível de confiança de 95%. Resultados: A maior parte dos participantes foi mulheres com 21 ou mais anos de experiência na Fonoaudiologia (59%). A maioria já realizou cursos com abordagem respiratória (66%) e a intervenção abrangeu, prioritariamente, exercícios com sons facilitadores (94,4%) e o programa de Exercício da Função Vocal (57,7%). Das pessoas que utilizam Incentivadores Respiratórios, 76,56% também utilizam dispositivos respiratórios. Destes, o Respiron (80,08%) e o Shaker (62,2%) foram os instrumentos mais utilizados e 73,1% percebeu evolução terapêutica com seu uso. Os maiores benefícios da terapia vocal com abordagem respiratória foram melhora no tempo máximo de fonação, loudness e percepção vocal. Conclusão: Fonoaudiólogos experts em voz fazem uso de estratégias vocais diversas com abordagem respiratória, incluindo o uso de instrumentos respiratórios com idosos. As diferentes abordagens utilizadas apontam para resultados terapêuticos efetivos.
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Introdução: Para a intervenção vocal junto ao idoso com disfonia, o fonoaudiólogo pode utilizar recursos com abordagem respiratória. Objetivo: Investigar a prática dos fonoaudiólogos brasileiros com expertise em voz quanto à intervenção vocal com abordagem respiratória em idosos com disfonia. Método: Estudo transversal, realizado com 156 fonoaudiólogos experts em voz. A coleta de dados envolveu a utilização de um formulário aprimorado por juízes de universidades/faculdades brasileiras. O formulário foi compartilhado na mídia com os fonoaudiólogos por meio de um link. Para análise descritiva, foi utilizada a plataforma Google Forms, com distribuição de frequências absolutas e relativas. Na análise inferencial, foi utilizado o SPSS, com uso do teste Qui-quadrado para associação de variáveis, adotando-se nível de confiança de 95%. Resultados: A maior parte dos participantes foi mulheres com 21 ou mais anos de experiência na Fonoaudiologia (59%). A maioria já realizou cursos com abordagem respiratória (66%) e a intervenção abrangeu, prioritariamente, exercícios com sons facilitadores (94,4%) e o programa de Exercício da Função Vocal (57,7%). Das pessoas que utilizam Incentivadores Respiratórios, 76,56% também utilizam dispositivos respiratórios. Destes, o Respiron (80,08%) e o Shaker (62,2%) foram os instrumentos mais utilizados e 73,1% percebeu evolução terapêutica com seu uso. Os maiores benefícios da terapia vocal com abordagem respiratória foram melhora no tempo máximo de fonação, loudness e percepção vocal. Conclusão: Fonoaudiólogos experts em voz fazem uso de estratégias vocais diversas com abordagem respiratória, incluindo o uso de instrumentos respiratórios com idosos. As diferentes abordagens utilizadas apontam para resultados terapêuticos efetivos.
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ALINE BEZERRA LEITE DE OLIVEIRA E SILVA
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CRIANÇAS COM EXPOSIÇÃO CONGÊNITA AO ZIKA VÍRUS E PERDA AUDITIVA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE
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Orientador : MARIANA DE CARVALHO LEAL GOUVEIA
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MEMBROS DA BANCA :
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SILVANA MARIA SOBRAL GRIZ
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KARINA PAES ADVINCULA
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ANDREA LEMOS BEZERRA DE OLIVEIRA
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Data: 13/09/2021
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Com a infecção por ZIKV em mulheres grávidas foi observado um aumento de relatos no número de casos de abortos espontâneos, restrições fetais de crescimento intrauterino e de neonatos nascidos com microcefalia. A repercussão dessa infecção congênita tornou-se uma grande preocupação para a saúde coletiva. O primeiro relato de associação entre a perda auditiva e a infecção materna por ZIKV foi em 2016, em uma criança com perda auditiva profunda bilateral de nascimento gemelar. A partir desse estudo, outros com maior número de casos foram publicados. O objetivo desta revisão sistemática foi estimar a prevalência da perda auditiva em crianças com exposição congênita ao ZIKV. A pesquisa foi realizada em bases de dados eletrônicas em saúde e na literatura cinzenta. A seleção dos artigos, extração de dados e análise do risco de viés foram realizadas por dois revisores independentes e com cegamento. Foram incluídos estudos observacionais que envolveram mãe ou criança (de 0 a 6 anos de vida) com confirmação laboratorial e avalição da ocorrência de perda auditiva decorrente da infecção congênita pelo ZIKV, através do exame do potencial evocado auditivo do tronco encefálico (PEATE) diagnóstico. De 213 artigos e 104 teses e dissertações selecionados na primeira fase (leitura dos títulos e resumos), restaram 4 artigos originais e 1 dissertação que entraram nos critérios de inclusão. Apenas um detectou perda auditiva sensorioneural. Foi encontrada uma prevalência de 5,8%, resultante de apenas um estudo que detectou perda auditiva em crianças sintomáticas. Na metanálise, foi evidenciado alto índice de heterogeneidade e amplo intervalo de confiança. A frequência de perda auditiva encontrada na população de crianças expostas ao ZIKV com crianças sintomáticas é bem maior que a de crianças sem indicador de risco para perda auditiva. Porém. entre os assintomáticos, não foi identificado em nenhum estudo crianças com perda auditiva. Todavia, observou-se número pequeno de crianças estudas na maioria dos estudos.
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Com a infecção por ZIKV em mulheres grávidas foi observado um aumento de relatos no número de casos de abortos espontâneos, restrições fetais de crescimento intrauterino e de neonatos nascidos com microcefalia. A repercussão dessa infecção congênita tornou-se uma grande preocupação para a saúde coletiva. O primeiro relato de associação entre a perda auditiva e a infecção materna por ZIKV foi em 2016, em uma criança com perda auditiva profunda bilateral de nascimento gemelar. A partir desse estudo, outros com maior número de casos foram publicados. O objetivo desta revisão sistemática foi estimar a prevalência da perda auditiva em crianças com exposição congênita ao ZIKV. A pesquisa foi realizada em bases de dados eletrônicas em saúde e na literatura cinzenta. A seleção dos artigos, extração de dados e análise do risco de viés foram realizadas por dois revisores independentes e com cegamento. Foram incluídos estudos observacionais que envolveram mãe ou criança (de 0 a 6 anos de vida) com confirmação laboratorial e avalição da ocorrência de perda auditiva decorrente da infecção congênita pelo ZIKV, através do exame do potencial evocado auditivo do tronco encefálico (PEATE) diagnóstico. De 213 artigos e 104 teses e dissertações selecionados na primeira fase (leitura dos títulos e resumos), restaram 4 artigos originais e 1 dissertação que entraram nos critérios de inclusão. Apenas um detectou perda auditiva sensorioneural. Foi encontrada uma prevalência de 5,8%, resultante de apenas um estudo que detectou perda auditiva em crianças sintomáticas. Na metanálise, foi evidenciado alto índice de heterogeneidade e amplo intervalo de confiança. A frequência de perda auditiva encontrada na população de crianças expostas ao ZIKV com crianças sintomáticas é bem maior que a de crianças sem indicador de risco para perda auditiva. Porém. entre os assintomáticos, não foi identificado em nenhum estudo crianças com perda auditiva. Todavia, observou-se número pequeno de crianças estudas na maioria dos estudos.
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MARIANA REBEKA GOMES QUEIROZ
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Prática clínica de fonoaudiólogos brasileiros na terapia vocal para idosos no contexto da pandemia do Covid-19
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Orientador : JONIA ALVES LUCENA
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MEMBROS DA BANCA :
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HILTON JUSTINO DA SILVA
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JONIA ALVES LUCENA
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ANA AUGUSTA DE ANDRADE CORDEIRO
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ADRIANA DE OLIVEIRA CAMARGO GOMES
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ANA NERY BARBOSA DE ARAUJO
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VANESSA DE LIMA SILVA
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LEANDRO DE ARAUJO PERNAMBUCO
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Data: 24/11/2021
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Com a pandemia do novo coronavírus, o fonoaudiólogo precisou adaptar suas modalidades de atendimento, presencial e telefonoaudiologia, com atenção, principalmente, para os idosos, por se tratar de grupo de risco. Diante disso, o objetivo dessa dissertação foi investigar as características da prática clínica dos fonoaudiólogos brasileiros experts em voz em terapia vocal para idosos no contexto de pandemia do COVID-19. Esse estudo é do tipo seccional, dividido em: (1) Construção de revisão integrativa sobre telefonoaudiologia em disfônicos e (2) Elaboração do artigo original, realizado em duas etapas: julgamento de seis fonoaudiólogos especialistas em voz quanto ao conteúdo do formulário elaborado sobre terapia vocal para idosos durante a pandemia do Covid-19; e compartilhamento do formulário nas mídias sociais e no Whatsapp para preenchimento por fonoaudiólogos com expertise em voz. A análise envolveu o levantamento de frequências absolutas e relativas pelo Google Forms e associação de variáveis categóricas pelo software R. Quanto aos resultados, na revisão integrativa, um quantitativo reduzido de estudos foi encontrado, com diferentes metodologias utilizadas na telefonoaudiologia. Sobre as respostas ao formulário do artigo original, participaram 155 fonoaudiólogos, com destaque para o perfil feminino, experiente e atuante em ambos as modalidades de atendimento. As mudanças mais importantes foram na obtenção de parâmetros acústicos vocais e na estratégia terapêutica para o treino da respiração. As principais dificuldades envolveram o uso da máscara no atendimento presencial e a gravação de voz na telefonoaudiologia. As respondentes consideraram boa a adesão dos pacientes, com relato de alcance dos objetivos. As associações encontradas foram entre local e formato de atendimento; adesão do paciente e alcance dos objetivos; e por último, dificuldade na telefonoaudiologia e recursos complementares terapêuticos. Por fim, conclui-se que a pandemia do Covid-19 levou os fonoaudiólogos brasileiros a modificarem sua prática clínica. Além disso, a telefonoaudiologia ainda é uma prática pouco utilizada na terapia vocal em disfônicos, principalmente na população idosa, fazendo-se necessário expandir as práticas e pesquisas futuras nesse campo.
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Com a pandemia do novo coronavírus, o fonoaudiólogo precisou adaptar suas modalidades de atendimento, presencial e telefonoaudiologia, com atenção, principalmente, para os idosos, por se tratar de grupo de risco. Diante disso, o objetivo dessa dissertação foi investigar as características da prática clínica dos fonoaudiólogos brasileiros experts em voz em terapia vocal para idosos no contexto de pandemia do COVID-19. Esse estudo é do tipo seccional, dividido em: (1) Construção de revisão integrativa sobre telefonoaudiologia em disfônicos e (2) Elaboração do artigo original, realizado em duas etapas: julgamento de seis fonoaudiólogos especialistas em voz quanto ao conteúdo do formulário elaborado sobre terapia vocal para idosos durante a pandemia do Covid-19; e compartilhamento do formulário nas mídias sociais e no Whatsapp para preenchimento por fonoaudiólogos com expertise em voz. A análise envolveu o levantamento de frequências absolutas e relativas pelo Google Forms e associação de variáveis categóricas pelo software R. Quanto aos resultados, na revisão integrativa, um quantitativo reduzido de estudos foi encontrado, com diferentes metodologias utilizadas na telefonoaudiologia. Sobre as respostas ao formulário do artigo original, participaram 155 fonoaudiólogos, com destaque para o perfil feminino, experiente e atuante em ambos as modalidades de atendimento. As mudanças mais importantes foram na obtenção de parâmetros acústicos vocais e na estratégia terapêutica para o treino da respiração. As principais dificuldades envolveram o uso da máscara no atendimento presencial e a gravação de voz na telefonoaudiologia. As respondentes consideraram boa a adesão dos pacientes, com relato de alcance dos objetivos. As associações encontradas foram entre local e formato de atendimento; adesão do paciente e alcance dos objetivos; e por último, dificuldade na telefonoaudiologia e recursos complementares terapêuticos. Por fim, conclui-se que a pandemia do Covid-19 levou os fonoaudiólogos brasileiros a modificarem sua prática clínica. Além disso, a telefonoaudiologia ainda é uma prática pouco utilizada na terapia vocal em disfônicos, principalmente na população idosa, fazendo-se necessário expandir as práticas e pesquisas futuras nesse campo.
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ANNA FERNANDA FERREIRA DE ALVES MELO
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Prevalência da anquiloglossia em recém-nascidos e o impacto da frenotomia lingual na amamentação em hospital de referência de Pernambuco
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Orientador : HILTON JUSTINO DA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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DANIELE ANDRADE DA CUNHA
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ADRIANA DE OLIVEIRA CAMARGO GOMES
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JONIA ALVES LUCENA
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ERISSANDRA GOMES
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Data: 13/12/2021
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O frênulo lingual é uma estrutura dinâmica tridimensional, de tecido conjuntivo, formado por uma prega central de fáscia. Quando alterado, denominado de anquiloglossia, limita o movimento da língua e pode impactar nas funções orofaciais. O Protocolo de Avaliação do Frênulo da língua em bebês possibilita padronizar os achados anatômicos do frênulo lingual e seu impacto nas funções de sucção e deglutição durante a amamentação. Objetivamos estabelecer a prevalência da anquiloglossia em recém-nascidos e o impacto da frenotomia na amamentação. Trata-se de um estudo de prevalência de abordagem transversal, observacional e descritiva. Realizado na maternidade de um hospital privado. Participaram do estudo recém-nascidos, a termo, com até 30 dias de vida, ambos os sexos. Foram excluídos bebês com síndromes genéticas e anomalias craniofaciais. Inicialmente, foram coletados dados em prontuário eletrônico, relativos ao Teste da Linguinha e em segundo momento, aplicação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e do questionário sobre amamentação com as genitoras de bebês que realizaram a frenotomia, via telefonema, de janeiro de 2019 a janeiro de 2020. A amostra foi de 1.344 recém- nascidos, 8,2% apresentou anquiloglossia, 72,3% dos bebês permaneceram em Aleitamento Materno Exclusivo, nenhuma genitora apresentou dor ao amamentar e 95,7% não apresentou ferimento mamilar após a frenotomia. O presente estudo mostrou a importância da padronização de instrumento para acurácia e rigor metodológico no diagnóstico da anquiloglossia e que a frenotomia impactou positivamente na amamentação
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O frênulo lingual é uma estrutura dinâmica tridimensional, de tecido conjuntivo, formado por uma prega central de fáscia. Quando alterado, denominado de anquiloglossia, limita o movimento da língua e pode impactar nas funções orofaciais. O Protocolo de Avaliação do Frênulo da língua em bebês possibilita padronizar os achados anatômicos do frênulo lingual e seu impacto nas funções de sucção e deglutição durante a amamentação. Objetivamos estabelecer a prevalência da anquiloglossia em recém-nascidos e o impacto da frenotomia na amamentação. Trata-se de um estudo de prevalência de abordagem transversal, observacional e descritiva. Realizado na maternidade de um hospital privado. Participaram do estudo recém-nascidos, a termo, com até 30 dias de vida, ambos os sexos. Foram excluídos bebês com síndromes genéticas e anomalias craniofaciais. Inicialmente, foram coletados dados em prontuário eletrônico, relativos ao Teste da Linguinha e em segundo momento, aplicação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e do questionário sobre amamentação com as genitoras de bebês que realizaram a frenotomia, via telefonema, de janeiro de 2019 a janeiro de 2020. A amostra foi de 1.344 recém- nascidos, 8,2% apresentou anquiloglossia, 72,3% dos bebês permaneceram em Aleitamento Materno Exclusivo, nenhuma genitora apresentou dor ao amamentar e 95,7% não apresentou ferimento mamilar após a frenotomia. O presente estudo mostrou a importância da padronização de instrumento para acurácia e rigor metodológico no diagnóstico da anquiloglossia e que a frenotomia impactou positivamente na amamentação
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THALLYTA MIDIA MOTA DE GOIS
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INSTRUMENTO DE RASTREAMENTO PARA CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NO CONTEXTO EDUCACIONAL - IRTEA EDUC
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Orientador : ANA AUGUSTA DE ANDRADE CORDEIRO
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MEMBROS DA BANCA :
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JONIA ALVES LUCENA
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LUCIANA MORAES STUDART PEREIRA
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FERNANDA DREUX MIRANDA FERNANDES
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ANA CAROLLYNE DANTAS DE LIMA
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Data: 21/12/2021
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O Transtorno do Espectro Autista é um distúrbio de desenvolvimento complexo, que apresenta etiologias múltiplas e que se se caracteriza por graus variados de gravidade. A avaliação do transtorno do espectro autista tornou-se uma área importante de investigação para muitos autores, pois quando mais cedo uma criança puder ser identificada, mais rápidas serão a intervenção e o prognostico. O objetivo deste estudo foi elaborar um instrumento para identificação de sinais de risco para o transtorno do espectro autista em crianças pré-escolares com evidência de validade baseada no conteúdo. A elaboração do instrumento consistiu do desenvolvimento das questões, submissão das questões a um comitê de juízes especialistas e subsequente avaliação pelos membros da população alvo. Para avaliação do conteúdo participaram 15 juízes, com expertise em transtorno do espectro autista, que julgaram os itens da primeira versão do instrumento quanto à relevância e representatividade para um determinado conceito. A segunda etapa contou com a participação de 10 professores da educação infantil que avaliaram os itens da segunda versão quanto à compreensão dos itens. A terceira etapa contou com a participação de dois juízes, que julgaram os itens da terceira versão quanto à relevância e representatividade, e por dois professores que avaliaram quanto à compreensão. Resultados: A investigação da literatura permitiu a construção da primeira versão do instrumento composta por duas categorias: Comunicação social e Interação social e Padrões de comportamento. Na etapa de análise das questões por juízes, os índices IVC e IVC-I evidenciaram alta concordância entre os especialistas. Contudo, houve necessidade de ajuste de alguns itens, sendo proposta uma segunda versão. A etapa de análise por membros da população alvo revelou que a grande maioria dos itens eram compreendidos pelos avaliadores, havendo necessidade de alguns ajustes, que culminaram na elaboração da terceira versão. Por fim, o instrumento foi submetido a análise de duas especialistas e pelo grupo da população alvo que resultou na quarta versão. Conclusão: O instrumento elaborado mostrou evidências de validade de conteúdo, devendo seguir para as próximas etapas de validação.
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O Transtorno do Espectro Autista é um distúrbio de desenvolvimento complexo, que apresenta etiologias múltiplas e que se se caracteriza por graus variados de gravidade. A avaliação do transtorno do espectro autista tornou-se uma área importante de investigação para muitos autores, pois quando mais cedo uma criança puder ser identificada, mais rápidas serão a intervenção e o prognostico. O objetivo deste estudo foi elaborar um instrumento para identificação de sinais de risco para o transtorno do espectro autista em crianças pré-escolares com evidência de validade baseada no conteúdo. A elaboração do instrumento consistiu do desenvolvimento das questões, submissão das questões a um comitê de juízes especialistas e subsequente avaliação pelos membros da população alvo. Para avaliação do conteúdo participaram 15 juízes, com expertise em transtorno do espectro autista, que julgaram os itens da primeira versão do instrumento quanto à relevância e representatividade para um determinado conceito. A segunda etapa contou com a participação de 10 professores da educação infantil que avaliaram os itens da segunda versão quanto à compreensão dos itens. A terceira etapa contou com a participação de dois juízes, que julgaram os itens da terceira versão quanto à relevância e representatividade, e por dois professores que avaliaram quanto à compreensão. Resultados: A investigação da literatura permitiu a construção da primeira versão do instrumento composta por duas categorias: Comunicação social e Interação social e Padrões de comportamento. Na etapa de análise das questões por juízes, os índices IVC e IVC-I evidenciaram alta concordância entre os especialistas. Contudo, houve necessidade de ajuste de alguns itens, sendo proposta uma segunda versão. A etapa de análise por membros da população alvo revelou que a grande maioria dos itens eram compreendidos pelos avaliadores, havendo necessidade de alguns ajustes, que culminaram na elaboração da terceira versão. Por fim, o instrumento foi submetido a análise de duas especialistas e pelo grupo da população alvo que resultou na quarta versão. Conclusão: O instrumento elaborado mostrou evidências de validade de conteúdo, devendo seguir para as próximas etapas de validação.
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